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RESUMÃO DE MICROBIOLOGIA

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1 Greiciane Azevedo – 3O 
BACTÉRIAS 
Seres unicelulares e procariontes, as bactérias são classificadas no Reino Monera. Existem 
milhares de espécies conhecidas que apresentam formas, habitats e metabolismo diferentes. 
Alguns desses microrganismos são causadores de doenças, mas também há bactérias com 
grande importância ecológica (como as espécies fixadoras que participam do ciclo do 
nitrogênio e as decompositoras da cadeia alimentar) e econômica (usadas em vários processos 
industriais). 
 Características 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Estruturas obrigatórias 
 Parede celular 
Composição: Mucocomplexo → ácido murâmico (sinônimos: Mureína ou peptideoglicanos) 
Função: Morfologia, patogenicidade, afinidade tentorial e classificação. 
 As arqueobactérias: Ausência de peptideoglicanos típicos com ácido murâmico 
 Micoplasma: Membrana com alta concentração de esteróis. É uma exceção. Não 
possui parede celular. Membrana plasmática é quem dá a sua forma e resistência 
maior. 
 Formas L ou PPL ou esferoplastos: Bactérias que possuem parede celular, porém, 
podem perdê-la com substâncias químicas ou físicas, fazendo com que as mesmas 
não possuam parede celular e causem doenças. 
 Mecanismo de coloração Gram 
Gram-positiva: Contém muito peptideoglicano. 
Gram-negativa: Parte mais externa é de mucopolissacarídeo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Membrana plasmática 
Composta de lipoproteínas. Possui função de permeabilidade seletiva, polivalente (exerce 
sua função e diversas outras), não possuem organelas e podem apresentar invaginações 
múltiplas chamadas de mesossomos, que podem ser: septal ou apical. Não se sabe ao 
certo quais são as suas funções; 
 
 
 
 
 
2 Greiciane Azevedo – 3O 
 Citoplasma 
Parte mais interna depois da membrana plasmática. Não possui organelas. 
Composição: Grânulos de reserva (glicogênios, gorduras, enxofre, ferro, etc.) 
 Ribossomos → 70s (Humano = 80s) 
 Subunidade 30s → Uma molécula de rRNA 
 Subunidade 50s → Duas moléculas de rRNA 
 Núcleo 
Fita dupla longa de RNA, circular, com características haploides. 
Ausência de membrana celular ou Carioteca. Também conhecido como corpúsculo nuclear 
ou nucleóide. Fica disperso no meio devido à ausência de membrana celular. 
 Estruturas acessórias 
 Cápsulas 
Bactérias que possuem cápsula ficam na parte mais externa da membrana celular. Ficam 
mais próximas dos tecidos e conferem virulência. Composta de polissacarídeos. Função: 
Proteção (resistência a fagocitose) e virulência (a antígenos de superfície). 
Obs.: a perda da cápsula pode resultar na perda do invasor. Ex.: Streptococcus pneumoniae 
 Flagelos 
Estruturas longas e delgadas. Composto por uma proteína especial denominada flagelina. 
As bactérias que não possuem flagelo são denominadas atríquias. 
Bactérias flageladas são aquelas que vivem em locais que contenham líquido. Sua principal 
função é a locomoção. 
 Monotríquias: Um flagelo anterior ou posterior 
 Anfitríquias: Flagelos de ambos os lados 
 Peritriquias: Possuem flagelo em toda periferia 
 Lofotriquias Possuem tufos anterior e posterior 
 Anfilofotriquias: Possuem um tufo de um lado e do outro 
 
