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07 / 08 / 2009 - Processo de Execução
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
19:30
Prof. Pedro Henrique Niess
 
Avaliação Continuada: 09 / 10 / 2009
 
EXECUÇÃO
 
Processo é o instrumento da Jurisdição.
O juiz não pode resolver uma pendência se não houver um processo.
 
TIPOS DE PROCESSOS:
 
• Conhecimento
• Cautelar
• Execução
 
O processo de conhecimento destina-se a, diante dos fatos, permitir que o 
juiz diga quem tem razão (compor a lide). A parte irá utilizar o processo de 
conhecimento para levar os fatos ao juiz.
 
O Judiciário não é órgão consultivo, decide, sobre fatos concretos (exceto 
no Eleitoral, onde responde a consultas).
 
Pretensão resistida é o que justifica a lide.
 
O processo cautelar é uma segurança jurídica. Destina-se a antecipar prova 
ou outra medida para evitar o perecimento da possibilidade de fazer prova 
ou garantir a execução.
Ex.: prova de uma enchente
cautelar de arresto
 
O processo cautelar é um processo autônomo e independente em relação 
ao processo principal, com pretensão de assegurar um direito.
 
O processo de execução destina-se a exigir o cumprimento do título (de 
pagamento, da sentença, etc...), ou seja, exigir o cumprimento da 
obrigação.
 
JURISDIÇÃO
 
Quando o juiz aplica o direito no caso concreto. Pode ser:
• Voluntária => por mais que haja concordância entre as partes, irá 
depender de uma decisão jurisdicional.
• Involuntária => não há concordância entre as partes; há um conflito 
que necessita de uma decisão.
 
Separação consensual com bens:
I - É voluntário?
II - Há jurisdição?
Na separação é obrigatória a homologação em Juízo.
Se consensual, há Jurisdição? Sim, porque o juiz pode e deve agir de ofício 
em caso de dúvida.
 
A idéia de processo é teleológica (finalidade)
Obs.: teleológica => que relaciona um fato com sua causa final.
 
O conjunto de documentos de um processo são os "autos do processo"
 
TIPOS DE TÍTULOS
 
• Judiciais => provém de um processo judicial
• Extrajudiciais => autônomos
 
O processo é formado na distribuição e aperfeiçoado na citação.
Mesmo que o processo seja extinto por falta de pressupostos de 
constituição, ele já foi formado na distribuição, foi formado com defeito, 
vício e portanto existiu.
 
O título representa um direito.
O título é tão forte quanto uma sentença judicial.
O título executivo extrajudicial exige um processo para que seja executado.
Os títulos executivos tem força derivada da lei que os nomina 
taxativamente.
A sentença é um título executivo judicial. Trata-se de uma fase, fase de 
execução e não de um processo autônomo.
 
O artigo 289 do CPC fala em "haverá resolução de mérito ..." e não em 
"extingue-se ...".
 
Pergunta-se: Há processo autônomo no caso de sentença?
• SIM, exemplos: criminal => perdas e danos no cível.
• NÃO, quando se inicia um processo de conhecimento não é objetivo 
somente o reconhecimento do direito, mas é, primordialmente, a 
realização do direito.
 
No caso criminal, há um outro processo por questão de ordem prática, 
embora seja naturalmente decorrente da sentença penal condenatória 
transitada em julgado.
 
Portanto há processo de execução no caso de título executivo extrajudicial, 
sentença penal condenatória, sentença estrangeira, mas não em sentença 
no cível (título executivo judicial).
 
 
14 / 08 / 2009 - Processo de Execução
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
19:30
Jurisdição => poder que o Estado tem de dizer o Direito, na situação 
concreta.
Não há outro meio de exercer a Jurisdição que não seja pelo processo.
Processo é o instrumento da Jurisdição
 
PROCESSO:
 Procedimento Sumaríssimo
Conhecimento Procedimento Sumário ==> 
COMUM
 Procedimento Ordinário ==>
 
Cautelar
 
Execução
 
O direito de ação é exercido contra o Estado.
A parte se serve do processo para dizer que tem razão.
 
A execução é a fase lógica que satisfaz o direito pleiteado, não constituindo 
uma ação autônoma.
 
O Art. 162, §1º do CPC define "sentença" como ato do juiz que implica 
alguma das situações previstas nos Arts. 267 e 269 do CPC.
 
O Art. 269 do CPC diz que haverá "resolução" de mérito e não mais 
"encerrando" o processo.
 
ATENÇÃO: o Art. 267 fala em "extinção" mas, por exemplo, a decisão por 
ilegitimidade de parte, a parte pode recorrer; se a apelação não for 
recebida, ainda cabe agravo de instrumento, que é cabível quando de 
decisões interlocutórias no curso do processo ...
 
Portanto, a execução de sentença não é processo autônomo.
 
PROCESSO DE CONHECIMENTO
 
Fases:
• Postulatória
• Instrutória
• Decisória
• Liquidação
• Execução (cumprimento da sentença)
 
(Desenvolver a idéia/conceito de "sistema processual")
 
Essa discussão não é cabível no caso de "execução de título extra 
judicial". Neste caso é necessário inaugurar um novo processo, que é o 
instrumento da jurisdição, por uma razão muito simples: não há processo 
anterior e o processo é o único meio de a jurisdição ser exercida.
 
Exceção no caso de título judicial (sentença):
Sentença condenatória transitada em julgado, no criminal, tem força de 
título executivo judicial no cível=> é preciso por diversas razões: 
1 - competência;
2 - fala-se em processo autônomo no âmbito cível, do ponto de vista prático; 
do ponto de vista conceitual, o "conhecimento" realizou-se no processo 
penal.
 
Temos então:
FASE de execução, com base em título judicial.
PROCESSO de execução, com base em título extrajudicial.
PROCESSO de execução, com base em título judicial, nos casos de exceção 
(exemplo penal).
 
EXECUÇÃO: provisória
 definitiva
 
CUMPRIMENTO: espontâneo (não interessa neste curso)
 forçada
 
ATENÇÃO : há casos em que a execução não é de sentença e sim de 
decisão interlocutória.
 
CONCEITO DE EXECUÇÃO
 
Conjunto de atos correspondentes à satisfação do título judicial, já que 
destinados à concretização do direito nele reconhecidos, 
independentemente da vontade do devedor ou mesmo contra ele.
Os meios de execução podem ser:
• Meios de coação;
• Meios de sub-rogação.
 
Coação: multa para que cumpra, prisão civil no caso de alimentos, ...
Sub-rogação: o Estado se substitui, à vontade do devedor, por exemplo, 
penhora "on-line".
 
OBJETO DA EXECUÇÃO
 
Satisfação do título executivo; satisfação da obrigação contratada que o 
devedor deveria cumprir espontaneamente (ou voluntariamente).
 
 
21 / 08 / 2009 - Processo de Execução
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
19:30
EXECUÇÃO 
 
A indenização é uma forma de compensar a inexecução.
A indenização se dá pela inexecução e não é uma forma de execução.
 
Art. 591 CPC - o devedor responde com todos os bens (e direitos) presentes 
e futuros, no limite da dívida, com exceção das restrições estabelecidas em 
lei.
 
