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Semiologia do Sistema RespiratórioRespiratório Francely Castro Manifestações Clínicas Primárias Originam-se na própria estrutura do órgão. São elas: �Tosse �Expectoração Manifestações de Vias �Hemoptise �Chieira Torácica �Dor Torácica �Dispnéia �Cianose Manifestações de Vias Aéreas Manifestação Pleural Manifestações Funcionais Manifestações Clínicas Secundárias Não são específicas do aparelho respiratório mas podem aparecer associadas às pneumopatias: � Manifestações Gerais: febre, astenia, anorexia e emagrecimento. � Manifestações Mediastinais: síndrome da VCS, síndrome da compressão do nervo frênico e síndrome da compressão do nervo recorrente. � Manifestações Extra-torácicas: baqueteamento digital (CA, bronquiectasias). Manifestações Clínicas Secundárias Manifestações das Vias Aéreas TOSSE � É a manifestação clínica mais importante, normalmente associada à maior parte das afecções respiratórias. respiratórias. � É utilizada como recurso da fisioterapia. Fase Nervosa ���� Fase Inspiratória ���� Fase Compressiva ���� Fase Explosiva Tosse Fase Nervosa � Estímulos: Mecânico: � Alterações na luz e parede brônquica � Compressão extrínseca das vias aéreas � Alterações súbitas do calibre brônquico� Alterações súbitas do calibre brônquico � Distorção da árvore brônquica Químico: gases e vapores irritantes Térmico: frio e calor excessivos Tosse Fase Nervosa Locais de receptores de tosse: • Vias aéreas superiores: nariz, seios paranasais, faringe e laringe Vias aéreas inferiores: traquéia, grossos • Vias aéreas inferiores: traquéia, grossos brônquios, árvore brônquica • Canal auditivo externo • Pleura • Pericárdio • Diafragma • Estômago Tosse Fase Nervosa � Via Aferente: • Nervo Vago: laringe,vias aéreas inferiores, canal auditivo externo, pleura e estômagoauditivo externo, pleura e estômago • Nervo Frênico: pericárdio e diafragma • Nervo Trigêmeo: nariz e seios paranasais • Nervo Glossofaríngeo: faringe Tosse Fase Nervosa � Via Eferente: • Nervo Vago: broncoconstrição • Nervo Frênico: fase inspiratória • Nervo Recorrente: inerva a glote • Motores espinhais e Intercostais: músculos respiratórios Tosse Fase Inspiratória � Os músculos inspiratórios são acionados para que ocorra uma inspiração profunda. ocorra uma inspiração profunda. � ���� a força elástica e retrátil, o que torna a bomba explosiva mais eficaz em conseguir expulsar as secreções. Tosse Fase Compressiva � A glote é fechada contra um vigoroso esforço da musculatura expiratória. � Pressão intra-alveolar máxima. � Compressão dinâmica das vias aéreas. � Quanto maior o volume pulmonar, maior a força elástica. Tosse Fase Explosiva � A glote é aberta e o esforço muscular é mantido. � O diafragma é empurrado para cima pelo���� da � O diafragma é empurrado para cima pelo���� da pressão abdominal. � Ocorre a remoção do material a ser expelido. Tosse Complicações da tosse : � Fratura de costela � Ruptura do reto abdominal � Pneumotórax � ���� do DC, hipotensão arterial e hipertensão sistêmica � Síncope � Ruptura de bolhas e cavidades pulmonares Tosse Situações em que a tosse está comprometida: • Fase Nervosa: • Fármacos e Anestésicos• Fármacos e Anestésicos • Coma • Estados dolorosos • Miastenia gravis • Curare Tosse Situações em que a tosse está comprometida: • Fase Inspiratória: • Desnutrição• Desnutrição • Comprometimento da musculatura inspiratória • Doenças restritivas Tosse Situações em que a tosse está comprometida: • Fase Compressiva: • Via aérea artificial • Paralisia das cordas vocais• Paralisia das cordas vocais • Comprometimento da musculatura expiratória • Fase Explosiva: • Obstrução ao fluxo aéreo Tosse Classificação da tosse � Tosse Aguda: duração inferior a 3 semanas � Tosse Crônica: duração igual ou superior a 3 semanas � Tosse Seca: DP, pneumotórax e pericardite � Tosse Úmida: � Tosse produtiva ou eficaz � Tosse improdutiva ou ineficaz Manifestações das Vias Aéreas EXPECTORAÇÃO � É uma mistura de secreções eliminadas pela boca, cuja composição inclui material proveniente dos pulmões, orofaringe e nariz.pulmões, orofaringe e nariz. � Não existe expectoração normal. As secreções normalmente produzidas são eliminadas pelo aparelho mucociliar. Expectoração � Volume: 30ml/dia é considerado