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1 Psicologia e Comportamento Organizacional Aula 5 Professor Fernando Eduardo Mesadri Professora Neusa Vítola Pasetto 2 CONVERSA INICIAL Nessa rota trataremos de assuntos contemporâneos, como a empregabilidade, o empreendedorismo, as competências do sujeito para dar conta desse novo cenário empresarial, o mapeamento dessas competências, as dinâmicas de grupo que hoje se baseiam em competências e os jogos que são utilizados atualmente nos processos seletivos, que também têm foco em competências. Todos esses assuntos são importantíssimos para um gestor, seja ele do nível estratégico, tático ou operacional. Então, vamos lá? Bons estudos! Antes de começar, acesse o material on-line e acompanhe o vídeo introdutório! CONTEXTUALIZAÇÃO Problematização Sobre a avaliação das oportunidades que surgem, Dolabela (1999), em sua obra “Oficina do empreendedor”, orienta a respeito da necessidade de se considerar que as oportunidades têm uma forte relação com a personalidade, os valores, as preferências, a visão de mundo e os sonhos do empreendedor. O autor alerta também que a avaliação das ameaças externas que incidem sobre a oportunidade é extremamente importante para que se evite a entrada em empreendimentos equivocados (BRANCO; SCHNEIDER, p. 68 e 70). Leia com atenção a história a seguir, retirada de Dolabela (1999): Alexandre sofria, desde pequeno, com terríveis enxaquecas. Foi a vários especialistas, passou por diferentes tratamentos, mas as dores de cabeça não cessavam. Fez tratamentos homeopáticos que surtiram algum efeito, em virtude disso passou a se interessar por chás e plantas medicinais. Já adolescente, aprendeu pesquisando na internet como se fabricam os chás em saquinhos. Passou a fabricar seus próprios saches, com misturas de ervas inéditas. Certo dia, quando estava sofrendo uma dor extremamente forte, 3 teve a ideia de fabricar um chá que tivesse como componente um comprimido para dor de cabeça. Fez o experimento e gostou do efeito, mas não do gosto. Passou a experimentar diferentes misturas de ervas e dosagens do remédio. Achou uma dosagem perfeita, em que havia eficácia tanto na dor quanto no sabor. Sua grande preocupação era que alguém ficasse sabendo e roubasse sua ideia. Isso chegava a lhe causar mais dores de cabeça. Resolveu continuar as suas experiências o mais secretamente possível, ampliando para remédios contra outras doenças, todos eles sendo parte do saquinho de chá. Porém, certo dia, ao ir à farmácia comprar alguns remédios para as suas experiências, ficou paralisado à frente de um mostruário de chá, fornecido por uma das grandes fabricantes nacionais, no qual se podia ver uma grande novidade do mercado: os chás com remédios. Agora é sua vez! Resolva em seu caderno a questão a seguir: Tendo por base esse texto, faça uma análise do que aconteceu com Alexandre no que se refere ao seu perfil empreendedor e elenque quais as competências que lhe faltam. Acesse o material on-line e confira o vídeo com a resolução do problema lançado. Tema 1 - Empregabilidade e empreendedorismo Começaremos nosso assunto trazendo a visão de Henry Ford sobre os dois tipos de pessoas com as quais ele não trabalharia: 4 Para Ford, esses perfis profissionais não atendiam as demandas e os desafios de sua empresa. Podemos concluir que não suprem as necessidades de nenhuma empresa na atualidade também, não é mesmo? Então o que o mercado de trabalho atualmente solicita dos profissionais? Que tenham atitude; Que tenham objetivos claros; Que assumam responsabilidades; Que estejam cientes de seu valor; Que tenham histórico de conquistas pautadas na ética e na valorização do outro Ótimo! Então se desenvolvermos esses comportamentos e essas atitudes seremos as pessoas que o mercado assimilará? Estaremos trabalhando assim nossa empregabilidade? Vamos ver como José Augusto Minarelli define o termo “empregabilidade”: “A condição de ser empregável, isto é, de dar e conseguir emprego para os seus conhecimentos, habilidades e atitudes intencionalmente desenvolvidas por meio de educação e treinamentos sintonizados com as necessidades do mercado de trabalho” (MINARELLI, 1995). Hoje, as empresas buscam pessoas que agreguem valor, e a experiência está fortemente incluída nisso. Por outro lado, há dificuldade para quem não investiu em atualização e revisão de conceitos. É necessário entender que o mercado de trabalho possui características diferentes para empregados que executam atividades operacionais e para os que estão ligados a cargos de liderança. Nas atividades operacionais, há um investimento forte, por parte das empresas, em tecnologia e automação dos processos. Isso exige que o profissional que trabalha nessa área aumente o nível de qualificação com conhecimentos adequados para essa nova realidade, preparando-se técnica e mentalmente para as mudanças. 