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PROFª MsC. Luiza Marly F. de Carvalho Programa alimentar para praticantes de atividades físicas Nutrição para a prática de atividades físicas CARBOIDRATOS Ingestão alimentar antes do exercício de alimentos de médio a baixo índice glicêmico. Obs:1) Para prevenir um súbito aumento da [ ] de glicose circulante. 2) Que leva a um aumento da insulinemia ,que ao se combinar com a contração muscular, poderá desencadear um quadro de hipoglicemia. APÓS A ATIVIDADE FISICA O organismo vai se encontrar estimulado para a captação de glicose resultante da contração muscular; Então,o consumo de alimentos de alto índice glicêmico poderá favorecer a recuperação do esforço; Alimentos de alto índice glicêmico poderá favorecer a recuperação do esforço. Alimentos de alto IG promovem : incorporação de glicose* GLICOGÊNIO MUSCULAR • Durante a prática regular de exercícios físicos prolongados: Alimentos de médio índice glicêmico(são bem tolerados). • Alimentos de médio IG = esvaziamento gástrico ocorre com maior facilidade. PRÉ-ESFORÇO Produtos formulados com polímeros de glicose. Ex. Maltodextrina Em concentração de ate 20%, pois não haverá comprometimento do fluxo sanguíneo à musculatura durante o exercício. Essa concentração com estruturas moleculares menores (glicose, frutose) provocará grande alteração da osmolaridade gástrica, acentuado direcionamento circulatório para esta região; 1) Quando ocorre contração muscular, o redirecionamento deste fluxo para a musculatura exercitada, provoca o desconforto gástrico (vômito) DURANTE O ESFORÇO Produtos com concentração de 10%, para repor carboidrato; Garantia de esvaziamento gástrico, reposição parcial da glicose e do glicogênio consumidos durante o esforço; OBS: A captação de glicose permanece elevada por um período de até 24h após o exercício. 1)É necessário consumir alimentos de alto índice glicêmico. PROTEÍNAS: • Para o aumento da massa muscular a literatura recomenda uma ingestão de : 1,6 g/kg de peso corporal/dia • Obs: 1) Nossa alimentação é rica em proteínas, mistura de arroz com feijão; • 2) Na proporção de: • 3:1( ARROZ:FEIJÃO), há garantia de uma combinação de alto valor biológico; 3) É importante observar que um consumo adicional de proteínas poderá causar efeitos colaterais; SUPLEMENTAÇÃO DE PROTEOLIZADO: PROTEOLIZADO: Hidrolisados protéicos; Tem maior disponibilidade circulatória (> absorção) INGESTÃO APÓS O ESFORÇO: Colabora para que o organismo utilize as proteínas para a geração de glicose ( metabólica e financeiramente mais caro) Portanto é melhor consumir CARBOIDRATOS, pois a síntese protéica só ocorrerá com a regularização da glicemia; Recomendação: Consumir alimentos ricos em proteínas ou suplementos protéicos próximos do horário de REPOUSO. SUPLEMENTAÇAÕ DE AMINOÁCIDO: AMINOÁCIDOS: VIA DE ELIMINAÇÃO Envolve a excreção de NITROGÊNIO 1. ORGANISMO AMÔNIAELIMINA URÉIA Uso crônico de AMINOÁCIDOS PROCESSADOS, pelo tecido muscular: 1. ASPARTATO 2. ASPARAGINA 3. LEUCINA 4. ISOLEUCINA 5. VALINA 6. GLUTAMINA Eliminação da AMÔNIA se faz com a produção da GLICOSAMINA; GLICOSAMINA: Substância resultante do metabolismo da glicose em conjunto com a base nitrogenada dos aminoácidos; Efeito metabólico que merece atenção: