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Estomatites, AIDS, Pênfigo Vulgar

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Estomatites/AIDS/Pênfigo Vulgar 
1– O que é estomatite bucal?
Estomatite é um termo geral usado para designar doenças ou inflamações da cavidade bucal, que podem ter causas diversas.
2 – O que causa a estomatite bucal?
Normalmente, o vírus responsável pela estomatite é o da herpes simples (HSV-1). Menos comumente, os vírus da família Coxsackie também podem causar o problema. Ambos se aproveitam de momentos de baixa imunidade, provocados por uma gripe, por exemplo, para entrar em ação.
Além disso, outras infecções virais, bacterianas e fúngicas também podem causar estomatite. Veja outras possíveis causas para estomatite:
Lesões ou traumas na boca
Tabagismo
Consumo exacerbado de bebidas alcoólicas
Passar por sessões de quimioterapia e radioterapia, procedimentos comuns no tratamento da maioria dos tipos de câncer
Doenças que afetam a imunidade, como lúpus, doença de Crohn e Aids
Uso de aparelhos dentários
Cáries dentárias
Gengivite
Úlceras orais.
3 – Como se dá a ocorrência na população da estomatite?
A estomatite é mais comum em crianças do que em adultos, além de ocorrer com mais facilidade durante as estações frias do ano (outono e inverno). Isso acontece porque é durante o frio em que ocorre a maioria dos casos de gripes e resfriados, que tornam o sistema imunológico mais vulnerável. Além disso, por causa das baixas temperaturas, as pessoas costumam circular mais por ambientes fechados e cheios de pessoas, a fim de se aquecer – o que acaba ajudando na disseminação dessas doenças.
Estomatite é mais comum na primeira infância e pode ocorrer, principalmente, a partir do sexto mês de vida, quando o bebê costuma parar de receber anticorpos da mãe pelo leite materno. A maior incidência de estomatite se concentra entre os dois e os cinco anos, período em que as crianças normalmente já vão à escola e vivem em contato próximo com os colegas.
4 – Qual a sintomatologia da estomatite?
Os principais sinais e sintomas de estomatite incluem:
Vermelhidão na região da gengiva; Surgimento de pequenas erupções arredondadas; Surgimento de bolhas que mais tarde se rompem e dão origem a úlceras orais. As úlceras são muito semelhantes a aftas e podem se espalhar por toda a boca, sobretudo na gengiva, na língua e no começo da faringe, próximo às amígdalas. Febre alta; Dor na boca; Irritabilidade (principalmente em crianças); Falta de apetite; Dificuldade para comer; Dor
A crise dos sintomas costuma durar por aproximadamente duas semanas, mas a primeira semana é sempre a mais difícil, que é quando a boca está mais sensível do que nunca e há presença de dor nas lesões.
5 – Quais as especialidades responsáveis pelo diagnóstico da estomatite?
Clínico geral
Odontologista
Dentista
Gastroenterologista
Infectologista
Imunologista.
6 – Dentro das formas de se diagnosticar a estomatite, tem-se a avaliação clínica do paciente. De que forma esta é realizada? 
Durante a consulta, o médico irá começar por um exame físico, no qual ele examinará a boca e fará uma série de perguntas sobre os sintomas, de modo geral, e sobre seu histórico clínico. Isso já costuma ser suficiente para diagnosticar estomatite. No entanto, o médico pode solicitar exames laboratoriais adicionais para verificar se um determinado vírus ou bactéria está por trás da causa, ou, ainda, para excluir outras possíveis condições.
O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:
Quais são os principais sintomas?
Quando os sintomas surgiram?
Qual a intensidade dos sintomas?
Você ou seu filho já foram diagnosticados com alguma outra condição médica? Qual?
Você ou seu filho têm algum problema odontológico? Qual?
Você tomou alguma medida para aliviar os sintomas?
Seu filho tem dor ou dificuldade para se alimentar?
Quais outros sintomas estão presentes?
Seu filho sofreu alguma lesão ou trauma na boca recentemente?
7 – Como é tratada a estomatite?