4 Não basta somente força física nem experiência. O que predomina hoje é a força intelectual, mesmo para atividades operacionais. Segundo Minarelli (1995) os pilares da empregabilidade são: 1. Adequação vocacional; 2. Competências profissionais; 3. Idoneidade; 4. Saúde física e mental; 5. Reserva financeira e fontes alternativas; 6. Relacionamentos Segundo esse mesmo autor, a união desses seis pilares é que oferece ao profissional a capacidade de gerar trabalho, de trabalhar e de ter rendimento. Vale lembrar que a empregabilidade é um conceito amplo e não significa apenas ter um emprego e sim ter uma renda. Portanto, deve-se desenvolver os seis pilares, mesmo que em graus diferentes, já que eles são interdependentes. Uma coisa é certa: quando se trata da empregabilidade, precisamos programá-la. A seguir, você encontra algumas dicas. Mas antes pense sobre esse velho provérbio oriental: “Escolha o emprego que lhe dê prazer e nunca mais terá de trabalhar um dia em sua vida” Confira a seguir 5 passos para programar sua empregabilidade: 1. Identifique o que você quer: Quais seus objetivos? Quais seus sonhos? O que deixa você realizado? 2. O que determina ou influencia sua escolha? 5 Dinheiro? Status? Preço da mensalidade? Influência familiar? Facilidade? Campo de trabalho? Habilidades de cálculo? 3. Qual seu ritmo e sua velocidade? Em que prazos você pretende alcançar seus objetivos? Esses prazos são viáveis? Esses prazos estão de acordo com seu desenvolvimento? 4. Quem acompanha você? Em quais modelos você se espelha? Que tipo de pessoa deve ter sempre por perto? Como faz para manter os vínculos que estabelece com as pessoas? 5. Quais são os seus recursos, suas habilidades e suas competências? O que você tem na bagagem? O que precisa adquirir? Quais as competências necessárias para chegar lá? Quais habilidades você deve desenvolver e aperfeiçoar? Você sabe o que é empreendedorismo? Segundo Branco e Schneider (2012, p. 21) “Empreender é uma ação realizada por pessoas determinadas, que se autoconhecem e conhecem os seus limites, que estão prontas para agir e dispostas a arcar com as consequências de seus atos”. Esses autores dizem, ainda, que o verdadeiro empreendedor é alguém conectado, bem relacionado, atento e dinâmico, capaz de ver o que os outros não veem. 6 Dolabela (1999, p. 71) apresenta as características deum empreendedor, segundo Timmons (1994) e Hornaday (1982): Tem um “modelo”, uma pessoa que o influencia; Tem iniciativa, autonomia, autoconfiança, otimismo e necessidade de realização; Trabalha sozinho. O processo visionário é individual; Tem perseverança e tenacidade para vencer obstáculos; Considera o fracasso um resultado como outro qualquer, pois aprende com os próprios erros; É capaz de se dedicar intensamente ao trabalho e concentra esforços para alcançar resultados; Sabe fixar metas e alcançá-las, luta contra padrões impostos e se diferencia; Tem a capacidade de descobrir nichos; Tem forte intuição: como no esporte, o que importa não é o que se sabe, mas o que se faz; Tem sempre alto comprometimento, crê no que faz; Cria situações para obter feedback sobre seu comportamento e sabe utilizar tais informações para seu aprimoramento; Sabe buscar, utilizar e controlar recursos; É um sonhador realista: é racional, mas usa também a parte direita do cérebro; Cria um sistema próprio de relações com empregados. É comparado a um “líder de banda”, que dá liberdade a todos os músicos, mas consegue transformar o conjunto em algo harmônico, seguindo um objetivo; É orientado para resultados, para o futuro, para o longo prazo; Aceita o dinheiro como uma das medidas de seu desempenho; 7 Tece “redes de relações” (contatos, amizades) moderadas, mas utilizadas intensamente como suporte para alcançar seus objetivos; considera a rede de relações internas (com sócios, colaboradores) mais importante que a externa; Conhece muito bem o ramo em que atua; Cultiva a imaginação e aprende a definir visões; Traduz seus pensamentos em ações. Além do desenvolvimento das características que vimos na página anterior, é de fundamental importância que o candidato a empreendedor desbloqueie e faça aflorar a sua criatividade, a qual pode ser entendida como a capacidade de criar e produzir ideias novas. Sobre ela, vamos ver o que dizem dois autores: Plomer (apud Lotz; Gramms, 2012 p. 96): “a criatividade é o poder de conectar o aparentemente desconectado”. George Kneller (apud Lotz; Gramms, 2012 p. 96): “criatividade consiste no total rearranjo do que sabemos, com o objetivo de descobrir o que não sabemos”. Timmons (1994) diz que “uma ideia não passa de um instrumento na mão de um empreendedor”. Após termos conhecimento das características do empreendedor e das definições de criatividade, entendemos essa afirmativa, já que a criatividade é ferramenta de trabalho do empreendedor. Você já ouviu alguém dizer que teve um bloqueio de criatividade? Já viveu uma situação assim? Pois é, isso acontece com muita frequência. Por isso é importante entender o que causa esse bloqueio, já que sem criatividade, o empreendedor terá grandes dificuldades para colocar em prática o