Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Anatomia e Fisiologia • O sistema respiratório é dividido em trato respiratório superior (compartimento nasofaringolaríngeo) e trato respiratório inferior (compartimentos traqueobrônquico e alveolar). • Vias respiratórias superiores: fossas nasais, nasofaringe, orofaringe, laringofaringe e laringe. TÓRAX • Arcabouço que aloja o coração, os pulmões, as pleuras e as estruturas do mediastino. • Possui 12 vertebras torácicas, discos intervertebrais, 12 costelas, cartilagens costais e esterno). • Funções: protege as estruturas da cavidade torácica e proporciona proteção para algumas vísceras abdominais. • Costelas verdadeiras: primeiros 7 pares de costelas. • Costelas falsas: 5 pares remanescentes de costelas. • Camadas: o Camada externa: músculos intercostais externos, que estão inseridos nas bordas inferiores das 2 primeiras costelas; levantam as costelas. o Camada média: músculos intercostais internos, inseridos na borda inferior das costelas; abaixam as costelas. o Camada interna: músculos intercostais íntimos, os subcostais e o tranverso do torax. • Esterno: manúbrio, corpo e processo xifoide. • Ângulo esternal ou ângulo de Louis: a borda inferior do manúbrio se articula com o esterno, formando um ângulo. TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR • Estende-se da traqueia às porções mais distais do parênquima pulmonar. • Função: conduzir o ar para a superfície alveolar, local em que ocorre a transferência gasosa entre o gás inspirado e o sangue dos capilares alveolares. • Dividida em 3 zonas: o Zona condutora: vias respiratórias com paredes espessas, que não possibilitam a difusão de gases para a parede pulmonar. Exemplo: traqueia, brônquios e bronquíolos membranosos (não possuem cartilagem). Elas constituem a porção não parenquimatosa do pulmão. o Zona de transição: realiza funções condutoras e respiratórias e consiste em bronquíolos respiratórios e ductos alveolares. o Zona respiratória: é composta somente de alvéolos e tem função exclusivamente respiratória. • Zona de transição + zona respiratória = parênquima pulmonar. PLEURA • Membrana serosa única e contínua, constituída de dois folhetos. • Folheto parietal: reveste a face interna da parede torácica. • Folheto visceral: fixada ao pulmão. • Cavidade pleural: espaço entre os dois folhetos com líquido seroso que possibilita o deslizamento das pleuras durante a respiração. CIRCULAÇÃO PULMONAR • Divide-se em 2: grande (circulação geral) e a pequena (própria, da artéria pulmonar e a das artérias brônquicas). • Artéria pulmonar: sangue venoso ⇾ ventrículo direito ⇾ capilares alveolares. • As artérias brônquicas são ramos diretos da aorta torácica e responsáveis pela nutrição dos pulmões, especialmente em suas porções mais centrais. • A pressão no território da artéria pulmonar é bem menor que a pressão na circulação arterial sistêmica. • A pressão média da artéria pulmonar diminui à medida que o vaso se ramifica no parênquima pulmonar até atingir os capilares: 7 mmHg. • Podem ocorrer três situações de fluxo sanguíneo pulmonar: o Zona 1: ausência de fluxo (pressão alveolar sempre maior que capilar). o Zona 2: fluxo intermitente; só há fluxo na sístole (pressão capilar maior que a alveolar na sístole, mas menor na diástole). o Zona 3: fluxo contínuo (pressão capilar sempre maior que a alveolar). o Shunt (circulação sem ventilação) fisiológico: área fica perfundida, mas não ventilada. o Espaço morto: área ventilada, mas não perfundida. RESPIRAÇÃO • Compreende 4 processos: ventilação pulmonar, trocas gasosas, transporte sanguíneo dos gases e respiração celular. VENTILAÇÃO • Processo pelo qual o ar chega até os alvéolos para que possa entrar em contato com os capilares pulmonares ⇾ trocas gasosas. • Ventilação tranquila: