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FARMACOLOGIA APLICADA

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FARMACOLOGIA APLICADA
DIFERENÇAS DE RESPOSTAS ENTRE DIFERENTES ESPÉCIES ANIMAIS
Dose de medicamento é utilizada para acertar o efeito desejado com o menor efeito colateral possível (todo medicamento tem efeito colateral) deve-se conhecer os efeitos e se antecipar a eles deve-se acertar a dose administrada e a concentração do medicamento no sítio de ação para que ele cause o efeito desejado.
Obstáculos aquiescência (não se pode interromper o tratamento no meio, mesmo quando o animal já se sinta melhor) e deve se obter a cooperação do aplicador para que o tratamento seja realizado da maneira correta receitar medicamentos, de preferência, mais baratos.
Obstáculos biodisponibilidade da formulação farmacêutica, via e sítio de administração, idade e sexo, tipo de alimentação (não dar tetraciclina para animais que tomam leite), presença de doenças e interação medicamentosa.
Obstáculos espécie animal
Obstáculos interação medicamento-receptor e resistência (principalmente a antimicrobianos). 
Emprego correto do medicamento implica em características farmacológicas das substâncias na formulação do medicamento, da anatomia e da fisiologia da espécie animal. Conhecimento da farmacocinética e da farmacodinâmica para a espécie.
Dose fixa de um medicamento para diferentes espécies animais diferentes intensidades e duração de efeito em diferentes animais.
Farmacologia veterinária prescrição correta do medicamento e o uso do medicamento veterinário tendo conhecimento sobre sua aplicação na saúde pública. 
Excipiente variação existente entre fármacos destinados para espécies diferentes. Molda a ação do medicamento, com o intuito de que ele atinja, da forma mais adequada, o alvo final.
Formulações líquidas excipientes como quelantes, antioxidantes, acidificantes, alcalinizantes, etc.
Farmacocinética caminho que o medicamento faz no organismo do animal absorção (tem um tempo), distribuição (medicamento parte conjugado à proteína e parte livre ação do medicamento), local de ação, excreção (biotransformação ou excreção sem biotransformação).
Absorção taxa pela qual a substância deixa o sítio de administração e em que extensão ocorre. Quanto tempo para o medicamento passar do meio externo para o meio interno? biodisponibilidade quantidade de medicamento de forma inalterada que atinja a circulação geral após a administração por qualquer via teste de bioequivalência (medicamentos com mesmos princípios de diferentes marcas devem ter a mesma biodisponibilidade).
Biodisponibilidade considerar dose, características físico-químicas, via de administração e espécie animal.
Formulação farmacêutica diferenças entre medicamento referência (original, inovador multinacional ivermectina), similar (medicamento que tem as mesmas características do referência após 7 a 10 anos quebra de patente compra de princípio ativo do medicamento referência, no entanto, possui as mesmas características que o original bioequivalente), genérico (não existe em veterinária molécula igual sem o nome comercial Brasil não faz fiscalização pós-comercialização/ farmacoviglância troca de excipientes antes utilizados por mais baratos queda da qualidade do medicamento) e manipulado (feito em farmácias de manipulação sem uso de excipientes veterinários específicos para cada espécie somente é aceitável o medicamento tópico mas mesmo assim, não recomendável por diferenças entre pelos, etc). 
Pesquisas mostram que determinados medicamentos similares não apresenta a mesma disponibilidade que o medicamento referência, provavelmente por usarem excipientes diferentes e, possivelmente, de menor qualidade. Bioequivalência muda, para um mesmo medicamento e mesmas dosagens, entre espécies diferentes.
Vias de administração
Oral disposição anatômica do TGI e fisiologia digestiva determinam a bioabsorção.
Monogástricos absorção no intestino delgado depende da velocidade de esvaziamento gástrico e pH ácido.
Ruminantes parte no rúmen e parte no intestino delgado absorção ativa no rúmen, massa alimentar (absorção de substâncias) e pH quase neutro sofre também fermentação pela microbiota.
Equinos pequena extensão estomacal grande extensão do cólon excessiva fermentação e pH do estômago de 5,5.
Cães e gatos enorme extensão estomacal pH (3,5 – 5,0).