conhecimento que já adquiriu com o intuito de encontrar novas soluções para os velhos problemas. Vários são os autores que falam sobre criatividade e os aspectos que a bloqueiam, mas uma coisa é certa, aquele que mais bloqueia a nossa criatividade, sabe quem é? Nós mesmos! Isso porque damos atenção indevida a afirmativas como: 8 Não seja bobo. Alguém já pensou sobre isso. Você nem é tão criativo assim. Essa não é a resposta certa. Você está errado em pensar assim. Siga as normas. Isso não é sua competência, embora a ideia pareça boa, não arrisque, “mais vale um pássaro na mão, do que dois voando”. Não devaneie, seja prático. “Pensando morreu o burro”. É importante fazer uma autorreflexão e ignorar pensamentos como esses. Leia o Capítulo 1: “O que é ser um empreendedor” (p. 18 a 40) e o Capítulo 2: “Criatividade e o empreendedorismo” (p. 44 a 56) do livro “A caminhada empreendedora: a jornada de transformação de sonhos em realidade” de Schneider e Branco, Curitiba: Intersaberes, 2012. Ele está disponível na Biblioteca Virtual: http://uninter.bv3.digitalpages.com.br/users/publications Você já parou para pensar que, em cada fase da vida, o processo criativo é encarado de uma forma diferente? No link a seguir você assiste a um interessante vídeo sobre isso: https://www.youtube.com/watch?v=Z0zp1sxa1-A Acessando o material on-line você confere um vídeo com mais informações sobre a empregabilidade e o empreendedorismo. Não deixe de conferir! Tema 2 - Competências essenciais para o novo cenário empresarial 9 Em tempos de plena globalização e alta competitividade no mundo, é ainda mais necessário que as organizações revejam suas possibilidades, ou seja, avaliem o potencial das competências organizacionais e pessoais, de modo a enfrentar os desafios que se fazem presentes no dia a dia. A organização que pretende se manter competitiva terá que repensar os conceitos de eficiência, eficácia e efetividade, buscando traduzir em ações as estratégias que buscam torná-la mais fluída e com capacidade de adaptação rápida às mudanças que surgem a todo o momento, sejam elas internas ou externas. Uma organização competitiva no contexto atual terá, portanto, que se valer dos recursos de que dispõe, sejam eles visíveis (concretos) ou não visíveis (abstratos). O importante é que estejam em plena inter-relação, possibilitando o aperfeiçoamento contínuo das competências. Cabe à empresa, também, monitorar de forma intensa o ambiente organizacional, estabelecendo novas estratégias que visem seu fortalecimento junto ao mercado. Nas próximas páginas você confere um interessante conteúdo. Trata-se da comparação entre os conceitos de dois autores renomados: Ram Charan (consultor de empresas e conselheiro de CEOs americanos) e Julie Morgenstern (consultora, conferencista, especialista em mídia e porta-voz do Mundo Empresarial). Eles tratam das competências, tanto empresariais como pessoais, que se configuram como tendências a serem desenvolvidas para este século. As competências de Charam são oito, já as de Julie, nove. Embora tenham nomes diferentes, são similares. 10 RAM CHARAN JULIE MORGENSTERN COMPETÊNCIAS Posicionar a empresa: os gestores devem saber sentir e agir sabendo que os posicionamentos da empresa ou dos seus departamentos ou setores não são para sempre. Precisam estar sempre compondo e recompondo a empresa e, como consequência, os seus setores de trabalho. Restaurar o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal: é necessário que as duas áreas sejam organizadas de forma que uma não afete a outra. É preciso que ambas caminhem em harmonia, uma vida pessoal equilibrada reflete em uma vida profissional mais criativa e produtiva. Identificar mudanças externas: este novo líder deverá ter capacidade de acompanhar o ritmo e a agressividade das mudanças atuais. A função do líder é “enfrentar as mudanças, superar as expectativas e ficar acima da média, garantindo que a empresa esteja posicionada para ganhar dinheiro agora e no futuro”. Desenvolver a mentalidade empresarial: significa pensar como empresário, ainda que você seja um empregado; estar disposto a reconhecer que ainda não aprendeu tudo e que está aberto a novos “porquês”, abrindo sua visão para enfrentar novos desafios. “Reunir os gatos”: trata-se daquela competência de reunir os funcionários para tomar decisões melhores e mais rápidas. ”Sempre que você vê uma empresa constantemente bem-sucedida, criando um produto atrás do outro, fornecido sempre dentro do prazo, ou baixandocustos de modo constante, pode estar certo de que ela dispõe de um sistema social eficiente”. Escolher as tarefas mais importantes: implica escolher a tarefa que possui maior prioridade, decidindo com clareza e facilidade quais tarefas são mais importantes para serem realizadas, que irão oferecer a você mais autoconfiança e poder diante de seu superior e da empresa, pois assim é possível obter maior rendimento com o que é realmente importante. 