diafragma + intercostais (estabilizar o espaço intercostal ⇾ evitar abaulamentos e retração). • Expiração: relaxamento do diafragma + retração elástica dos pulmões e da parede torácica. o Expiração forçada: músculos abdominais + intercostais internos. • Inspiração forçada: contração diafragma + intercostais externos. • As vias respiratórias são divididas em: o Zona condutora: constituída por vias respiratórias que apenas conduzem os gases entre a periferia pulmonar e a boca. o Zona respiratória: são encontrados os alvéolos que participam das trocas. o Difusão: mecanismo pelo qual um gás se movimenta de uma região para outra; processo passivo. ▪ O ar se difunde de área de maior pressão para áreas com menor pressão. ▪ Função: transporte de gases das vias respiratórias ⇾ membrana alveolocapilar ⇾ membrana ⇾ sangue que circula no capilar pulmonar. • Fatores que interferem nas trocas gasosas: o Espessura da membrana. o Área de superfície da membrana. o Coeficiente de difusão do gás. o Diferença de pressão entre os lados da membrana. LINHAS E REGIÕES TORÁCICAS LINHAS TORACIAS VERTICAIS: • Face anterior: linha medioesternal, linha esternal lateral, linha hemiclavicular e linha paraesternal. • Face lateral: linha axilar anterior, linha axilar posterior e linha axilar média. • Face posterior: linha vertebral e linha escapular. LINHAS TORACIAS HORIZONTAIS: • Face anterior: linhas das terceira e sexta articulações esternocondrais e linhas claviculares. • Face lateral: linha da sexta articulação esternocondral. • Face posterior: linha escapular superior e escapular inferior. PROJEÇÃO DOS PULMÕES NA PAREDE TORÁCICA Exame Clínico ANAMNESE • Idade: o Malformações congênitas. o Crianças: sarampo, coqueluche e tuberculose primária. o Bronquiolite e fibrose cística: primeiros meses de vida. o Idosos: pneumonias. • Sexo: o Mulheres: doenças pulmonares parenquimatosas difusas, sarcoidose e linfangioleiomiomatose. o Homens: pneumoconioses, tuberculose, criptococose e paracoccidioidomicose. • Cor: o Tuberculose e sarcoidose predominam entre pessoas negras. o Colagenoses são + comuns em pessoas brancas. • Procedência, profissão e ocupação: o Países + industrializados: pneumoconioses. o Interior de estados brasileiros: paracoccidioidomicose é endêmica. • Antecedentes pessoais e familiares: o Doenças preexistentes, medicamentos e imunizações: • Tabagismo e etilismo: o Tabagismo: relação direta ⇾ bronquite, asma, enfisema e carcinoma brônquico. o Etilismo: pneumonias causadas pela Klebsiella. o Overdose de heroína: edema pulmonar. o Nebulização em excesso: atividade de bactérias do grupo Pseudomonas–Aerobacter. SINAIS E SINTOMAS: • Principais: dor torácica, tosse, expectoração, hemoptise, vômica, dispneia, sibilância, rouquidão e cornagem. DOR TORÁCICA • A identificação depende das características semiológicas da dor. • Pleurites apicais: dor no pescoço e no ombro. • Pneumotórax espontâneo benigno em jovens: dor súbita, aguda e intensa, acompanhada de dispneia. • Pneumonia alveolar bacteriana: as características da dor são as mesmas das pleurites. • Infarto pulmonar: dor parecida com a das pleurites e pneumonias. • Viroses respiratórias: dor difusa, como um desconforto, com localização retroesternal (se exacerba com a tosse seca). • Laringotraqueítes e traqueobronquites agudas: dor na laringe e traqueia, com a mão esquerda espalmada sobre o esterno. • Neoplasias malignas do mediastino: dor sem localização precisa surda e mal definida. • Hipertensão da artéria pulmonar: dor semelhante à dor cardíaca. TOSSE • Resulta de estimulação dos receptores da mucosa das vias respiratórias. • Estímulos: o Natureza inflamatória. o Mecânica. o Térmica. • Mecanismo de defesa das vias respiratórias, protegendo contra agentes irritantes ou eliminando secreções anormais. • Causas: o