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Profa. Ma.Tamires Amabile Valim Brigante 
tamiresbrigante@gmail.com 
 
UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA 
 
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
2018 
Bibliografia 
Toxicante 
Liberação 
Alteração do 
ambiente biológico 
Interação com 
molécula-alvo 
Disfunção celular, lesão 
Reparo inapropriado e adaptação 
T
O
X
I
C
I
D
A
D
E 
XENOBIÓTICO 
TOXICANTE FINAL 
Absorção 
Distribuição em 
direção ao alvo 
Reabsorção 
Metabolismo 
(Intoxicação) 
Eliminação pré-
sistêmica 
Distribuição não-
específica 
Excreção 
Metabolismo 
(Detoxificação) 
Sítio Alvo 
Toxicocinética 
Estudo do comportamento de um agente nos 
diferentes compartimentos do organismo, que 
são dependentes dos processos de absorção, 
distribuição, biotransformação e eliminação. 
Toxicocinética 
•  Efeito é proporcional a concentração no sítio-
alvo 
•  Correlação com concentração no sangue, já que 
não se pode quantificar no sítio alvo 
•  Avaliar matematicamente os movimentos dos 
agentes tóxicos 
Toxicocinética 
Absorção 
Distribuição 
Distantes do 
local de 
exposição 
Efeito Sistêmico Exposição 
Toxicocinética 
Barreiras do 
organismo 
² Físicas: 
 
² Químicas: 
 
² Biológicas: 
Pele e mucosas 
pH do estômago 
Flora natural 
Membrana Celular 
Meio exterior 
Meio interior 
Difusão 
Simples Filtração 
Difusão 
Facilitada 
Transporte 
Ativo Pinocitose 
Membrana Celular 
•  Hidrossolubilidade e lipossolubilidade; 
•  Coeficiente de partição: óleo- água; 
•  Carga elétrica da partícula; 
•  Tamanho da partícula; 
•  Carga da partícula; 
Fatores que influenciam a passagem 
pelas membranas 
Absorção 
Passagem do local de contato para a 
corrente sanguínea 
Dérmica, oral e respiratória 
²  Intramuscular, intravenosa, subcutânea – fármacos 
 
²  Via intravenosa – fármacos e drogas de abuso 
Absorção dérmica 
² Pele – 10% do peso 
² Epiderme – barreira 
limitante 
² Lipossolubilidade 
Absorção dérmica 
Efeito local na pele 
 
Corrosão, sensibilização e mutações 
gênicas 
 
 
 
Ex.: ácidos, bases e sais oxidantes 
 
Podem se restringir a pele ou chegar a camadas mais 
profundas 
Não ocorre absorção Absorção 
Absorção pela via respiratória 
Absorção pela via respiratória 
Efeito local 
 
Inflamação e irritação das vias 
aéreas superiores 
 
 
² Vapores e gases hidrossolúveis 
retidos na mucosa nasal 
² Gases - solubilidade no sangue 
Absorção pela via respiratória 
Equilíbrio dinâmico 
Sangue Ar 
² Pouco solúveis – Rápido 
² Altamente solúveis - 
Lento 
Fator limitante: 
² Baixo CP sangue/ar 
 Circulação Sanguínea 
 
² Alto CP sangue/ar 
 Frequência respiratória 
Absorção por via oral 
Ingestão acidental 
Ingestão voluntária 
Absorção por via oral 
² Boca: Difusão simples e filtração. Poros pequenos. Ex: cocaína 
² Estômago: Difusão simples e filtração. Ex: etanol. 
² Intestino: Difusão simples e facilitada, 
filtração e transporte ativo. Poros 
grandes. Grande área. Ex: Pb por 
transportador de Ca. 
Absorção por via oral 
Fatores que influenciam a absorção pelo sistema 
digestivo 
² Lipossolubilidade 
² pH e pKa 
² Irrigação 
² Características físico-químicas 
² Velocidade de esvaziamento gástrico 
² Composição dos alimentos 
Absorção por via oral 
Fatores que influenciam a absorção pelo sistema 
digestivo 
² pH e pKa 
Para ácidos: 
pKa – pH = log [moléculas] 
[íons] 
Para bases: 
pH - pKa = log 
[moléculas] 
[íons] 
Equação de Henderson-Hasselbach 
Maior absorção da porção não ionizada 
pH 
Ácido 
benzóico 
(pKa = 4) 
Anilina 
(pKa = 5) 
2 99,0% 0,1% 
3 90,0% 1,0% 
5 10,0% 50,0% 
7 0,1% 99,0% 
Porção não ionizada 
Absorção por via oral 
Ciclo entero-hepático 
Absorção no 
Intestino 
Conjugação 
Vesícula 
biliar 
Excreção 
no 
intestino 
Clivagem da 
conjugação 
Absorção por via oral 
Ferro 
Cálcio 
Ferritina 
Vitamina D 
Circulação 
Carregadores 
Absorção por outras vias 
Subcutânea 
Testes em animais: intraperitoneal e subcutânea (vias 
rápidas de absorção) 
Intravenosa Intramuscular 
Administração de fármacos e drogas de abuso 
Absorção 
Distribuição 
Distantes do 
local de 
exposição 
Efeito Sistêmico 
Exposição 
Distribuição 
Corrente 
Sanguínea 
Órgãos, tecidos e células 
Sítio Alvo 
Distribuição 
Fatores que influenciam a distribuição: 
² Diferenças regionais de pH 
 
