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Parasitologia Classe Pirosplasmasida/ Parasitologia/ Veterinária/ UFPEL/ 2021.

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Classe Piroplasmasida
Prof. Camila Belmonte Oliveira
Universidade Federal de Pelotas
Curso de Medicina Veterinária
Disciplina de Parasitologia
Classe Piroplasmasida
Gênero Babesia
HospedeirosVertebrado Invertebrado
CanídeosCanídeos
B. Canis
B. gibsoni
Bovídeos
B. Bovis
B. Bigemina
Equídeos
B. Caballi
Theileria equi
CarrapatosCarrapatos
Grande Babesia
Pequena Babesia
Ciclo
Tipos de transmissão
• Transovariana: 
-infecção persiste por duas ecdises do carrapato (um estágio para 
outro) 
• Transestadial
- fêmeas infectadas transmitem a Babesia para seus ovos e progênie
Babesiose caninaBabesiose canina
� Grande Babesia (3 a 5 µc)
� HI: cães
� HD: carrapato Rhipicephalus 
sanguineus
� Transovariana e transestadial
� Pequena Babesia (1,5 a 2,5 µc)
� HI: cães
� HD: carrapato Haemaphysalis 
sp. e Rhipicephalus sanguineus
� Transovariana e transestadial
Diagnóstico diferencial
Rangelia vitalli
� Piroplasma
� HI: canídeos
� HD: Amblyomma 
sp.
� Conhecida como:
� “Nambi-uvú” ou 
“peste do sangue”
SNC e rins
Babesiose bovinaBabesiose bovina
Babesiose bovinaBabesiose bovina
Babesiose bovinaBabesiose bovina
Hospedeiros intermediários: bovinosHospedeiros intermediários: bovinos
Hospedeiroa definitivos: carrapato Rhipicephalus
(Boophilus) microplus
Fatores epidemiológicos
� Raças européias e cruzadas são mais susceptíveis 
que as raças zebuínas
� Jovens mais resistentes que adultos
Epidemiologia
Grande infestação por carrapatos
Raças europeias
Raça zebuína
Imunidade - Premunição
Banhos em excesso
ou poucos
� Hipertermia (40 C)
� anemia
� icterícia
� hemoglobinúria
� apatia generalizada
� constipação, aborto, queda na produção
� andar em circulo, convulsão e morte
Sinais clínicosSinais clínicos
Hemoglobinúria
Animais apáticos, deitados
Anemia= palidez mucosas 
Patogenia
Órgãos e cavidade ictérica
Patogenia
Esplenomegalia
Patogenia
Cérebro hemorrágico
Bexiga hemorrágica com coágulo
Fígado friável e congesto
Diagnóstico diferencial
Anaplasma marginale
Tristeza Parasitária BovinaTristeza Parasitária Bovina
Babesiose e AnaplasmoseBabesiose e Anaplasmose
• Duas protozooses do gênero Babesia
- Babesia bigemina
- Babesia bovis
• Uma rickettsiose do gênero Anaplasma
- Anaplasma marginale
Anaplasmose
�Diagnóstico diferencial:
� ausência de hemoglobinúria 
� não há congestão da massa encefálica
• Hemoparasitas intraeritrocitários
• Vetor 
Rhipicephalus (Boophilus) microplus
Babesia X Anaplasma
Prejuízos da T.P.B.
Queda na produção de carne e leite
Redução da fertilidade - abortos
Retardo no crescimento e desenvolvimento
Alta taxa de morbilidade
Alta taxa de mortalidade
Ciclo evolutivo do Anaplasma
Eritrócitos Divisão
Corpúsculos
de inclusão
Picada Picada
Epitélio
intestinal
Ovário
Epitélio intestinal da larva
Ovo
Saliva
Glândulas
salivares 
da ninfa
TRANSMISSÃO TRANSESTADIAL
Mecânico
Carrapato
Biológico
Bovino
Picada de moscas ou agulhas
(de um bovino para outro)
Outros vetores
Ciclo evolutivo da Babesia
Biológico Bovino
Carrapato
Eritrócitos Divisão Hemólise
Picada Picada
Epitélio
intestinal
Ovário
Epitélio intestinal da larva
Ovo
Saliva
Glândulas
salivares da
ninfa/larva
TRANSMISSÃO TRANSOVARIANA
Transmissão
�Babesiose
� carrapatos
� transfusão de sangue
�Anaplasmose
• carrapatos
• moscas
• agulhas
Babesia spp: 7 dias de P. I.
Anaplasma spp: 35 dias de P. I.
Transmissão
Babesia bovis
� Infecção/teleóginas
�Transmissão “transovariana”
� Inoculada por larvas
Babesia bigemina
� Infecção/teleóginas 
�Transmissão “transovariana”
� Inoculada por ninfas e adultos
“Machos”
Transmitem para 
diferentes bovinos 
B. bigemina
Transmissão
�Dípteros hematófagos (tabanídeos, 
culicídeos e muscídeos)
�Agulhas, instrumentos cirúrgicos e 
pontiagudos contaminados
�Carrapatos
�Transfusão de sangue
“Machos”
Transmitem para 
diferentes bovinos
Anaplasma marginale
Pré-disposição a surtos
� Flutuação na população de carrapatos
� Medidas artificiais de controle
� Variações climáticas
� Introdução de bovinos susceptíveis em 
áreas enzoóticas
� Introdução de cepas heterólogas
Anaplasmose
• O Anaplasma movimenta-se entre os
eritrócitos evitando lesar a membrana
celular
• Raramente visualizado extracelular
(trânsito através de pontes intercelulares)
• Remoção do agente ocorre por fagocitose
do eritrócito infectado
Babesiose
� Destruição das hemácias – anemia
� Formação de trombos de hemácias (fibrina) –
estase circulatória no cérebro, rins e
musculatura
� Vasodilatação, edema e choque
�B. bovis > capilares cerebrais, sinais nervosos
�B. bigemina > distribui-se pela circulação, anemia 
hemolítica
Anaplasmose
• Hipertermia 40º C
• Anemia progressiva
• Grave icterícia
• Apatia
• Aborto
DIAGNÓSTICO
B. bovis SINAIS NERVOSOS
B. bigemina HEMOGLOBINÚRIA
A. marginale ICTERÍCIA
Diagnóstico
Punção vaso periférico
Diagnóstico laboratorial
• Esfregaço de sangue e órgãos 
• Imunofluorescência indireta 
• ELISA
Diagnóstico
Esfregaço sanguíneo
B. bovis B. bigemina
ControleControle
• Combater o carrapato – carrapaticidas
• Garantir boa imunidade passiva para bezerros
• Garantir exposição controlada para desenvolver 
imunidade ativa
• Fazer esquema de premunição
• Vacinar
•Quimiprofilaxia
Evitar altas infestações
alta taxa de inoculação
reinfestações pastagens
desafio aumenta 
mortalidade e 
resistência acaricida

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