Restrições:
o Bens de família;
o Táxi, por ser meio de sustento;
o Salário.
 
PRINCÍPIO DO EXATO ADIMPLEMENTO
 
A execução é feita no interesse do credor (Art. 612 CPC) - o credor tem o 
direito de receber aquilo que corresponde à exata obrigação do devedor; 
somente deve ser abandonado este objetivo se não for possível ou não for 
do interesse do credor.
 
PRINCÍPIO DA MENOR ONEROSIDADE
 
É preciso que a execução se processe pelo modo menos gravoso ao 
devedor. (Art. 620 CPC)
ATENÇÃO: a execução não é uma penalidade !!!!!!!!!!!!
 
PRINCÍPIO DA UTILIDADE
 
Não há sentido em executar quando o bem ou patrimônio do devedor forem 
insignificantes em face da obrigação.
 
PRINCÍPIO DA DIGNIDADE HUMANA
 
Art. 649 CPC - rol de bens ou direitos absolutamente impenhoráveis. 
IMPORTANTE !!!!!!!!!!!!!!
ATENÇÃO: não é absoluto, é relativoExemplo: o salário pode ser penhorado em alimentos.
 
PRINCÍPIO DA DISPONIBILIDADE
 
O credor pode desistir de algumas medidas ou de toda execução.
Exemplo: pedido de prisão civil por alimento => não é obrigatório o pedido. 
Toda execução é disponível.
 
Título executivo extrajudicial => ação de embargos da execução
Título executivo judicial => impugnação (não é ação)
 
Por que após a citação o autor precisa da anuência do réu?
O réu, após a citação, tem o direito de também pleitear a tutela 
jurisdicional.
 
EXECUÇÃO DEFINITIVA E EXECUÇÃO PROVISÓRIA - TÍTULO JUDICIAL
 
A execução é definitiva se houve trânsito em julgado da sentença.
 
A execução é provisória se tem base uma sentença pendente de recurso 
que não tenha efeito suspensivo. Se a sentença for modificada, a parte que 
executou deve ressarcir a outra parte todo o prejuízo.
Art. 475,I,§1º
 
EXECUÇÃO DEFINITIVA E EXECUÇÃO PROVISÓRIA - TÍTULO 
EXTRAJUDICIAL
 
Idéia geral => para impedir a execução, o executado move uma ação 
(embargos de execução), dentro do processo de execução.
Os embargos podem ser recebidos com efeito suspensivo => não pode 
continuar a execução (suspensão da execução).
Os embargos, se julgados improcedentes e houver apelação, será recebida 
sem efeito suspensivo, ou seja, só devolutivo (Art. 520 CPC).
Em resumo:
Opostos Embargos à Execução -->
--> Recebido com Efeito Suspensivo -->
--> Julgados Improcedentes -->
--> Dessa Decisão cabe Apelação sem Efeito Suspensivo (só Devolutivo) -->
--> Execução Provisória de Título Extrajudicial
 
 
28 / 08 / 2009 - Processo de Execução
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
19:30
 
 Um pressuposto essencial para a execução é ter um título executivo. Basta 
que o título seja executivo? Não, é preciso que a obrigação contida no título 
seja certa, líquida e exigível.
 
Líquida
Certa -----------------> A obrigação contida no título
Exigível 
 
 
1. Líquida: é a obrigação que tem um valor certo e determinado.
A sentença condenatória penal é um título ilíquido porque não tem valor 
determinado.
Para tornar líquido o título há uma etapa chamada liquidação. A 
liquidação é pressuposto da execução.
Só posso executar um título que seja obrigação de fazer, não fazer, que 
tenha um valor determinado.
É pressuposto da execução o título executivo líquido.
Exemplo: sentença que condena o réu a pagar ao autor os prejuízos 
apurados. Se discriminar o valor será líquido, caso contrário será ilíquido.
Para tornar líquido, deverá haver a liquidação que contenha um cálculo 
aritmético
Só pode se executar um título com uma quantia líquida.
 
2. Certa: é preciso que seja documentado, com devedor certo e credor 
certo (quem é o credor, quem é o devedor, qual é o valor, qual é a 
obrigação a ser cumprida, data da obrigação ?).
Não se pode executar um título se não foi dito o que deve ser cumprido. 
Portanto, a obrigação deverá conter todos os elementos necessários.
 
3. Exigível: é a obrigação vencida; se for sentença, que não haja 
recurso com efeito suspensivo.
Exemplo: o juiz determinou o pagamento de determinada quantia logo, o 
título é líquido e certo mas não é exigível pois cabe recurso, salvo se 
transitar em julgado.
 
OBS.:
 
Se pedir rescisória, deve-se pedir novo julgamento, senão a petição 
inicial será inepta.
 
A obrigação líquida, certa e exigível que não foi adimplida pelo 
devedor é condição essencial para a execução.
 
Outro pressuposto diz respeito ao inadimplemento do devedor, para dar 
início à execução.
 
TÍTULOS EXECUTIVOS
 
Judicial (Art. 475 N CPC): Somente as decisões do juiz podem ser 
executados em títulos judiciais.
Os títulos executivos judiciais são as sentenças.
 
1. A sentença proferida no processo civil que reconheça a existência 
de obrigação de fazer, não fazer, entregar a coisa ou pagar quantia.
 
A sentença declaratória não é título executivo.
 
ATENÇÃO: a sentença (mesmo não transitada em julgado) é título 
executivo embora possa não ser hábil para iniciar a execução.
 
2. A sentença penal condenatória transitada em julgado (que 
reconheça na projeção do crime um dano para a vítima). Portanto, 
não cabe aqui a execução provisória.
 
3. Sentença homologatória de conciliação ou de transação, ainda que 
inclua matéria não posta em juízo. 
A sentença homologatória decide a questão com mérito e põe termo ao 
processo. 
 
 - Conciliação: há uma mediação do juiz para se chegar a um acordo.
 - Transação: as partes chegam a um acordo e submetem ao juiz (que 
pode não aceitar homologar).
 
Sentença Arbitral
Como a decisão arbitral é muito próxima da sentença judicial e muito 
distante da extrajudicial, que o legislador equiparou à sentença judicial.
Ao falar em título executivo judicial, quem irá proferir a sentença será o juiz. 
Entretanto, a sentença arbitral não é proferida pelo juiz e sim por um árbitro 
mas é título executivo judicial.
A arbitragem foi criada para desafogar o poder judiciário mas é mais rápida 
e possui custo maior.
Tal é a importância dessa sentença que o legislador equiparou a sentença 
arbitral àquela proferida pelo juiz.
 
 - O acordo extrajudicial de qualquer natureza, homologado 
judicialmente
Neste caso, diferentemente do Inciso III, não há processo. Entra-se somente 
com uma petição para homologação. Para se obter um título judicial é 
necessário que o juiz profira sentença. 
 
 - Sentença estrangeira, homologada pelo STJ (desde a Emenda 45). 
Atenção: a execução, se a sentença for homologada, far-se-á na 1ª 
Instância.
O STJ não executa e só homologa. Há necessidade de se inaugurar um 
processo de execução.
 