resistência periférica à ação da insulina para a captação da glicose; SUPLEMENTAÇÃO LIGADA AO METABOLISMO LIPÍDICO: • SUPLEMENTOS LIPOLÍTICOS: • Promovem > estímulo à LIPÓLISE; • Ao ativar os receptores beta- adrenérgicos; • Ex: CAFEÍNA,GUARANÁ (Análogo da cafeína), • EFEDRINA,CLEMBUTEROL e etc.; O uso dessas substâncias, com o objetivo da redução de gordura em locais determinados, não tem efeito previsível; Estas substâncias possuem ação-dependente da morfologia das células adiposas; O uso de substâncias que agem nos receptores beta, promovem reações metabólicas: 1) Aumento da FC; 2) > TOLERÂNCIA AO ESFORÇO; O CONSUMO DE ESTIMULANTES TRAZ CONSEQUÊNCIAS COM EFEITOS INDESEJÁVEIS: • > FC, para a mesma carga de esforço; • > Esforço cardíaco; • > Fator de risco cardiovascular sem o benefício da > oxidação de gorduras; • Obs.: Desencorajar o uso dessas substâncias; SUPLEMENTOS PROMOTORES DE OXIDAÇÃO LIPÍDICA: • ↑ Oxidação dos AGL no músculo ( prometiam e prometem os suplementos); • CARNITINA: Derivada do metabolismo dos AA; NECESSIDADE DE CARNITINA: • Para transportar AGL para mitocôndria 1x1; • CoA X AGL(Palmitato-16 carbonos): 8x1; • Relação de de carnitina x CoA 1000 X 1 ( Sobra muita carnitina p mólecula de CoA) • Ao suplementar ocorreria uma elevação nessa diferença,sem que ocorra de forma efetiva, uma > oxidação de lipídios; • SUPLEMENTOS GENÉRICO: • CREATINA: Derivado do metabolismo de AA; • Tem grande influência nos exercícios de ↑ intensidade; • Aumento da resistência de força; • A suplementação mantém a contração muscular por um tempo >; • Ex: ATLETAS DE 100 m( CONTRAÇÃO INTENSA); • Suplementação crônica: ( PERÍODO DE 6 MESES), PROMOVE AUMENTO DO EFEITO DA CAPACIDADE CONTRÁTIL ( ↑ de miofibrilas); • Consequências: ↑ da força e do total de proteínas no tecido muscular; EFEITOS COLATERAIS: • Sobrecarga hepática; • Excreção de Creatina (Não Fisiológica) e Creatina (Derivado); • Levam a sobrecarga RENAL; BETAHIDROXI BETAMETIL-BUTIRATO(HMB) • Derivado do metabolismo da LEUCINA no tecido muscular; • Ação é determinada pela ↓ da proteólise muscular e aumento da massa livre de gordura; • ESTUDOS: • Suplementando com 3 g/dia de HMB,demonstraram efeito positivo de ganho de massa magra ( EXERCÍCIOS RESISTIVOS); • EUA: doses licenciadas 250 mg,para alcançar o resultado da dose seriam necessário 12 cápsulas; • Esse produto contém o CÁLCIO, como veículo; • Consumo elevado desse suplemento teria como consequência o excesso desse nutriente ( CÁLCULOS RENAIS); ATENDIMENTO NUTRICIONAL NA ACADEMIA Entendendo o COMPORTAMENTO ALIMENTAR INTRODUÇÃO: • Discutir sobre as práticas alimentares requer uma compreensão do alimento desde o contexto cultural até a representação na vida do indivíduo. • A sociedade produz um conjunto de representações, classificações e regras que incide sobre as práticas e escolhas alimentares dos indivíduos no grupo social o qual pertence. • (MIELNICZUK ,2005) Comportamento alimentar • A formação do hábito alimentar ocorre principalmente na infância, sendo determinado por fatores sócio culturais, fisiológicos e de ordem psicológica, esses tem a tendência de manter-se por toda a vida. (PESSA, 2008) • Intervenções que visem à aquisição de comportamentos alimentares saudáveis devem ocorrer