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Introdução à Radiologia

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Diagnóstico por Imagem 
Introdução à radiologia 
Me. Wagner da Silva Naue
Fisioterapeuta
Especialista em Terapia intensiva (Assobrafir)
Doutorando Ciências Médicas (UFRGS)
Contato: wnaue@hotmail.com
Disciplina Diagnóstico por 
Imagem
EMENTA DA DISCIPLINA 
Estudo do ser humano em sua composição macroscópica. Formas especiais de 
estudo: radiologia, ecografia, ressonância magnética e associação das mesmas 
com a morfologia e clínica humana. Identificação e compreensão das imagens de 
órgãos e sistemas.
OBJETIVOS 
Propiciar subsídios teóricos e práticos do Diagnóstico por imagem , afim de que os 
acadêmicos possam reconhecer a imagem de estruturas e função dos sistema do 
corpo humano, localizando-as e interpretando-as. 
Identificar, descrever e estabelecer relações referentes aos componentes dos 
diversos sistemas através da imagem (radiológicas, ecografias e por ressonância 
magnética) de estruturas anatômicas macroscópicas que as constituem. 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 
BONTRAGER, Kenneth L. Tratado de técnica radiológica e base anatômica. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 
NOVELLINE, Robert A. Fundamentos de Radiologia de Squire. Porto Alegre: Artmed, 
1999. 
OLIVEIRA, Luiz A. N. de; ROCHA, Silvia M. S. da; SUZUKI, Lisa. Diagnóstico por 
Imagem. Barueri (SP): Manole.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 
ARMSTRONG, Peter. Diagnóstico por Imagem. Rio de Janeiro: Revinter. 
DIMENSTEIN, Renato, HORNOS, Yvone M. Mascarenhas. Manual de proteção 
radiológica aplicada ao radiognóstico. São Paulo: Senac, 2001. 
MASRI, Bassam; MUNK, Peter L. Avanços em Diagnóstico por Imagem. Rio de 
Janeiro: Revinter. 
SUTTON, David. Tratado de radiologia e diagnóstico por imagem. Rio de Janeiro: 
Revinter, 2003. 
SUTTON, David. Radiologia e Imaginologia. São Paulo: Manole, 2002. 
PRADO, Adilson; MOREIRA, Fernando A.Fundamentos da Radiologia e Diagnóstico 
por Imagem. São Paulo: Elsevier, 2014.
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES ACADÊMICAS PRESENCIAIS 
Aula1- Apresentação professor- aluno e o plano da disciplina. Introdução à 
radiologia (cuidados, forma de obtenção da imagem) - 23/02 
Aula2- Crânio e Cérebro - 02/03 
Aula3- Cabeça e Pescoço - 09/03 
Aula4- Tórax - 16/03 
Aula5- Área Cardíaca - 23/03 
Aula6- Mama - 30/03 
Aula7- Fígado, Pâncreas, Baço e vias biliares - 06/04 
Aula8- Retroperitônio e Adrenais - 13/04 
Aula9- Avaliação - 27/04 
Aula10- Tubo Digestivo - 04/05 
Aula11- Rins e vias urinárias - 11/05 
Aula12- Coluna Vertebral 1 - 18/05 
Aula13- Coluna Vertebral 2 - 25/05 
Aula14- Ossos, músculos e articulações - 01/06 
Aula15- Pediatria - 08/06 
Aula16- Emergências -15/06 
Aula 17- Medicina Nuclear - 22/06 
Aula 18- Avaliação muscular com ecografia - 29/06 
Aula 19- Aula e avaliação pratica - 06/07 
Aula 20- Avaliação - 08/07 recuperação na quarta feira por feriados. 
Radiação 
É uma forma de propagação de energia pelo espaço. 
Quando composta somente de energia e denominada 
eletromagnética. 
A luz, as micro ondas, os raios ultravioletas, raios X e 
Gama são exemplos. 
Essas radiações são compostas por fótons (pacotes 
de energia) que se comportam como partículas.
Radiação Ionizante 
Sempre que a radiação for capaz de arrancar um 
elétron ela é chamada de ionizante. 
Exemplos: Raio X, Raios Gama.
Interação do Raio X com a 
matéria 
De duas formas principais: 
Absorção: quando um fóton incide em um átomo e 
ejeta um elétron, onde a energia é totalmente 
absorvida e o fóton deixará de existir. 