 - O formal e a certidão de partilha, exclusivamente em relação 
i. ao inventariante, 
ii. aos herdeiros e
iii. aos sucessores,
a título singular ou universal.
 
Enquanto não houver partilha haverá espólio.
Exclusivamente em relação aos participantes do inventário, o formal de 
partilha servirá como título executivo judicial.
 
• Existem ainda decisões interlocutórias que são executáveis: 
i. liminares
ii. antecipação de tutela
iii. alimentos
 
TÍTULOS EXECUTIVOS EXTRAJUDICIAIS (ART. 585 
CPC)
 
São apenas aqueles que a lei estabelece:
 
Letra de Câmbio, Nota Promissória, Duplicata, a Debênture e o 
Cheque.
 
• Também:
i. A escritura pública ou outro documento público;
i. Documento público assinado pelo devedor;
i. Documento particular assinado pelo devedor e por duas 
testemunhas;
i. Instrumento de transação referendado por
1. Ministério Público
1. Defensoria Pública ou 
1. Advogados dos transatores
 
• Ainda:
i. Os contratos garantidos por: 
1. Hipoteca (imóvel)
1. Penhor (móvel)
1. Anticrese (dação para os frutos) - o devedor dá 
um bem ao credor para que dele retire os frutos 
em seu débito, e
1. Caução
i. O contrato de seguro de vida
 
• Crédito decorrente de foro e laudêmio
Enfiteuse (cessão perpétua de domínio útil) paga foro; na 
cessão a outrem pela concordância recebe-se um laudêmio. 
 
• Crédito de aluguel (documentalmente comprovado) + 
encargos acessórios (inclui taxas e despesas de condomínio)
 
Atenção: o condomínio não pode cobrar a taxa condominial 
como título; só o proprietário ao seu inquilino.
 
• Crédito de Serventuário da Justiça, perito, intérprete, 
tradutor,quando as custas, emolumentos e honorários forem 
aprovados por decisão judicial ==> Não é judicial porque não 
são relativas às partes do processo. 
Exemplo: o perito quer cobrar e não pode executar pois o 
perito nada tem a ver com a sentença das partes ==> o título é 
extrajudicial e não judicial por essa causa.
 
• Certidão da dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos 
Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios.
 Créditos inscritos na forma dalei (Fazenda Pública, União, DF, 
Estados, Municípios).
 
• Todos os demais que a lei assim determinar.
Exemplos: contrato de honorários advocatícios
 
 
 
04 / 09 / 2009 - Processo de Execução
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
19:30
 
 
 
LEGITIMIDADE
 
LEGITIMIDADE ATIVA (ART. 566 CPC)
 
Legitimidade ativa = credor, aquele que tem o direito reconhecido.
Quem pode promover a execução é o credor, assim reconhecido no título 
(artigos 566 e 567 CPC).
Quem pode promover a execução de honorários advocatícios no processo é 
o advogado.
Tanto autor quanto o advogado podem recorrer do valor dos honorários. 
Quem mais: 
1. O espólio, os herdeiros ou os sucessores do credor 
(sempre que por morte deste, lhes for transmitido o 
direito resultante do título executivo). Em caso de morte 
transmite-se a legitimidade aos herdeiros, conforme Art. 
1784 do CC.
O espólio poderá promover a execução por meio 
do seu inventariante.
Após a partilha não é o espólio e sim os herdeiros 
a parte legítima ativa.
Aberta a execução, o juiz convocará os herdeiros a 
comparecer.
 
2. O cessionário ( no caso da cessão de crédito), quando o 
direito resultante do título executivo lhe foi transferido 
por ato entre vivos;
 
3. O sub-rogado (sub-rogação legal ou convencional)
 O sub-rogado é aquele que paga a dívida de um 
devedor e em razão disso sub-roga-se no crédito em face do devedor, nos 
direitos do credor. Ele paga ao credor o débito do devedor e depois cobra do 
próprio devedor.
Exemplo: fiador
 
4. o MP, nos casos previstos em lei, tem legitimação 
extraordinária (Art. 566 CPC)
Pleiteia em nome próprio, direito alheio.
Exemplos: 
5. quando promove ação em defesa dos direitos do 
deficiente;
6. quando promove ação em defesa do meio ambiente. 
 
LEGITIMIDADE PASSIVA (Art. 568 CPC)
 
I - O Devedor, reconhecido como tal no título executivo.
II - Se falecido o devedor, o espólio. Se já houve a partilha, os herdeiros até 
o limite das forças da herança. Os sucessores do devedor.
III - Também o novo devedor, que assumiu com a anuência do credor, a 
obrigação resultante do título executivo. Há novação na obrigação subjetiva. 
IV - O fiador judicial.
Por exemplo, na execução provisória, para garantir que os danos possam 
ser reparados em caso da vitória do executado é preciso que haja garantia 
(para alienar bens, p/ levantar depósito), necessidade de garantia real ou 
fidejussória, fiança.
V - Responsável tributário
Os pais, no caso de menores c/ débito tributário, são os responsáveis 
tributários. 
 
COMPETÊNCIA – TÍTULOS JUDICIAIS (ART. 575 CPC)
 
A execução deve ser promovida perante o Juízo do processo de 
conhecimento deve ser o Juízo da execução, ou seja, o Juízo do processo de 
conhecimento, na fase anterior da execução, será o mesmo da execução. 
Será no Tribunal se a competência for deste.
Em resumo:
 
1. No 1º grau (Inciso II)= o mesmo juízo que proferiu a 
sentença
 
2. No tribunal(Inciso I) = nos casos de competência 
originária
 
*o exeqüente pode optar pelo local dos bens ou do novo 
domicílio do credor.
 
* a execução obedece também o princípio da autonomia 
da execução, de forma que justifica a mudança de jurisdição na 
fase de execução.
 
* também juízos atuam em execuções do tribunal. Por 
meio de Cartas de Ordem o Tribunal pode invocar Juízos de 1º 
grau.
 
3. Sentença penal condenatória (Inciso IV)==> deve ser 
executada em juízo cível competente.
 
4. Sentença arbitral (Inciso IV) ==> deve ser executada 
em juízo cível competente.
O árbitro não pode promover a execução.
 
5. Sentença estrangeira ==> a homologação é feita 
pelo STJ e a execução por juiz federal de 1º grau (ART. 
109, inciso X, CF )
 
 
COMPETÊNCIA – EXTRAJUDICIAL (ART. 88 A 124 CPC)
 
Competência Territorial
1 - GERAL:
6. Ação fundada em direito pessoal ==> domicílio 
do réu (ART. 94 CPC)
7. Ação fundada em direito real sobre bens móveis 
==> foro do domicílio do réu (ART. 94 CPC)
8. Ação fundada em direito real sobre imóveis ==> 
local da coisa (ART. 95 CPC)
 
ATENÇÃO: Verificar as exceções nos artigos 88 a 124 CPC
 
2 - Na Justiça Federal (ART. 109, CF)
Na Justiça Federal as regras são diferentes.
ART. 109, §2º, CF
9. Ação da União ==> domicílio do réu;
10.Em face da União ==> domicílio do réu
local do ato ou fato
local da situação da coisa
DF
 
ART. 109, §ss 3º e 4º, CF 
No caso de previdência 
11.domicílio do autor, processadas e julgadas pela Justiça 
Estadual, sempre que a comarca não seja sede de vara 
da Justiça Federal
12.o recurso cabível vai sempre para o TRF (Tribunal 
Regional Federal), na área de jurisdição do juiz de 1º 
grau.
3 - JEC
Juizados Especiais com título executivo extrajudicial será 
aforado com o ART. 4º da lei 9099/95. 
 
