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Direito Coletivo do Trabalho Aula 2

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AULA 2 
DIREITO COLETIVO DO 
TRABALHO 
Prof. Ronald Silka de Almeida 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Nesta aula, efetua-se a análise da organização sindical no Brasil, e para 
tal, abordam-se: o conceito e o instituto da liberdade sindical; a liberdade sindical 
no setor público; a unicidade sindical; a questão da base territorial mínima; a 
representação por categorias; o conceito e origem dos Sindicatos; a natureza 
jurídica e representação dos Sindicatos; Entidades de Segundo Grau ou de 
cúpula; e o Direito Coletivo e os Tratados de Direitos Humanos. 
CONTEXTUALIZANDO 
Uma determinada associação de empregados integrantes da empresa Y, 
descontentes com a atuação do sindicato representante da categoria profissional 
MM, a qual pertencem, segundo a atividade preponderante da empresa Y, 
resolvem comunicar ao sindicato que não mais participam daquela entidade 
sindical e que, a partir de então, estão criando um novo sindicato que os 
represente. Informam também que a atuação do novo sindicato é na mesma base 
territorial e que, de uma forma mais objetiva, segura e correta, estarão 
representando a categoria profissional MM, a que pertencem todos os 
trabalhadores da empresa Y e os que em outras empresas exerçam a mesma 
atividade econômica e profissional. 
Assim, dois são os questionamentos: a) A organização sindical brasileira 
permite a existência de dois sindicatos em base territorial idênticas representar 
uma mesma categoria profissional ou econômica? b) Está correta a insurgência 
da associação, podendo assim criar um novo sindicato para melhor representar a 
categoria profissional dos trabalhadores? 
TEMA 1 – LIBERDADE SINDICAL 
É de se esclarecer que a Liberdade Sindical consiste na faculdade que 
possuem os empregadores e os obreiros de organizarem e constituírem 
livremente seus sindicatos, sem que sofram qualquer interferência ou intervenção 
do Estado, cujo objetivo é a defesa dos interesses e direitos coletivos ou 
individuais da categoria, seja ela econômica (patronal), seja profissional (dos 
trabalhadores), inclusive em questões judiciais ou administrativas. 
Explica Brito Filho (2009, p. 97) que, “em relação à liberdade sindical, o 
Brasil, a partir da Constituição Federal de 1988, passou a adotar o sistema sindical 
 
 
3 
híbrido, em que existe a liberdade de associação e administração, e restrições à 
liberdade de organização, de exercício das funções e de filiação e desfiliação”. 
Observe-se que a liberdade sindical 
pode ser classificada em: a) Liberdade sindical coletiva e que envolve: a 
liberdade de associação; liberdade de organização; liberdade de 
administração e liberdade de exercício das funções sindicais; b) 
Liberdade sindical individual, que está diretamente relacionada à 
condição de empregados e empregadores do livre exercício de 
associação profissional ou sindical, podendo participar e até mesmo criar 
organizações sindicais (Brito Filho, 2009, p. 97). 
1.1 Liberdade sindical e manifestação de liberdade 
A liberdade sindical está diretamente relacionada com a liberdade de 
trabalhar, posto que é por meio do sistema sindical que o trabalhador pode exercer 
a exigência do cumprimento de regras em prol da segurança no trabalho e do 
trabalho. Isso quer dizer que a liberdade sindical encerra um mecanismo de 
efetivação dos direitos de proteção ao livre exercício das atividades laborativas. 
Conforme José Augusto Rodrigues Pinto (1998, p. 78): 
vemos então a liberdade sindical encerrada num círculo protetor que 
compreende a liberdade de trabalhar, a liberdade de associar-se, a 
liberdade de organizar-se, a liberdade de administrar-se, a liberdade de 
atuar e a liberdade de filiar-se. Caracterizamos esses princípios como 
convergentes, no sentido de que afluem para um estuário comum, o da 
própria liberdade, no intuito de dar conteúdo consistente ao centro 
vaporoso que seu conceito, isoladamente nos oferece. Definimo-los 
como complementares porque completam o sentido abstrato da 
liberdade com um revestimento concreto e resistente. O exame 
pormenorizado de cada um desses modos de manifestação da liberdade 
sindical torna-se indispensável à exata compreensão dos fundamentos 
do sindicalismo por eles constituído. Desse exame concluiremos haver 
princípios convergentes de configuração individual, porque dirigidos à 
pessoa do trabalhador, ao lado de outros, de configuração coletiva, 
porque voltados para a coletividade de trabalhadores que, organizada, 
dá lugar à noção de categoria. 
1.2 Liberdade sindical no setor público 
Semelhante ao setor privado, em linhas gerais, o direito de sindicalização 
no setor público passou pela fase de restrição total (proibição absoluta), por outra 
de tolerância (proibição atenuada), geralmente abrangendo apenas aqueles 
servidores ligados a atividades econômicas até chegar à sua admissibilidade 
(reconhecimento genérico), com vedação a algumas categorias, por exemplo, 
polícia e forças armadas. 
De acordo com Jorge Neto e Cavalcante (2015, p. 1.302), atualmente 
 