Suínos extensão estomacal intermediária e pH varia com alimentação (5,5 – 7,0). 
Herbívoros microbiota complexa que pode atuar sobre medicamentos e inativa-los. Além disso, o medicamento pode destruir a microbiota desses animais, prejudicando a saúde do animal tomar cuidado principalmente com antimicrobianos.
Considerar efeito de 1° passagem (intenso em poligástricos) medicamento absorvido, passa pelo fígado e depois vai para a corrente circulatória rápida inativação do medicamento no fígado por metabolização hepática biodisponibilidade muito menor em herbívoros, por possuírem mais enzimas no fígado que os carnívoros. Herbívoros comem muito mais xenobióticos (presentes em plantas), que funcionam como princípios ativos e portanto, devem ser mais metabolizados no fígado por maior necessidade. 
Aves boca não tem dentes portanto tem mais glândulas salivares e ausência de trituração do medicamento papo tem mínima absorção medicamentos muito secos passam muito tempo no papo demoram muito para ser absorvidos maior parte no intestino (ácido) papo tem bactérias (lactobacillus) inativação de medicamentos, principalmente de macrolídeos estômago com duas câmaras intestino flora exuberante, poedeiras (calcário particulado que podem inativar alguns produtos) e presença de íons divalentes, os quais podem alterar a absorção do produto. 
Via percutânea
Suínos cerdas que retardam a absorção.
Outros animais rápida absorção pela via pode causar intoxicação.
Intramuscular 
Formulação farmacêutica concentração do medicamento, natureza do veículo, irritação no local da injeção e excipientes.
Tomar cuidado com administração lesão de vasos acúmulo de medicamento no tecido muscular (deveria ser absorvido pelo vaso, após caminhar até eles). 
Volume e vascularidade interferem na taxa de absorção.
Administrações de medicamentos que não passam da camada de gordura podem ficar presos ali.
Administração subcutânea
Absorção lente e continuamente e menos dolorosa que IM (menos estresse).
Desvantagens absorção mais lenta e errática.
Se atingir camada de gordura (mais fácil de errar), pode reter o medicamento.
Plasma albumina caráter ácido (se liga a estas substâncias), diferentemente da beta-globulina, na corrente sanguínea.
Aves menor concentração de albumina na corrente sanguínea tomar cuidado ao administrar medicamentos ácidos para não causar intoxicação. 
Eliminação biotransformação e excreção dá o parâmetro da meia vida tempo necessário para que a concentração no sangue de um determinado medicamento se reduza a metade é a partir disso que se faz a bioequivalência a partir dele se faz os cálculos para intervalo de administração e o período de carência de medicamentos quanto tempo da última administração até o abate do animal para que ele não carregue resíduos de antibióticos em sua carcaça.
Aves temperatura corpórea mais elevada, maior taxa metabólica e menor TGI menor meia vida na ave.
Biotransformação fígado substância mais polar e menos lipossolúvel diferente de detoxificação metabólitos maioria será inativada no entanto, outros podem ser ativados a partir da biotransformação no fígado importante para infecções renais necessidade de se excretar na forma ativa (enrofloxacina ciprofloxacina; prontosil sulfas) outros podem ainda ter sua atividade aumentada após a metabolização (ceftiofur desfuroilceftiofur) outros podem apresentar toxicidade após metabolização (oxidação de sulfas).
Biotransformação medicamento fase 1 (oxidação, redução, hidrólise adicionar carga à partícula) fase 2 (conjugação necessária para a eliminação).
Entre espécies animais variação na velocidade da fase 1 (herbívoros são mais ágeis na fase 1) fase2 (glicuronidação principal forma de conjugação felinos deficiência de ácido glicurônico menor eliminação da substância retém mais medicamento em gatos podendo gerar intoxicação moléculas com radicais fenol sofrem glicuronidação tomar cuidado). Cães acetilação ausente. Suínos sulfatação baixa. 
Excreção renal filtração glomerular passagem livre de substâncias de baixo PM (normalmente não pega os medicamentos por terem alto PM) Secreção tubular (sistema de transportação por transporte ativo com carreador 80% das moléculas aves que possuem rápida excreção ocupa-se o carreador com substância inerte resultando numa maior demora da excreção) Reabsorção tubular (ligado ao pH da urina alcalina em herbívoros e ácida em carnívoros e aves Anderson- Hasselbach cães e gatos medicamento com pKa ácido urina ácida menor ionização maior reabsorção, o contrário também é válido).