 
 
11 / 09 / 2009 - Processo de Execução
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
19:30
 
 
FRAUDE CONTRA CREDORES e FRAUDE A 
EXECUÇÃO
 
FRAUDE CONTRA CREDORES
 
A fraude contra credores faz com que o devedor cause um dano ao 
credor.
A fraude contra credores é um instituto do Direito Civil, isto é, do direito 
material, visando proteger o interesse dos credores.
Protege o interesse privado (Cód. Civil ART. 158, 159 e ss).
É um dos defeitos do Negócio Jurídico. 
Fraudar é criar um dano mediante um defeito no negócio jurídico, 
defeito que torna anulável o ato (ação pauliana ou revocatória).
 
ART 158,CC - negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de 
dívida, praticados pelo devedor insolvente podem ser anulados pelos 
credores quirografários, como lesivos dos seus interesses.
 
Insolvente é aquele que tem mais dívidas do que bens.
A venda será anulável, sendo esta anulação pedida pelo credor.
O credor quirografário poderá buscar a anulação. Se sentir-se lesado, 
poderá ingressar com uma ação pauliana para anular o ato, por ter 
havido fraude contra credores.
 
Simulação: há a aparência de um ato que não está propriamente feito, 
como na fraude mas o ato existe e está sendo praticado.
A simulação diferencia-se da fraude porque o ato não ocorre.
 
ART. 159,CC - trata da insolvência
Os contratos onerosos do devedor insolvente são anuláveis quando a 
insolvência for notória, ou houver motivo para ser conhecida do outro 
contratante.
 
Ler ARTs 158 a 165, CC.
 
FRAUDE A EXECUÇÃO
 
Protege o interesse público porque o bem protegido é a tutela 
jurisdicional estatal, agredindo a dignidade da justiça (ART. 600 do 
CPC) . Pressupõe uma ação em andamento, a existência de um 
processo (ART. 593 do CPC).
ART. 600, CPC - ato do devedor atentatório à dignidade da Justiça que:
• Frauda a execução;
• Emprega ardis e meios artificiosos para se opor à 
execução;
• Resiste injustificadamente às ordens judiciais;
• Intimado, não indica, em 5 dias, quais são e onde 
se encontram os bens sujeitos à penhora e seus 
respectivos valores.
ART. 601, CPC - ref. À multa pelos atos praticados pelo devedor no ART. 
600, correspondente à 20% sobre o valor atualizado do débito em 
execução que reverterá ao credor.
 
ART. 593, CPC - alienação ou oneração de bens ==> fraude à execução
• Qdo sobre os bens pender ação fundada em direito 
real ==> hipoteca;
• Qdo ao tempo da alienação ou oneração pendia, 
contra o credor, demanda capaz de reduzí-lo à 
insolvência;
• Demais casos expressos em lei.
 
 
Obtém-se manifestação jurisdicional por simples petição para que seja 
declarada a ineficácia do negócio jurídico. Há uma natureza 
declaratória.
O ato será ineficaz para a execução mas o negócio é existente e válido 
e entre as partes é eficaz. Já o ato contra credores é anulável.
 
Não se pode anular ato inexistente
Ato nulo é diferente de inexistente
Ato anulável pode ser convalidado
 
Atenção: o ato de alienação é válido porém ineficazno caso de fraude à 
execução!
ART. 615-A caput e parágrafo 3º, CPC ==> Fraude a execução e 
averbação
Caput ==> exequente poderá obter certidão comprobatória do 
ajuizamento da execução, para fins de averbação no registro de 
imóveis, registro de veículos ou registro de outros bens sujeitos à 
penhora ou arresto.
§3º ==> presume-se em fraude à execução a alienação ou oneração 
de bens efetuada após a averbação.
 
OBS.: ART. 615-A §4º - indenização do exequente à parte contrária, em 
virtude da promoção de averbação manifestadamente indevida.
 
ART. 672, caput e parágrafo 3º, CPC ==> Penhora de crédito
 Caput ==> penhora de crédito ==> apreensão do documento, esteja 
ou não em poder do devedor.
§3º - Se o terceiro negar o débito em conluio com o devedor, a quitação 
que o devedor lhe der, considerar-se-á em fraude de execução.
 
 ATO JURÍDICO
 
 Existente Inexistente
 
 Válido Inválido 
 
 Eficaz Ineficaz 
 
 
EXTINÇÃO
 
Execução:
 
Judicial ============> Cumprimento de 
Sentença
 
Extrajudicial ============> Processo de 
Execução
 
 
A - SUSPENSÃO DA EXECUÇÃO (ART. 791, CPC)
 
Fica paralisada por certo tempo.
 
Art. 475 – M, CPC ==> impugnação
A impugnação não terá efeito suspensivo mas o juiz poderá atribuir-lhe 
tal efeito se os fundamentos forem relevantes e o prosseguimento da 
execução possa causar grave dano de difícil ou incerta reparação.
§1º - ainda que atribuído efeito suspensivo à impugnação é lícito ao 
exequente requerer o prosseguimento da execução se oferecer e 
prestar caução suficiente e idônea, arbitrada pelo juiz e prestada nos 
próprios autos.
§2º - deferido o efeito suspensivo, a impugnação poderá ser instruída e 
decidida nos próprios autos e, caso contrário, em autos apartados.
§3º - o agravo de instrumento é o recurso cabível da decisão que 
resolver a impugnação, salvo quando importar na extinção da 
impugnação, caso em que caberá apelação.
 
Exceções
- Incompetência
- impedimento
- suspeição
 
Não há bens
Não se encontra o devedor (atenção: não é rol exaustivo)
 
• Art. 791, CPC – Suspende-se a execução
• No todo ou e parte, quando embargos a execução 
são recebidos com efeitos suspensivos (art. 739-A)
• Art. 265, incisos I, II, III CPC
- morte ou perda de capacidade de qq das partes 
(representante ou procurador)
- convenção das partes
I. Quando o devedor não possuir bens penhoráveis
 
ART.791,CPC - Hipóteses:
I - No todo ou em parte, quando os embargos à execução são 
recebidos no efeito suspensivo (ART. 739-A, CPC).
ART.739-A, CPC - Os embargos do executado não terão 
efeito suspensivo
§1º - o juiz poderá atribuir efeito 
suspensivo, a requerimento dos 
embargantes, sendo relevantes os 
fundamentos, o prosseguimento da 
execução possa causar ao executado 
grave dano de difícil ou incerta reparação 
e desde que a execução esteja garantida 
por penhora, depósito ou caução 
suficientes.
§2º - a decisão relativa aos efeitos dos 
embargos, a requerimento da parte, 
poderá ser modificada ou revogada a qq 
tempo, em decisão fundamentada, 
cessando as circunstâncias que a 
motivaram.
§3º - a execução prosseguirá quanto à 
parte do objeto ao qual não foi atribuído 
efeito suspensivo.
§4º - a concessão de efeito suspensivo aos 
embargos oferecidos por um dos 
executados não se estende aos demais 
que não ofereceram embargos à 
execução, quando o respectivo 
fundamento disser respeito só ao 
embargante.
§5º - quando o fundamento dos embargos 
for excesso de execução, o embargante 
deverá, na inicial, apresentar memorial de 
cálculo, informando o valor que entende 
correto, sob pena dos embargos não 
serem conhecidos ou rejeitados 
liminarmente.
§6º - a concessão de efeito suspensivo 
não impedirá a efetivação dos atos de 
penhora e de avaliação dos bens. 
 