Espalhamento Compton: ocorre quando o fóton 
interage com elétron perdendo parte de sua energia e 
alterando sua trajetória 
Formação de Raio X 
Ocorrer pela interação de um feixe de elétrons com um grupo de 
átomos. 
Este feixe é produzido pelo aquecimento de um filamento metálico a 
partir de uma corrente elétrica. 
Esse filamento chamado de canhão emitirá elétrons por um efeito 
termoiônico. 
A colisão dos elétrons com os átomos alvos faz aparecer um feixe de 
raio X 
Este feixe após traspassar os tecidos forma uma imagem negativa no 
filme , com tons de cinza conforme a densidade do mesmo. 
Filmes de Raio X
São folhas de acetato recobertas por emulsões fotográficas 
( filmes fotográficos antigos). 
Quando estas folhas são atingidas pela radiação ocorre uma 
mudança química (fixação de prata) formando a imagem 
latente. 
Quando o filme é revelado a imagem é consolidada, e onde o 
filme for atingido pela radiação teremos maior fixação de prata. 
Levando a formação de densidade de cinza da imagem. 
Radiodensidade
E a capacidade que cada tecido tem de absorver 
o Raio X.
Qualidade de imagem 
Três fatores determinam a qualidade da imagem: 
Contraste: refere-se a diferença entre as áreas 
radiografadas, tecidos adjacentes. 
Nitidez: relacionada com a difusão da luz, fatores 
geométricos e forma da área radiografada. 
Ruído quântico: e a diferença de brilho da imagem 
referente a dose da radiação, quanto maior a dose 
menor o ruído. 
Outros fatores importantes na determinação da 
qualidade das imagens radiográficas são: 
Tipo de filme usado e condições de processamento 
( revelação ). 
Na revelação a variações físicas e químicas como: 
diluição e atividade química dos reveladores.
Qualidade de imagem 
Sobreposição da imagem
Se o objeto for plano quando radiografado apresentará 
uma densidade radiográficas uniforme, apresentando 
uma imagem homogênea. 
Caso este objeto for curvo ou ondulado, as partes 
sobrepostas da imagem serão radiografadas muito mais 
densas do que realmente são. 
Isso ocorre por que o Raio X passa pelo objeto formando 
um composto de sombras ( somando suas densidades).
Diferença das formas da imagem
Incidências radiográficas 
Os objetos são vistos aos olhos humanos em 3 
dimensões. 
Já as imagens de radiologia correspondem a um plano 
por incidência. 
Ou seja, para que possamos avaliar bem uma 
determinada estrutura temos que ter no mínimo duas 
incidências radiográficas (AP, PL) 
O plano de incidência refere-se ao caminho percorrido 
pelo feixe de Raio X até o filme. 
Quando for AP ( ântero-posterior) torácico, o feixe 
atravessa o paciente em um plano sagital da região do 
externo para as costas com o filme nas costas do pct. 
Já na incidência PA (póstero-anterior) torácica, o feixe 
de Raio X fica nas costas do paciente e o filme na 
região do externo.
Incidências radiográficas 
Outra incidência comum do tórax e a lateral, ela é 
realizada com a passagem do feixe de Raio X por 
um lado do tórax e o filme no outro. 
Pode ser direita ou esquerda, mais comum é a 
esquerda pois a área cardíaca fica mais próxima 
ao filme e portanto menos ampliado. 
Incidências radiográficas 
Sistemas digitais 
Há uma variedade de sistemas deste tipo atualmente, com 
tecnologias e processos diferentes. 
Dentre estes o mais usado é o Sistema de Detecção Integrado 
(DR). 
Que possui a vantagem de gerar a imagem na hora no aparelho 
( detectores de fósforo que convertem a radiação 
eletricamente). 
Trazendo vantagens de redução de dose, Qualidade da 
imagem e criação da imagem instantânea. 
Dosimetria 
Dose absorvida: é a quantidade de energia depositada pela 
radiação ionizante em uma determinada quantidade de 
massa, medida em gray (GY). 
Dose equivalente: é a qualidade de radiação, ou seja é 
quantidade de radiação absorvida pelo tecido conforme o tipo 
de radiação. Medida em sievert (Sv) = joules por quilograma. 
Dose efetiva: é a relação entre a probabilidade de ocorrência 
de um efeito e a dose equivalente necessária para esta 
ocorrência.
Princípios da proteção radiológica
É baseada em três princípios: 
Justificativa: o seu uso deve ser bem pensado em 
relação a benefícios e malefícios. 