potencialmente nos primeiros anos da infância, para que se estabeleçam e permaneçam ao longo de toda a vida. (ROSSI; MOREIRA; RAUEN ,2008) Infância • Período em que ocorre: • Promoção e consolidação dos hábitos alimentares; • Incremento das necessidades nutricionais para o crescimento e desenvolvimento; Adolescência: Importância da Equipe multiprofissional REQUER CUIDADOS ESPECÍFICOS COMO: •Domínio das técnicas corretas de avaliação antropométrica; •Avaliar adequadamente o cliente; •Trabalhar respeitando as individualidades; DOBRAS CUTÂNEAS • Instruir e Instrumentalizar CORRETAMENTE o cliente; • Elaborar cardápios equilibrados; Conhecer sobre suplementos e suas implicações;Identificar os objetivos do cliente Identificar se há presença de Transtornos alimentares : PRINCÍPIOS NUTRICIONAIS PARA PRATICANTES DE FORÇA: • Ingestão adequada de calorias: capacita o corpo para o treino intenso • Ingestão adequada de carboidratos: • ATLETAS: Média de consumo diário 6 a 7 g/kg de peso corporal Ex: Fisioculturista 60%; • Diversificação da dieta: • Geralmente a dieta é monótona; • Em esportes onde o peso: • É importante,atletas deixam de ingerir líquidos e fazem uso de diuréticos; • CLIMATIZAÇÃO: • Estudos laboratoriais sugerem: • Que crianças podem ser mais suscetíveis a lesões ou enfermidades decorrentes do estresse térmico; • Justificativa: Maior índice de área da superfície corporal/massa corporal. • Em comparação aos adultos, as crianças têm menor capacidade de perder calor por evaporação (suam menos). • Meninos de pouca idade se climatizam ao calor mais lentamente do que os adultos. • Obs: não há dados para meninas. Ingestão de água recomendada IDADE QUANTIDADE SEXO 4 A 8 ANOS 1,7L/DIA MASC. FEM. 9-13 ANOS 2,1 - 2,4L/DIA MASC. FEM. 14-18 ANOS 2,3 -3,3 L/DIA MASC. FEM. ALIMENTOS FORNECEM CERCA DE 20% DA NECESSIDADE; OBS: ESTAS NECESSIDADES VARIAM DE ACORDO COM : UMIDADE CALOR NÍVEIS DE ATIVIDADE ESTABELECER ESQUEMA ALIMENTAR: • Em programas que visem a perda de gordura e o ganho de massa magra; • Enfatizar : 1. Proteína magra; 2. Carboidratos naturais; 3. Gordura boa; • Informar sobre escolhas saudáveis; • Personalizar a dieta de acordo com o estilo de vida de cada indivíduo; • Não deve ser restritivo ou desestruturado (confusão) NECESSIDADES DE ENERGIA IDADE EER SEXO 12 ANOS 1.751 kcal /DIA FEM. 17 ANOS 1716 kcal /DIA FEM. 12 ANOS 2 028 kcal /DIA MASC. 17 ANOS 1978 kcal /DIA MASC. NECESSIDADES DE ENERGIA IDADE EER SEXO 12 ANOS 1.751 kcal /DIA FEM. 17 ANOS 1716 kcal /DIA FEM. 14-18 ANOS 2,3 -3,3 L/DIA MASC. FEM. ESTIMAR A ENERGIA EM ADOLESCENTES É DIFÍCIL; NESTA FASE OCORREM GRANDES ALTERAÇÕES FÍSICAS RAPIDAMENTE; DEVE SER CONTROLADO O TAMANHO DAS PORÇÕES RECOMENDAÇÕES DE PROTEÍNA: • RECOMENDAÇÕES DE GORDURA: Aproximadamente 25% da recomendação diária IDADE PROTEÍNA Exemplo 4- 13 ANOS 0,95g/Kg de peso/dia criança: 27g 14- 18 ANOS 0,85g/Kg de peso/dia . • RECOMENDAÇÕES DE MICRONUTRIENTES: • Seguir as DRI’S, Observar a qualidade das fontes Iniciar a partir do 21 RECOMENDAÇÕES ALIMENTARES PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES MACRONUTRIENTES CALORIAS CARBOIDRATOS 45- 65% PROTEÍNAS 10-30% LIPÍDIOS 25-35% MÁXIMO DA PERFOMANCE ATLÉTICA EXIGE: INGESTÃO CALÓRICA SUFICIENTE; HIDRATAÇÃO ADEQUADA; FREQUÊNCIA