 
II - nas hipóteses previstas no ART. 265, I a III;
ART. 265, CPC - Suspensão do processo:
I - por morte ou perda da capacidade 
processual - partes, representante legal 
ou procurador ==> §1º - o juiz 
suspenderá o processo salvo se já tiver 
iniciado a audiência de instrução e 
julgamento, sendo que o processo só será 
suspenso após a publicação da sentença 
ou do acórdão;
II - pela convenção das partes;
III - quando for oposta exceção de 
incompetência, suspeição ou impedimento 
do juiz;
IV - quando a sentença de mérito:
I. Depender do julgamento de 
outra causa, ...;
II. Só puder ser proferida após a 
verificação de determinado fato ou 
produção de certa prova requisitada 
a outro juízo;
III. Tiver por pressuposto o 
julgamento de questão de estado, 
requerido como declaração incidente;
IV. Força maior;
 
 
III - qdo o devedor não possuir bens penhoráveis
 
• No Art. 792, CPC, suspende-se a execução por convenção das partes 
para que o devedor a cumpra espontaneamente, pelo prazo dado pelo 
credor
 
 
ART.792, CPC 
Convindo às partes, o juiz declarará suspensa a execução durante o 
prazo concedido pelo credor, para que o credor cumpra 
voluntariamente a obrigação.
§ único - se a obrigação não for cumprida dentro do prazo, o processo 
retornará o seu curso findo o prazo.
 
OBS.: o ART. 792 do CPC é mais específico que o ART. 265 do 
CPC, pois é o credor quem estipula o prazo.
 
• Art.793, não se pode praticar atos processuais com exceções como :
– venda de bem perecível
- destituição de depositário infiel que se prepara para fugir com o bem 
 
ART. 793, CPC - suspensa a execução é proibido ao juiz praticar qq 
ato processual, podendo, entretanto, ordenar providências cautelares 
urgentes.
 
• Art. 1052, CPC - quando os embargos de terceiro versarem sobre 
todos os bens, o juiz determinará a suspensão do curso do processo 
principal (suspensão total); quando versarem sobre parte dos bens, o 
processo principal prossegue somente quanto aos bens não 
embargados.
 
 
B - EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO (ART. 794, CPC)
 
Hipóteses:
I. O devedor satisfaz a obrigação (ex.: pagamento)
II. Remissão da dívida obtida pelo devedor (por transação 
ou por outro meio) => remissão=perdão
III. O credor renuncia ao crédito
 
Acolhimento de:
• Exceção de pré-executividade
• Reconhecimento da prescrição
• Acolhimento dos embargos à execução (para desconstituir um título 
executivo)
 
 
 
 
18 / 09 / 2009 - Processo de Execução
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
19:30
EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA 
DEVEDOR SOLVENTE COM BASE EM TÍTULO 
EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL
 
1 - OBJETIVO (ART. 646, CPC):
Expropriar bens do devedor e convertê-los em dinheiro, para 
pagamento da dívida que tem com o credor exequente, a quem o valor 
será entregue.
O devedor responde, para o cumprimento da sua obrigação, com todos 
os seus bens, presentes e futuros, salvo as restrições estabelecidas em 
lei. (ART. 591, CPC)
 
2 - FORMAS PARA ATINGIR A SATISFAÇÃO DO CRÉDITO
2.1 - adjudicação
2.2 - alienação por iniciativa particular
2.3 - alienação em hasta pública
2.4 - usufruto dos bens
 
3 - ETAPAS DO PROCEDIMENTO PADRÃO (ART. 647, CPC)
3.1 - propositura
3.2 - apreensão de bens
3.3 - expropriação
3.4 - pagamento ao credor
 
3.1 - PROPOSITURA
1. Petição Inicial (requisito do CPC), podendo, o exequente, nela indicar 
bens à penhora (ART 652, §2º, CPC) => conforme ordem preferencial 
dos bens a serem penhorados (ART. 655, CPC).
Com a distribuição da inicial, o exequente poderá obter certidão 
comprobatória do ajuizamento da execução, com identificação das 
partes e valor da causa, e averbá-la no registro de imóveis, de veículos 
ou de outros bens sujeitos à penhora ou arresto (ART.615-A, CPC), 
presumindo-se em fraude à execução a alienação ou oneração desses 
bens (ART.615-A,§3º, CPC) => vide ART.593,CPC, sobre as hipóteses de 
consideraçãoem fraude à execução.
A averbação deverá ser comunicada pelo exequente ao juízo, no prazo 
de 10(dez) dias.
Efetuada a penhora sobre bens suficientes para cobrir o valor da dívida, 
o juiz determinará o cancelamento da averbação em relação aos bens 
não penhoráveis (ART. 615-A,§2º,CPC).
A averbação manifestadamente indevida sujeita o exequente à 
indenização por litigância de má-fé (ART. 615-A,§4º).
 
2. Recebimento da Inicial : ao despachar a inicial, o juiz fixará, de plano, 
os honorários advocatícios (ART. 652, caput, CPC), que serão reduzidos 
pela metade se, citado, o devedor pagar a dívida em 3(três) dias 
(ART.652,§ único, CPC).
 
3. Citação : o executado será citado para pagar a dívida em 3(três) dias. 
Poderá, também, em 15(quinze) dias, oferecer embargos à execução, 
contados da data da juntada aos autos do mandado de citação, ou seja, 
incluindo os 3(três) dias (ART. 738, CPC).
Poderá, ainda, no prazo para embargos, reconhecido o crédito do 
exequente, depositar 30(trinta)% do valor em execução, inclusive 
custas e honor. adv. e comprometer-se a pagar o restante em, no 
máximo 6(seis) parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e 
juros de 1(hum)% ao mês (ART.745-A, CPC).
Se o juiz deferir a proposta do executado, o exequente levantará o 
dinheiro e serão suspensos os atos executivos. Se indeferida, seguir-se-
ão os atos executivos e o depósito fica mantido(ART.745-A,§1º).
O não pagamento de qq das prestações implicará no vencimento das 
subsequentes e o prosseguimento do processo, impondo-se ao 
executado, multa de 10(dez)% sobre o valor das prestações não pagas 
e vedada a oposição de embargos (ART.745-A,§2º).
 
c.1) devedor não encontrado: arresto, se encontrados os bens.
Se o devedor não for encontrado, o oficial de justiça arrestar-lhe-á 
tantos bens quantos forem necessários para garantir a execução (ART. 
653, caput, CPC).
Nos 10(dez) dias subsequentes ao arresto, o oficial de justiça procurará 
o devedor 3(três) vezes em dias distintos e, não o encontrando, 
certificará o ocorrido (ART.653, §único).
Após a intimação do arresto, o exequente tem prazo de 10(dez) dias 
para requerer a citação do devedor por edital. Realizada a citação por 
edital, o devedor terá prazo de 3(três) dias para efetuar o pagamento 
da dívida. Se não pagar, o arresto será convertido em penhora (ART. 
654 e 652, CPC).
 