 
4 
essa questão encontra-se superada, é garantido constitucionalmente o 
direito de sindicalização do servidor público civil. A Constituição de 1988 
garante a plena liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de 
caráter paramilitar (art. 5.º, XVII). Em relação ao servidor público 
estatutário a previsão se encontra no art. 37, VI, da Constituição. 
Observe-se que “a Constituição de 1988 veda ao servidor público militar 
das forças armadas a sindicalização e a greve (arts. 42, § 1.º, e 142, § 3.º, IV)” 
(Jorge Neto; Cavalcante, 2015, p. 1302). 
Aos empregados públicos, a liberdade sindical encontra-se disciplinada 
no artigo 8.º, da CF. Neste caso, o sistema é semelhante ao da iniciativa 
privada, sofrendo limitações apenas quanto à celebração de acordos e 
convenções coletivas de trabalho quando o empregador for a 
Administração (direta, autárquica e fundacional) (Jorge Neto; 
Cavalcante, 2015, p. 1.302). 
Isso significa que, “em relação às empresas públicas, às sociedades de 
economia mista e suas subsidiárias não há qualquer restrição, salvo aquelas 
expressamente previstas pela Constituição Federal (art. 37, § 9.º)” (Jorge Neto; 
Cavalcante, 2015, p. 1.302). 
1.2.1 Normas internacionais direcionadas à negociação Coletiva no Setor 
Público 
A Organização Internacional do Trabalho – OIT adota diversas convenções 
direcionadas à negociação coletiva não somente para os trabalhadores em geral 
(privados), mas também direcionados aos da Administração Pública (servidores), 
tais como: 
 “ Convenção OIT n.º 87, de 1948 – Liberdade Sindical e Proteção ao Direito 
de Sindicalização, ainda não ratificada pelo Brasil” (Süssekind, 2007, p. 
387) 
 “Convenção OIT n.º 98, de 1949, ratificada pelo Brasil em 1952, já estatuía 
que os trabalhadores, inclusive os da Administração Pública, deverão 
usufruir de proteção adequada contra quaisquer atos atentatórios à 
liberdade sindical e de negociação” (Süssekind, 2007, p. 112) 
 “Convenção OIT n.º 151, de 1978 – Direito de Sindicalização e Relações 
de Trabalho na Administração Pública – ratificada pelo Brasil em 2010, e 
que estipula no artigo 1.º “a presente Convenção deverá ser aplicada a 
todas as pessoas empregadas pela administração pública, na medida em 
 