Clearence volume de plasma que é completamente limpo pelos rins por unidade de tempo (ml/min) cão tem maior clearence e homem tem menor gentamicina, penicilina, oxitetraciclina, digoxina e cimetidina não são transformadas passam mais rápido em cães e gatos e não atingem efeito desejado.
Excreção biliar fatores condicionantes metabólito (alto PM e conjugação com ácido glicurônico) espécie animal boa (ave e cão), média (maior parte das outras) e baixa (macaco e coelho).
Ciclo êntero-hepático reabsorção de substâncias pode ser tóxico em algumas espécies (advil em cães) aumenta o tempo da substância no organismo, aumentando sua toxicidade. 
Sulfametoxazol + trimetoprim (bactrim) meia vida da sulfa no cão é de 8 a 10 horas, similar a do homem, no entanto, a do trimetoprim é de 4 a 5 horas enquanto que no homem é de 11 horas diferentes farmacocinéticas no homem e np cão não torna a combinação boa para o cão.
Farmacodinâmica morfina homem e cão (depressão e sonolência) gato e cavalo (animal fica mais agitado ao mesmo tempo que tira a dor) diferenças nas concentrações de diferentes tipos de receptores em diferentes animais. 
Local de ação, mecanismo de ação e variação da ação em diferentes espécies.
Animal de menor porte maior metabolismo maior dose de fármaco por unidade corporal. 
PRESCRIÇÃO E LEGISLAÇÃO BRASILEIRA DE MEDICAMENTOS
Conceitos
Droga substância ou matéria-prima que tem a finalidade medicamentosa ou sanitária.
Fármaco substância química conhecida e de estrutura química definida dotada de propriedade farmacológica.
Medicamento produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado com finalidade profilático, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.
Remédio tudo aquilo que cura agentes físicos e químicos (conotação para o leigo).
Nutracêutico produto nutricional que se alega ter valor terapêutico, além do valor nutricional.
Produto de uso veterinário toda substância química, biológica, biotecnológica ou preparação manufaturada cuja administração seja aplicada de forma individual ou coletiva, direta ou misturada com alimentos, destinada à prevenção, ao diagnóstico, à cura, ao tratamento de doenças dos animais, incluindo aditivos ...
Prescrição ou receita ordem escrita feita de próprio punho, com letra legível, em vernáculo, feita pelo profissional habilitado para transmitir instruções aos pacientes e/ou farmacêutico. Pode ser feito no computador, garantindo a autenticidade do documento assinar, carimbar e guardar uma cópia --. Papel de 14 X 20 cm de cor branca, com instruções claras, concisas e objetivas tinta azul ou preta com validade de 30 dias (exceto prescrição de antimicrobianos que possuem validade de 10 dias) verbos na prescrição devem estar no imperativo responsabilidades clínica (diagnóstico escolha do medicamento), profissional (indicação e posologia correta [dose e duração correta do tratamento]) e legal (legislação específica). 
Prescrições podem ser higiênicas ou medicamentosas prescrição higiênica se refere a alimentos e bebidas que devem ser administradas ao animal, bem como suas condições ambientais (temperatura, etc) e se o animal deve fazer repouso, exercício, etc sempre colocar espécie do animal, nome, proprietário e endereço do proprietário a seguir, colocar o nome correto da ração, e as instruções de como alimentar, seguidas de sua assinatura e cidade de onde você escreve.
Prescrições medicamentosas
Medicamentos farmacopeicos escritos na farmacopeia brasileira são da relação nacional dos medicamentos essenciais (RENAME) ou da lista da OMS, programas especiais de saúde, etc. Farmacopeia brasileira código oficial farmacêutico do país, onde se estabelecem os requisitos mínimos de qualidade para fármacos, insumos, drogas vegetais, medicamentos e produtos para saúde (atualmente na 5° edição 2 partes) produzidos na própria farmácia.