um volume de médio a grande. � Aspecto: serosa, mucosa, purulenta, sanguinolenta e em moldes brônquicos.em moldes brônquicos. � Cheiro: escarro fétido significa infecção por germes anaeróbios (abscesso pulmonar, pneumonias necrozantes, bronquiectasias e empiema com fístula brônquica). Manifestações das Vias Aéreas HEMOPTISE � É qualquer sangramento proveniente do trato respiratório inferior. � O sangue é vermelho, alcalino e geralmente vem acompanhado de bolhas de ar. Um desconforto respiratório antecede o evento.respiratório antecede o evento. � Epistaxe � Hematêmese: sangue escuro, ácido, geralmente precedido de náuseas e vômitos e pode conter restos alimentares. � Mecanismo: perda da integridade do vaso ou distúrbio de coagulação. Principais Causas de Hemoptise Infância: � aspiração de corpo estranho � Pneumonia Jovem: � TBC � Bronquiectasia Acima de 40 anos: � TBC ativa ou lesões residuais � Bronquite Crônica � Ca brônquico � Embolia/Infarto pulmonar Manifestações das Vias Aéreas CHIEIRA TORÁCICA � É uma manifestação clínica de vias aéreas que traduz uma obstrução brônquica � Causas: – Secreção na luz da via aérea – Alteração na parede da via aérea – Perda de tração radial – Turbulência na via aérea � Pode ser fixa (CA, corpo estranho, fibrose) ou variável Manifestações Pleural DOR TORÁCICA � Causada por: estimulação da pleura parietal, da traquéia, grossos brônquios e das artérias pulmonares pulmonares � A pleura visceral, os brônquios intrapulmonares e o parênquima são insensíveis Dor Torácica Características da Dor Torácica Parietal: � Pele, músculos, ossos e nervos � Freqüentemente é superficial � Bem localizada� Bem localizada � Hiperestesia à palpação � Piora com movimentos do tronco � Pode ser ventilatório-dependente � Alivia com o repouso e postura antálgica � Causa mais freqüente de dor torácica Dor Torácica Características da Dor Torácica Pleural: � Referente a pleura parietal � Freqüentemente é superficial � Bem localizada� Bem localizada � Ausência de hiperestesia à palpação � Não relacionada com movimentos do tronco � É caracteristicamente ventilatório-dependente � Movimentos ventilatórios voluntários reduzidos no HMTX afetado Dor Torácica Características da Dor Torácica Visceral: � Coração, pericárdio, traquéia, grandes vasos, esôfago, timo e gânglios � É profunda, interiorizada e mal definida� É profunda, interiorizada e mal definida � Localização retroesternal � Irradia e pode ser referida em outros locais fora do tórax � O estímulo depende do órgão afetado � Acompanhada de ansiedade e medo Manifestações Funcional DISPNÉIA � É a sensação de uma respiração difícil. O ato de respirar passa a ser percebido como um esforço desagradável � É subjetiva � Mecanismos: – Demanda Ventilatória ����: gravidez, exercício, altitude, anemia, ansiedade – Distúrbio Ventilatório: doenças obstrutivas, restritivas, neuromusculares e distúrbios mistos Dispnéia Classificação: � Tolerância aos esforços habituais ( AVD) � Dispnéia Aguda ou Súbita ( asma, embolia pulmonar, pneumotórax espontâneo)pulmonar, pneumotórax espontâneo) � Dispnéia Crônica ( DPOC) � Dispnéia Paroxística Noturna (asma, IVE,RGE) � Dispnéia PsicogênicaManifestações Funcional CIANOSE � É a coloração azulada da pele e mucosas devido a um ���� da Hb reduzida. � Em condições normais tem-se 2grs/100ml de sg de Hb reduzida. � Para que ocorra cianose é necessário 5grs% de Hb reduzida que corresponde a sat O2 de 88%. � Portanto, a cianose é uma manifestação tardia de hipoxemia. CIANOSE Cianose Mecanismos: � Cianose Central: é provocada por problemas pulmonares ou cardíacos. Causas: – Hipoventilação – Problemas com as trocas gasosas – Shunt � Cianose Periférica: ���� da Hb reduzida no sangue venoso decorrente de um fluxo sg ���� para os tecidos. REFERÊNCIAS � CARVALHO, M. FisioterapiaFisioterapiaFisioterapiaFisioterapia RespiratóriaRespiratóriaRespiratóriaRespiratória –––– FundamentosFundamentosFundamentosFundamentos eeee ContribuiçõesContribuiçõesContribuiçõesContribuições.... Revinter. 5ed. p. 355, 2001. � IRWIN, S.; TECKLIN, J. S. FisioterapiaFisioterapiaFisioterapiaFisioterapia cardiopulmonarcardiopulmonarcardiopulmonarcardiopulmonar Ed. Manole Ltda. p.570, 1994.p.570, 1994.
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