DAS REFEIÇÕES Suplementos de RECUPERAÇÃO, ADULTOS: • Creatina: 2-5 g; • Glutamina:4-10g; • Vitamina C: até 500 mg; • Zinco: até 25 mg; UTILIZAR SUPLEMENTOS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES, SIM OU NÃO? O ideal é aumentar a densidade energética das refeições para atender a demanda; ESTRUTURANDO A DIETA: • Calcular os dias em que o indivíduo não faz atividade física, e colocar a diferença de calorias em refeições específicas: • ANTES,DURANTE E APÓS OS TREINOS: • EX: Se no dia do treino ele necessita de 2400 • Sem treino se reduz o alimento( lanche): 2200; Ganho de peso: • Consumo adicional de 300 – 500 cal/dia para ganho de massa magra de 2 kg/mês; • 1º passo: após o cálculo do gasto energético,ajustar a ingestão alimentar para atender as necessidades; • 2º passo: aumentar gradativamente as calorias totais e a participação de nutrientes específicos,de acordo com a tolerância; • Se o indivíduo apresenta déficit calórico de 500 cal e necessita ingerir mais 500: • Aumentar as porções das refeições intermediárias(lanches) ao longo do dia ou aumentar a contribuição energética ; PERDA DE PESO: O Consumo energético deve ser ajustado para que o indivíduo possa alcançar a taxa segura de perda de peso; Mínimo de 1200 cal **: mulher; Mínimo de 1500 cal: Homens; Restrições severas poderá comprometer a recuperação pós exercício e os níveis de energia; Restrição calórica deve ser de 500 – 1000 cal/dia para perda de 500 a 1 kg/semana; A perda pode ser < caso aja ganho de massa de massa magra; Evitar medidas extremas que comprometa a saúde; DIETAS RESTRITIVAS • Redução de 10 – 20% da ingestão energética total: ajuda a perder peso sem que se passe fome; • Ex: DIETA de 2000 cal = 10% - 200 cal • Ingestão calórica adequada: perda de peso de 200g/semana, OBS: não ultrapassar 1 kg por semana; • Redução calórica intensa: reduz o metabolismo; Dia 06/04/2017 ESTRATÉGIAS DE NUTRIÇÃO E SUPLEMENTAÇÃO DETERMINAÇÃO DO GASTO ENERGÉTICO DO ATLETA: • Deve ser considerado a TMB,Termogênese e Tipo de Atividade Física; • Na via Anaeróbica Alática (Sistema Fosfagênico): Principal substrato utilizado: Creatina Suplemento mais utilizado; ↓ Lactato, recuperação mais rápida; Desempenho:Exercícios • de curta duração e alta intensidade • exercícios repetitivos de força e potência EFEITOS ADVERSOS: • Diarréias; • Náuseas; • Indigestão; Cafeína: Anula seu efeito; FONTES: • Carnes e alimentos de origem animal; VIA ANAERÓBICA LÁTICA(SISTEMA GLICOLÍTICO): Intensidade do exercício alta; Duração de até 180 segundos; Pricipal substrato: glicose anaeróbica; CONSUMO: • Carboidratos simples e complexos; • Garantir os estoques de glicogênio muscular; ATIVIDADES AERÓBIA DE LONGA DURAÇÃO E INTENSIDADE MODERADA: • Principal substrato utilizado é a gordura; • Carboidratos estoques limitados; • Proteínas: Aminoácidos de cadeia ramificada(Fonte de Energia para a síntese e ressíntese de ATP); MELHORES FONTES DE GORDURA: • Óleos vegetais,abacate,azeitona e castanha; GARANTIR O APORTE ENERGÉTICO: Avaliar os valores encontrados nos recordatórios alimentares e comparar com as estimativas de energia; OBS: Ingestão energética adequada é necessária para a manutenção do peso e para maximizar os efeitos do treinamento; GARANTIR O APORTE DE