² Coeficiente de partição 
²  Fluxo sanguíneo e linfático 
² Ligação as proteínas 
Distribuição 
Tecidos de depósito: 
² Menos irrigados e levar 
²  Maior tempo para atingir 
equilíbrio 
² Grande afinidade com o toxicante 
² Se não for órgão alvo do 
toxicante, ajuda a proteger da 
intoxicação Pb 
Anestésicos 
Distribuição 
Volume de distribuição (Vd) 
Vd = dose administrada 
 concentração 
 
Ex.: Dose administrada: 1000mg 
Concentração plasmática: 10 mg/L 
Vd= 1000/10 VD=100L 
²  Extensão da distribuição do xenobiótico 
²  Volume teórico dos compartimentos onde a substância 
estaria uniformemente distribuído 
² Grande Vd - vários compartimentos, pequena fração na 
corrente sanguínea. 
² Pequeno Vd - maior fração permanece no plasma 
L
Distribuição 
Volume de distribuição (Vd) 
Vd = dose administrada 
 concentração 
 
Ex.: Dose administrada: 1000mg 
Concentração plasmática: 10 mg/L 
Vd= 1000/10 VD=100L 
²  Extensão da distribuição do xenobiótico 
²  Volume teórico dos compartimentos onde a substância 
estaria uniformemente distribuído 
² Grande Vd - vários compartimentos, pequena fração na 
corrente sanguínea. 
² Pequeno Vd - maior fração permanece no plasma 
L
Distribuição 
Ligação a proteínas plsmáticas: 
Albumina, lipoproteínas e alfa1-glicoproteína ácida 
² Ligações revers íveis : l ig ações 
hidrofóbicas, ligações de hidrogênio e 
força de Van-der-Waals 
² Competição entre substâncias 
aumenta fração livre 
² C o n f o r m e s e d i f u n d e , m a i s 
substancia vai sendo liberada para a 
fração livre 
Distribuição 
Barreiras biológicas 
² Proteção 
² Maior seletividade às substâncias 
² Transporte ativo de absorção e de efluxo 
Placentária: protege o feto 
 
 
Hematoencefálica: Protege o 
sistema nervoso centtral 
Distribuição 
Barreira Hematoencefálica 
1.  Células justapostas 
2.  Proteínas de efluxo 
atp-dependentes 
3.  Revestidas por 
astrócitos 
4.  [ ] de proteínas 
reduzido 
5.  Pouco desenvolvida 
nos recém-nascidos 
Distribuição 
Barreira Hematoencefálica 
1.  Células justapostas 
2.  Proteínas de efluxo atp-
dependentes 
3.  Revestidas por astrócitos 
4.  [ ] de proteínas reduzido 
Pouco desenvolvida nos recém-nascidos 
Substâncias lipossolúveis e 
não ionizadas 
Distribuição 
Placenta 
² Passagem de nutriente mãe -> feto 
² Troca gasosa 
² Remoção do material excretado 
pelo feto 
² Controle hormonal do feto 
² Biotransformação 
Distribuição 
Placenta 
Passagem de nutriente mãe -> feto; Troca gasosa; Remoção 
do material excretado pelo feto; Controle hormonal do feto; 
Biotransformação 
Distribuição 
Redistribuição de toxicantes 
Circulação 
Tecido de 
depósito 
(Tecido adiposo 
ou ósseo) 
Órgão alvo 
Absorção 
Circulação 
Meio Externo 
Absorção Excreção 
Biotransformação e Excreção 
Substâncias 
Lipossolúveis 
Circulação 
Meio Externo 
Absorção 
Excreção 
BiotransformaçãoBiotransformação e Excreção 
Substâncias Lipossolúveis 
Absorção Substâncias lipofílicas 
Excreção Substâncias 
hidrossolúveis 
? Biotransformação 
Biotransformação e Excreção 
Biotransformação 
O que é a Biotransformação? 
Biotransformação 
 
“É toda alteração que ocorre na estrutura 
química das substâncias no organismo. É 
catalisada por enzimas inespecíficas.” 
 