 
5 
que não lhes forem aplicáveis disposições mais favoráveis de outras 
Convenções Internacionais do Trabalho” (Süssekind, 2007, p. 439) 
 “Convenção OIT n.º 154, de 1981, ratificada pelo Brasil em 1992, fomenta 
a negociação coletiva de trabalho, aplicando-se a todos os ramos de 
atividade econômica e profissional, e inclusive para à Administração 
Pública. No referido documento há previsão para que sejam adotadas 
medidas de estimulaà negociação coletiva e de ampla possibilidade de 
aplicação” (Süssekind, 2007, p. 270) 
 “Recomendação nº. 163, da OIT, de 1981, sobre a promoção da 
negociação coletiva, para os empregadores públicos e privados (OIT, 
1981). 
TEMA 2 – SISTEMA DA ORGANIZAÇÃO SINDICAL 
Em relação à estrutura, a atual organização sindical brasileira adota o 
sistema confederativo de representação sindical. Como concebido e imposto, 
apresenta estrutura de forma piramidal, ou seja, na base encontram-se os 
sindicatos, no centro, as federações e, no topo, as confederações e centrais 
sindicais. 
Esclarece Hinz (2012, p. 61) que, “de acordo com esse princípio 
confederativo, e diferentemente do que muitos entendem, não há hierarquia entre 
os três entes, mas sim uma relação de coordenação”. Cada “entidade sindical, 
como pessoa jurídica de direito privado que é, dispõe de autonomia para realizar 
as atividades que entenda necessárias para bem cumprir o seu papel ante os seus 
representados” (Hinz, 2012, p. 61). 
2.1 Unicidade sindical 
Além da estrutura piramidal, também é preciso, ainda, respeitar o seu 
agrupamento, que se dá por critério de homogeneidade, decorrente da unicidade 
sindical, sistema este em que há uma única entidade representativa dos 
trabalhadores, de acordo com a forma de representação adotada (seja por 
categoria, base territorial, profissão ou empresa) (Pamplona Filho, 1997, p. 42). 
Em razão da aplicação do sistema de unicidade sindical, não é possível a 
representação de trabalhadores de categoria já organizada em sindicato por outra 
 
 
6 
entidade sindical, devendo o regime de monopólio ser aceito e defendido, ainda 
que não seja a melhor opção (Brito Filho, 2009, p. 87). 
2.2 Base territorial mínima 
Outro critério a ser observado, de acordo com o texto constitucional, é o da 
base territorial mínima que é delimitada pelos interessados, devendo ser, pelo 
menos, igual a um município. 
Na ótica de Brito Filho (2009, p. 87), trata-se de um avanço e um retrocesso, 
ou seja, “um avanço por não mais poder o Ministro do Trabalho impor a base 
territorial dos sindicatos, o que era feito anteriormente” (art. 517, § 1.º, CLT), e um 
retrocesso quando “ela é praticamente anulada pela unicidade sindical, pois a livre 
vontade fica condicionada à inexistência, na base pretendida, de outra entidade 
sindical que reúna o mesmo grupo, profissional ou econômico”, e complemente 
“um retrocesso, por ter sido ampliada a base territorial mínima, de distrital para 
municipal. Nesse caso, observe-se, já havia a restrição, considerando-se o 
retrocesso a ampliação em si”. 
2.3 Representação por categoria 
A sindicalização por categorias está prevista no art. 8.º, II, da Constituição 
Federal, e que, segundo Brito Filho (2009, p. 89), “é mais uma das amarras postas 
em nosso ordenamento jurídico que impede a adoção da plena liberdade sindical”. 
A sindicalização por categorias pressupõe a união de pessoas em 
sindicato, desde que existam traços comuns, de profissão ou atividade, portanto, 
dessa forma, categoria pode ser definida “como o conjunto de pessoas que, por 
força de seu trabalho ou de sua atividade, possuem interesses comuns, formando 
um vínculo social básico” (Brito Filho, 2009, p. 89). 
As regras de sindicalização por categoria estão no artigo 511, parágrafos 
de 1.º a 4.º, da CLT. As categorias no setor privado formam-se conforme os 
seguintes critérios de homogeneidade: identidade (atividades ou profissões 
idênticas), similaridade (atividades semelhantes) e conexidade (atividades que se 
complementam). 
No setor público, a formação das categorias obedecerá, também, à 
atividade, considerada, no caso, a condição do ente público do tomador do 
serviço. 
 