O tratamento para estomatite depende muito da causa. Em caso de infecções virais, o tratamento pode concentrar-se na prescrição de medicamentos antivirais, na adoção de uma dieta baseada em líquidos (para reduzir a irritação dentro da boca) e analgésicos tópicos que podem ser aplicados na boca e que ajudam a amenizar a dor.
Corticosteroides também podem ser indicados para reduzir a inflamação causada pela estomatite. Em caso de infecções bacterianas, o médico poderá prescrever antibióticos.
8 – Como se prevenir da estomatite?
Os cuidados dentro de casa também são essenciais para pacientes com estomatite. Em parceria com o tratamento ministrado por um especialista, lavar a boca com água salgada, por exemplo, e fazer uso de medicamentos analgésicos para diminuir a dor podem ser boas medidas a serem tomadas.
Além disso, é sempre bom evitar o consumo de alimentos ou bebidas muito quentes ou muito frias, pois podem agravar os sintomas.
9 – Quais são as complicações que podem ocorrer advindas da estomatite bucal?
Devido à baixa imunidade, pode acontecer de uma pessoa com estomatite desenvolver uma infecção secundária, embora isso não seja comum.
Na maioria dos casos, a complicação mais grave tende a ser a desidratação, já que até mesmo tarefas simples como beber água são um problema para quem tem estomatite – especialmente para crianças, que costumam sentir os sintomas com mais intensidade.
1 – Defina a AIDS. Explique o que é um adenovírus e um retrovírus. E como funciona esse processo do HIV sendo um retrovírus? 
Os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios. Quanto ao seu material genético, pode ser DNA (os chamados adenovírus) ou RNA (os retrovírus). Um retrovírus muito conhecido é o HIV, causador da Aids, outro, atualmente muito comentado, é o H1N1. É a presença da enzima transcriptase reversa. Essa enzima é capaz de transformar a cadeia simples de RNA em uma fita dupla de DNA. Essa é uma característica única do retrovírus, pois geralmente ocorre de DNA para RNA. 
2 – Como é a transmissão do HIV?
O HIV é uma infecção sexualmente transmissível, que também pode ser contraída pelo contato com o sangue infectado e de forma vertical, ou seja, a mulher que é portadora do vírus HIV o transmite para o filho durante a gravidez.
3 – Como se acredita ser o histórico do surgimento do HIV?
Os cientistas acreditam que um vírus similar ao HIV ocorreu pela primeira vez em algumas populações de chimpanzés e macacos na África, onde eram caçados para servirem de alimento. O contato com o sangue do macaco infectado durante o abate ou no processo de cozinhá-lo pode ter permitido ao vírus entrar em contato com os seres humanos e se tornar o HIV.
4 – Como se dá a evolução do vírus em AIDS?
5 – qual é o tempo de aparecimento para os sintomas da AIDS?
 *são as mesmas perguntas
A infecção pelo HIV evolui para Aids quando a pessoa não é tratada e sua imunidade vai diminuindo ao longo do tempo, pois, mesmo sem sintomas, o HIV continua se multiplicando e atacando as células de defesa, principalmente os linfócitos TCD4+. Por definição, a pessoas que tem aids apresentam contagem de linfócitos TCD4+ menor que 200 células/mm3 ou têm doença definidora de aids, como neurotoxoplasmose, pneumocistose, tuberculose extrapulmonar etc. O tratamento antirretroviral visa impedir a progressão da doença para aids.
6 – Quais os fatores de risco para se tornar um soro+?
Relação sexual (vaginal, anal ou oral) com pessoa infectada sem o uso de preservativos
Compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente, no uso de drogas injetáveis
Reutilização de objetos perfurocortantes com presença de sangue ou fluidos contaminados pelo HIV.
7 - Como tratar a AIDS?
A medicação de primeira escolha hoje está disponível em um único comprimido, que é a combinação de três remédios. No caso de contraindicação, efeitos adversos ou resistência, temos opções de outros antirretrovirais que deverão ser individualizados para cada paciente. A indicação de qual esquema de tratamento deve ser utilizado é passada pelo médico.
8 – Quais são as manifestações orais em pacientes com AIDS?
Podem ser: fúngicas, bacterianase virais, além de processos neoplásticos e lesões de natureza desconhecida. E podem ser agrupados em três grupos de acordo com a sua intensidade.