Não Enzimática 
Enzimática 
Biotransformação 
 
Degradação Não Enzimática 
Bicarbonato 
de Sódio 
Ácido 
clorídrico 
gástrico 
Sódio Água 
Gás 
carbônico 
Eliminado 
Tipos de reações 
•  Reações de fase I 
–  Oxidação 
–  Redução 
–  Hidrólise 
•  Reações de fase II 
–  Glicuronidação 
–  Sulfatação 
–  Acetilação 
–  Metilação 
–  Conjugação com 
glutationa 
–  Conjugação com 
aminoácidos 
Conjugação 
 Distribuição das enzimas 
Tipos de reações 
Tecido hepático: Homogeneização + 
centrifugação 
Sobrenadante + Precipitado 
Enzimas solúveis no citosol 
(Citosólicas). 
Fragmentos do retículo 
endoplasmático 
(Microssomicas). 
Fase II Fase I 
Tipos de reações 
Sobrenadante + Precipitado 
Núcleo, lisossomas, fragmentos 
de membrana, mitocôndrias. 
Reações de fase I 
² Conferem polaridade aos xenobióticos. 
² Exposição ou Inserção de grupamentos -
SH, -OH,-NH3, -COOH. 
 Hidrofilicidade 
Caráter eletrofílico, nucleofílico ou 
radicalar 
 ⇓ 
 Maior toxicidade 
 Bioativação 
Oxidação 
Sistema citocromo P-450 (CYP) 
Forma oxidada + CO = complexo com pico de 
absorção espectrofotométrica em 450 nm. 
CYP 3 A 2 
Citocromo P450 
Família 
Subfamília 
Isoenzima 
267 famílias de CYP 
450 
Reações de fase I 
Hemoproteína 
Microssomal 
Mecanismo de Oxidação 
NADPH NADP 
e 
NADPH CYP450 
redutase 
e 
CYP450 (Fe3+) 
NADH NAD 
e 
NADPH Cit. b5 
redutase 
e 
Cit. b5 e 
CYP450 (Fe2+) 
H2O 
Xenobiótico 
Oxidado Xenobiótico 
Reações de fase I 
Oxidação 
Reações de fase I 
A) Hidroxilação aromática 
Oxidação 
Reações de fase I 
B) Hidroxilação alifática 
CH2 CH3R CH CH3R
OH
NO2
CH3
NO2
CH2
OH
p-nitrotolueno Álcool
p-nitrotolueno
Oxidação 
Reações de fase I 
C) Desalquilação 
R N C2H5 R NH + H3C-COH
R HO + HCOHR O CH3
R CH3S R H + HCOHS
Oxidação 
Reações de fase I 
C) Desalquilação 
Oxidação 
Reações de fase I 
C) Desalquilação 
Oxidação 
Reações de fase I 
C) Desalquilação 
Oxidação 
Reações de fase I 
D) Desaminação 
R CH2 NH2 R C
H
O
Oxidação 
Reações de fase I 
E) Sulfoxidação 
R S R' R S R'
O
F) Dessulfuração 
R
S
R'C R R'C
O
Oxidação 
Reações de fase I 
G) Desalogenação 
R C H
H
X
R C
H
X
OH R C
O
H
Oxidação 
Reações de fase I 
H) Epoxidação 
R
O
H
H
Oxidação 
Reações de fase I 