11 Avaliar pessoas: trata-se da capacidade que consiste em: “concentrar-se primeiro nas pessoas, depois nos cargos, buscando capacidade de liderança em toda a organização e proporcionando para os indivíduos avanços na carreira que testem sua capacidade de enfrentar a dificuldade e aprender novas habilidades”. Conseguir tempo para fazer as coisas: consiste no planejamento, de forma a estipular as tarefas mais importantes e prioritárias e o tempo que você irá despender para realizá- las. 12 RAM CHARAN JULIE MORGENSTERN COMPETÊNCIAS Moldar equipes: o ponto chave desta competência é fazer com que os membros da equipe entendam, priorizem e se comprometam com a empresa dentro de uma visão compartilhada, ou seja, dentro de uma visão global. Controlar os sabotadores: são todas as coisas que acabam com a nossa capacidade de concentração, ameaçam a produtividade, atrapalham os planos e roubam horas todos os dias de trabalho. Essa competência visa planejar o dia do trabalho, o número e as coisas que irá realizar, obtendo maior controle, concentração e produtividade. Estabelecer objetivos: os objetivos vão definir os rumos e apontam a direção para onde irá à empresa. Quando eles são comunicados de forma clara e direta, podem exercer a função de energizar as pessoas e quando estiverem vinculados a recompensas, poderão exercer uma grande influência sobre o comportamento daqueles que compõe a empresa. Organizar-se segundo a velocidade da mudança: com essa competência desenvolvida, a pessoa evita o acúmulo de informações desnecessárias, encontrando a melhor maneira de se organizar, evitando o cansaço, físico, mental, emocional e psicológico do dia a dia. Mantendo a organização, terá maior facilidade na tomada de decisão e maior controle sobre o tempo, já que acompanhará o ritmo do seu local de trabalho. Fixar as prioridades: as prioridades determinam como os recursos são distribuídos e definem um caminho, alinhando esses recursos que foram distribuídos e também as ações e as energias para a realização dos objetivos. Saber delegar: delegar é uma capacidade importantíssima, mas complexa, pois depende de outra pessoa para realizar uma tarefa ou uma série de tarefas, por isso essa relação se baseia na confiança. Sendo bem exercida, essa confiança aumenta a produtividade e torna as equipes mais coesas. 13 Enfrentar forças externas: essa competência refere-se à capacidade de prever às pressões sociais fora do controle e reagir a elas, o que pode vir a afetar diretamente o resultado da empresa. Estar de bem com os outros: um ambiente de trabalho com tantos acontecimentos simultâneos e com várias pessoas de personalidade diferente é propício para desavenças. Por isso, é importante identificar o problema, para poder aprender a lidar com os conflitos do ambiente de trabalho. Trabalhar em um ambiente cooperativo e cheio de energia faz com que sua capacidade de trabalhar bem com os outros aumente a produtividade e a eficiência diante da empresa. 14 Segundo os autores, para superar as adversidades e mudanças deste novo momento, é necessário adotar novas posturas em relação ao mercado, isto é, ao ambiente externo e interno da organização. Para isso, algumas ações são necessárias: Tomar decisões em grupo e de forma compartilhada, distribuindo recursos e definindo caminhos alinhados a eles; Aplicar o planejamento tanto nas escolhas das tarefas quanto na sua organização, evitando que surjam os sabotadores, que sugam energia e tempo, atrapalhando a produtividade; Realizar a autoavaliação e a avaliação do outro, de forma a moldar o seu comportamento e o da equipe em relação às necessidades; Delegar quando for preciso, para atingir a produtividade e estabelecer uma relação de confiança com os parceiros; Definir o estabelecimento de objetivos e comunicá-los de forma clara a equipe, energizando e recompensado as pessoas que estiveram envolvidas nesses processos. Com isso, ficam claras as competências que precisaremos desenvolver para superar os desafios gerados pelas demandas. ____ Multiplicar o seu valor: o planejamento é a melhor forma de fazer com que as coisas aconteçam. Sendo assim, você terá mais responsabilidade de lutar pelo que você quer, informando e mostrando aos outros o que foi capaz de realizar. Assim, seu chefe e seus colegas reconhecem o seu valor. 15 Leia o artigo intitulado “Competências no trabalho: uma análise da produção científica brasileira”, do Hugo Pena Brandão, da Universidade Corporativa Banco do Brasil e da Fundação Getúlio Vargas. Esse texto complementará seus estudos sobre esse tema! http://www.scielo.br/pdf/epsic/v12n2/a07v12n2 Assista ao vídeo “Competências e Habilidades” e reflita sobre a relação entre a violinista e as competências de Ram Charam e as de Julie Morgenstern. www.youtube.com/watch?v=tPs60KMB6XI Acesse o material on-line e confira um vídeo com mais informações sobre as competências essenciais para o novo cenário empresarial. Tema 3 - Mapeamento de competências do sujeito Vimos em nossa primeira aula como a Psicologia diferencia o indivíduo (considerado em sua individualidade) e o sujeito (esse mesmo indivíduo quando inserido em um contexto social, estando sujeito às pressões, normas e regras advindas desta circunstância). Dessa forma, para se adaptar às condições desses contextos diferenciados (laboral, social, familiar, educacional, entre outros), precisa desenvolver algumas capacidades, entre elas estão as competências. A partir de agora, iremos focar nosso estudo nas competências do sujeito enquanto profissional. 