3.2 - APREENSÃO DE BENS
 
Pressupostos da Penhora
• Citação
• Não pagamento
ART. 652, caput, §1º, CPC
Caput - O executado será citado para efetuar o pagamento no prazo de 
3(três) dias.
§1º - Não efetuado o pagamento, o oficial de justiça, munido da 2ª via 
do mandado, procederá imediatamente à penhora de bens e à sua 
avaliação, lavrando o respectivo auto e intimando o executado de tais 
atos.
 
Formalização
• Auto de penhora (ART. 665,CPC) - oficial;
• Termo de penhora (ART. 659,CPC) - feito pelo escrivão
• Meios eletrônicos (ART. 659,§6º, CPC) - penhora de numerário e as 
averbações
 
A formalização da penhora se dá com o auto de penhora, que deverá 
conter (ART. 665, CPC):
• Data e local da penhora;
• Descrição dos bens penhorados;
• Nomes do credor e devedor;
• Nomeação do depositário.
 
Preferência (ART. 655,CPC)
I - dinheiro;
II - veículos de via terrestre;
III - bens móveis;
IV - bens imóveis;
V - navios e aeronaves;
VI - ações e cotas de sociedades empresárias;
VII - percentual do faturamento de empresa devedora;
VIII - pedras e metais preciosos;
IX - títulos da dívida pública - União, Estados, DF, com cotação de 
mercado;
X - títulos e valores mobiliários com cotação de mercado;
 
 
 
25 / 09 / 2009 - Processo de Execução
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
19:30
PENHORA
 
CONCEITO - art. 591 CPC
 
 
É o ato pelo qual se individualiza um bem para satisfazer uma 
obrigação / dívida - para se garantir o objeto da execução.
Através da penhora que eu seleciono os bens (art.591 CPC)
A partir do momento que ocorre a penhora de um bem, os demais não 
estão onerados.
Existindo a necessidade da penhora, será feita on-line (art .659 § 6) ou 
por oficial de justiça.
Bens que respondem pelas dívidas.
O oficial de justiça executa a penhora, caso não consiga certifica nos 
autos e o juiz determinará que 2 oficiais se encarreguem da diligência e 
na presença de mais 2 testemunhas, arrombem a porta.
Todos os bens podem ser penhorados exceto os impenhoráveis e 
inalienáveis.
 
Bens absolutamente impenhoráveis (ART 648, 649, I, CPC)
1.Os bens inalienáveis por art. 648 cpc, por vontade da lei, art. 649 
inciso I cpc, ato voluntário declarado.
2.Todos os bens indispensáveis à vida digna do homem médio são 
impenhoráveis:
a. Moradia 
b. Vestuário
c. Alimento
d. Trabalho
e. Educação
f. Poupança (até 40 salários mínimos)
g. Seguro de vida
h. Livros jurídicos de um advogado
i. Taxi do motorista
j. Salários e proventos, remuneração, pensão são impenhoráveis 
por terem caráter alimentar
 
• Exceções:
• Não é oponível à cobrança de crédito concedido para a 
aquisição do próprio bem.
• Penhorabilidade dos salários para pagamento de pensão 
alimentícia.
 
É importante entender o espírito, a idéia que se pretende defender: 
bens que se destinam a proteger a vida é impenhorável.
 
BEM DE FAMILIA: só pode ser penhorado se:
• Dívida trabalhista referente a empregado de casa e respectivas 
contribuições previdenciárias
• Titular do credito decorrente do financiamento destinado à 
aquisição ou construção do próprio imóvel.
• Credor de pensão alimentícia
• Divida de impostos, taxas e contribuições referente s ao imóvel
• Execução de hipoteca sobre imóvel oferecido como garantia 
real
• Adquirido com produto de crime
• Para execução de sentença penal condenatória a 
ressarcimento, indenização ou perdimento de bens
• Obrigação decorrente de fiança concedida em contrato de 
locação
 
REGRA: 
• Qualquer bem pode ser penhorado
• Exceção: vestuário
 Exceção: roupa carissima
 
Penhoráveis são todos os não impenhoráveis
 
São preferencialmente penhoráveis (art. 655 CPC)
• É possível sair de ordem, mas deve ser justificado.
 
PRINCÍPIOS que regem a preferência:
• Efetividade: mais rápida transferência em dinheiro
• Menor onerosidade para o credor 
• Razoável duração do processo
 
--> automóvel --> piano --> apartamento --> navio
 
-> Substituição da penhora: (art. 656)
• Hipóteses: 
• Não obedecer a ordem injustificadamente
• Penhora de bem penhorado
 
-> Segunda penhora: (art. 667)
• Hipóteses: 
• A 1ª não foi suficiente
• A 1ª foi anulada (não é substituição) 
 
--> Conseqüências da penhora:
• Para o devedor: indisponibilidade
• Para o credor: preferência
• Para terceiros: não pode alegar ignorância
 
--> Pode ser substituída por fiança bancária ou seguro judicial (em valor 
não inferior ao débito + 30%) (art. 656 §2 CPC)
 
• Remição da execução: (depositário: quem fica com o bem penhorado)
• Art. 652, §3: dizer quais bens
• Art. 656, §1: onde estão
• Art. 648, 649: impenhoráveis (obs: há exceções)
• Art. 650: relativamente penhoráveis
• Art. 655: ordem ou preferência
• Art. 656: substituição da penhora
• Art. 5 XXVI (cf): pequena propriedade rural
• Art. 650: não pode penhorar alimentício
• Art. 591: bens que respondem
• --> ATENÇÃO: estas regras se aplicam a credores quirografários
• Art. 655, §1: garantia hipotecária, pignoratícia ou anticrese --> 
recairá preferencialmente sobre a coisa dada em garantia.
• Art. 666: depósito
• Dinheiro, jóia: BB, CEF, Banco Oficial e se não tiver 
banco particular
• Móveis e imóveis: depositário judicial
• Demais: depositário particular
 
• --> Fundo partidário: (art. 649 §11)
 
 
 
 
:
 
 
02 / 10 / 2009 - Processo de Execução
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
19:30
PROVA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
 
 
 
09 / 10 / 2009 - Processo de Execução
sexta-feira, 9 de outubrode 2009
19:30
NÃO HOUVE AULA!!!!!!!!!!!!!!!
 