Grupo 1: Consiste em lesões orais que estão associadas com infecções pelo HIV, como por exemplo a candidíase, leucoplasia pilosa, gengivite ulceronecrosante aguda (GUNA) e sarcoma de Kaposi. 
Grupo 2: Neste grupo enquadram-se as doenças mais comuns de ocorrer, tais como: ulcerações atípicas, doença e glândulas salivares, infecções virais por citomegalovírus (CMV), vírus herpes, papiloma vírus e varicela-zoster.
Grupo 3: Abrange lesões possivelmente associadas com infecção de HIV, como exemplo osteomielite, distúrbios neurológicos, sinusite, carcinoma epidermóide, etc.
1 – O que é pênfigo vulgar?
Pênfigo é uma doença autoimune bolhosa, rara, grave e não contagiosa caracterizada pelo aparecimento de bolhas na pele e nas membranas mucosas.
Pênfigo vulgar - caracterizado pelo aparecimento de bolhas nas mucosas, é o tipo mais comum e é mais comum em pessoas entre 40 e os 60 anos. Também ocorre em animais.
Pênfigo foliáceo ou doença de Cazenave - uma forma mais leve de pênfigo, caracterizada pelo aparecimento de bolhas apenas na pele e não nas mucosas. Pode aparecer em todos os grupos etários.
Pênfigo paraneoplásico - é o tipo menos comum. Ocorre associado com um tumor, geralmente um linfoma.
2 – quais são os sintomas do pênfigo vulgar e como se apresentam as lesões do mesmo na cavidade bucal?
O sintoma principal do pênfigo vulgar é o desenvolvimento de bolhas claras, moles e dolorosas (às vezes sensíveis) de vários tamanhos. Além disso, a camada superior da pele pode desprender-se das camadas inferiores em resposta a um leve apertão ou esfregão, fazendo com que se libere em tiras, deixando áreas doloridas de pele aberta (erosões).
3 – Qual é o principal diagnóstico diferencial do pênfigo vulgar? Descreva essa outra doença que se assemelha ao pênfigo vulgar.
Bolhas características, mas a doença é diagnosticada com mais certeza através do exame de uma amostra de pele, feito no microscópio (biópsia de pele). Por vezes são utilizados corantes químicos especiais que permitem a observação de depósitos de anticorpos ao microscópio. Os médicos distinguem o pênfigo vulgar do pênfigo bolhoso ao observarem as camadas da pele e o aspecto especifico dos depósitos de anticorpos. 
4 – Qual a faixa etária que mais ocorre o pênfigo vulgar e existe diferença entre ocorrência entre homens ou mulheres? 
Surge com mais frequência em pessoas de meia idade ou idosos, afetando de maneira uniforme tanto homens como mulheres, raramente afeta as crianças.
5 - Como se comporta o sistema imunológico no que diz respeito ao pênfigo vulgar?
O pênfigo vulgar ocorre quando o sistema imunológico ataca as proteínas das camadas superficiais da pele.
6 – Descreva sobre o prognóstico do pênfigo vulgar.
Sem tratamento, o pênfigo vulgar é frequentemente fatal, em geral no prazo de 5 anos. Contudo, quando as pessoas são tratadas com corticosteroides administrados por via oral ou intravenosa, apenas 5 a 15% delas morrem em 5 anos. O risco de morte e complicações graves tende a ser maior se as pessoas tiverem pênfigo vulgar disseminado, exigindo altas doses de corticosteroides ou outros medicamentos que enfraquecem o sistema imunológico para controlar o distúrbio, ou se tiverem outros distúrbios sérios.
7 – Como é o tratamento do pênfigo vulgar?
Corticosteroides (por via oral ou intravenosa);
Antibióticos e compressas protetoras para bolhas rompidas;
Às vezes, imunossupressores ou imunoglobulina.
Antimicrobianos – Indicações e contra indicações na Odontologia
Quem são os profissionais envolvidos com biossegurança na odontologia? CD, TSB, TPD, ASB e os pacientes.
O que é infecção cruzada? É quando ocorre a transmissão ou a possibilidade de se contaminar de um paciente para outro, determinado microrganismo, através de instrumentos e do pessoal odontológico. 