 Fimbrias ou pili 
Estruturas curtas e finas. Composta de pilina (proteínas). Tipos: 
1. Comum – Adesão a superfície para ajudar na alimentação. 
Ex.: Escherichia coli 
2. Sexual ou fimbria F – Troca de material genético durante a conjugação (troca de 
material genético cromossômico ou extra cromossômico). Pode ter também 
receptores de bacteriófagos (vírus que têm afinidade por bactérias.) 
3. Receptoras de 
Bacteriófagos. 
Obs.: O termo fímbrias serve para designar a fímbria composta por proteína M e ácidos 
lipoproteicos encontrados na superfície de Streptococcus mutans. 
 Esporos – Esporozoítos 
Compostos por peptideoglicano e ácido dipicolínico (Resistência da parede celular, fazendo 
com que os esporos se adaptem a diferentes climas). 
Processo de formação: Esporogênese ou esporulação: Consegue suspender completamente 
a sua atividade metabólica, sobrevivendo a situações adversas como calor intenso e falta 
de água. 
Função: Resistência. 
Esporos bacterianos são diferentes de esporos fúngicos. Os esporos fúngicos servem para 
perpetuação da espécie e alguns para resistência, e os bacterianos para resistência. 
Lesão celular (agentes químicos ou físicos) → Esporulação → Dormência → Condições 
favoráveis → Germinação → Cél. Vegetativa. 
Localização: 
 Terminal 
 Subterminal 
 Central 
 Plasmídeos 
Confere vantagens a bactéria que o possui, se replica independente do cromossomo 
bacteriano. 
Troca do material genético durante a conjugação Moléculas de DNA extra cromossômicas 
com função autônoma (independente do cromossomo. Consegue se replicar sozinho). 
Obs.: Ambas 
subunidades se unem 
para formar 70s, 
porém, há perda. 
 
3 Greiciane Azevedo – 3O 
Conferem características vantajosas seletivas as células que as possuem. Capazes de 
duplicação independente da duplicação cromossômica. 
 Conjugação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Transdução 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Transformação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Divisão 
 
é necessário o 
É necessário o contato entre as células bacterianas, sendo que a 
doadora possui um plasmídio conjugativo, que possui genes que 
codificam, por exemplo, para o pili F (F= fertilidade). 
Este se liga a célula bacteriana receptora e recebe uma fita do 
Plasmídeo (lembre-se que plasmídeo são moléculas de DNA extra 
cromossomal). Como as fitas são complementares, a que ficou 
serve de molde para outra fita e a que foi para outra célula 
também. 
A conjugação é uma forma de recombinação genética entre as 
bactérias. Como não há aumento no número de células 
bacterianas, não pode ser considerada uma forma de reprodução. 
Na transdução, moléculas de DNA são transferidas de 
uma bactéria a outra usando vírus como vetores 
(bacteriófagos). Estes, ao se montar dentro das 
bactérias, podem eventualmente incluir pedaços de 
DNA da bactéria que lhes serviu de hospedeira. Ao 
infectar outra bactéria, o vírus que leva o DNA 
bacteriano o transfere junto com o seu. Se a bactéria 
sobreviver à infecção viral, pode passar a incluir os 
genes de outra bactéria em seu genoma. 
Bactéria deve ter afinidade 
 
Na transformação, a bactéria absorve moléculas de DNA 
dispersas no meio e são incorporados à cromatina. Esse DNA 
pode ser proveniente, por exemplo, de bactérias maiores. 
Esse processo ocorre espontaneamente na natureza. Os 
cientistas têm utilizado a transformação como uma técnica 
de Engenharia Genética, para introduzir genes de diferentes 
espécies em células bacterianas. 
 
