Buscar

Aula Ancylostomideos/ Parasitologia/ Veterinária/ UFPEL/ 2021.

Prévia do material em texto

Strongylida
Ancylostomatoidea
Ancylostomidae
Ancylostominae
Bunostominae
Universidade Federal de Pelotas
Instituto de Biologia
Disciplina de Parasitologia
Ancylostomideos de 
importância Veterinária
A.caninum
A. braziliense
A. tubaeforme
A. ceylanicum
B. phlebotomum
B. trichonocephalum
Ancylostomidae – Capsula bucal bem desenvolvida com
dentes ou lâminas corantes, extremidade anterior
curvada dorsalmente. Machos com bolsa copuladora
bem desenvolvida
Ancylostominae -Cavidade bucal com dentes
Bunostominae -Cavidade bucal com lâminas cortantes
Taxonomia
Filo Nematoda
Classe Sercenentea
Família Ancylostomidae
Sub-família: Ancylostominae
Espécie:
A. caninum
A. braziliense
A. tubaeforme
Bunostominae
Bunostomum phlebotomum 
B. trigonocephalum
Características gerais
⚫ Agente causador da
ancilostomose bunostomose
LMC (bicho geográfico)
⚫ Ampla distribuição geográfica
⚫ Anemia
Características morfológicas
Ancylostoma sp.
⚫ Corpo cilíndrico
⚫ Extremidade anterior curvada dorsalmente
⚫ Cápsula bucal profunda
⚫ Dois a três pares de dentes
⚫ Coloração róseo-avermelhada, esbranquiçada
Machos Fêmeas
Gubernáculo
Espículos 
filiformes
Características morfológicas
Ancylostoma - Macho
⚫ 8-10mm
⚫ Bolsa copuladora
⚫ Dois espículos
⚫ Gubernáculo
Características morfológicas
Ancylostoma – Fêmea
⚫ 10-18mm
⚫ Extremidade posterior 
afilada 
⚫ Abertura genital terço 
posterior do corpo
AG-ICB-USP
Ancylostoma – adultos
A. caninum
Bolsa copulatória
Fonte: http://cal.vet.upenn.edu/paraav/images/
A. caninum
Vermes adultos
Bunostomum sp.
B. trigonocephalum – ovinos e caprinos
B. phlebotomum - bovinos
CARACTERÍSTICAS GERAIS
- Parasitos com cápsula bucal provida de lâmimas cortantes
- Presente em zonas tropicais
- Hematófagos
Características morfológicas
⚫ Cápsula bucal com duas lâminas quitinosas e dois pares 
de lancetas situadas no fundo
Macho com bolsa copuladora, espículos iguais e 
sem gubernáculo
Fêmea com extremidade posterior reta e vulva na 
metade anterior do corpo
Larva L3- cauda longa 
Características morfológicas
Ovos
⚫ 60 x 40 µm
⚫ Forma oval
⚫ Não segmentado
⚫ Membrana delgada
FORMA de INFECÇÃO
L3
✓ ATIVA: Percutânea
✓ PASSIVA: Oral
✓ Trascolostral
✓ Transplacentária
Faringe
L3 Penetração
Circulação 
sangüínea/Linfática
Coração
PulmõesBronquíolosTraquéiaLaringe
ID ADULTO
(L4)
(L5)
PENETRAÇÃO ATIVA
Ciclo biológico
Ingestão L3 Perda cutícula 
Estômago
ID
Duodeno
Cél. Liberkühn (L4)
Luz intestinal
(L5)
ADULTOS
Ciclo biológico
PENETRAÇÃO PASSIVA - ORAL
1. Ovos eliminados pelas fezes
2. Ovos embrionados no meio
ambiente
3. Eclosão da larva L1
4. Mudas no ambiente para L2 e
L3
Infecção Passiva
1. L3 ID L4, L5 Adultos oviposição
Infecção ativa
1. Larva infectante penetra na pele
2. Larva atinge a circulação e
migrama para coração e
pulmões
3. Larva sobe a traquéia e é
deglutida intestino delgado
4. L4, L5 adultos
Infecão transplacentária
1. L3 circulação atinge o feto
Infecção transmamária
L3 glândulas mamárias
PPP: 2 a 3 semanas
PP: até 1 ano
Biologia
Fixação a mucosa
PPP:
14 a 21 dias PP=2 anos
PATOGENIA
✓ Anemia hemorrágica (0,1ml/dia) + hemorragia
✓ Reações cutâneas (eczema úmido ou ulcerações interdigitais)
Diagnóstico
Clínico: sintomas
Laboratorial: exame de fezes (ovos)
coprocultura (larvas)
AG-ICB-USP
Nematóides – ovos
Toxocara Ancylostoma Trichuris Strongyloides
Trichostrongylus Oxyuris
Medidas preventivas
Higiene
Terapia anti-helmíntica em cadela prenhez e filhotes
• Desinfecção de canis com Borato de sódio ou sal
• Exame de fezes periódico
Larva Migrans Cutânea
Dermatite serpiginosa, bicho geográfico
Larva Migrans Cutânea (LMC)
⚫ Erupção auto-limitada da pele produzida
pela migração de nematódeos parasitos de
diversos animais.
⚫ Não completa o ciclo – Hosp.não preferencial
⚫ Ancylostoma braziliense, A. caninum →
cães, gatos
Infecção do homem
Penetração ativa Migração derme / epiderme
Larva Filarióide (L3)
Sinais clínicos
⚫ Pés, mãos, nádegas e ante-braço
⚫ Lesão eritematopapulosa (penetração L3 )
⚫ Prurido intenso – Infecções secundárias
Diagnóstico
CLÍNICO
⚫ Anamnese
⚫ Sintomas : Aspectos dermatológicos da lesão
Erupção linear e tortuosa na pele
Epidemiologia
⚫ Presença de cães e gatos parasitados em
áreas de recreação
⚫ Caixas de areia em parques infantis,
creches
⚫ Crianças mais acometidas
Controle
⚫ Conscientização dos proprietários
⚫ Exame de fezes periódicos
⚫ Tratamento de animais
⚫ Proteção de caixas de areia
⚫ Controle de cães errantes

Continue navegando