Medicamentos magistrais elaborados pelo profissional, no qual é estabelecida uma composição (fórmula), farmacêutica e posologia específicos para um determinado indivíduo profissional deve ter noções da farmacotécnica para elaborar o medicamento (medicamentos de manipulação) é necessário apresentar um determinado princípio ativo ou base (pode se mais de um), adjuvantes (ferramentas que auxiliam na ação do medicamento conservantes, estabilizantes, etc), corretivos (via oral edulcorante [sabor] e flavorizante [sabor e odor] facilitam a administração do medicamento) e veículo/excipiente (líquido veículo ou sólido excipiente).
Especialidades farmacêuticas (MS) e produtos de uso veterinário (MAPA) produzidos por indústrias farmacêuticas.
Como conhecer as especialidades farmacêuticas e produtos de uso veterinário? manuais, listas e formulários.
Especialidades farmacêuticas medicamento referência, medicamento genérico (faz testes de bioequivalência e biodisponibilidade) e medicamento similar (não necessariamente fez o teste de bioequivalência) não se pode intercambiar (farmacêutico na hora da compra) o medicamento referência ou o genérico pelo similar, porque este não apresenta teste de bioequivalência quando for feito, poderá se realizar esse intercâmbio isso só não pode ser feito caso não seja de interesse do médico veterinário, e ele deve deixar isso claro. 
Modo de administração uso interno X uso externo.
Uso interno sinônimo de via oral.
Uso externo uso local, tópico ou parenterais.
Composição da prescrição cabeçalho, superscrição (identificação do paciente espécie, nome e peso do animal, proprietário e seu endereço), inscrição (início pela via, grifada em baixo [uso], em caso de medicamento magistral, nome da substância, relacionando a quantidade + outras substâncias a serem adicionadas seguidas de sua quantidade) subscrição (descrever para o farmacêutico quanto deve conter em uma cápsula, por exemplo? Qual a quantidade total do medicamento?), indicação ou instrução (dê uma cápsula ao dia durante pela manhã por 30 dias – período que deve ser dado, duração e quantidade), assinatura e firma profissional (data, cidade, assinatura e carimbo do profissional) após elaboração do documento, ler e explicar para o tutor do animal, para que não haja dúvidas ao prescrever outros medicamentos, separá-los por uma linha e reafirmar a nova via de administração quando houver a necessidade de aplicação por gotas, escrever o número de gotas e também por extenso (esses medicamentos são potentes e podem levar à intoxicação caso ocorra desentendimento). Utensílios domésticos podem ser utilizados como parâmetros métricos colher das de café (3ml), colher das de chá (5 ml), colher das de sobremesa (10 ml) e colher das de sopa (15 ml). Abreviaturas não são permitidas exceto quilo, grama, litro e mililitros, inclusive fórmulas químicas, que devem ser escritas por extenso. 
Ler sobre forma farmacêutica ou preparações medicamentosas.
Legislação brasileira de medicamentos ANVISA medicamentos humanos capítulos da autorização, do comércio, do transporte, da prescrição, da escrituração, da guarda, dos balanços, da embalagem, do controle e da fiscalização de medicamentos medicamentos são classificadosem listas A, B, C, D, E e F.
Lista A1 substâncias entorpecentes (morfina).
Lista A2 Substâncias entorpecentes de uso permitido em concentrações especiais (codeína, tramadol).
Lista A3 substâncias psicotrópicas (anfetamina).
Notificação de receita A (amarela) tarja preta venda sob prescrição médica podem causar dependência física ou psíquica preencher bloco de notificação de receita A fornecida pela autoridade sanitária – COVISA máximo 5 ampolas ou tratamento por 30 dias deve ser acompanhado de prescrição comum. 
Lista B1 substâncias psicotrópicas (benzodiazepínicos e barbitúricos)
Lista B2 substâncias psicotrópicas anorexígenas (aminorex)
Notificação de receita B1 (azul) tarja preta venda sob prescrição médica podem causar dependência física ou psíquica preencher bloco de receita B numeração fornecida pela autoridade sanitária impresso por qualquer gráfica idônea máximo 5 ampolas ou tratamento para até 60 dias (menor dependência dos medicamentos) deve ser acompanhado de prescrição comum. 
Notificação de receita B2 é diferente de B1 para maior controle veterinário pode fazer a prescrição, mas não há sentido com animais pode ser feita a restrição alimentar. 