 
De forma assexuada. 
Nucleóide é haploide 
 
 
4 Greiciane Azevedo – 3O 
 Importância 
 
VÍRUS
Acelulares, sem metabolismo próprio. Vírus = veneno. 
 Origem: 
Teoria da evolução retrógrada: descendentes de parasitas intracelulares obrigatórios – 
perderam a autonomia metabólica → retendo a bagagem energética → manter a identidade 
e a capacidade de multiplicação. 
 Teoria celular: 
Vírus → Componentes celulares → Plasmídeos ou RNAm → Recombinação → Adquiriu 
envoltório celular → independente. 
FUNGOS 
São usualmente imóveis e se reproduzem por meio de esporos (endógenos ou exógenos). 
Os fungos são seres macroscópicos ou microscópicos, unicelulares ou pluricelulares, eucariotas 
(com um núcleo celular), heterótrofos e, na biologia, fazem parte do Reino Fungi. Especialistas 
afirmam que cerca de 1,5 milhão de espécies de fungos habitam o planeta Terra, como os 
cogumelos, as leveduras, os bolores, os mofos, sendo
utilizados para diversos fins: culinária, 
medicina, produtos domésticos. Por outro lado, muitos fungos são considerados parasitas e 
transmitem doenças aos animais e as plantas. 
 Micoses superficiais e orofaciais 
 Superficiais – Atingem camada mais superficiais. Ex.: Extrato córneo 
 Sistêmicas ou profundas – Podem ser altamente perigosas. Atingem órgãos, em 
maioria, pulmões. 
 Oportunistas – Dependem do estado de saúde do indivíduo. Ex.: Antibioticoterapia, 
pacientes hospitalares, imunodeprimidos, etc 
 Cutâneas – Atinge camadas queratinizadas da pele, pelos ou unhas → Dermatófitos 
 Subcutâneas – Começa na pele e pode atingir músculos caso não haja tratamento. 
Forma ulcerações. 
 Pitiríase versicolor 
A pitiríase versicolor é causada pelo crescimento excessivo de leveduras na pele. 
Na maioria das vezes, afeta adolescentes e adultos jovens. Não é contagiosa. 
Os sintomas incluem manchas de pele mais claras ou mais escuras do que a pele ao 
redor, geralmente no tronco e nos ombros. Tratamentos como cremes 
antifúngicos, loções ou xampus costumam ser eficazes. No entanto, a descoloração 
da pele pode durar de semanas a meses. 
 Antigamente era causada por 2 espécis de fungos 
 Onde coloniza, remove a melanina, através do ácido azaleico (inibidor da enzima 
tiroxinase, responsável pela produção de melanina.) 
 Chamada de micose de praia, pois a luz do sol torna as lesões mais evidentes. 
 Benigna 
 Na maioria das vezes é assintomática. 
 Pode causar manchas hipocrômicas (↓cor) e hipercrômicas (↑cor) 
 Lipofílicas, ou seja, quanto maior a oleosidade, maior a possibilidade de se adquirir. 
 Hifas largas, curtas e tortuosas → Na fase parasitária (causadora da doença) 
 Encontrado no couro cabeludo 
 
5 Greiciane Azevedo – 3O 
 Teste da unhada: Ao se passar a unha na lesão, sai um tipo de descamação. 
 Diferente de impingem (lesões com bordos irregulares e coceira) 
 Exame: Técnica de Jarbas Porto → é colocado uma fita sobre a lesão, que, para ser 
observada microscopicamente é corada. Também pode-se observar quando ela está 
na fase parasitária. 
 
 
Infecção fúngica superficial causada por levedura lipofílica, Malassezia furfur, que faz parte da 
microbiota habitual. Caracterizado por placas descamativas assintomáticas, hipo ou 
hiperpigmentadas. Acomete principalmente áreas onde a pele é mais oleosa, devido à 
afinidade do fungo por ácidos graxos. 
Epidemiologia: Como o fungo se desenvolve com maior facilidade a temperaturas elevadas e 
em condições de umidade, a pitiríase costuma manifestar-se no verão, e em pessoas com 
elevada sudorese (frequente no final da adolescência). 
Manifestações clínicas: Caracterizado por placas descamativas assintomáticas, hipo ou 
hiperpigmentadas, eritematosas com distribuição no tórax superior, dorso, região cervical e 
nas extremidades proximais. 
 