Oxidação – Outros sistemas enzimáticos 
Reações de fase I 
Álcool desidrogenase (ADH) e Aldeído 
desidrogenase (ALDH) 
Fonte: Toxicology –The Basic Science of Poisons. Casarett and Doulls, 7ª edition (2008) 
Fração solúvel 
Oxidação – Outros sistemas enzimáticos 
Reações de fase I 
Amina oxidase Mitocondrial 
Substratos: catecolaminas, serotonina, derivados do triptofano. 
Redução 
Reações de fase I 
²  Catalisadas por enzimas do CYP 450; 
²  Ocorrem em baixa concentração de oxigênio. 
N N
OH
NH2
NH2
OH
Sudan 1 (1-fenil azo-2-naftol) Anilina 1-amino-2-naftol
+
NO2 NH2
Nitrobenzeno Anilina
Nitro-redução: 
Azo-redução: 
Redução 
Reações de fase I 
Não microssomais 
1) Redução de dissulfetos 
H2C S S C2H2S C2H5 SH
Redutase
As5+ As3+
Redutase
2) Redução de valência 
Hidrólise 
Reações de fase I 
Grupamentos funcionais: 
²  Ácido carboxílico 
²  Éster 
²  Amida 
²  Tioéster 
²  Éster de ácido fosfórico 
Enzimas 
²  Carboxilesterases 
²  Pseudocolinesterases 
²  Paroxonases 
Fração solúvel 
Hidrólise 
R – C = O + H2O R – C = O + OH – R’
OR’ OH
Carboxilesterases 
Reações de fase I 
Destoxificação 
carboxilesterases 
Hidrólise 
R – C = O + H2O R – C = O + OH – R’
OR’ OH
Carboxilesterases 
Reações de fase I 
Destoxificação 
Hidrólise 
Epóxido hidroláse 
Reações de fase I 
²  Catalisa a trans adição de água aos epóxidos. 
+ OH2
OH
H
CH2OH
O
H
Estireno 7, 8 epÛxido Estireno 7, 8 glicol
Destoxificação 
Reações de fase II 
•  Reações de fase II 
–  Glicuronidação 
–  Sulfatação 
–  Acetilação 
–  Metilação 
–  Conjugação com glutationa 
–  Conjugação com aminoácidos 
Conjugação 
Reações de fase II 
² Incorporação de co-fatores endógenos às 
moléculas geralmente provenientes de reações de 
fase I 
² Pode haver conjugação direta 
² Reações de sintetases: síntese de co-fatores. 
² Reações de transferases: catalisam a transferência 
de co-fatores. 
Reações de fase II 
Glicuronidação 
²  Conjugação mais frequente em mamíferos 
²  Conjugação com o ácido glicurônico 
²  Catalisada pela glicuroniltransferase (enzima 
microssomal) 
²  Destoxificação 
Co-fator ⇒ UDPGA 
Principais substratos: todo composto orgânico com 
grupamentos: -COOH, -OH, -SH ou –NH2. 
 Formação do co-fator: 
 