Quais são os objetivos do controle de infecção? conhecer e aplicar os métodos de esterilização, desinfecção e controle de infecção. controlar microrganismos com atividades úteis. Eliminar microrganismos. 
Quais são os resultados do controle de infecção? Impedir e prevenir: a transmissão de doença e infecção; a contaminação ou crescimento de microrganismos nocivos; a deterioração e dano de materiais por microrganismos.
Quais as ações de prevenção para o controle de infecção? uso de equipamentos de proteção individual; prevenção da exposição a sangue e fluidos corpóreos; 
prevenção de acidentes com instrumentos pérfuro-cortantes; saber proceder em acidentes de trabalho que envolvam a exposição a sangue e fluidos orgânicos; saber proceder na descontaminação e no destino de dejetos e resíduos nos serviços de saúde.
Quais são os EPIs utilizados? Luvas próprias para cada procedimento, avental impermeável, gorro, mascara e óculos de proteção.
Como é feita a esterilização pela autoclave (método físico)? Esterilização por calor úmido na autoclave de 121 graus C por período de 15 a 30 minutos. vapor de água saturado sob pressão.
Como são feitos os testes de esterilidade químicos e biológicos? Indicadores químicos são tiras ou fitas de celulose impregnadas com substâncias químicas sensíveis a determinadas temperaturas. São úteis para controle do material que foi ou não submetido ao procedimento de esterilização. Indicadores biológicos são representados por tiras de celulose e meios de cultura. retirar assepticamente a tira de papel contendo esporos, e colocar no interior de tubos com meio de cultura (Tryptic Soy Broth). Incubar a 37graus C por 48 horas, deixando na estufa por até oito dias para confirmação. Fazer esfregaço, corar pelo Gram e observar na microscopia.
Quais são os 3 grupos principais de esterilização por métodos químicos? Alto nível: fazem esterilização. Agem contra fungos, bactérias em forma vegetativa (Gram-positivas e negativas), esporos bacterianos e vírus; nível intermediário: capazes de destruir todas as formas de microrganismos, exceto esporos. baixo nível: maioria dos microrganismos, mas não agem em vírus da hepatite, poliomielite, esporos e Mycobacterium tuberculosis. 
Como é a técnica para desinfecção e esterilização por métodos químicos e biológicos? imergir na solução adequada: utilizar EPI e garantir ventilação do local. Preencher o interior de reentrâncias com auxílio de seringa, se necessário, evitando a formação de bolhas de ar; respeitar o tempo de exposição indicado, mantendo o recipiente tampado; enxaguar os artigos, inclusive reentrâncias com água esterilizada e técnica asséptica. Recomendam-se múltiplos enxagues para eliminar resíduos do produto utilizado. Usar todo o conteúdo do recipiente de água esterilizada de uma só vez. Evitar recipientes de múltiplo uso; secar externamente os artigos, com técnica asséptica e compressas estéreis e guardar em recipientes ou invólucro adequado e estéreis.
Materiais químicos – Antimicrobianos
Quais os tipos (explique cada) de meios de esterilização aceitos pela Anvisa? Método Químico - Imersão em glutaraldeído a 2 % ou ácido peracético (acido acético mais peróxido de hidrogênio) a 0,2%.
Método Físico – autoclave.
Observação importante: O glutaraldeído 2% e o hipoclorito de sódio 1% são substâncias que apesar de efetivas para desinfecção possuem problemas quanto à toxicidade, biodegradabilidade e corrosão. O ácido peracético tem sido utilizado para desinfecção de artigos hospitalares por ser atóxico e biodegradável, no entanto sua eficácia como desinfetante de alginato ainda não foi avaliada. Tempo de imersão (10 a 15 min).
Quais materiais podem ser esterlizados ou desinfectados pelo glutaraldeído? Esterilização e desinfecção de alto nível a frio de artigos críticos termossensíveis (2% por 30 min). Artigos não descartáveis metálicos. Instrumentais. Artigos de borracha, silicone, nylon, teflon, ou PVC.