16 Entende-se por competência o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que o profissional deverá possuir de acordo com a atividade que executa. As competências do sujeito relacionadas ao trabalho estão divididas em duas categorias: Competências técnicas: são os conhecimentos e as experiências já adquiridos e que são específicos. Refere-se ao uso de ferramentas, materiais, normas, metodologias e procedimentos necessários para o desenvolvimento das tarefas inerentes ao cargo. Competências humanas: trata-se daquilo que é próprio e particular de cada profissional, que se torna perceptível em suas atitudes, quando desenvolve suas atividades. Para Rabaglio (2001, p. 3), todo profissional tem seu perfil de competências, que se torna um diferencial competitivo individual. Agora, iremos descrever genericamente algumas competências técnicas e comportamentais que são exigidas em algumas profissões. Acompanhe com atenção! Administrador Engenheiro 1 Médico Psicólogo18 Professor Servidor Público Competências Técnicas Comportamentais Conhecimento específico da área em que atua; Capacidade de lidar com conhecimentos acumulados; Uso de equipamentos aplicados ao ensino; Conhecimentos de didática e metodologia. Boa comunicação; Resolução de problemas; Bom relacionamento interpessoal; Sensibilidade com os problemas dos alunos. 19 Ca be res salt ar a imp ortâ nci a da clareza das competências tanto técnicas quanto comportamentais. Sobre isso, Rabaglio (2001, p. 2) diz que: ser competente está relacionado com um bom desempenho numa determinada tarefa, o que não garante que esse desempenho será bom sempre. Foi competente por casualidade. Ter competências para realização de uma tarefa significa ter conhecimentos, habilidade e atitudes compatíveis com o desempenho dela e ser capaz de colocar esse potencial em prática sempre que for necessário. Complemente seus estudos! Leia o Capítulo 7, Tópico 7.3: “Competências individuais e organizacionais” (p. 116 a 118) do livro “Gestão de pessoas, conceitos e estratégias” (Kops; Costa; Romero. Curitiba: Intersaberes, 2013). Esse livro está disponível na Biblioteca Virtual: http://uninter.bv3.digitalpages.com.br/users/sign_in Acesse um interessante vídeo sobre mapeamento de competências: https://www.youtube.com/watch?v=ZxU1kivy4vM Para mais informações sobre o mapeamento de competências do sujeito, acesse o material on-line e confira um vídeo complementar! Competências Técnicas Comportamentais Atendimento ao público; Tramitação e elaboração de documentos; Gerir concursos públicos; Fiscalização e controle de atividades; Foco no resultado; Planejamento. Criatividade; Cooperação; Disciplina; Flexibilidade; Humildade; Persistência; Proatividade. 2 3 Tema 4 - Dinâmica de grupo baseada em competências Após termos contato com a definição de competências e sabermos como mapeá-las nos indivíduos, partiremos para o entendimento do processo de uma dinâmica de grupo muito utilizada tanto para o levantamento quanto para o desenvolvimento das competências. Mais tarde, será possível distinguir a dinâmica de grupo de um jogo com foco em competência. A dinâmica de grupo é uma expressão que foi criada por Kurt Lewin, que foi um psicólogo que se doutorou em 1914 na Alemanha. Trabalhou no Instituto Psicanalítico de Berlin. Foi para os Estados Unidos em 1933, onde se refugiou antes da Segunda Guerra Mundial, pois era judeu. Não voltou mais para a Alemanha. Trabalhou nas universidades de Cornell, Stanford e Iowa. Fundou o Centro de Pesquisa de Dinâmica de Grupo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Deixou para a ciência a Teoria do Campo Psicológico, a qual afirma que as variações do comportamento do indivíduo, as quais são estabelecidas com relação à norma, são condicionadas pela tensão que se forma entre a percepção que o indivíduo tem de si mesmo e pelo ambiente psicológico ao qual ele está inserido. Em suma, fala da atuação do homem em um ambiente de forças internas e externas à pessoa. Essa visão abriu um novo espaço para o entendimento dos grupos humanos, levando a Psicologia Social para os laboratórios nas universidades. Assim, a partir da Teoria de Campo, Kurt Lewin desenvolveu a Teoria da Dinâmica de Grupo, cujo principal objetivo é desenvolver novos comportamentos nos indivíduos por meio da exposição, discussão e decisão em grupo. 