 
7 
TEMA 3 – SINDICATOS: ORIGEM E CONCEITO 
Os sindicatos surgiram com a Revolução industrial, quando os obreiros 
perceberam que precisavam conjugar esforços para lutar por melhores condições 
de trabalho. São as associações sindicais de primeiro grau, compostas por 
pessoas físicas e jurídicas, tendo como base territorial de atuação a área 
correspondente a um município ou superior. Visam defender os interesses de uma 
categoria econômica ou profissional. 
O sindicato de pessoas físicas representa os trabalhadores e forma a 
categoria profissional. O sindicato das pessoas jurídicas representa os 
empresários e forma a categoria econômica. O sindicato da categoria 
profissional representa os interesses os empregados no âmbito coletivo 
e individual. O sindicato da categoria econômica representa os 
interesses dos empresários no campo coletivo, apenas (Oliveira, 2015, 
p. 344). 
Os sindicatos que representam os interesses dos trabalhadores se 
organizam, em regra, por categoria e não por profissão. Deve existir, portanto, um 
sindicato representativo da categoria profissional para cada sindicato 
correspondente à categoria econômica (paralelismo sindical). 
“O art. 511, § 2.º, da CLT, ao conceituar categoria profissional, incluiu os 
trabalhadores que se encontravam em situação de emprego na mesma atividade 
econômica, mesmo que exercessem profissões e funções distintas” (Oliveira, 
2015, p. 344). 
“A exceção consiste na denominada categoria diferenciada (art. 511, § 
3.º, da CLT), pois estes trabalhadores não serão enquadrados segundo a 
atividade preponderante do empregador, mas sim em função da profissão ou 
função diferenciada por força de estatuto” (Oliveira, 2015, p. 344). 
Até a CF/1988, “as partes não podiam, livremente, constituir categoria 
diferenciada, as quais deveriam estar relacionadas no quadro de atividades e 
profissões (art. 570, c/c 577, da CLT) proposta pela antiga Comissão de 
Enquadramento Sindical e referendadas pelo Ministro do Trabalho” (Oliveira, 
2015, p. 344). 
De acordo com Oliveira (2015, p. 344): 
o sindicato tem como fim principal realizar os supremos objetivos da 
comunidade, não tanto como parte integrante do organismo estatal, nem 
como mero instrumento de sua política social econômica, mas como 
parte da sociedade que integra e para evitar o seu estancamento e 
melhorar a condição social de seus membros. 
 
 
8 
O sindicato é formado “pela assembleia-geral, o conselho fiscal e a 
diretoria. A administração será exercida pela diretoria constituída, no máximo, de 
7 e, no mínimo, de 3 membros e de um conselho fiscal, composto por 3 membros, 
sendo que todos esses membros são eleitos (art. 522, CLT)” (Oliveira, 2015, p. 
344). 
O pedido de reconhecimento da entidade sindical é disciplinado pela 
Portaria 186/2008, alterada pela Portaria 326/2013, ambas do ministro do 
Trabalho e Emprego. 
3.1 Natureza jurídica e representação do sindicato 
Até a Emenda Constitucional 1/1969, era possível afirmar que o sindicato 
tinha personalidade jurídica de Direito Público, pois exercia função delegada pelo 
Estado. 
Com a atual Constituição, a natureza jurídica do sindicato é de uma 
associação de natureza privada, autônoma e coletiva. Em outras palavras, 
podemos afirmar que, atualmente, no Brasil, o sindicato é considerado uma 
pessoa jurídica de Direito Privado, uma vez que não há possibilidade de nele 
haver interferência ou intervenção, em função da própria proibição imposta pela 
Carta Magna (art. 8.º, I). 
Conforme esclarecem Francisco Ferreira Jorge Neto e Jouberto de 
Quadros Pessoa Cavalcante (2015, p. 1.309-1.310), vários eram os enfoques 
dados à natureza jurídica do sindicato, principalmente, quando se verificavam os 
requisitos para a aquisição da personalidade jurídica. Destaca-se: a. aqueles que 
o consideravam como pessoa jurídica de Direito Privado; b. pessoas de Direito 
Privado que exercem atribuições de interesse público; c. pessoa jurídica deDireito 
Público; e d. pessoa jurídica de Direito Social. 
Atualmente, conforme retro mencionado, o sindicato é visto como pessoa 
jurídica de Direito Privado, não havendo interferência do Estado (art. 8.º, I, CF). A 
associação é livre (art. 5.º, XX, art. 8.º, CF), possuindo estrutura associativa. 
3.2 O Sindicato perante o Judiciário 
O Sindicato, de acordo com o que dispõe a Constituição Federal de 1988, 
artigo 5.º, possui mecanismos processuais para atuar perante a jurisdição, ou 
seja, pode ingressar com ações próprias de interesse coletivo (por exemplo, o 
 