Quais materiais podem ser esterlizados ou desinfectados pelo formaldeído? Esterilização a frio de artigos críticos termossensíveis. Tempode esterilização: 18 horas. Tempo de desinfecção: 30 min. Instrumental.Artigos de poliestireno e nylon. Peças de acrílico.
Quais materiais podem ser esterlizados ou desinfectados pelo álcool 70%? Desinfecção de nível intermediário de artigos e superfícies. Materiais de vidro. Superfícies externas de instrumentos metálicos. Superfícies de bancadas. Artigos metálicos. Cadeira odontológica.
Quais materiais podem ser esterlizados ou desinfectados pelo Iodo? Desinfecção de nível intermediário. Álcool iodado (0,5-1% em álcool 70%). Iodóforos na concentração de 30-50 mg/L de iodo livre. Materiais de vidro. Superfícies externas de instrumentos metálicos. Bancadas e demais superfícies.
Quais materiais podem ser esterlizados ou desinfectados pelo hipoclorito de sódio? Desinfecção de nível médio de artigos e superfícies. Descontaminação de superfícies: 10 minutos, em 1 a 2,5% de cloro ativo. Materiais de vidro. Superfícies e bancadas.
Quais materiais podem ser esterlizados ou desinfectados pelo fenol sintético? Desinfecção de nível intermediário e baixo. Descontaminação de superfícies e de artigos metálicos e de vidro. Descontaminação prévia de instrumentos metálicos.
A clorexidina é usada para qual tipo de desinfecção? Antisséptico bucal e da pele. Desinfecção de nível baixo de superfície. Superfícies do equipamento odontológico
Quais são os procedimentos de proteção com profissionais da área de odontologia? 
EPI - Paramentação completa (avental, gorro, máscara, luvas e óculos pelo cirurgião-dentista e demais membros. Para procedimentos mais invasivos devem ser utilizados aventais descartáveis. Quando ocorrer contaminação com sangue ou saliva em tecidos de algodão cru de paramentações cirúrgicas, deve-se submeter a roupa à temperatura de 70graus C por 15 a 30 minutos ou mergulhar em solução aquosa de hipoclorito de sódio (água sanitária diluída em quatro partes de água) por trinta minutos. 
 Quais as vacinas obrigatórias para toda a equipe envolvida com a odontologia?
Tétano e difteria - É administrada em 3 doses, via intramuscular sendo a 2ª dose realizada de 4 a 8 semanas após a primeira e a 3ª dose, de 6 a 12 meses após a segunda. O reforço deve ser feito em dose única a cada 10 anos. Vacinar gestantes a partir do segundo trimestre. 
hepatite B - 3 doses. Via intramuscular com intervalo de 6 meses.
gripe - dose única anualmente, intramuscular
Varicela (catapora) - 2 doses, com intervalo de quatro a oito semanas. Via subcutânea
rubéola, sarampo e caxumba (tríplice viral) - Administrada em dose única, via subcutânea. Recomenda-se uma 2ª dose para atingir melhores índices de proteção, intervalo de 30 dias.
Tuberculose (BCG) - não existem estudos que comprovem sua eficiência na fase adulta
Tríplice Bacteriana (Coqueluche, Tétano e Difteria) - via intramuscular, em dose única. Adultos.
Hepatite A - 2 doses, com intervalo de 0 e seis meses. Via intramuscular.
Quais os pacientes mais suscetíveis a aquisição de infecção no consultório? Pacientes com historia medica de: febre reumática, endocardite, próteses ou disfunções de válvulas cardíacas, diabetes e imunodeficiências.
Qual a importância da antissepsia da cavidade bucal para os pacientes? pode reduzir de 50 a 75% a quantidade de microrganismos na boca do paciente. O uso de óculos protetor e muito importante para prevenir a contaminação ocular do paciente.
Como é feita esta antissepsia da cavidade bucal? solução de clorexidina (de 0,12 a 0,2%), compostos de iodo (Povidona-Iodine, PVP-I, de 1 a 1,5%) e água oxigenada a 10 volumes.
