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Aula 6 - 1ºSemestre

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DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Segunda e Terceira Infâncias
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O BRINCAR 
Brincar social: reflete o grau no qual as crianças interagem umas com as outras
Brincar cognitivo: revela o nível de desenvolvimento mental da criança
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Atividades Lúdicas
Comportamento Desocupado:
 A criança não parece estar brincando, mas observa qualquer coisa que tenha interesse momentâneo
Comportamento Observador:
 A criança passa a maior parte do tempo observando outras crianças brincarem. A criança conversa com elas, fazendo perguntas ou dando sugestões, mas não entra no jogo
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Atividades Lúdicas
Atividade Independente Solitária:
A criança brinca sozinha com brinquedos que são diferentes daqueles usados por crianças próximas e não faz qualquer esforço para se aproximar das outras crianças
Atividade Paralela:
Brinca ao lado em vez de com as outras crianças, sem tentar influenciar o brincar das outras
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Atividades Lúdicas
Atividade Associativa:
Brinca com outras crianças. Elas conversam sobre a brincadeira, emprestam e tomam emprestados brinquedos, seguem umas as outras, e tentam controlar quem pode brincar no grupo. Todas as crianças brincam de modo semelhante ou igual; não existe divisão de trabalho e nenhuma organização em torno de uma meta. Cada criança age como deseja e está mais interessada em estar com as outras do que na atividade propriamente dita.
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Atividades Lúdicas
Atividade Cooperativa:
 A criança brinca num grupo organizado para alguma meta, participar de um jogo formal, ou dramatizar uma situação. 
Uma ou duas crianças controlam quem pertence ao grupo e dirigem as atividades. Por uma divisão de trabalho, as crianças assumem diferentes papéis e complementam os esforços umas das outras. 
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Brincar cognitivo 
Brincar imaginativo: também chamado de jogo de fantasia, jogo dramático, jogo simbólico ou jogo de faz-de-conta, o qual envolve pessoas ou situações inventadas.
É uma das categorias de brincadeiras identificadas por Piaget e outros como sinal de desenvolvimento cognitivo.
 
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O jogo imaginativo surge durante o segundo ano de vida, quando o brincar repetitivo está desaparecendo. 
Ele aumenta durante os três a quatro anos seguintes e então diminui quando as crianças passam a interessar-se mais por jogos com regras. 
A dimensão social do jogo imaginativo também muda durante esse período, desde o faz-de-conta solitário até o jogo sociodramático envolvendo outras crianças. 
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Por meio do faz-de-conta, as crianças aprendem a compreender o ponto de vista de outra pessoa, a desenvolver habilidades na resolução de problemas sociais e a expressar sua criatividade
As crianças que com freqüência brincam de modo imaginativo tendem a cooperar mais com outras crianças e tendem a ser mais populares e mais alegres do que aquelas que não brincam de modo imaginativo
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O brincar construtivo: como construir uma torre de blocos
Os jogos formais com regras: como amarelinha e bolinha de gude
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Comportamento Pró-Social
Comportamentos empáticos que a criança apresenta desde os dois anos de idade
A família é importante como modelo, como fonte de padrões explícitos e como guia para a adoção de outros modelos
As crianças que recebem atenção empática, zelosa e responsiva quando bebês tendem a desenvolver essas mesmas qualidades
As crianças altruístas geralmente sentem-se seguras em relação ao amor e à afeição dos pais
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Elas têm responsabilidades em casa e espera-se que elas sejam cumpridas
Os pais estimulam o comportamento social usando métodos disciplinares indutivos
Professores afetuosos e empáticos estimulam o comportamento prestativo e zeloso
As crianças tendem a refletir os valores culturais predominantes dos adultos que as socializam
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Agressividade
Agressão Instrumental: é o tipo mais comum de agressão na segunda infância. É usada como um instrumento para atingir um objetivo.
Entre as idades de dois e meio e cinco anos, as crianças geralmente brigam por brinquedos e controle de espaço. 
A agressividade aparece principalmente durante o brincar social, podendo representar um passo necessário no desenvolvimento social.
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À medida que as crianças tomam-se mais capazes de se expressar verbalmente, elas normalmente deixam de mostrar agressividade com socos para expressá-la com palavras.
A maioria das crianças torna-se menos agressiva após a idade dos seis ou sete anos à medida que se tornam mais cooperadoras, menos egocêntricas e mais empáticas. 
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Agressão Hostil: ação cuja intenção é ferir outra pessoa - geralmente aumenta durante a segunda infância e depois diminui. 
Contudo, algumas crianças não aprendem a controlar a agressão hostil, tornando-se cada vez mais destrutivas.
Tal agressão pode ser uma reação a problemas importantes na vida da criança. 
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Medos
Os medos temporários são comuns na segunda infância. 
Crianças de dois a quatro anos têm medo de animais, especialmente de cães. 
Aos seis anos, as crianças têm maior probabilidade de temer o escuro. 
Outros medos comuns são os de trovões e médicos.
A maioria desses medos desaparece à medida que as crianças ficam mais velhas e perdem seu senso de impotência. 
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Os medos das crianças jovens provêm de sua intensa vida de fantasias e de sua tendência a confundir aparência e realidade.
Alguns medos podem ter base na experiência. 
A ridicularização, a coerção e a persuasão lógica não ajudam a criança a superar seus medos; a imaturidade cognitiva não pode ser eliminada pela razão. 
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O modelamento - observar a ausência de medo nos outros - pode funcionar com crianças jovens. 
Dessensibilização sistemática: exposição gradual a um objeto ou situação temida. 
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RELACIONAMENTOS COM 
OUTRAS CRIANÇAS
Os relacionamentos com irmãos e companheiros tornam-se mais importantes na segunda infância.
Quase todas as atividades características e questões de personalidade dessa idade, como brincar, identidade sexual, e comportamento agressivo ou pró-social, envolvem outras crianças.
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Grupo de amigos
3ª Infância
Efeitos Positivos: sociabilidade, intimidade, senso de pertencer/identidade, comunicação, cooperação e regras.
Efeitos Negativos: atitudes anti-sociais, influencias destrutivas, reforço de preconceitos.
Popularidade
Amizade
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Irmãos e irmãs
Embora exista uma certa rivalidade, também existe afeto, interesse, companheirismo e influência entre os irmãos no período da segunda infância.
De maneira geral, pesquisadores constataram que neste período, os comportamentos pró-social e orientado ao brincar são mais comuns do que a rivalidade e concluíram que "é provavelmente um erro pensar nos relacionamentos entre irmãos, pelo menos durante os anos pré-escolares, como basicamente competitivos ou negativos“. 
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O filho único 
Tendem a ser mais maduros e motivados a agir e ter melhor auto-estima.
Não diferem no ajustamento ou na sociabilidade geral. 
Talvez essas crianças saiam-se melhor porque seus pais passam mais tempo e lhes dão mais atenção, conversam e fazem mais coisas com elas e esperam mais delas. 
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Parceiros e amigos
As crianças jovens brincam juntas ou próximas umas das outras, mas é somente em torno dos três anos que elas começam a ter amigos. 
Por meio de amizades e interações casuais com outras crianças, as crianças jovens aprendem a relacionar-se com os outros.
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Elas aprendem a resolver problemas nos relacionamentos, a colocar-se no lugar dos outros, e vêem modelos de vários tipos de comportamento. 
Elas aprendem valores morais e normas dos papéis sexuais, e praticam papéis adultos. 
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