Fungos 
 Eucariontes 
 Aclorofilados 
 Podem apresentar parede celular celulósica impregnada de quitina, ou apenas de 
quitina 
 A membrana celular contém ergosterol e zimosterol. 
 Podem ser decompositores, parasitas, mutualistas ou predadores. 
 Sua reserva energética é formada pelo glicogênio (igual aos animais) 
 Características gerais: 
LEVEDURAS FUNGOS FILAMENTOSOS 
Eucariotas Eucariotas 
Parede celular contendo polissacarídeo 
e/ou proteína e/ou glicosamina e/ou lipídeo. 
Parede celular contendo quitina e/ou 
celulose. 
Unicelulares Pluricelulares 
Facultativos Aeróbios estrito 
pH preferencial: 4,0 a 4,5 pH preferencial: 5,5 a 6,0 
Temperatura preferencial: “Ambiente” Temperatura preferencial: “Ambiente” 
Tolerância à alta osmolaridade Tolerância à alta osmolaridade 
 Podem ser macroscópicos (ex.: cogumelos) e microscópicos 
 Fungos filamentosos podem ser unicelulares ou pluricelulares 
 Leveduras preferem pH mais ácido em relação aos fungos filamentosos. 
 Classificações 
Ascomycota e Deuteromycota → alta importância médica. 
Propaga-se assexuadamente formando conídios – esporos sexuais. 
 Artrósporos – Originados por fragmentações das hifas. 
 Clamidósporos – São arredondados. Possuem parede espessa e são bastante 
resistentes. 
 Blastoporos – Formados por processos de brotamento. Encontrado em leveduras. 
 Esporângios – Formados no interior de um saco 
 Patogênese 
 Granulomas → Resposta do organismo à infecção por grande número de fungos. 
 A microbiota normal da pele e das membranas da mucosa impendem o 
aparecimento de fungos. 
 Doenças fúngicas 
 Infecções micóticas 
 
6 Greiciane Azevedo – 3O 
 Micotoxicoses – Causadas por toxinas ingeridas (cogumelos do gênero Amanita). 
Esse fungo produz 5 toxinas entre elas a amanitina e faloidina – potentes 
hepatotoxinas. 
 Alergias a esporos de fungos 
 Ergotismo: Causado pelo fungo filamentoso Claviceps purpura – infecta órgãos e 
produz alcaloides que causam efeito vascular e neurológicos. 
 Aflatoxinas: Produzidas por Aspergillus flavus, causam danos hepáticos. A 
aflatoxina B1 induz mutação no gene supressor tumoral p53. 
 Alergias a esporos fúngicos particularmente aos Aspergillus causam reação 
asmática. 
 