MACRONUTRIENTES: • Estabelecer a quantidade de carboidratos e de proteínas de acordo com o peso corporal do atleta; • Carboidratos: 7 – 10 g/Kg(ALGUNS PESQUISADORES); Obs: Deve ser distribuído ao longo do dia de acordo com o horário de treinamento; • Proteínas: 1,2 – 1,8 g/Kg; PROTEÍNAS: Metabolismo Protéico: Durante o exercício sofre modificações induzidas por vários fatores: Intensidade,duração e tipo de exercício; Treinamento prévio; Consumo Protéico-energético; Gênero; Idade do indivíduo; GARANTIR O APORTE DE MICRONUTRIENTES: • Papel Fundamental: • Produção de Energia,Saúde Óssea,Função Imunológica,Proteção de Tecidos Corporais em relação aos danos oxidativos, Síntese de Hemoglobina; • Utilizar os valores de referências das DRI’s; • Atividade Física: ↑ a necessidade de Nutrientes (DIETA BALANCEADA); NECESSIDADE ESPECIAIS IMPOSTAS PELO TREINAMENTO: • Requerimento de SUPLEMENTAÇÃO; • FERRO: Corridas; • CÁLCIO: Adolescentes; • PROMOVER A SELEÇÃO ADEQUADA DOS ALIMENTOS: AVALIAR AS NECESSIDADES DE SUPLEMENTAÇÃO: Problemas Encontrados: Inexistência de prescrição médica; Falta de Nutricionista no mercado com formação em ciência do esporte; Pessoas que indicam: Treinadores e/ou professores de ED. Física, Amigos; SUPLEMENTAÇÃO VIA ALIMENTOS Ingestão de caldo de cana: Recuperação do Glicogênio Muscular e obtenção de um efeito protetor sobre as alterações musculares induzidas pelo exercício; Leite fortificado com Ferro: Reporo ferro; ↑ o aporte de Ca; Síntese pós-treino de resistência; • Achocolatado: Para recuperação muscular após exercício intenso; Monitorar as condições de hidratação do atleta durante as sessões de treinamento: DURANTE A ATIVIDADE FÍSICA: • Músculos produzem grande quantidade de calor, que deve ser dissipado; • LEVE DESIDRATAÇÃO: 1% DA MASSA CORPORAL; Pode ↑ o esforço cardiovascular: ↑ da FC durante o exercício; Limita a capacidade corporal de transferir calor dos músculos em contato com a superfície da pele; DÉFICIT HÍDRICO: • ↓ O desempenho e ↑ a possibilidade de ocorrer complicações térmicas; • O esforço é ↑ quando há ↓ de líquidos; DIRETRIZ DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE MEDICINA ESPORTIVA: • 250 – 500 ml de água 2 h antes do exercício; • INÍCIO DA ATIVIDADE: • Iniciar nos primeiros 15’ min.; • E continuar a cada 15 – 20 min.; VOLUME: • Varia conforme as taxas de sudorese: de 500 – 2000 ml/h; • Atividades com mais de 1 h ou atividade intensa com menos de 1 h; REPOR: Carboidrato: 30 – 60 g/h; Na: 0,5 – 0,7 g/l; • Temperatura da bebida: de 15 a 22º C; • Após o exercício: • Continuar a ingestão de líquidos (compensar as perdas:sudorese,urina); • Carboidratos: 50 g de glicose – 2 h após o exercício; REIDRATAÇÃO PÓS EXERCÍCIO • Maximizada quando há ingestão de líquidos equivalente a 150% da perda de peso corporal; • CUIDADOS: • Pesar o atleta antes e depois do treino; Questionar sobre a presença de sal no suor(roupa fica branca como se fosse a cal); Indica perda de ↑ Na no suor (Hiponatremia); Solução: Receber bebida esportiva com Na,além de alimentos salgados durante e/ou após o treino; • Depende da intensidade,duração: biscoitos,batatas salgadas,salgados,biscoito; • Sempre que o atleta sentir sede oferecer liquídos; • ↓Concentração de Na plasmática: ↓ 135 mEq durante