Glicose 1 P + UTP UDP - 2 – D glicose 
(UDPG) 
 
UDPG + 2 NAD+ H2O UDP –GA + 
NADH + 2 H+ 
UDP-GA = uridina difosfato – ácido 
glicurônico 
Reações de fase II 
Glicuronidação 
Reações de fase II 
Glicuronidação 
Co-fator ⇒ PAPS 
Principais substratos: todo composto orgânico 
com grupamentos: -OH. 
Reações de fase II 
Sulfatação 
²  Conjugação com ânion sulfato 
²  Catalisada pelas sulfotransferases 
²  Destoxificação 
Formação do co-fator: 
 
 
PAPS = 3-fosfoadenosina, 5- fosfosulfato 
ATP + SO4 APS + P2O7-4 
 
APS + ATP PAPS + ADP 
Reações de fase II 
Sulfatação 
Co-fator ⇒ S-adenosilmetionina (SAM) 
Principais substratos: transfere para átomos de O, N 
ou S eletrolíticos. 
Reações de fase II 
Metilação 
²  Conjugação com grupo metila 
²  Catalisada pelas metiltransferases 
²  Destoxificação ou ativação 
Reações de fase II 
Metilação 
SAM 
 
R-SH 
R- OH 
R-NH2 
R-SH-CH3 
R- OH-CH3 
R-NH-CH3 
SAM 
 
²  Conjugação com grupo acetil; 
²  Catalisada pelas N-acetiltransferases; 
²  Destoxificação ou ativação. 
²  Polimorfismo bem estabelido 
Co-fator ⇒ Acetilcoenzima A 
Principais substratos: transfere para aminas primárias 
aromáticas e aminas alifáticas formando amidas. 
Reações de fase II 
Acetilação 
²  Conjugação com aminoácido glicina 
²  Catalisada pelas CoA ligases 
²  Destoxificação 
Co-fator ⇒ glicina 
Principais substratos: transfere para compostos 
contendo radicais carboxila. 
Reações de fase II 
Conjugação com glicina 
Reações de fase II 
Conjugação com glicina 
²  Conjugação com glutationa (GSH) 
²  Formada por 3 aminoácidos: Glicina-cisteína-ácido 
glutânimico) 
²  Catalisada pelas glutationa S- trasnferase; 
²  Destoxificação 
Co-fator ⇒ glutationa 
Principais substratos: transfere para compostos 
com átomos de C eletrofílicos. 
Reações de fase II 
Conjugação com glutationa 
Reações de fase II 
Conjugação com glutationa 
Fase I 
Fase II 
² Internos (sist. Biológico) 
ü Espécie e Raça (Etanol, Barbitúricos) 
ü Fatores Genéticos (Diferentes fenótipos de metabolizadores) 
ü Gênero (relação da testosterona em ratos) 
ü Idade (recém nascidos, crianças e idosos) 
ü Estado nutricional(proteínas e minerais) 
ü Estado Patológico (Fígado, Rins e Coração) 
•  Externos (subst., via de exposição e ambiente) 
ü Inibição Enzimática 
ü Indução Enzimática 
Fatores que modificam a 
biotransformação 
Fatores que modificam a 
biotransformação 
Espécie e Raça 
Fatores que modificam a 
biotransformação 
Espécie e Raça 
Fatores que modificam a 
biotransformação 
Fatores genéticos: Polimorfismo 
Com efeito e sem toxicidade 
Grupo de pacientes 
Mesmo 
diagnóstico e 
prescrição 
Efeito e toxicidade 
Sem efeito e sem toxicidade 
Sem efeito e com toxicidade 
² Enzimas da CYP 
² Acetilação 
Metabolizadores 
•  Lentos 
•  Intermediários 
•  Rápidos 
•  Ultra-rápidos 
Fatores que modificam a 
biotransformação 
 Aldeídodesidrogenase 
 Alcooldesidrogenase 
 
 
Glicuroniltransferase: ausente em neonatos 
 
 
Dificuldade no metabolismo de bilirrubina 
 
 
Hiperbilirrubinemia 
 
Glicuronidação 
Fatores que modificam a 
biotransformação 
Idade 
Fatores que modificam a 
biotransformação 
Indução enzimática 
Substâncias podem estimular a atividade 
enzimática e aumentar a metabolização delas 
e de outras substâncias 
Hormônios esteróides, inseticidas clorados, barbitúricos, 
hidrocarbonetos aromáticos policíclicos 
Varfarina 
S-varfarina: CYP2C9 
R- varfarina: CYP1A2, 
CYP2C19 e CYP3A4. 
Met. Inativos 
Rifampicina 
Biotransformação Varfarina 
 
Concentração Plasmática 
 
Risco de Trombose 
Indução enzimática 
Fatores que modificam a 
biotransformação 
Inibição enzimática 
Substâncias podem reduzir a expressão de 
enzimas metabolizadoras, diminuindo a 
metabolização delas e de outras substâncias 
Inseticidas fosforados, dissulfiram, éster dietilaminoetanol, 
tetraciiclina, cloranfenicol 
Inibição da produção de proteínas e competição com os substratos 
Varfarina 
S-varfarina: CYP2C9 
R- varfarina: CYP1A2, 
CYP2C19 e CYP3A4. 
Met. Inativos 
Cetoconazol 
Biotransformação Varfarina 
 
Concentração Plasmática 
 
Risco de Sangramento 
Inibição enzimática 
Excreção 
Processo pelo qual uma substância 
é eliminada do organismo. 
Urinária, fecal e pulmonar 
Suor, saliva, lágrimas e leite 
Excreção Renal 
Substâncias polares e hidrossolúveis 
 
Filtração glomerular, reabsorção tubular e secreção 
tubular 
Excreção Renal 
Filtração glomerular 
²  Poro de 70nm 
²  Moléculas não ligadas à 
proteínas plasmáticas 
Reabsorção 
²  Substâncias 
lipossolúveis são 
reabsorvidos 
Secreção 
²  Transporte ativo 
²  Moléculas ligadas às 
proteínas plasmáticas 
Excreção Renal 
²  Moléculas ácidas e básicas sofrem grande 
influência do pH da urina 
Intoxicação 
por 
barbitúricos 
Aumenta pH 
Reabsorção 
 