MICROBIOTA DO CORPO HUMANO 
Simbiose benéfica → Conjunto de microrganismos no corpo humano. Adquirida ao 
longo da vida. Ao nascermos (parto cesariano) somos isentos de microrganismos, 
porém, em partos normais, já passamos a ter contato com os mesmos. 
 Fatores relacionados com a microbiota 
Sexo, idade, dieta alimentar, pH, estado hormonal, temperatura, habitat geográfico, 
saúde, higiene pessoal, etc. 
 Classificação da microbiota 
Indígena, endógena ou residente → Dura para sempre 
Transitória → Temporariamente. Dura pouco tempo. 
 Microbiota residente 
 Composta por microrganismos sapróbios 
 Composição típica de cada sítio anatômico 
 Não é removida totalmente pelos procedimentos de limpeza 
 Não é eliminada pelos procedimentos de anti-sepsia 
 Composição influenciada por condições do hospedeiro. 
 Microbiota transitória 
 Presente temporariamente no sítio anatômico 
 Facilmente removida por produtos de limpeza 
 Facilmente eliminada pelos procedimentos de anti-sepsia. 
 Microbiota humana 
 Intra-uterina: Geralmente livre de microrganismos 
 RN 
Parto normal 
Parto cesariano 
Lactobacilus (presentes no leite materno) → Escherichia coli. Obs.: Contato 
com pessoas, alimento, ambiente, etc. 
 Antagonismo microbiano 
Microrganismos brigam pelo espaço e pelo alimento 
Competição 
Relação microbiota/ hospedeiro → Simbiose comensal (pode ser benéfica mas não é 
obrigatória) 
Alteração no equilíbrio leva à doença 
Distribuição da microbiota normal: Locais mais comuns: Locais em contato ou 
comunicação com o meio externo. Ex.: Pele, olhos, boca, trato respiratório superior, 
TGI e trato urogenital. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 Greiciane Azevedo – 3O 
 Tipo de microrganismos 
Pele → toda extensão 
Axilas, períneo (regiões mais úmidas e quentes) 
104 a 106 bactérias por cm2 
Predomínio de microrganismos: Staphylococcus, 
Corynebacterium, Propionibacterium 
S. epidermis: 90% 
S. aureus: 10% a 40% 
Sthaphylococcus aureus 
 60% → vulva 
 80% → fossas nasais (pessoas que trabalham 
em hospitais) 
 Staphylococcus saprophyticus – 20% vaginas 
 Corynebacterium – frequente na pele 
 C. minutíssima → Regiões genitocrural e 
axila 
 Proprionibacterium acnes → Associação com 
atividade secretora das glândulas sebáceas 
Obs.: Limpeza pode eliminar 90% - 
Reconstituição 8h 
Microbiota oral 
 Recém-nascido → Cavidade oral estéril 
 Leite materno → Streptococcus salivarius 90%, 
Lactobacillus (6 a 9 meses) 
 Erupção dos dentes → Streptococcus mutans e 
S. sanguis 
 Outras cepas de Streptococcus → gengiva 
 Puberdade → Bacterioides e espiroquetas → 
Estafilococos,
corinebacterias 
 Certas bactérias são capazes de invadir tecidos 
não acessíveis a elas e causarem graves 
infecções (ex.: endocardite) 
 As cáries e as doenças periodontais em 
humanos resultam primariamente de bactérias 
da microbiota oral normal. 
Cavidade oral e nasal (diversificada) 
 Saliva → 108 bactérias/ml 
 Placas dentais → 1011 bactérias/ml 
Staphylococcus, Streptococcus, Neisseria, 
Bacterióides, Actinomyces, Treponema, 
Micoplasma... 
Fossas nasais 
Staphylococcus e Corynebacterium 
Obs.: Indivíduos medicados com beta-lactâmicos 
→ Klebisella pneumoniae, Escherichia coli, 
Pseudomonas aeruginosa e Sthaphylococcus 
aureus. 
 
Importância na Odontologia e Medicina: Podem 
ser causadores de cárie dentária, doenças 
periodontais e endocardites. 
 
 
BACTÉRIAS GRAM POSITIVAS E GRAM NEGATIVAS 
 Forma: 
GRAM + GRAM - 
Sem lipopolissacarídeos Com ipopolissacarídeos 
Mureína Mureína 
Espessa Porinas → Permeabilidade 
Rosa ou violeta Vermelha 
 
 Processo de coloração 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fixação 
↓ 
Cobrir lâmina com cristal de violeta (1min) 
↓ 
Cobrir com lugol (contém iodo) 
A gram- positiva possui afinidade pelo lugol, devido a sua camada 
formada por peptideoglicano. 
↓ 
Cobrir com álcool a 70% 
Descora gram negativa, através da diluição de seus 
lipopolissacarídeos. Nesta fase, há a diferenciação. Gram negativa 
se torna descorada e a gram positiva, rosa ou violeta 
↓ 
Cobrir com fucsina ou safranina (1 min) 
Visualização do contraste: gram positivas continuam róseas/violeta, 
e gram negativas, vermelha. 
 
Obs.: Para esse método dar certo, bactérias devem estar crescidas a 
pouco tempo. 
 
 
 Cocos, com exceção de Neisseria sp, são 
TODOS GRAM + 
 Bacilos, com exceção de Bacillus sp, são 
TODOS GRAM -. 
 