4 No seu livro intitulado “Dinâmica e Gênese dos Grupos - Atualidade das Descobertas de Kurt Lewin” (LEWIN, 2013), estão as seguintes frases, que resume o pensamento do autor: "Todo comportamento tem um propósito, nós vivemos em uma realidade psicológica que inclui não apenas as partes de nosso ambiente físico e social, mas também estados imaginários que atualmente não existem, por isso é importante entender o grupo na realidade que está inserido e proporcionar a ele as dinâmicas adequadas a suas necessidades”. “A própria existência de qualquer minoria depende apenas, em última análise, da boa vontade da maioria no meio da qual sua inserção é tolerada”. Outro livro bastante didático é o intitulado “Jogos e dinâmicas & Vivências Grupais”, publicado no ano 2000 pelos autores Militão e Militão. Ele trata dos grupos e de sua classificação, do conceito da dinâmica de grupo e de como surgiu essa técnica. Para resumir o pensamento desses autores, traremos algumas afirmações realizadas por eles na introdução do livro: “Ninguém é bom ou excelente apenas sozinho: há sempre alguém, um referencial, um suporte, uma estrutura, que incentiva e impulsiona para a realização”. “Pessoas se juntam, definem objetivos, defendem causas, criam projetos, desenvolvem ações sociais comunitárias, cumprem ordens, jogam conversa fora, buscam”. “Um é pouco, dois é bom, e três é excelente!”. “As pessoas são dependentes e carentes do convívio com as outras”. “Mudar é desaprender”. 5 “Ajudar é abrir-se para o outro, como colaborador, altruísta, solidário. É crescer em conjunto, é criar uma sinergia”. “Toda atividade que se desenvolve com um grupo, que objetiva integrar, desinibir, quebrar o gelo, divertir, refletir, aprender, apresentar, promover o conhecimento, incitar à aprendizagem, competir e aquecer, pode ser denominada Dinâmica de Grupo”. A dinâmica de grupo aplicada nas organizações A dinâmica de grupo pode ser aplicada a vários projetos dentro de uma organização, desde os mais simples (como uma integração, um “quebra-gelo” ou um encontro para discussão do planejamento de uma festa) até os mais complexos (como a administração de conflitos, a seleção de pessoal, o desenvolvimento de competências ou uma tomada de decisão grupal). Mas uma coisa é certa: essa atividade sempre possibilitará um processo vivencial aos participantes de um determinado grupo. Como se trata de algo sério, é importante planejamento e conhecimento do seu processo e da sua condução. Não se pode conduzir as pessoas para um processo vivencial sem conhecimento de onde a atividade as levará. Para isso, existem os cursos de aprofundamento. Caso você goste desse tipo de condução, deve se preparar para tal. Quando as atividades forem mais recreativas, lúdicas ou simples, pode- se usar livros que orientam sobre o melhor tipo de técnica a ser utilizada. Na Biblioteca Virtual, você encontrará uma quantidade considerável deles! Basta fazer sua busca com o termo “dinâmica de grupo”. Como já foi dito, as dinâmicas podem ser utilizadas para os mais diversos trabalhos: apresentação, entrosamento, reflexão, aprofundamento, sensibilização, desafio, avaliação, aquecimento, recreação e relaxamento. Além disso, desenvolvem competências como relacionamento interpessoal, comunicação, cooperação, tomada de decisão, entre outros. 6 Devido a essa grande abrangência, é necessário realizar um planejamento. Para encerrarmos esse assunto, vamos apresentar um quadro que poderá ser utilizado para planejar uma dinâmica de grupo: Veja a tabela na versão online da aula. Para exemplificar, apresentaremos o modelo descritivo de uma dinâmica a ser desenvolvida em um treinamento de comunicação assertiva: Técnica:desenho coletivo. Duração: das 8:00 às 10:00 horas. Objetivo: Levar os participantes a fazer uma reflexão sobre os valores e o tipo de cultura que os rodeiam. Material: Folha de papelão tamanho 1m por 1m, pincéis, tinta guache e giz de cera. Procedimentos: Solicitar que cada participante escolha uma cor e faça um traço no papel; Pedir que um colega dê continuidade até formar um desenho que represente “nosso jeito de ser e de fazer as coisas”. Comentário: Nessa atividade, serão trabalhados os valores e sentimentos dos participantes em relação ao grupo de trabalho e também à cultura de um ambiente diretivo (avesso da comunicação assertiva) e que propicie o espírito de equipe (propício para comunicação assertiva). Serão trabalhados os pontos 7 da cultura que favorecem o comportamento assertivo, o conceito de assertividade, a percepção e os modelos mentais. Dinâmica de grupo com foco em competências A dinâmica de grupo com foco em competências terá como objetivo observar o perfil de competências do cargo (PC). As situações serão programadas e preestabelecidas, a fim de que os candidatos, no caso de uma seleção, tenham condições de utilizá-las, caso elas façam parte do seu repertório. Em caso de treinamento, as atividades também serão programadas, a fim de desenvolver a seguinte sequência: Complemente seu conhecimento! Leia a Parte 1 (página 13 a 33) do livro “Teoria e Prática de Dinâmica de Grupo” de Suely Gregório Andrade. Acesse-o na Biblioteca Virtual: http://uninter.bv3.digitalpages.com.br/users/sign_in