Normas da Vigilância Sanitária. Fármacos e Interações com biofilmes microbianos bucais. Infecções Hospitalares 
Qual órgão faz o registro inicial dos estabelecimentos de odontologia? Vigilância sanitária municipal ou regional através da entrada de dados no SIVISA (sistema de informação em vigilância sanitária), seguindo os passos do SEVISA (sistema estadual de vigilância sanitária), dispostos na Portaria CVS nº 04, de 21/03/11 e liberação do Número CEVS – Cadastro Estadual de Vigilância Sanitária.
Qual o primeiro passo? localize o estabelecimento e/ou equipamento de assistência ou de interesse à saúde, objeto do cadastramento, licenciamento e atuação pelos órgãos competentes de vigilância sanitária, segundo a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE Fiscal) nas tabelas do Anexo I da Portaria CVS nº 04/11.
Qual o segundo passo? identifique se o estabelecimento e/ou equipamento de assistência à saúde ou de interesse à saúde está sujeito a Cadastro Estadual de Vigilância Sanitária ou a Licença de Funcionamento.
Qual o terceiro passo? verifique a relação de documentos a serem providenciados, nas tabelas dos Anexos VI, VII e VIII, conforme o estabelecimento e/ou equipamento de assistência ou de interesse à saúde. Estas tabelas também informam a fase de apresentação dos documentos, se na entrada da solicitação ou no momento da inspeção. 
Qual quarto passo? protocole, no órgão competente de vigilância sanitária, o projeto da edificação do estabelecimento, conforme constam nos Anexos VI, VII e VIII para avaliação físico-funcional realizada por equipe técnica multiprofissional do órgão de vigilância sanitária competente anteriormente ao início da obra de construção ou adaptação, para fins de emissão do Laudo Técnico de Avaliação (LTA). O LTA deve ser solicitado para fins de cadastramento inicial e quando da alteração de estrutura física (ampliação ou adaptação). 
Qual quinto passo? solicite o cadastramento/licenciamento do respectivo estabelecimento e/ou equipamento de assistência à saúde ou de interesse à saúde, no órgão de vigilância sanitária competente, por meio do preenchimento de formulário padronizado, Anexo XI e seus sub-anexos. 
Qual o sexto passo? o deferimento da solicitação para fins de cadastramento/licenciamento concretiza-se após constatação do cumprimento das exigências legais, resultando na emissão do Número CEVS que identifica o Cadastro Estadual de Vigilância Sanitária (Anexo II) ou a Licença de Funcionamento (Anexo III).
Quando começa a vigorar a licença de funcionamento? passa a vigorar a partir da data do deferimento da solicitação, tornando-se pública em Diário Oficial ou em outro meio de divulgação, com prazo de validade de um ano a partir da data de deferimento de sua solicitação.
Qual prazo para solicitar a renovação da licença de funcionamento? 60 dias antes do vencimento. Obrigatorio a assinatura do RT.
Fármacos e Interações com biofilmes microbianos bucais
O que é um medicamento bactericida? Bactericidas são medicamentos que eliminam de forma direta os seus as bactérias, inibindo enzimas responsáveis pela síntese da parede bacteriana.
O que é um medicamento bacteriostático? não destroem diretamente as bactérias, mas alteram o metabolismo bacteriano, interrompendo ou até mesmo inibindo o seu crescimento e multiplicação.
Exemplo de medicamentos/ espectro de ação/ dosagem/ administração:
 Amoxicilina - Amplo - 500mg - 8-8h
Amoxicilina - Amplo - 875mg - 12-12h
Amoxicilina + clavulanato de potássio - Amplo e contra betalactamases - 500mg +125mg - 8-8h
Amoxicilina + clavulanato de potássio - Amplo e contra betalactamases - 875mg +125mg - 12-12h
Azitromicina - Amplo - 500mg - 1 vez ao dia
Clindamicina - Amplo - 300mg - 12-12h
Doxiciclina e minociclina - Amplo 100mg ou 20mg - 1 vez ao dia
Metronidazol - Principalmente Gram negativo 250mg 8-8h
Descreva sobre a amoxilina: Penicilina semi-sintética de espectro amplo utilizado no tratamento de infeções bacterianas causadas por microorganismos susceptíveis. A amoxicilina é suscetível à degradação por betalactamases, portanto o espectro de atividade deste medicamento não abrange os microorganismos que produzem essas enzimas, ou seja, não inclui o Staphylococcus resistente e todas as cepas de Pseudomonas, Klebsiella e Enterobacter.