Asma brônquica. o Tabagismo. o Sinusites. o Bronquites. o Pneumonias. o Adenoides. o Faringites, laringites e traqueítes. o Pleurites. o Tuberculosepulmonar. o Abcesso pulmonar. o Infarto pulmonar. o Pneumoconioses. o Medicamentos. o Partículas irritantes. • Características da tosse: o Produtiva/úmida ou seca. o Quintosa: surge em acessos, com intervalos curtos de acalmia, acompanhada de vômitos e sensação de asfixia. • Tipos de tosse: o Tosse síncope: após crise intensa, resulta na perda de consciência. o Tosse bitonal: deve-se a paresia ou paralisia de uma das cordas vocais. o Tosse rouca: própria da laringite crônica; comum em tabagistas. o Tosse reprimida: aquela que o paciente evita devido à dor torácica ou abdominal. o Tosse associada a beber ou comer: doença do esôfago superior. o Tosse psicogênica. EXPECTORAÇÃO • Confirmação de presença de escarro é necessária. • Identificar: volume, cor, odor, transparência e consistência. • Tipos de escarro: o Seroso. o Mucoide. o Purulento. o Hemoptoico. HEMOPTISE • Eliminação de sangue pela boca através da glote. • Hemorragias brônquicas ou alveolares. • Pode ocorrer com ou sem ruptura vascular. • A ausculta muitas vezes possibilita determinar o local de origem do sangramento. VÔMICA • É a eliminação mais ou menos brusca, através da glote, de uma quantidade abundante de pus ou líquido de outra natureza. • Origina-se de abcessos ou cistos que drenam para os brônquios. • Causas: abscesso pulmonar, empiema, mediastinites supuradas e abscesso subfrênico. DISPNEIA • Dificuldade para respirar. • Subjetiva ou objetiva. • Pode ser acompanhada de taquipneia ou hiperpneia (maior amplitude). • Atividades físicas: dispneia aos grandes ou médios ou pequenos esforços. • Dispneia de repouso. • Ortopneia: dispneia que impede o paciente de ficar deitado. • Trepopneia: dispneia em decúbito lateral; ocorre em derrame pleural. • Platipneia: dispneia que surge quando o paciente se senta ou se levanta. • Causas: o Atmosféricas. o Obstrutivas: redução de calibre das vias respiratórias, da faringe ou brônquios; pode ser uma obstrução intraluminal, parietal ou mista. o Parenquimatosas. o Toracopulmonares: modificam a dinâmica pulmonar; pode reduzir a elasticidade e movimentação do pulmão, provocar assimetria entre os hemitórax ou causar dispneia. o Diafragmáticas. o Pleurais. o Cardíacas. o Origem tecidual. o Relacionadas ao sistema nervoso. SIBILÂNCIA • Chiado ou “chieira”. • Neoplasia ou corpo estranho: sibilância persistente, localizada ou unilateral. ROUQUIDÃO OU DISFONIA • Traduz alteração na dinâmica das cordas vocais. • Laringites virais: aguda, de curta duração. • Lesões nas cordas vocais podem ser laríngeas ou extralaríngeas. CORNAGEM • É a dificuldade inspiratória por redução do calibre das vias respiratórias superiores, na altura da laringe, e que se manifesta por um ruído (estridor) e tiragem. • Causas: laringite, difteria, edema da glote e corpos estranhos. Exame Clínico INSPEÇÃO • Tórax deve ser observado com o paciente sentado como deitado. • Examinar a forma do tórax e suas anomalias estruturais, congênitas ou adquiridas, localizadas ou difusas, simétricas ou não. • Inspeção dinâmica: observar movimentos respiratórios, suas características e alterações. • Pele: coloração, grau de hidratação e lesões elementares solidas. • Mamas: inspeção, palpação e comparação de volume, posição do mamilo e existência de nódulos. • Sinais: o Sinal de Ramond: contratura da musculatura paravertebral torácica unilateral ⇾ comprometimento pleural inflamatório homolateral. o Sinal de Lemos Torres: abaulamento dos espaços intercostais durante a expiração ⇾ derrame pleural. • Sulcos de Harisson, rosário raquídico: deformidades bilaterais e simétricas. • Tipos de tórax: o Tórax normal. (A) o Tórax chato ou plano: sem convexidade