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* * DESENVOLVIMENTO SOCIAL Segunda e Terceira Infâncias * * O BRINCAR Brincar social: reflete o grau no qual as crianças interagem umas com as outras Brincar cognitivo: revela o nível de desenvolvimento mental da criança * * Atividades Lúdicas Comportamento Desocupado: A criança não parece estar brincando, mas observa qualquer coisa que tenha interesse momentâneo Comportamento Observador: A criança passa a maior parte do tempo observando outras crianças brincarem. A criança conversa com elas, fazendo perguntas ou dando sugestões, mas não entra no jogo * * Atividades Lúdicas Atividade Independente Solitária: A criança brinca sozinha com brinquedos que são diferentes daqueles usados por crianças próximas e não faz qualquer esforço para se aproximar das outras crianças Atividade Paralela: Brinca ao lado em vez de com as outras crianças, sem tentar influenciar o brincar das outras * * Atividades Lúdicas Atividade Associativa: Brinca com outras crianças. Elas conversam sobre a brincadeira, emprestam e tomam emprestados brinquedos, seguem umas as outras, e tentam controlar quem pode brincar no grupo. Todas as crianças brincam de modo semelhante ou igual; não existe divisão de trabalho e nenhuma organização em torno de uma meta. Cada criança age como deseja e está mais interessada em estar com as outras do que na atividade propriamente dita. * * Atividades Lúdicas Atividade Cooperativa: A criança brinca num grupo organizado para alguma meta, participar de um jogo formal, ou dramatizar uma situação. Uma ou duas crianças controlam quem pertence ao grupo e dirigem as atividades. Por uma divisão de trabalho, as crianças assumem diferentes papéis e complementam os esforços umas das outras. * * Brincar cognitivo Brincar imaginativo: também chamado de jogo de fantasia, jogo dramático, jogo simbólico ou jogo de faz-de-conta, o qual envolve pessoas ou situações inventadas. É uma das categorias de brincadeiras identificadas por Piaget e outros como sinal de desenvolvimento cognitivo. * * O jogo imaginativo surge durante o segundo ano de vida, quando o brincar repetitivo está desaparecendo. Ele aumenta durante os três a quatro anos seguintes e então diminui quando as crianças passam a interessar-se mais por jogos com regras. A dimensão social do jogo imaginativo também muda durante esse período, desde o faz-de-conta solitário até o jogo sociodramático envolvendo outras crianças. * * Por meio do faz-de-conta, as crianças aprendem a compreender o ponto de vista de outra pessoa, a desenvolver habilidades na resolução de problemas sociais e a expressar sua criatividade As crianças que com freqüência brincam de modo imaginativo tendem a cooperar mais com outras crianças e tendem a ser mais populares e mais alegres do que aquelas que não brincam de modo imaginativo * * O brincar construtivo: como construir uma torre de blocos Os jogos formais com regras: como amarelinha e bolinha de gude * * Comportamento Pró-Social Comportamentos empáticos que a criança apresenta desde os dois anos de idade A família é importante como modelo, como fonte de padrões explícitos e como guia para a adoção de outros modelos As crianças que recebem atenção empática, zelosa e responsiva quando bebês tendem a desenvolver essas mesmas qualidades As crianças altruístas geralmente sentem-se seguras em relação ao amor e à afeição dos pais * * Elas têm responsabilidades em casa e espera-se que elas sejam cumpridas Os pais estimulam o comportamento social usando métodos disciplinares indutivos Professores afetuosos e empáticos estimulam o comportamento prestativo e zeloso As crianças tendem a refletir os valores culturais predominantes dos adultos que as socializam * * Agressividade Agressão Instrumental: é o tipo mais comum de agressão na segunda infância. É usada como um instrumento para atingir um objetivo. Entre as idades de dois e meio e cinco anos, as crianças geralmente brigam por brinquedos e controle de espaço. A agressividade aparece principalmente durante o brincar social, podendo representar um passo necessário no desenvolvimento social. * * À medida que as crianças tomam-se mais capazes de se expressar verbalmente, elas normalmente deixam de mostrar agressividade com socos para expressá-la com palavras. A maioria das crianças torna-se menos agressiva após a idade dos seis ou sete anos à medida que se tornam mais cooperadoras, menos egocêntricas e mais empáticas. * * Agressão Hostil: ação cuja intenção é ferir outra pessoa - geralmente aumenta durante a segunda infância e depois diminui. Contudo, algumas crianças não aprendem a controlar a agressão hostil, tornando-se cada vez mais destrutivas. Tal agressão pode ser uma reação a problemas importantes na vida da criança. * * Medos Os medos temporários são comuns na segunda infância. Crianças de dois a quatro anos têm medo de animais, especialmente de cães. Aos seis anos, as crianças têm maior probabilidade de temer o escuro. Outros medos comuns são os de trovões e médicos. A maioria desses medos desaparece à medida que as crianças ficam mais velhas e perdem seu senso de impotência. * * Os medos das crianças jovens provêm de sua intensa vida de fantasias e de sua tendência a confundir aparência e realidade. Alguns medos podem ter base na experiência. A ridicularização, a coerção e a persuasão lógica não ajudam a criança a superar seus medos; a imaturidade cognitiva não pode ser eliminada pela razão. * * O modelamento - observar a ausência de medo nos outros - pode funcionar com crianças jovens. Dessensibilização sistemática: exposição gradual a um objeto ou situação temida. * * RELACIONAMENTOS COM OUTRAS CRIANÇAS Os relacionamentos com irmãos e companheiros tornam-se mais importantes na segunda infância. Quase todas as atividades características e questões de personalidade dessa idade, como brincar, identidade sexual, e comportamento agressivo ou pró-social, envolvem outras crianças. * * Grupo de amigos 3ª Infância Efeitos Positivos: sociabilidade, intimidade, senso de pertencer/identidade, comunicação, cooperação e regras. Efeitos Negativos: atitudes anti-sociais, influencias destrutivas, reforço de preconceitos. Popularidade Amizade * * Irmãos e irmãs Embora exista uma certa rivalidade, também existe afeto, interesse, companheirismo e influência entre os irmãos no período da segunda infância. De maneira geral, pesquisadores constataram que neste período, os comportamentos pró-social e orientado ao brincar são mais comuns do que a rivalidade e concluíram que "é provavelmente um erro pensar nos relacionamentos entre irmãos, pelo menos durante os anos pré-escolares, como basicamente competitivos ou negativos“. * * O filho único Tendem a ser mais maduros e motivados a agir e ter melhor auto-estima. Não diferem no ajustamento ou na sociabilidade geral. Talvez essas crianças saiam-se melhor porque seus pais passam mais tempo e lhes dão mais atenção, conversam e fazem mais coisas com elas e esperam mais delas. * * Parceiros e amigos As crianças jovens brincam juntas ou próximas umas das outras, mas é somente em torno dos três anos que elas começam a ter amigos. Por meio de amizades e interações casuais com outras crianças, as crianças jovens aprendem a relacionar-se com os outros. * * Elas aprendem a resolver problemas nos relacionamentos, a colocar-se no lugar dos outros, e vêem modelos de vários tipos de comportamento. Elas aprendem valores morais e normas dos papéis sexuais, e praticam papéis adultos. *
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