 
9 
mandado de segurança coletivo – art. 5.º, LXX, b), bem como de interesses 
individuais (art. 513, da CLT). 
Em razão do disposto no artigo 8.º, III, da CF. de 1988, surgem três 
posições quanto à legitimação processual do sindicato para atuar, na qualidade 
de substituto processual, ou seja: a) substituição ampla e geral; b) substituição 
seletiva; e c) representação processual. 
Quanto à primeira – substituição ampla e geral –, a mera indicação das 
funções do sindicato já se faz suficiente para a legitimação processual; a segunda 
– substituição seletiva – exige um comando e a especificação do substituto 
processual para o exercício em juízo; e a terceira – representação processual – 
está calcado na exigência prévia de autorização do interessado para a defesa de 
seus interesses em juízo (Nascimento, 2015, p. 336). 
TEMA 4 – ENTIDADES DE SEGUNDO GRAU OU DE CÚPULA 
Neste tema, passa-se a estudar as entidades de segundo grau na 
organização sindical brasileira, também denominadas entidades de cúpula, ou 
seja, as Federações, Confederações e Centrais Sindicais. 
4.1 Federações 
São as entidades de grau superior ou também denominadas segundo grau 
(arts. 533 a 562, CLT), formadas pela organização de cinco ou mais sindicatos de 
determinada categoria profissional ou econômica, normalmente estadual. 
Sua natureza jurídica é a mesma dos sindicatos, ou seja, são pessoas 
jurídicas de direito privado, integrantes do gênero associação, com personalidade 
jurídica de Direito Sindical. 
O objetivo principal é coordenar os interesses dos sindicatos a ela filiados, 
embora não os possa representar. Pode, ainda, de forma supletiva, a federação 
representar, para fins de contratação coletiva, o ajuizamento de dissídio coletivo, 
trabalhadores e empregadores, desde que isso ocorra na ausência de sindicato, 
ou seja, em relação às categorias inorganizadas em sindicato. 
4.2 Confederações 
Referidas entidades poderão ser organizadas com a participação de no 
mínimo três federações, tendo sede em Brasília, com âmbito nacional. Seu 
 
 
10 
objetivo é coordenar os interesses das federações, agrupando, nacionalmente, as 
atividades ou profissões, ou seja, conforme explica José Claudio Monteiro de Brito 
Filho (2009, p. 107), enquanto a federação coordena interesses, via de regra, 
regionais, a confederação o faz nacionalmente. 
Da mesma forma que as federações, as confederações podem atuar, 
supletivamente, na defesa de interesses de trabalhadores e empregadores. 
Apenas, nesse caso, é necessário que, além de não existir sindicato 
representativo da categoria, não exista, também, federação que possa 
representá-la. 
Atualmente, os pedidos de registro da Federação e Confederação são 
disciplinados administrativamente pelo art. 20 e seguintes, das Portarias 186/2008 
e 126/2013, do Ministro do Trabalho e Emprego. 
Conforme cita Octavio Bueno Magano (1990, p. 95), “em nosso sistema 
jurídico não é função principal das federações e confederações negociar 
convenções coletivas. Aparecerão nas negociações e nos dissídios coletivos para 
suprirem lacunas sindicais, cobrindo espaços em aberto, nos quais não há 
sindicato constituído”. 
4.3 Centrais Sindicais 
Servem como órgão superior aos demais, com conotação tipicamente 
política. As centrais sindicais são entidades situadas acima das categorias 
profissionais e que agrupam organizações situadas tanto em nível de sindicatos 
como de federações ou confederações. Além disso, estão amparadas na 
liberdade associativa constitucional (art. 5.º, XVII, XVIII, XIX, XX e XXI, CF). 
Centrais, segundo Amauri Mascaro Nascimento (2003, p. 193) 
são a maior unidade representativa de trabalhadores na organização 
sindical. São entidades de cúpula. Situam-se na estrutura sindical, acima 
das confederações, federações e sindicatos. Representam outras 
organizações sindicais que a elas se filiam espontaneamente. São 
intercategoriais, expressando-se como um referencial de concentração 
da pirâmide sindical. Surgem em congressos de organizações 
interessadas ou institucionalmente – mas podem ser previstas em lei –, 
como uma necessidade natural, do mesmo modo como que são criados 
grupos econômicos. São organizações intercategoriais, numa linha 
horizontal, abrangentes de diversas categorias. Das mesmas, são 
aderentes, não os trabalhadores diretamente, mas as entidades de 
primeiro grau que os representam ou as de segundo grau que integram 
os sindicatos. Portanto, representam sindicatos, federações e 
confederações de mais de uma categoria. Atuam numa base territorial 
ampla, quase sempre, todo o país. 
 