Lista C1 outras substâncias sujeitas a controle especial neurolépticos, anticonvulsivantes, antidepressivos, AINE inibidores de COX-2, entre outros cetamina, buspirona, halotano, tetracaína, misoprostol, tramadol (<100 mg), flumazenil, naloxona. receita de controle especial em 2 vias feita pelo próprio profissional também usado para lista C5 anabolizantes. 
Lista C2 substâncias retinóicas para uso sistêmicos.
Lista C3 substâncias imunossupressoras.
Lista C4 substâncias anti-retrovirais.
C2, C3 e C4 só podem ser prescritos por médicos, pois só existiam, na época, doenças catalogadas para humanos.
Lista F1 substâncias entorpecentes carfentanil e etorfina analgesia de grandes animais somente para médicos veterinários.
Antimicrobianos e a ANVISA controle de medicamentos antimicrobianos venda sob prescrição médica e a receita deve ser retida na farmácia feita sob duas vias com validade de 10 dias (receituário comum, completamente preenchido).
Antimicrobianos e o MAPA proibição de fabricação, manipulação, fracionamento e comercialização e importação de cloranfenicol e nitrofuranos para uso veterinário e suscetível de emprego na alimentação de todos os animais e insetos podem causar deformações e má formação em humanos ministério se prepara para aumentar o controle sobre esse tipo de medicamentos em animais de produção obedecer o período de carência do medicamento. 
MAPA final de 2017 -> procedimentos para comercialização das substâncias sujeitas a controle especial quando destinadas a uso veterinário classificação dos medicamentos em listas A (1 e 2), B e C(1, 2 e 5).
A listas igualmente classificadas deverão ter tarja preta com os dizeres “venda sob prescrição do médico veterinário” e esclarecendo o perigo do consumo dos medicamentos por humanos.
C2 retinóicos de uso sistêmico agora para o uso veterinário.
C5 entram também os beta-agonistas adrenérgicos.
Devem conter tarja vermelha.
Anabolizantes não podem ser utilizados na medicina veterinária usado em alguns casos para fins de crescimento e ganho de peso em v=bovinos de corte ilegalmente.
Agentes retinóicos podem ocasionar teratogênese uso proibidos em animais prenhes e a mulher grávida não pode entrar em contato, pois a substância pode causar graves defeitos no feto. 
Notificação de receita de produto veterinário cadastro no MAPA SIPEAGRO -> notificação impressa pelo veterinário através do site em papel branco sem cores identificação do animal e do proprietário, bem como do produto sua quantidade e posologia, inclusive o período de carência. Quantidade máxima = 1 produto ou quantidade para até 30 dias impressão deve ser feita em três vias (proprietário, estabelecimento comercial responsável pela venda e o médico veterinário prescritor [deve ser guardado para fiscalização por até 2 anos]). 
Existe também a notificação de aquisição por médico veterinário precisa portar medicamentos controlados para visitas em campo, na qual não é possível compra-los em um período posterior pode pedir até 4 produtos diferentes --. Devem ser feitas duas vias (uma para o estabelecimento que vende o produto e uma para o médico veterinário) e a ficha deve ser retida pelo veterinário por 2 anos.
Lição de casa elaborar pelo menos duas prescrições diferentes
Escolher a especialidade farmacêutica ou o produto de uso veterinário.
Verificar qual a posologia da medicação a ser empregada para a espécie animal escolhida.
Elaborar a prescrição, considerando o produto disponível no comércio e o animal a ser tratado.
FARMACOLOGIA DO TRATO GASTROINTESTINAL
Dentro da farmacologia devem ser contemplada as grandes diferenças entre as espécies já mencionadas em aula.
Bovino maior extensão estomacal; microflora gigantesca.
Equino pequena extensão estomacal, com ceco e cólon de grande comprimento. 
Doenças podem ser manipuladas ou até curadas com base em variações impostas sobre a microbiota gastrointestinal bactérias do bem.
Cão apresenta grande extensão estomacal.
Suíno apresenta extensão estomacal intermediária.
Aves sistema intestinal único, que variam inclusive de maneira drástica entre as diferentes espécies de aves.
Grupos farmacológicos
Estimuladores de apetite orexígenos.