Será que as dinâmicas de grupo podem ser aplicadas em contextos pessoais também? Confira a seguir um texto sobre esse assunto! http://familia.com.br/dinacircmicas-de-grupo-aplicadas-no-dia-a-dia-na- empresa-e-famiacutelia Para mais informações sobre a dinâmica de grupo baseada em competências, acesse o material on-line e assista a um vídeo complementar! Tema 5 - Jogos com foco em competências O jogo, como a dinâmica, é um processo vivencial, uma técnica aplicada para atingir um determinado objetivo. Pode ser aplicado em diversos contextos, seja empresarial, educacional, familiar ou social. Dependendo do contexto, 8 obviamente, terá objetivos específicos, mas existe um ponto em comum: todos exigem a relação entre as pessoas. Autores de livros que apresentam os jogos e suas aplicações, como Gramigna, Kirby e Yozo, Fritzen, afirmam que o jogo é uma atividade estruturada e também um exercício laboratorial, o qual tem sempre como objetivo a aprendizagem. Kroehnert (2001 p. 8) apresenta os jogos da seguinte forma: “jogo é o exercício no qual os participantes se envolvem em uma disputa com uma pessoa (ou com um grupo de pessoas), sujeitando-se a um determinado conjunto de regras. Os jogos, normalmente, incluem algum tipo de recompensa (...). O termo “jogos” inclui os jogos de habilidade psicomotora e os jogos de habilidades“. Militão e Militão (2000 p. 25-6) apresentam as vantagens dos jogos: Têm caráter experimental; Proporcionam flexibilidade ao facilitador; Há participação de todos; Criam maior responsabilidade para o grupo; Geram aprendizado; Proporcionam motivação; Asseguram ganhos para todos. Esses mesmos autores tratam das fases que compõem os jogos e de alguns aspectos que devem ser considerados na sua construção, como idade dos participantes, habilidades, ambiente em que será desenvolvido, riscos, segurança, material que será utilizado e duração. Acompanhe cada uma delas a seguir: 9 1. Distribuição dos participantes: essa etapa dependerá do número de participantes e do que determina o tipo de jogo. 2. Instruções: devem ser muito claras sobre os procedimentos, as regras, o que é permitido e o que não é permitido. Aqui o facilitador deve ter a percepção do grupo como um todo e verificar se ocorreram dúvidas durante essa explanação. 3. Demonstração: é importante, quando for o caso, demonstrar para os participantes como é que se espera a condução do jogo. Alguns participantes terão maior facilidade de entendimento vendo como se faz. 4. Momento do jogo: é quando ocorre a observação. O facilitador deve ter muito claro o que quer observar no comportamento do participante. Lembrando que a comunicação pode ser tanto verbal quanto não verbal. Dependendo do tamanho do grupo e do objetivo da aplicação do jogo, devemos ter vários observadores auxiliares. É importante também perceber os sentimentos que surgem, para o facilitador trabalhar depois com o grupo, principalmente se a atividade for de treinamento e desenvolvimento de competências. 5. Pausa ou final do jogo: é importante que o facilitador saiba quando parar o jogo e, para isso, deve conhecer profundamente todas as etapas do jogo e seus objetivos. Quando os objetivos forem atingidos, é momento de parar o jogo. Quando, também, a dinâmica que o grupo estiver dando ao desenvolvimento da atividade se afastar muito do objetivo inicial, deve-se dar uma pausa para depois retornar com mais foco. 6. Discussão e opiniões: trata-se de um momento bastante rico para conhecer os participantes. São nas verbalizações que observamos as 10 opiniões e trabalhamos conceitos importantes para o desenvolvimento das competências. 7. Fechamento: nesse momento, é necessário trabalhar com todos os conceitos e realizar uma síntese do foi aprendido. No caso do treinamento e da seleção de pessoal, é o momento de agradecer a participação de todos e exaltar os pontos positivos do processo. Conhecendo essas fases fica a pergunta: quando os jogos devem ser utilizados? Em qualquer situação de treinamento, seleção, aconselhamento, administração de conflitos, desenvolvimento de competências específicas, apresentação de um novo produto... Em suma, em qualquer situação que envolva pessoas. Porém, deve-se tomar alguns cuidados: 1. O jogo deverá ser relevante ao assunto tratado e/ou investigado; 2. O jogo deve ser planejado dentro do propósito que se deseja atingir; 3. O facilitador deve dominar profundamente a técnica. Jogos com foco em competências A partir deste momento, vamos apresentar dois jogos que já foram publicados e que são utilizados pela maioria dos profissionais que trabalham com gestão de pessoas. Para facilitar o aprendizado, dividiremos os jogos por objetivos: 1. Seleção de Pessoal Nome do jogo: Amnésia. Retirado do livro: “Seleção por Competências”, de Maria Odete Rabaglio. Editora Educator (2001, p. 96). Objetivo: Aquecimento, integração e extravasamento. 