exercícios físicos prolongados; • Nenhum Alimento,Bebida,Suplemento ou estratégia alimentar: às vésperas da competição; • Competição em outras cidades: • Privilegiar alimentos habituais do hábito alimentar; ALIMENTAÇÃO POR FASES: PRÉ-COMPETIÇÃO: Oferecimento em abundância de líquidos; Rica em carboidratos de médio a alto índice glicêmico; Pobre em gordura e fibras e moderada em proteínas; Inclusão de alimentos bem tolerados e comuns à dieta do atleta; Preferir alimentos sólidos; Adaptado de: TORAL,N. e et al.Aspectos nutricionais e implicação do consumo energético insuficiente em adolescentes atletas.Nutrire: Rev. Soc. Bras. Alim. Nut., 2007;32(3) PER COMPETIÇÃO: • Oferecimento abundante de líquidos; • Utilização de carboidratos e repositores hidroeletrolíticos (bebidas esportivas) e achocolatado; • Temperatura: 8 – 12 graus C. PÓS-COMPETIÇÃO: • Inclusão de carboidratos de ↑ índice glicêmico; • Pobre em lipídios e FIBRAS; • Considerar a densidade calórica dos alimentos : é comum o atleta apresentar pouco apetite nessa época; SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS: • Defini-se como o consumo pontual de um nutriente,com um determinado objetivo; • Possui efeitos desejáveis e outros colaterais quando a suplementação supera a ingestão recomendada; QUANDO SUPLEMENTAR ? • Quando a ingestão alimentar não a recomendação dos nutrientes; • Quando há um objetivo específico; GRUPOS POPULACIONAIS QUE REQUEREM INGESTÃO ALIMENTAR PECULIAR: • Indivíduo comum que realiza atividade física com o intuito de manutenção da saúde; A ingestão alimentar deve ser ajustada para atender a necessidade energética elevada; PORTADORES DE PATOLOGIAS E PRATICAM ATIVIDADE FÍSICA: As necessidades devem ser modificadas pela característica da patologia ou gasto energético da atividade física; ATLETAS:Demanda energética elevada; Suplemento destinado para cobrir deficiências impostas pelo grande período ativo; PERÍODO ATIVO: Ingestão é limitada pela capacidade de esvaziamento gástrico,comprometido pelo desvio do fluxo sanguíneo destinado à musculatura exercitada; Curtos intervalos entre os treinos e os sonos, para ingestão de grande quantidade de calorias; CLASSIFICAÇÃO: Ergogênicos: Promover ↑ do desempenho físico além da capacidade fisiológica; DEMANDA ENERGÉTICA: • Manutenção do balanço energético é fundamental para a preservação: MASSA MAGRA; FUNÇÕES IMUNE E REPRODUTIVA; ÓTIMO DESEMPENHO ATLÉTICO; ↓ INGESTÃO ENERGÉTICA: • Não atende as necessidades do atleta; • Consequências: ↓ da força e ‘endurance’,perda de massa magra; • Risco potencial para o desenvolvimento de deficiência de micronutriente; REFERÊNCIAS: • MCARDLE,W.D.;KATCH,F.I.;KATCH,V.L.Fisiologia do Exercício-Energia,Nutrição e Desempenho Humano.5ed.Rio de Janeiro:Guanabara Koogan,2003; • VOLPE,S.L.;SABELAWSKI,S.B.;MOHR,C.R.Nutrição para praticantes de atividade física com necessidades dietéticas especiais.São Paulo:Roca,2009; REFERÊNCIAS: • ROWLAND, T.W. Fisiologia do exercício na criança. 2ed. São Paulo: Manole,2008; • COSTILL,D.L.;WILMORE,J.H.;KENNEY,L;W.; Fisiologia do Esporte no exercício. 4ed. São Paulo: Manole,2008; Não durmam, pois existe sempre , Aquele dia em que novas oportunida des aparecem...
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