Eliminação 
Aumenta 
ionização 
Bicarbonato 
de sódio 
Excreção Renal 
•  Idade 
•  Insuficiência renal ou circulatória 
•  Interações medicamentosas 
²  Competição entre substâncias pelos transportadores 
² Polimorfismo nos sistemas de transporte ativo: 
² Transporte ativo aumenta a excreção de xenobióticos 
contra gradiente de concentração. Ex.: Chumbo 
Excreção Renal 
•  Recém-nascidos: funções renais não estão 
completamente desenvolvidas 
 
 
 Eliminação mais lenta 
Maior toxicidade 
Excreção Fecal 
²  Substâncias não absorvidas 
pela via urinária 
² Excreção biliar 
 
² Excreção intestinal: difusão 
passiva (lento) 
Excreção Fecal 
Eliminação pré sistêmica 
Absorção no 
Intestino 
Biotransformaçã
o no fígado 
Vesícula 
biliar 
Excreção no 
intestino 
Circulação 
Sistêmica 
Excreção Pulmonar 
²  Substâncias gasosas e voláteis 
²  Difusão simples 
²  Baixa solubilidade no sangue: rápida eliminação 
– limitada pela circulação 
²  Alta solubilidade no sangue: eliminação lenta – 
limitada pela respiração 
Excreção Pulmonar 
Etilômetro 
 
 
Excreção por outras vias 
²  Diferença de pH entre o plasma e as glândulas ou 
tecidos 
²  pka da substância 
²  Lipossolubilidade 
²  Presença de transportadores ativos. 
Leite: 
 
²  pH menor que do sangue substâncias básicas e 
lipossolúveis 
 
Ex.: DDT 
Excreção por outras vias 
Suor e Saliva: 
 
²  Menor [ ] que outras vias 
 
²  pH menor que do sangue substâncias básicas 
 
 
 
 Ex.: Cocaína e 
anfetaminas 
 
 
Coleta não invasiva 
 
Parâmetros Biológicos Indicadores 
de Eliminação 
² Meia-vida biológia (t1/2): Tempo necessário 
para que a concentração plasmática seja reduzida 
a 50% após a completa absorção e distribuição. 
² Depuração ou Clearance (Cl): Capacidade do 
organismo em eliminar a substância 
–  Renal 
–  Hepática 
 Resumindo... 
Ø  Absorção: Passagem do local de contato para a 
corrente sanguínea 
Ø  Distribuição: Passagem da corrente sanguínea 
para o tecido-alvo 
Ø  Biotransforção: é toda alteração que ocorre na 
estrutura química das substâncias no organismo. 
É catalisada por enzimas inespecíficas ou não. 
Ø  Excreção: Processo pelo qual a substância é 
eliminada do organismo 
XENOBIÓTICO 
TOXICANTE FINAL 
Absorção 
Distribuição em 
direção ao alvo 
Reabsorção 
Metabolismo 
(Intoxicação) 
Eliminação pré-
sistêmica 
Distribuição não-
específica 
Excreção 
Metabolismo 
(Detoxificação) 
Sítio Alvo 
ADEC: caso clínico 
Paciente, D.A.S., 35 anos, sexo masculino, alcoólatra por 5 anos, dá entrada 
ao hospital queixando-se de dores abdominais. São observados nódulos 
amarelados pelo corpo do paciente, inchaço no abdômen e icterícia. O 
paciente relata perda de apetite e tosse com presença de sangue nos últimos 
dias. Os médicos solicitaram ultrassom e exames laboratoriais. Com os 
dados clínicos e laboratoriais foi diagnosticado cirrose hepática. Com o 
objetivo de retardar o progresso da doença o médico orienta que o paciente 
pare de consumir bebida alcoólica. Foi receitado DISSULFIRAM, 125-250 
mg/dia pela manhã durante dois meses. No entanto, o paciente não avisou 
ao médico que fazia uso da TEOFILINA, por possuir asma. Após alguns dias 
de tratamento com o dissulfiram o paciente apresentou crises convulsivas, 
cefaleia, vômitos e cólicas abdominais. 	
1)  Porque esses sintomas apareceram? 
2)   Como ocorre a biotransformação do álcool no organismo? 
3)   Qual o mecanismo de ação de dissulfiram? 
4)   Quais fatores apresentados pelos pacientes podem interferir na 
biotransformação de xenobióticos? 
5)   Qual o tratamento indicado? 
ADEC: caso clínico 
Alguma dúvida? 
Obrigada! 
tamiresbrigante@gmail.com

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