 
11 
As centrais sindicais foram legalizadas mediante a Lei n. 11.648, de 2008, 
que entrou em vigor na data de sua publicação em 1º/4/2008, precedida de 
exposição de motivos com destaque para os seguintes e principais aspectos: 
a) as suas atribuições, de coordenação e representação dos 
trabalhadores por meio de organizações sindicais a ela filiadas e a 
participação em fóruns, colegiados de órgãos públicos e demais espaços 
de diálogo social que possuam composição tripartite, nos quais estejam 
em discussão assuntos de interesse geral dos trabalhadores; b) a sua 
criação composta por organizações sindicais de trabalhadores e a sua 
natureza de entidade associativa de direito privado; c) os requisitos de 
representatividade autorizantes da sua criação como o número mínimo 
de entidades que a ela deverão filiar-se; d) a aferição dos seus índices 
de representatividade pelo Ministério do Trabalho e Emprego, órgão que 
anualmente os divulgará com a relação das Centrais com base no 
número de sindicatos às mesmas filiados; e) a recomposição de 
percentuais da contribuição de negociação com a parcela destinada ao 
financiamento das Centrais (Nascimento, 2015, p. 237). 
Conforme se depreende da Lei 11.648/2008, as “centrais sindicais não 
concorrerão com os sindicatos ou comprometerão as prerrogativas de negociação 
coletiva destes porque o seu papel será representar e articular os interesses 
gerais dos trabalhadores, articulando-os de modo estratégico numa ação coletiva 
de maior importância” (Nascimento, 2015, p. 237). 
Poderão “praticar o diálogo social sob outras formas, não pela pactuação 
de convênios coletivos de trabalho, atribuição esta que continua sem alterações 
em nosso sistema sindical” (Nascimento, 2015, p. 237). 
Conforme explica Nascimento (2015, p. 237), as centrais sindicais 
terão competência para indicar integrantes de alguns Conselhos e 
Colegiados de Órgãos Públicos, para desenvolver uma política comum 
aos interesses gerais dos trabalhadores e para uma atuação integrativa 
dos setores que a apoiam, tarefas de inegável relevância para o 
aperfeiçoamento do nosso modelo sindical. 
TEMA 5 – O DIREITO COLETIVO E OS TRATADOS DE DIREITOS HUMANOS 
Os direitos coletivos e também os individuais estão protegidos na 
Constituição Federal de 1988 (Capítulo II – Dos Direitos Sociais – arts. do 6.º a 
11), 
e estes estão ligados ao conceito de pessoa humana, da personalidade 
e da dignidade da pessoa humana, por conseguinte estão diretamente 
relacionados não somente à vida e à liberdade da pessoa,mas também 
aos direitos sociais de observância obrigatório em um estado social de 
Direito, que tem como objetivos principais a igualdade social, através da 
melhoria das condições de vida do trabalhador, seja através do meio 
ambiente de trabalho ou das condições de trabalho e empregabilidade, 
fundamentos estes base do Estado Democrático de Direito. (art. 1.º, IV, 
CF/1988) (Vaz, 2016, p. 50). 
 