8 Greiciane Azevedo – 3O 
ESTRUTURA DOS VÍRUS – Continuação 
 Viróides: Moléculas pequenas de RNA de fita simples, sem capsídeo. 
 Príon: Proteína infecciosa sem ácido nucleico. 
 Poxvirus (vacinia) – Microscópio óptico (usado para ver sua dimensão) 
 Métodos utilizados nas dimensões das partículas virais: 
 Ultrafiltração 
 Ultracentrifugação 
 Microscopia eletrônica 
 Algumas estruturas semelhantes aos vírus 
 Pseudovírus (Penetra mas não se replica. Produzido a partir do ácido nucleico da célula 
que parasitou) 
 Vírus defectivo (Precisa de gene auxiliar, pois é defeituoso. Ex: Hepatite D, precisa da 
B.) 
 Príons 
 Viróides 
Vírus não possuem mitocôndria pois não é feito de células. 
 Ciclos 
LÍTICO LISOGÊNICO 
Vírus consegue se replicar e após isso, 
mata a célula na qual se replicou. 
1. Adsorção: Reconhecimento do 
vírus à célula que ele irá parasitar 
2. Penetração ou injeção 
Penetração: Desnudação ou 
desnudamento → Capsídeo do vírus se 
dissocia e ácido núcleo vai para ambiente 
Injeção: Vírus eu parasita bactéria 
(Bacteriófago) 
3. Biossíntese: Há formação das 
partes que dão origem ao vírus. Ex: 
ácido nucleico, capsídeo, etc. 
1. Adsorção 
2. Penetração ou injeção 
3. Formação do prófago 
Não há lise nem morte celular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Consequências 
As células lisogênicas ficam imune ao mesmo fago e não imune à outro fago. 
As células hospedeiras podem apresentar novas propriedades – Fago conversão 
Transdução especializada → Profago removido do cromossomo do hospedeiro. 
 Respostas dos vírus aos agentes químicos, físicos e biológicos 
 Resistentes À antibióticos 
 Temperatura 
À 70°C – Desnaturação das proteínas 
Resistem a 0°C 
 pH 
Neutro – sobrevivem bem 
Muito baixo e muito alto – efeito destrutivo 
 Éter 
Envelopados – Destruição do envoltório lipídico 
Não envelopados – Resistentes 
Observações da fase 2: 
No ciclo lítico, vírus induz a célula a produzir 
interferons. No ciclo lisogênico, isso não acontece. 
Interferons possuem a função de seletividade, ou 
seja, não deixam células diferentes da sua entrarem, 
desse forma, impedem a penetração de outro tipo 
de vírus. 
No ciclo lisogênico, a célula reconhece e adquire 
memória para que aquele vírus não entre mais, se 
tornando imune. 
 
9 Greiciane Azevedo – 3O 
 Mecanismos de ação de alguns compostos virais 
Plecoranil – bloqueia adsorção e desnudamento 
Inibidores de transcriptase – impedem a transcriptase reversa 
Interferons – Ativa proteínas de defesa. 
 
FUNGOS – Continuação 
Representados por 3 grupos principais: Bolores, leveduras e cogumelos 
 Bolores 
 
 Leveduras 
São fungos unicelulares e geralmente não formam filamentos como o micélio dos fungos. 
São maiores que a maioria das bactérias e podem ter forma oval, alongada ou esférica. 
 Cogumelos 
São fungos filamentosos macroscópicos que formam grandes estruturas chamadas de 
corpo de frutificação. Vivem no solo ou ainda podemos vê-lo nos troncos das árvores. 
Alguns são utilizados como alimentos. 
 Principais partes de um fungo pluricelular 
 