 
16 / 10 / 2009 - Processo de Execução
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
19:30
 
Avaliação: (art. 680 a 685 CPC)
 
Objetivo da execução: expropriar bens do devedor para satisfazer o credito. 
• Para que o bem responda pela divida deve existir a penhora 
(selecionar os bens) 
 
Conceito de avaliação: 
• É a identificação do valor e não do estado da coisa.
• Oficial de justiça é quem faz a avaliação para saber quantos e quais 
bens serão penhorados (art. 680)
• Quando necessitar de conhecimento especializado, serão 
avaliados por uma pessoa com este tipo de conhecimento.
• Ajuda a saber se os bens selecionados irão satisfazer o crédito.
• Há bens que não necessitam de avaliação (art. 682)
• Se o oficial de justiça verificar que o valor do bem será totalmente 
absorvido pelo pagamento das custas da execução, este bem não será 
penhorado (art. 659 §2)
 
Importância da avaliação: 
• Art. 659 caput
• Art. 659 §2
• Art. 685, I, II e parágrafo único
 
A avaliação pode ser impugnada (art. 683)
-Quando houver majoração ou diminuição no valor do bem.
-Quando houver erro ou dolo do avaliador
-Fundada dúvida sobre o valor atribuído
 
--> Formas de expropriação de bens: (art. 647):
• (art. 685 A e B) --> Adjudicação em favor do exeqüente ou 
pelo credor com garantia real, pelos credores concorrentes que 
hajam penhorado o mesmo bem, pelo cônjuge, pelos 
descendentes ou ascendentes do executado.
 Inicio da adjudicação ocorre com a avaliação
 Término ocorre com a lavratura do auto de 
adjudicação.
 No caso de penhora de quota de sociedade, procedida 
por exeqüente alheio a sociedade será intimada 
assegurando preferência aos sócios.
 No caso de o valor do bem ser maior que o valor da 
dívida, o credor deve depositar imediatamente a diferença, 
se o valor for menor, deve continuar a execução em busca 
do saldo remanescente.
 O devedor não pode adjudicar o bem, mas pode acabar 
com a execução por meio do pagamento do débito.
• (art. 685 C) --> Alienação por iniciativa particular
• Ocorre quando não for realizada a adjudicação
• Exeqüente pode requerer que os bens penhorados 
sejam alienados por sua própria iniciativa ou por 
intermediário de corretor credenciado perante a 
autoridade judiciária.
• (art. 686) --> Alienação em hasta pública
• Não requerida adjudicação e não realizada a alienação
• Formas:
 Leilão: bens móveis e se da no local dos bens
 Praça: bens imóveis e se da no fórum
• Não pode oferecer lance: art. 690 A
• Arrematação se torna sem efeito: art. 694 §1 
 será considerada perfeita, acabada e irretratável 
se assinada por juiz, arrematante, serventuário da 
justiça ou leiloeiro, ainda que venham a ser 
julgados procedentes os embargos do executado.
 Vícios de nulidade: exemplo se o juiz é incompetente em 
relação à matéria ou, ainda, se o bem arrematado era impenhorável.
 Se não for pago o preço ou não for prestada a caução
• O juiz deve impor, em favor do exeqüente, perda da caução, 
voltando os bens a nova praça ou leilão.
 Quando arrematante provar nos 5 dias seguintes a existência de ônus 
real ou gravame (desde que este não tenha sido mencionado no edital)
 A requerimento do arrematante, na hipótese de embargos à 
arrematação
• Se forem procedentes, pode tomar o dinheiro de volta.
 Quando realizada por preço vil
 Quando forem bens impenhoráveis
• (art. 716 e 717) --> Usufruto de bem móvel ou imóvel.
• O juiz pode conceder ao exeqüente o usufruto de bem 
móvel ou imóvel, quando o reputar menos gravoso ao 
executado e eficiente para o recebimento do crédito.
• Decretado o usufruto o executado perde o gozo do bem 
móvel ou imóvel até que o exeqüente seja pago do 
principal, juros, custas processuais e honorários 
advocatícios.
 
Carta de alienação / arrematação
• Bem imóvel
Mandado de entrega do bem
• Bem móvel
 
 
Diferença entre remissão e remição
• Remissão: perdão da dívida
• Remição: pagamento com juros, custas processuais e honorários 
advocatícios
 
 
 
 
23 / 10 / 2009 - Processo de Execução
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
19:30
PAGAMENTO AO CREDOR
Art. 708 ao 713
 
Se dá pela expedição da guia de levantamento 
Paga-se o valor + juros + correção monetária + honorários advocatícios 
(art. 651)
• O que sobrar é devolvido ao devedor (art. 710)
 
Se houver mais de um credor sobre o mesmo bem, ficará com o bem quem 
registrar primeiro a penhora.
• Se houver credor com garantia real sobre o mesmo bem?
• A penhora posterior perde para a garantia e vice-versa.
• Há a preferência dos créditos falimentares
 
EXECUÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE ENTREGAR COISA CERTA 
 
Por título judicial: Art. 461 A
 
Por título extrajudicial: Art. 621 ao 628
• 10 dias para satisfazer a obrigação ou apresentar embargos 
(obrigado a depositar)
• Como desconstituir o titulo: embargos à execução
• Se atrasar:
• Juiz pode fixar multa diária
• Se entregar
• Lavra-se o respectivo termo e fim da execução
 Se não tiver que pagar frutos e ressarcimento de 
prejuízo
• Se tiver de pagar a execução prossegue
• Se não entregar
• Juiz expede mandado de busca e apreensão (móvel) ou imissão 
na posse (imóvel)
 Entregue em perfeito estado
• Multa, frutos e ressarcimento de prejuízo
 Entregue deteriorada
• Multa, frutos, ressarcimento de prejuízo, valor da 
coisa e perdas e danos
 
EXECUÇÃO DE ENTREGA DA COISA INCERTA
 
• Deve ser definida pelo gênero e quantidade
• A escolha, em regra, cabe ao devedor, salvo se disposição em 
contrario
• Credor: deve indicar na petição inicial.
• Qualquer das partes pode impugnar, em 48 horas, a escolha da outra
• Juiz decide de plano ou ouvindo perito de sua nomeação.
• Quando se define a coisa, a execução corre igual coisa certa
 
EXECUÇÃO DA OBRIGAÇÃO DE FAZER
Art. 632 a 639
 
• Titulo extra-judicial 
• Devedor será citado para satisfaze-la no prazo do juiz
• Se cumprir a obrigação o processo se extingue
• Se não cumprir:
 Credor pode requerer nos autos que seja executada à 
custa do devedor (transforma em execução de quantia certa) 
OU perdas e danos - caso em que ela se converte em 
indenização
• Existem obrigações que por sua natureza são personalíssimas (perdas 
e danos) e outras são infungíveis (perdas e danos) por vontade das 
partes e fungíveis (executada à custa do devedor)
• Havendo recusa ou mora do devedor, a obrigação pessoal será 
convertida em perdas e danos
• Convencionado que o devedor a faça pessoalmente, pode o 
exequente requerer ao juiz que assinale prazo para cumpri-la.
 