 
12 
O arcabouço jurídico internacional, leia-se as normas (Convenções e 
Recomendações da OIT – Organização Internacional do Trabalho), envolvem em 
sua totalidade normas de direitos humanos, razão pela qual a sua recepção no 
sistema brasileiro obedece a uma sistemática diferenciada, conforme se passa a 
observar nos itens seguintes. 
5.1 Hierarquia dos Tratados de Direito Humanos e a Constituição de 1988 
Os direitos fundamentais, no ordenamento constitucional brasileiro vigente, 
assumem posição de destaque, haja vista que estão positivados no início da 
Constituição, logo após o preâmbulo e os princípios fundamentais, ou seja, no 
Título II – Dos Direitos e Garantias Fundamentais, pois possuem aplicabilidade 
imediata e se consagram ao estarem incluídos no rol das “cláusulas pétreas” do 
art. 60, parágrafo 4.º, da Carta Constitucional. 
Entretanto, “se deve ressaltar que a enumeração constante no Título II é 
exemplificativa, haja vista que em diversos pontos da Constituição também são 
mostrados direitos fundamentais” (Moraes, 2012, p. 233), e mesmo porque a 
Carta Constitucional admite a existência de direitos implícitos, cujas condições 
são asseguradas em razão dos termos da cláusula de abertura do art. 5.º, 
parágrafo 2.º, da Constituição da República Federativa do Brasil, e que decorrem 
“dos princípios por ela adotados ou dos tratados internacionais em que o país for 
parte” (Ferreira Filho, 2011, p. 122), como é o caso das Convenções e 
Recomendações da OIT – Organização Internacional do Trabalho. 
Determina o parágrafo 3.º do art. 5.º, inserido no texto Constitucional pela 
Emenda Constitucional n. 45/2004, que “os tratados e convenções internacionais 
sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso 
Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, 
serão equivalentes às emendas constitucionais”. 
Por óbvio, persistem dúvidas 
com relação ao status normativo dos tratados e convenções 
internacionais de direitos humanos não aprovados em consonância 
com o §3.º do art. 5.º da Constituição Federal, e ainda em relação aos 
aprovados em período anterior à vigência da Emenda Constitucional n.º 
45/2004, mas é de se registrar que a tendência do Supremo Tribunal 
Federal é a de considerar que todos os tratados sobre direitos humanos 
tem status de norma constitucional, neste sentido: Habeas Corpus TO 
87.585-8 STF; o Recurso Extraordinário 349.703 e do Recurso 
Extraordinário 466.343, todos do STF – Supremo Tribunal Federal. (STF) 
 
 
13 
5.2 Convenções da OIT e a Liberdade Sindical 
Ressalte-se que uma das funções fundamentais da Organização 
Internacional do Trabalho – OIT é 
a elaboração, adoção, aplicação e promoção das Normas Internacionais 
do Trabalho, sob a forma de convenções, protocolos, recomendações, 
resoluções e declarações, sendo que que os referidos instrumentos são 
discutidos e adotados pela Conferência Internacional do Trabalho – CIT, 
órgão máximo de decisão da organização (OIT, 2017). 
A Organização Internacional do Trabalho – OIT indica a negociação 
coletiva de trabalho como sendo um dos melhores mecanismos de solução de 
conflitos, fato este citado na Declaração sobre os Princípios e Direitos 
Fundamentais no trabalho de 1998, em seu art. 2.º, que assim dispõe: 
Declara que todos os Membros, ainda que não tenham ratificado as 
Convenções, têm um compromisso derivado do simples fato de 
pertencer à Organização de respeitar, promover e tornar realidade, de 
boa fé e de conformidade com a Constituição, os princípios relativos aos 
direitos fundamentais que são objeto dessas Convenções, isto é: (a) a 
liberdade sindical e o reconhecimento efetivo do direito de negociação 
coletiva; (b) a eliminação de todas as formas de trabalho forçado ou 
obrigatório; (c) a efetiva abolição do trabalho infantil; e (d) a eliminação 
da discriminação em matéria de emprego e ocupação. (OIT, 1998) 
Pela OIT são adotadas as seguintes Convenções relativas à negociação 
coletiva: 
 Convenção n.º 87, de 1948, foi adotada para defender e fomentar a 
liberdade sindical e proteção ao direito de sindicalização, ainda não 
ratificada pelo Brasil, haja vista os obstáculos constitucionais relativos à 
unicidade sindical. 
 Convenção n.º 98, de 1949, ratificada pelo Brasil em 1952, e que trata da 
aplicação dos princípios do direito de sindicalização e de negociação 
coletiva, conforme o disposto no art. 2.º e incisos do documento, ou seja, 
“estatui que os trabalhadores deverão usufruir de proteção adequada 
contra quaisquer atos atentatórios à liberdade sindical” (Santos, 2015, p. 
172). 
FINALIZANDO 
O estudo da organização sindical envolve a análise da estrutura externa do 
sistema sindical e sua composição, tais como o conceito e o instituto da liberdade 
sindical; a liberdade sindical no setor público; a unicidade sindical; a questão da 
 