Exemplo de gram positivos em que a amoxicilina é indicada: Aeróbios: Enterococcus faecalis, Streptococcus pneumoniae, Streptococcus pyogenes, Streptococcus viridans, Staphylococcusaureus sensível a penicilina, espécies de Corynebacterium, Bacillus anthracis, Listeria monocytogenes. Anaeróbios: espécies de Clostridium.
Exemplos de gram negativos que a amoxicilina é indicada: Aeróbios: Haemophilus influenzae, Escherichia coli, Proteus mirabilis, espécies de Salmonella, espécies de Shigella, Bordetella pertussis, espécies de Brucella, Neisseria gonorrhoeae, Neisseria meningitidis, Pasteurella septica, Vibrio cholerae, Helicobacter pylori.
O que são betalactamases? São enzimas produzidas por algumas bactérias e são responsáveis por sua resistência a antibióticos beta-lactâmicos como as penicilinas, cefalosporinas
Descreva sobre a azitromicina: antibiótico da mesma família da claritromicina e da eritromicina. É considerada o primeiro antibiótico da classe dos “azalídeos”, cujos membros são derivados da classe dos macrolídeos, através da inserção de um átomo de nitrogênio no anel lactônico da eritromicina. melhores características farmacológicas e microbiológicas da azitromicina: seu espectro de ação é mais amplo frente aos microrganismos Gram-positivos.
Descreva sobre o clavulanato de potássio: É o Ácido clavulânico associado com o sal Potássico, sendo um fármaco que age inibindo a ação das beta-lactamases que são enzimas responsáveis pela perda de ação de algumas classes de antibióticos.
Descreva sobre a clindamicina: é um antibiótico da classe das lincosamidas, que age inibindo a síntese proteíca bacteriana. Bacteriostático, penetra no meio intracelular, inibindo a síntese de proteínas.
Descreva sobre a doxiciclina e minociclina (bacteriostáticos): Cloridrato de Doxiciclina é um antibiótico do sub-grupo cloranfenicol e tetraciclinas. Nome comercial = Clordox. Cloridrato de Minoxilina é um antibiótico do grupo das tetraciclinas. Nome comercial = Minomax.
Descreva sobre o metronidazol (bactericida antifúngico): É um antibiótico derivado do nitroimidazol com atividade antiprotozoária. Possui actividade antibacteriana contra bacilos gram-negativos anaeróbios, contra bacilos gram-positivos esporulados e contra todos os cocos anaeróbios. Nome comercial = Flagyl.
Cite as normas para serem elaboradas e entregues para a inspeção da vigilância sanitária: 
Título (“Manual de Rotinas e Procedimentos do Consultório ou Clínica odontológica).
Elaborado por: citar nome completo e registro do profissional no CRO.
Data da elaboração: informar data em que manual foi elaborado.
Data da revisão: sempre que houver alteração de algum dado informado ou a cada dois anos. 
IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
 ESTRUTURA
 REGISTRO DOS PACIENTES ATENDIDOS
 DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS CLÍNICOS REALIZADOS 
 PROCESSOS DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO
 PROCESSOS DE ESTERILIZAÇÃO
 MATERIAIS DE CONSUMO E MEDICAMENTOS
 EQUIPAMENTOS DE RAIOS-X
 NOTIFICAÇÃO e DOCUMENTOS DO QUADRO CLÍNICO DE VACINAÇÃO
 EXPOSIÇÃO ACIDENTAL
 PROCESSOS DE APOIO – Rotina de Limpeza
 GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
Cite as infecções sistêmicas causadas por microrganismos bucais:
Endocardite infecciosa
Bacteremia – presença de bactérias na corrente sanguínea
Sepse – reação inflamatória sistêmica grave
Abscesso cerebral 
Infecções respiratórias 
Oftalmoplegia - paralisia muscular ocular
Infecções intra-abdominais 
Otite média supurativa 
Infecções vaginais
Conjuntivite crônica
Endoftalmite – inflamação do globo ocular
Abscesso do tubo ovariano 
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