11 Competências a serem observadas: Criatividade, relacionamento interpessoal, bom humor, foco em resultado, cooperação e foco no cliente. Material: Etiquetas adesivas com nome de pessoas famosas. Duração: aproximadamente 15 minutos. Instruções: Grupo em círculo. O facilitador pede licença para colocar uma etiqueta nas costas de cada um e pede que ninguém fale o que está escrito na etiqueta. Em seguida, fica no meio do círculo e avisa ao grupo que vai contar até três para que façam um barulho de explosão. Após esse barulho, diz ao grupo que houve uma explosão, que todos são sobreviventes e estão traumatizados, perderam a memória e terão que ajudar uns aos outros a descobrir quem são. A forma de ajuda será fazendo perguntas fechadas uns para os outros, cujas respostas só poderão ser “sim”, “não” e “não sei”. Caso algumas pessoas tenham dificuldade em descobrir, o facilitador dá uma dica, até que todos descubram seu personagem. 2. Treinamentode pessoal Nome do Jogo: Rótulos. Retirado do livro: “Jogos, Dinâmicas & Vivências Grupais”, de Albigenor & Rose Militão. Editora Qualitymark (2000, p. 193). Objetivo: Experimentação do sentimento de rejeição e autocrítica. Competências a serem observadas: Argumentação e negociação. Material: Frases, palavras ou expressões confeccionadas em tiras de cartolina com 5cm de largura, as quais devem ser grampeadas em círculo, a fim de que se fixem na cabeça de cada participante. Duração: Aproximadamente 40 minutos. Instruções: 12 Dividir os participantes em duplas e colocar na cabeça dos membros de cada dupla um rótulo, de modo que o “dono” do rótulo não saiba o que está escrito; Orientar que cada dupla (uma após a outra) faça a representação exata do que está escrito. É interessante que a pessoa que está com o rótulo escrito tenta se aproximar para conversar, mas não entende por que a outra pessoa está agindo tão estranho; Ao final, são feitos os comentários, as explicações e as revelações. Sugestões de expressões para “rótulos”. Concorde comigo Agrida-me Ignore-me Afaste-se de mim Ria de mim Cuidado! Eu mordo Abrace-me Estou carente! Sou perigoso Sou mentiroso Foram apresentadas apenas duas possibilidades de jogos. Temos uma infinidade, mas nosso objetivo não é esgotar esse assunto, nem apresentar todas as possibilidades nessa aula. Portanto, é importante que você acesse os diversos livros da Biblioteca Virtual, bastando procurar pela palavra-chave “jogos”. 13 Leia o artigo intitulado “Jogos de empresa como ferramenta de treinamento e seleção de executivos e acadêmicos”. Ele está disponível na Biblioteca Virtual: http://web.unifil.br/docs/empresarial/3/3.pdf Para mais informações sobre jogos com foco em competências, acesse o material on-line e assista a um vídeo complementar! NA PRÁTICA Já vimos a aplicabilidade da dinâmica de grupo e dos jogos na identificação de competências. Agora, vamos assistir ao filme: “O que você faria?” https://www.youtube.com/watch?v=l5N7aREQx1w Depois de assisti-lo, responda em seu caderno as seguintes perguntas: Quais as competências estão sendo avaliadas em cada candidato participante? Quais os objetivos de cada jogo que foi utilizado? Acessando o material on-line, você confere o vídeo com a resolução das duas questões que foram lançadas. 14 SÍNTESE Nessa aula, tratamos de assuntos importantes relacionados à Gestão de Pessoas no atual cenário do mercado de trabalho. Vimos os conceitos de empregabilidade, empreendedorismo e mapeamento de competências, além de entendermos a diferença significativa entre jogo e dinâmica de grupo. Como vimos, para empreender, boas ideias não são suficientes, é preciso técnica e planejamento também. Além disso, fomos apresentados a alguns autores de renome nacional e internacional, como Fernando Dolabela, Ram Charan, Julie Morgenstern, Rita Gramigna e Odete Maria Rabaglio. Por fim, aprendemos como estruturar uma dinâmica e um jogo para desenvolver ou observar competências tanto técnicas como comportamentais. O objetivo dessas atividades é preparar o profissional para o novo cenário que se apresenta, o qual exige preparo para o enfrentamento dos desafios. Acesse o material on-line e assista ao vídeo de síntese. 15 REFERÊNCIAS DOLABELA, Fernando. Oficina do Empreendedor. Cultura Editores Associados: São Paulo, 1999. GARY Kroehnert. Jogos para treinamento em recursos humanos. São Paulo: Manole, 2001. GRAMIGNA, Maria Rita. Jogos de empresa e técnicas vivenciais. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007, 2ª edição. GONÇALVES, Ana Maria; PERPÉTUO, Susan Chiode. Dinâmica de grupo na formação de lideranças. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 2005, 9ª edição. LOTZ, Erika; GRAMMS, Lorena Carmem. Gestão de talentos. Curitiba: Ibpex, 2012. MILITÃO, Albigenor; MILITÃO, Rose. Jogos e dinâmicas & Vivências Grupais. Rio de Janeiro: Qualitymark Editora, 2000. RABAGLIO, Maria Odete. Seleção por competências. São Paulo: Educator, 2001. TIMMONS, J. A. New venture Creation - Entrepreneurship for the 21 St Century. Irwin. 4Th edition, Concord, Ontário, 1994.
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