EXECUÇÃO DA OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER
Art. 642 e 643
 
• A obrigação termina por ser obrigação de fazer
• Credor realiza e o devedor arca com perdas e danos (mora ou recusa 
do devedor)
• Não sendo possível desfazer-se do ato se resolverá com perdas e 
danos
 
 
 
30 / 10 / 2009 - Processo de Execução
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
19:30
EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA
Art. 730 e 731
 
• Fazenda é composta: União, Estado, Município, Distrito Federal e 
autarquias
• Não pode ser citada para pagar (é citada para EMBARGAR)
• Não pode ser considerada insolvente
• Não há como penhorar bens da Fazenda Pública
• Se a fazenda embargar não haverá execução, se embargar e não 
tiver razão, terá que pagar através de precatória.
• Juiz de 1º grau irá requisitar o pagamento de autoridade 
administrativa e o presidente do tribunal irá intermediar.
• Conforme a entrada de precatória segue-se um numero de ordem 
para pagamento através de uma previsão orçamentária
• Se uma parte receber indevidamente haverá o seqüestro para 
obedecer a ordem
 
• Determinados pagamentos não entram na fila.
• Divida alimentar
 Salários
 Vencimentos
 Proventos
 Pensões e suas complementações
 Benefícios previdenciários
 Indenização por morteou invalidez
• Pequeno valor
 
EXECUÇÃO DE ALIMENTOS
Art. 732 ao 735
 
• Além da alimentação diz respeito ao lazer e moradia
• Como cobrar:
• Definitivo: alimento determinado (entra com execução)
 Sentença: não transita em julgado, pois pode haver 
alguma mudança (ex.: financeira)
• Provisório: tutela antecipada - verossimilhança da alegação 
(entra com execução)
 Diante de uma medida cautelar que se liga ao processo 
principal e enquanto estiver em curso tera que dar condições 
adequadas.
 São provisórias pois a questão ainda não foi julgada
• Valem ate transitar em julgado
 Decisão: interlocutória
• Os alimentos são irreparáveis, ou seja, não pode pedir volta
• Prisão.
• Passa o prazo e não paga:
 Requer a citação para que o devedor em 3 dias
• Pague
• Prove que já pagou
• Justifique a impossibilidade de efetuá-lo
 Deve ser preso de 1 a 90 dias.
• Ao decretar a prisão pratica decisão interlocutória
• Cabe agravo de instrumento com efeito 
suspensivo
• Se a prisão for realizada precipitadamente sem 
atender as exigências
• Cabe habeas corpus 
• A divida de alimento pode ter caráter alimentar ou ter perdido este e 
ter apenas caráter indenizatório
• Pedir a cada 3 meses
• A prisão civil é para atacar a liberdade
• Forma de cobrar alimentos ao empregado: desconto no salário.
 
 
 
EXECUÇÃO FISCAL
Art. 2 §8, 5, 8, 24 e 34 da LEF (6830 / 80)
 
Juízo competente: 
- Se destina à cobrança da dívida ativa da Fazenda Pública
- É feita através da execução de título executivo extrajudicial de dívida ativa
- Para substituir ou completar a certidão de dívida ativa, abre-se um novo prazo.
EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR INSOLVENTE
Art. 748 e seguintes
- trata-se de falência civil
- Quando os bens forem inferiores ao valor da dívida
- É insolvência real, mas pode ser presumida quando leva-se a conclusão que o devedor 
não quer ou não pode pagar as dívidas.
- Situações que levam ao arresto: art. 813
- Quem pode pedir a insolvência: art. 753
- credor quirografário: titulo liquido, certo e exigível (sem garantia real)
- instruir o pedido com titulo executivo judicial ou extrajudicial
- devedor é citado para impor embargos em 10 dias
- devedor pode ilidir o pedido de insolvência depositando a 
importância
- deposito ilisivo
- devedor
- inventariante do espólio do devedor
- Na sentença que declara a insolvência: art.761
- juiz nomear administrador da massa 
- convoca os credores através de edital para em 20 dias apresentarem 
titulo e valor (todos os credores do devedor comum)
- forma-se o quadro de preferência
- feita a liquidação respeitando a ordem.
- Credor deverá ter titulo vencido
- Efeitos produzidos: art. 751 e 752
- vencimento antecipado das dívidas
- arrecadação de bens suficientes para a satisfação do débito
- execução de seus credores por concurso universal
- perda da administração dos bens até liquidação da massa
- Extinção das obrigações: art. 778
- 5 anos contados da data do encerramento do processo de insolvência
- Prescrição: art. 777
 
06 / 11 / 2009 - Processo de Execução
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
19:30
 
LIQUIDAÇÃO
- para que haja execução nos termos o pressuposto de um título executivo
- titulo deve ser:
- liquido
- certo
- exigível
PRINCIPIO DA FIDELIDADE DE LIQUIDAÇÃO EXECUTIVO: deve ser efetivo, 
dando ao credor tudo que Le é devido, dando-lhe maior proteção possível, produzindo 
um resulado concreto, o mais coincidente com o do cumprimento espontâneo.
- a liquidação só se aplica a sentença condenatória de pagamento de quantia
- procedimento utilizado para apurar o quantum debeatum
- a identificação do valor depende de mero cálculo aritmético, porque esse valor está 
descrito na sentença, apenas será necessário fazer os cálculos.
- da sentença, o titulo já é considerado líquido, más há necessidade de se fazer os 
cálculos
• Calculo é feito pela parte, porém existem casos em que o calculo poderá ser feito 
pelo juiz:
• A liquidação por arbitramento: não depende de simples calculo, o juiz 
não sabe ao certo qual o valor a ser pago, mas diz que um valor deverá 
ser pago.
 O arbitramento é feito por prova pericial, formação de quesitos
- liquidação por artigos: quando houver necessidade de alegar e provar fato 
novo.
 
- Cumprimento da sentença: é execução, uma fase
-Sentença mandamental: com relação as obrigações de fazer ou não fazer.
-Sentença exeqüível: obrigação de fazer ou não fazer
-obrigação fungível
-obrigação infungível
 - sistema jurídico poderá desfazer essa sentença
- Obrigação de entregar coisa:
-móvel: busca e apreensão
-imóvel: imissão da posse
- Pagamento:
- titulo liquido, certo e exigível
-15 dias para pagar, caso não pague tem acréscimo de 10%
- Impugnação:
-incidente processual: meio pelo qual o executado se opõe ao cumprimento da 
sentença, que se da mediante à execução
-prazo: 15 dias contados na intimação do auto de penhora e avaliação
-art. 475 J e L
Somente pode impugnar nos casos:
Falta ou nulidade da citação, se processo correu à revelia
Inexigibilidade do titulo
Penhora incorreta ou avaliação errônea
Ilegitimidade da parte
Excesso de execução
Qualquer causa impeditiva, modificativa ou extintiva da 
obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que 
superveniente à sentença.
13 / 11 / 2009 - Processo de Execução
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
19:30
 
EMBARGOS À ARREMATAÇÃO E À ADJUDICAÇÃO
• O devedor poderá opor embargos, no prazo de 5 dias, contados da alienação ou 
adjudicação, fundados em nulidade da execução ou em causa extintiva da 
obrigação, desde que superveniente à penhora. Oferecidos os embargos, o 
adquirente poderá desistir da aquisição. Caso os embargos sejam declarados 
manifestamente protelatórios, o juiz imporá multa ao embargante não superior a 
20% do valor em execução, em favor de quem desistiu da aquisição. 
 
20 / 11 / 2009 - Processo de Execução
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
19:30
Não teve aula!!!!!

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