da parede anterior. o Tórax alado: musculatura pouco desenvolvida, afastando-se da caixa torácica ⇾ indivíduos longilíneos. o Tórax em tonel ou globoso. (B) o Tórax Infundibuliforme (pectus excavatum): depressão na parte inferior do esterno e região epigástrica; é de natureza congênita. (C) o Tórax cariniforme (pectus carinatum) “tórax de pombo”: o esterno é proeminente e as costelas horizontalizadas, resultando em um tórax que se assemelha ao das aves. (D) o Tórax cônica ou em sino: parte inferior exageradamente alargada, lembrando um tronco de cone ou um sino. Hepatoesplenomegalias e ascites volumosas. o Tórax cifótico: curvatura da coluna dorsal, formando uma gibosidade. (F) o Tórax cifoescoliótico. • Tipo respiratório: importante identificar para diagnosticar fadiga e paralisia diafragmática. • Ritmo respiratório: o Normal: a inspiração dura quase o mesmo tempo da expiração; os movimentos possuem a mesma amplitude e são intercalados por leve pausa. o Respirações anormais: ▪ Cheyne-Stokes. ▪ Biot. ▪ Kussmaul. ▪ Respiração suspirosa. • Tiragem: o Durante a inspiração em condições anormais, os espaços intercostais deprimem-se; o Ocorre o aumento da pressão negativa na cavidade pleural durante essa fase inspiratória. o Pode ser difusa ou localizada (supraclavicular, infraclavicular, intercostal ou epigástrica). PALPAÇÃO • Permite examinar lesões superficiais quanto a forma, volume e consistência, sensibilidade superficial e profunda, dor provocada e espontânea e outras manifestações dolorosas. • Temperatura cutânea: avaliar com o dorso da mão e comparar com o lado oposto. • Edema (sinal de obstrução da veia cava) e enfisema subcutâneos (sinal de pneumotórax): observados nas fossas supraclaviculares e espaços intercostais. • Avaliar os grupos de linfonodos regionais: o Linfonodos axilares, supraclaviculares: se duros e isolados com aparecimento recente ⇾ malignidade. EXPANSIBILIDADE • Paciente: sentado e respirando profunda e pausadamente. • Função da técnica: identificar processos localizados nas bases e que reduzem a mobilidade da região. • Dos ápices pulmonares: pesquisar com ambas as mãos espalmadas, polegares apoiados na coluna vertebral e os demais dedos nas fossas supraclaviculares. • Das bases pulmonares: polegares apoiados nas linhas paravertebrais e os demais dedos nos últimos arcos costais. FRÊMITOS FRÊMITO TORACOVOCAL (FTV) • Corresponde às vibrações das cordas vocais transmitidas à parede torácica. • O paciente deve pronunciar palavras ricas em consoantes. Ex.: trinta e três. • Técnica: o Colocar a mão direita espalmada sobre a superfície do tórax e comparar a intensidade das vibrações em régios homologas. o Face posterior do tórax: posicionar atrás do paciente, à esquerda; colocar a mão direita e desloca-la de cima para baixo, procurando o FTV nas fossas supraclaviculares. o Em seguida, posicionar à frente e à direita do paciente, apoiando a mão alternadamente entre o hemitórax esquerdo e direito, pela linha medioesternal, de cima para baixo. • Afinal, qual a finalidade de inspecionar os frêmitos? o As afecções pleurais são antipáticas ao FTV. o Derrames pleurais líquidos ou gasosos afastam o pulmão da parede ⇾ não dá para escutar a vibração com nitidez. o Condensações pulmonares: se os brônquios estiverem permeáveis, o FTV ainda é nítido. ▪ Atelectasias (brônquios obstruídos): o som não se propaga FTV ⇾ diminuído. FRÊMITO BRÔNQUICO E FRÊMITO PLEURAL • Frêmito brônquico: equivalente tátil dos estertores. • Frêmito pleural: sensação tátil do ruido de atrito provocado pelas pleuras ⇾ pode preceder o derrame. PERCUSSÃO • 4 tonalidades de som: som claro, timpanico, maciço e submaciço. • Normal: som claro pulmonar. • Consolidações: macicez. • Líquidos: macicez. • Ar na cavidade pleural: hipersonoridade. • Atelectasia: macicez. • Hiperinsuflações: hipersonoridade. • Derrame pleural: macicez na regia infraescapular. AUSCULTA • Realizada com o diafragma do estetoscópio, de maneira simétrica nas faces posterior, laterais e anterior do tórax.