 
14 
base territorial mínima; a representação por categorias; o conceito e origem dos 
sindicatos; a natureza jurídica e representação dos sindicatos; Entidades de 
Segundo Grau ou de cúpula; e o Direito Coletivo e os Tratados de Direitos 
Humanos, e que envolve a estrutura sindical pátria e, por conseguinte, o fixado 
nas normas Constitucionais de 1988 – Direitos Sociais (arts. do 6.º ao 11) e as 
normas constantes da CLT., (art. 511 e seguintes). Dessa forma, a entidade 
sindical, consoante colocado na problematização, deverá promover a união de 
pessoas com a finalidade de realizar os objetivos da comunidade, como parte da 
sociedade que integra, e para evitar o seu estancamento e melhorar a condição 
social de seus membros. 
LEITURA OBRIGATÓRIA 
Texto de abordagem teórica 
O Direito Coletivo e a Organização Sindical no Brasil podem ser analisados por 
meio da leitura do artigo “Princípios do direito coletivo do trabalho”, de autoria do 
ministro do TST José Ajuricaba da Costa e Silva. Disponível em: 
<https://juslaboris.tst.jus.br/bitstream/handle/20.500.12178/93698/017_silva.pdf?
sequence=1>. Acesso em: 10 jun. 2018. 
Texto de abordagem prática 
Sobre os princípios da liberdade de associação e do princípio constitucional 
da liberdade de associação sindical, inscrito nos arts. 8.º, inciso V, e 5.º, inciso 
XX, da Constituição Federal, sugere-se a leitura do texto do acórdão da 3.ª Turma 
do TST: PROC. N.º TST-ED-AIRR-1124/2003-037-02-40.3, e que pode ser lido 
de forma integral no site do TST. Disponível em: <http://aplicacao5.tst.jus.br/ 
consultaunificada2/inteiroTeor.do?action=printInteiroTeor&format=html&highlight
=true&numeroFormatado=ED-AIRR%20-%20112440-41.2003.5.02.0037&base= 
acordao&rowid=AAANGhAAFAAAAD8AAD&dataPublicacao=03/10/2008&localP
ublicacao=DEJT&query=direito%20and%20da%20and%20oit>. Acesso em: 10 
jun. 2018. 
 
 
15 
Saiba mais 
Sobre os aspectos da atuação da Organização Sindical no Brasil e a atuação do 
Ministério Público do Trabalho, sugere-se o texto disponível na biblioteca virtual 
disponível em: 
<http://www.revistadostribunais.com.br/maf/app/resultList/document?&src=rl&srg
uid=i0ad6adc60000016205f16ba48c00e1e9&docguid=Ia97abf20f25511dfab6f01
0000000000&hitguid=Ia97abf20f25511dfab6f010000000000&spos=18&epos=18
&td=3060&context=67&crumb-action=append&crumb-
label=Documento&isDocFG=false&isFromMultiSumm=&startChunk=1&endChun
k=1>. Acessoem: 10 jun. 2018. 
 
 
16 
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