Limitaçãode dose: deve ser usada a menor dose 
possível,limites de 20 msV para profissionais e 1 msV 
para pacientes ano. 
E otimização da dose: realizar exames corretos para 
áreas a serem diagnosticadas ( Tomo X Raio X).
Proteção radiológica 
Os efeitos biológicos da radiação são classificados em 
dois grupos principais: determinístico e estocásticos. 
Determinísticos: só ocorrem a partir de um valor de 
dose, sendo maior o efeito conforme maior a dose 
absorvida. 
Estocásticos: não a um limiar de dose para que o 
efeito ocorra e sim a probabilidade de ocorrer o efeito 
é maior conforme a exposição. 
Área de trabalho com radiação 
São divididas em três grandes áreas: 
Áreas livres: não necessitam sinalização, nem 
supervisão. Pois não tem risco de contato. 
Áreas de supervisão: não necessita medidas de 
proteção, mas sim de supervisão. 
Áreas controladas: necessitam controle dos profissionais 
circulantes, bem como da Áreas físicas. São identificada 
com o símbolo de radiações ionizantes. 
Formas de minimizar os efeitos da 
radiação 
Manter-se o mais afastado possível da fonte ( no mínimo 
2m do Raio X móvel) 
A dose da radiação diminui ao quadrado com aumento 
da distância. 
O tempo de permanência próximo a uma fonte 
radioativa deve ser o menor possível. 
E ouso de EPIs, como macacão de chumbo e biombos 
deve ser obrigatório.
Normativas de proteção 
radiológica
Segurança na realização de exames: 
Valores apropriados de dose para 
realização do exame. 
Técnica adequada para registro da 
imagem. 
Durante a realização do exame 
somente o pct e equipe treinada na 
sala.
A equipe que permanecer na sala deve: 
Se posicionar de maneira que nenhuma 
parte do corpo seja atingida pelo feixe 
primário do raio X sem proteção de 
0,5mm de chumbo. 
Proteger-se de radiação espalhada por 
barreira que contenha no mínimo 0,25 
de chumbo. 
Em instalações fixas ficarem atrás do 
biombo de chumbo.
Normativas de proteção radiológica
Os exames móveis só devem ser realizado se o 
paciente não possuir condições clínicas para 
transporte. 
Durante a realização dos exames a equipe e os demais 
pacientes devem ficar no mínimo a 2m de distância do 
tubo do aparelho. 
Exames em mulheres grávidas na região pélvica, só 
podem ser realizados em caráter de necessidade 
extrema. 
Normativas de proteção 
radiológica
Anatomia radiológica 
Anatomia radiológica do crânio 
Anatomia radiológica da coluna 
cervical 
Estudo dirigido
O que é radiação ionizante? 
Conceitue efeito termoiônico! 
O que define a qualidade da imagem de Raio X? 
O que é dose equivalente? 
Cite e defina os princípios da proteção radiológica! 
O que é efeito estocástico? 
Referências bibliográficas 
BONTRAGER, Kenneth L. Tratado de técnica radiológica e base anatômica. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 
NOVELLINE, Robert A. Fundamentos de Radiologia de Squire. Porto Alegre: Artmed, 
1999. 
OLIVEIRA, Luiz A. N. de; ROCHA, Silvia M. S. da; SUZUKI, Lisa. Diagnóstico por 
Imagem. Barueri (SP): Manole.
ARMSTRONG, Peter. Diagnóstico por Imagem. Rio de Janeiro: Revinter. 
DIMENSTEIN, Renato, HORNOS, Yvone M. Mascarenhas. Manual de proteção 
radiológica aplicada ao radiognóstico. São Paulo: Senac, 2001. 
MASRI, Bassam; MUNK, Peter L. Avanços em Diagnóstico por Imagem. Rio de Janeiro: 
Revinter. 
SUTTON, David. Tratado de radiologia e diagnóstico por imagem. Rio de Janeiro: 
Revinter, 2003. 
SUTTON, David. Radiologia e Imaginologia. São Paulo: Manole, 2002. 
PRADO, Adilson; MOREIRA, Fernando A.Fundamentos da Radiologia e Diagnóstico por 
Imagem. São Paulo: Elsevier, 2014.
Diagnóstico por Imagem 
Introdução à radiologia 
Me. Wagner da Silva Naue
Fisioterapeuta
Especialista em Terapia intensiva (Assobrafir)
Doutorando Ciências Médicas (UFRGS)
Contato: wnaue@hotmail.com

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