 Como os fungos se reproduzem 
A reprodução se dá por meio de ciclos sexuais e assexuais. 
Na reprodução assexuada, o núcleo da célula se divide dando origem a duas células iguais, 
por um processo de divisão celular, chamado de mitose. Nos bolores, ocorre a formação 
de esporos, que são unidades reprodutivas assexuadas imóveis e podem ser transportados 
pelo vento. 
Em algumas leveduras, o processo de reprodução assexuada é denominado brotamento. 
Neste processo, a célula filha no início da reprodução é muito menor do que a célula mãe. 
À medida que o broto cresce, o núcleo da célula mãe se divide e um deles passa para o 
broto e, em seguida, as duas células se desligam. 
Nos fungos que presentam reprodução sexuada, as células macho e fêmea se fundem, e, 
em seguida, os dois núcleos se unem para formar um zigoto, o qual se divide por meiose, 
dando origem a 4 novas células. 
 Importância ecológica dos fungos 
1. Fazendo parte de associações mutualísticas, como os líquens (associação entre 
algas e fungos) e as micorrizas. 
2. Participam na produção de pães e de bebidas alcoólicas, além de terem uma 
pequena participação na produção de alguns quiejos (como o gorgonzola, o 
camembert e o roquefort) 
3. Alguns causam micoses: candidíase (Candida albicans), frieiras (Tinea pedis) e 
dermatose pitiríase (descamação intensa da pele.) 
4. Há fungos que causam doenças em plantas. Ex.: Na Bahia, o fungo Crinipellis 
perniciosa causa a vassoura-de-bruxa em cacaueiros 
5. Produção de alucinógeno (LSD) 
 
MECANISMOS DE PATOGENICIDADE BACTERIANA 
Mecanismo pelo qual as bactérias causam doenças 
Fungos que se apresentam organizados como filamentos, que 
observados em maiores aumentos parecem muito ramificados. 
Cada filamento ou ramo é chamado de hifa, os quais crescem 
formando uma massa ou conjunto de filamentos enovelados, 
chamados: Micélio, bolor ou mofo do pão, queijo e frutas. 
 Estrutura reprodutora = micélio reprodutivo 
 Os esporos são as estruturas de dispersão dos 
fungos, são as suas “sementinhas” 
 
 Micélio vegetativo 
 
 Obs.: A hifa corresponde à unidade formadora 
do corpo de um fungo, o seu conjunto é 
chamado de micélio. 
 
10 Greiciane Azevedo – 3O 
 Conceitos 
 Patogenicidade: é a capacidade do agente invasor em causar doença com suas 
manifestações clínicas entre os hospedeiros suscetíveis. 
 Virulência: Mede o grau de patogenicidade. 
 Patógeno primário: É aquele que causará doença no organismo, mesmo que o indivíduo 
esteja saudável. Como exemplo de micro-organismo patogênico primário podemos citar 
a bactéria Mycobacterium tuberculosis, que causa tuberculose, e os vírus da hepatite e 
gripe. 
 Patógeno oportunista: É aquele que pode ser encontrado normalmente no organismo,
porém não causa nenhum dano em indivíduos saudáveis. O organismo só será infectado 
e terá a doença quando ocorrerem baixas nas defesas imunológicas. Como exemplo de 
micro-organismos patogênicos oportunistas podemos citar o Staphylococcus aureus que 
pode causar pneumonia, furúnculo e septicemia (infecção geral grave que envolve risco 
de vida). 
 Infecção: é a colonização de um organismo hospedeiro por uma espécie estranha. Numa 
infecção, o organismo infectante procura utilizar os recursos do hospedeiro para se 
multiplicar (com evidentes prejuízos para o hospedeiro). O organismo infectante, ou 
patogénico, interfere na fisiologia normal do hospedeiro e pode levar a diversas 
consequências. 
 Doença: Afecção particular que atinge de maneira crônica alguma parte do corpo. Leve 
indisposição corporal. 
 
 Exotoxinas: 
Atenuadas. Perde o poder patogênico mas continua imunogênico. 
Presente em Gram + e gram -. Em maior quantidade de gram + 
 Endotoxinas 
Só são liberadas quando parede é lesada ou a bactéria morre. 
Produzidas exclusivamente por bactérias gram – 
Mais difíceis de serem agrupados 
LPS agrupados 
 Período específico da doença: Período de estado. Sinais e sintomas começam a 
aparecer. 
 Por que as pessoas contraem doenças? 
 
 
 
 
 
 
 
777 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hospedeiro
Micro-
organismos
 
11 Greiciane Azevedo – 3O

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