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Entamoeba histolytica e E. dipar Profa. Vera Protozoa Eucarioto Unicelular Sarcomastigophora Locomoção por pseudópodes e/ou flagelos Apicomplexa Deslizamento Ciclo Intracelular reprodução sexuada e assexuada Ciliophora Locomoção por cílios Microspora Reprodução assexuada Sarcodina Movimentos amebóides por pseudópodes Mastigophora Apresenta um ou mais flagelos Coccidia Parasita células epiteliais reprodução sexuada e assexuada Pirosplamidia Parasita células sanguíneas Vetor: carrapato (reprodução sexuada) Haemosporidia Parasita células sanguíneas Vetor: dípteros hematófagos (reprodução sexuada Sarcomastigophora Amebas Flagelados 3 Classificação Filos Subfilos Ordens Famílias Gêneros Espécies Sarcomastigophora (presença de flagelos ou pseudópodes) Mastigophora (com flagelos) Kinetoplastida Trypanosomatidae Trypanosoma T.cruzi Leishmania L.braziliensis L.chagasi Diplomonadida Hexamitidae Giardia G.lamblia Trichomonadida Trichomonadidae Trichomonas T.vaginalis Sarcodina (com pseudópodes) Amoebida Entamoebidae Entamoeba E.histolytica E.dispar E. Coli E.gingivalis E.harttmanni Acanthamoebidae Acanthamoeba A.culbertsoni Hartmanellidae Hartmanella Schizopyrenida Schizopyrenidae Naegleria N.fowleri Amebíase Infecção do homem – Entamoeba histolytica Diferentes espécies; Quase sempre assintomática - colite não-entérica (90%); Complexo E. histolytica – 2 espécies: Entamoeba histolytica (patogênica) e E. dispar (não invasiva) Entamoeba histolytica Menor prevalência que a E. dispar; Comum em regiões tropicais e subtropicais – condições climáticas e condições precárias de saneamento e baixo nível econômico; Amebíase: 2ª. causa de morte por infecção por protozoários (escala global). Entamoeba histolytica Os trofozoítos da E. histolytica – intestino grosso; Ulcerações intestinais, nos abcessos hepáticos, pulmonares, cutâneos e raramente no cérebro; Anaeróbios – pouca tolerância ao O2. Entamoeba histolytica Alimentação: fagocitose (hemácias, grânulos de amido) e pinocitose (líquidos); Reprodução: divisão binária simples: no trofozoíto divisão binária múltipla: nos cistos. Formas Corpo cromatóide em forma de agulha Morfologia Trofozoíto: forma parasitária - um só núcleo ativo, alongado, com emissão de pseudópodes Morfologia Cisto: forma infectante Esféricos ou ovais A fresco: corpúsculos hialinos, claros, as vezes, com coloração palha, com as paredes refringentes e núcleo pouco visíveis Vacúolos de glicogênio no citoplasma, quando corados pelo lugol Morfologia Pré-cistos: fase intermediária entre trofozoítos e cistos, menores que trofozoítos Metacistos: forma multinucleada que emerge do cisto no intestino delgado, dando origem aos trofozoítos Ciclo biológico Monoxênico 4 estágios consecutivos: trofozoítos, pré-cistos, cistos e metacistos; Ingestão de cistos maduros – alimentos ou água contaminada; estômago intestino delgado (região terminal) – ocorre desencistamento = metacisto (ameba com 4 núcleos); Sofre sucessivas divisões citoplasmáticas: originando 4 em seguida 8 amebas os trofozoítos metacísticos; Migram para o intestino grosso – colonizam, crescem e se multiplicam aderidos a mucosa; Podem mudar de forma dependente das condições do ambiente Forma de cistos são eliminados com as fezes: meio de propagação. Ciclo não Patogênico Ingestão de cistos maduros - estômago - final do intestino delgado ou inicio do intestino grosso - desencistamento c/ saída do metacisto - trofozoítos metacísticos - intestino grosso onde se colonizam - desprendem-se da parede, se desidratam, eliminam substâncias nutritivas do citoplasma - pré-cistos - cistos mononucleados - cistos tetranucleados - eliminados em fezes formadas, pastosas e formadas e fezes diarreicas. Ciclo patogênico Equilíbrio parasito-hospedeiro pode romper-se; Trofozoítos multiplicam-se nas úlceras causadas na mucosa intestinal; Atingem outros órgãos por meio da circulação: fígado, posteriormente pulmão, pele, e cérebro = amebíase extra-intestinal = invasivos e virulentos (hematófagos e não formam cistos); Ciclo biológico metacisto trofozoitos metacísticos Trofozoitos metacísticos Amebíase extra-intestinal Abscessos amebianos cutâneos, principalmente na região perianal e parede abdominal. Esse processo ocorre devido à disseminação a partir de lesões intestinais e hepáticas via drenagem sanguínea. Abscesso hepático amebiano Ciclo biológico Ciclo biológico Sintomatologia Assintomática: Até 90% dos casos Forma intestinal sintomática: Não Disentérica: 2 - 4 evacuações/dia, diarreicas ou não. Pode apresentar desconforto abdominal ou cólicas. Disentérica: Modo agudo, cólicas intestinais e diarréia mucosanguinolenta e febre. Pode haver 8-10 evacuações/dia. Diagnóstico Clínico: difícil por conta da superposição de sintomas com outras doenças Laboratorial: Parasitológico – Pesquisa de cistos e trofozoítas nas fezes (exame a fresco, Faust, Lutz, Hoffman) Coloração – lugol, hematoxilina férrica e tricrômio Técnicas imunológicas Coleta de material – Evitar contaminação e contato com o solo Conservantes fezes diarréicas: Schaudin, SAF, álcool polivinílico Fezes formadas: formalina 10%, MIF e SAF Tratamento Metronidazol Tinidazol Profilaxia Educação sanitária Construção de fossas sépticas Lavar as mãos Proteção e cuidado com os alimentos Tratamento da população – portadores assintomáticos Amebas de vida livre