• Sons pleuropulmonares: o Normais: ▪ Traqueal. ▪ Brônquico. ▪ Murmúrio vesicular. ▪ Broncovesicular. o Anormais: ▪ Descontínuos: estertores finos e grossos. ▪ Contínuos: roncos, sibilos e estridor. ▪ Sopros. ▪ Atrito pleural. o Sons vocais: ▪ Broncofonia, egofonia, pectoriloquia fônica e afônica. SÍNDROMES BRONCOPULMONARES E PLEURAIS SÍNDROME BRÔNQUICA • Acometimento do brônquio: redução do calibre, dilatação e/ou hipersecreção brônquica. • Sintomas: dispneia acompanhadas de contrição ou aperto no tórax, dor torácica difusa, sibilância e tosse. • Causas: o Asma brônquica: inflamação brônquica de origem alérgica. o Bronquite por DPOC: secreção excessiva de muco na árvore brônquica; tosse com expectoração mucopurulenta que persiste por meses. o Bronquiectasia: dilatação irreversível dos brônquios devido à destruição de componentes da parede destes ductos; tosse produtiva e mucopurulenta (pode ser acompanhada de hemoptise). o Infecções brônquicas: bronquite aguda causada apor vírus que compromete as vias respiratórias. • Principal achado clínico: presença de sibilos, roncos e estertores grossos. SÍNDROMES PARENQUIMATOSAS • São: consolidação, atelectasia e hiperaeração. • Causas: o Consolidação pulmonar: pneumonias, infarto pulmonar e tuberculose. o Atelectasia: neoplasias e corpos estranhos. o Hiperaeração: enfisema pulmonar. SÍNDROME DE CONSOLIDAÇÃO PULMONAR • Consolidação do parênquima pulmonar ⇾ ocupação dos espaços alveolares por células e exsudato. • Manifestações clinicas: dispneia e tosse seca ou produtiva. • Achados clínicos: aumento do FTV, submacicez ou macicez à percussão e estertoração fina. ATELECTASIA • Desaparecimento de ar dos alvéolos sem que o espaço alveolar seja ocupado por celular ou exsudato. • Achados: redução do FTV e macicez. • Áreas que pode afetar: o Brônquio principal ⇾ ocorre atelectasia do pulmão inteiro. o Brônquios lobares ou segmentares ⇾ atelectasia restrita a um lobo ou segmento pulmonar. ENFISEMA PULMONAR • Típico de enfisema pulmonar. • Resulta de alterações anatômicas caracterizadas pelo aumento anormal dos espaços aéreos distais ao bronquíolo terminal, acompanhadas de modificações estruturais das paredes alveolares. • Manifestação: dispneia que se agrava lentamente. • Achados: redução do murmúrio vesicular e expiração prolongada. o Evolução da doença: tórax em tonel, FTV diminuído e hipersonoridade. SÍNDROMES PLEURAIS • São: síndrome pleurítica, síndrome de derrame pleural e síndrome pleural respiratória (pneumotórax). SÍNDROME PLEURÍTICA SECA • Pleurite = inflamação das pleuras. • Causas: tuberculose, pneumonias, doença reumática e outras colagenoses, viroses e neoplasias. • Principal característica: atrito pleural. • Pleurite aguda: o Sintomas: dor localizada em um dos hemitórax, tosse, dispneia e febre. o Produção de líquido que se acumula no espaço pleural e afasta os dois folhetos ⇾ desaparecimento da dor pleurítica e do atrito parietal ⇾ derrame pleural. SÍNDROME DE DERRAME PLEURAL • Causas: pleurites, pneumonias, neoplasias, colagenoses, síndrome nefrótica e insuficiência cardíaca • Sintomas: dor, tosse seca e dispneia. • Achados: FTV reduzido e macicez. SÍNDROME PLEURAL RESPIRATÓRIA OU PNEUMOTÓRAX • Ocorre acúmulo de ar no espaço pleural, que penetra através de lesão traumática, ruptura de bolha subpleural ou em algumas afecções pulmonares ⇾ comunicação de um ducto com o espaço pleural. • Manifestações clínicas: dor no hemitórax comprometido, tosse seca e dispneia. • Achados: FTV reduzido e hipersonoridade. • Se houver derrame pleural associado ⇾ hidropneumotórax.
Compartilhar