Inibidores de apetite anorexígenos não é um problema em medicina veterinária pode ser realizado a restrição alimentar como ferramenta.
Estimulantes do apetite mecanismos reguladores de ingestão alimentar a longo prazo, regula os estoques de nutrientes a curto prazo, responsável pela ingestão do alimento hipotálamo ventromedial (centro da saciedade destruição leva à obesidade) e hipotálamo lateral (centro da fome destruição leva à afagia/ animal para de se alimentar caquexia que pode levar o animal a morte) .
Amargos (tônicos amargos)
Noz-vômica sementes de Strychnos nux vômica.
Amargo de genenciana raízes de genenciana do Brasil.
Quássia.
Substâncias ácidas essas substâncias só são vitaminas para algumas espécies, mas não para outras.
Ácido cítrico.
Ácido ascórbico.
Em doses altas podem ocorrer efeitos laxativos
Vitaminas lipossolúveis deve-se tomar cuidado com suas dosagens.
Vitaminas do complexo B Polivin B12, Equistar, Equivit..
Esteróides anabolizantes boldenona, equifot, solpoise
Utilizados somente para animais atletas.
Zinco melhora a acuidade do paladar.
Anti-histamínicos H1 age facilitando o apetite buclizina e cipro-heptadina (antagonista da 5-HT2A – serotonina neurotransmissor e altacoide [substância que age no local em que é liberada]).
Benzodiazepínicos (supressão do centro da sociedade ansiolíticos e anti-convulsivantes) elfazepam (bovinos e ovinos), clordiazepóxido e diazepam (gatos). Se liga aos receptores para GABA, estimulando-os. 
Demulcentes (alto PM), protetores de mucosa lubrificam e protegem a mucosa
Resinas acácia (goma-arábica), goma de tracanto (goma adragante) e agar (agarol, laxantil).
Protetores de mucosa e adsorventes pectina
Adsorventes trissilicato de magnésio + conteúdo estomacal dióxido de silicone gelatinoso, sais de alumínio: caolim e carvão ativado.
Adstringentes íons metálicos (zinco, alumínio).
Carminativos, antifiséticos, antiflatulentos e antiespumantes – facilitam a eliminação de gases ou dificultam a formação de espuma bolhas formadas pela espuma tensão superficial se for desfeita, libera o gás de maneira mais fácil
Antigos facilitam a eructação óleo de terebintina, gengibre em pó, anis, anestésicos voláteis, álcool.
Atuais polímeros de silicone dimeticona, luftal, silidron, panzinol, ruminol.; blo-trol (bovinos timpanismo ruminal).
Antizimóticos ou antifermentativos medicamentos que dificultam ou previnem a fermentação de celulose (equinos cólica timpânica e bovinos timpanismo ruminal).
Tradicionais terebintina (normalmente associada ao óleo de linhaça)e formalina. 
Antimicrobianos ativos no TGI.
Estomáquicos (promoção da atividade funcional do estômago) e pró-cinéticos (aumento da motilidade do TGI).
Dopamina diminui peristaltismo.
Ach e 5-HT estimulam peristaltismo metoclopramida (boa distribuição e pode chegar no SNC) antagonista competitivo dos receptores de dopamina diminui ligação da dopamina aumenta o peristaltismo. domperidoma tem mesmo ação, mas farmacocinética diferente não atinge SNC, e menos efeitos colaterais. Cisaprida (agonista 5-HT).
Anti-ácidos sistêmicos e não-sistêmicos.
Sistêmicos bicarbonato de sódio NAHCO3 + HCl NaCl + H2O + CO2 (gás).
Não-sistêmico hidróxido de magnésio, óxido de magnésio, carbonato de cálcio, hidróxido de alumínio (adstringente, adsorvente e constipante – prisão de ventre) e carbonato de magnésio. 
Leite cálcio estimula a secreção de ácido clorídrico (efeito rebote ácido via gastrina) formação de CaCl2.
Bloqueadores da secreção de HCl ou de seus efeitos
Ach e gastrina histamina (+) HCl.
Célula secretora de histamina (controle da gastrina e ach) liberação de histamina que estiula a célula parietal a secretar HCl (via dependente de AMPc). Além disso, tem a via dependente de cálcio estimulada diretamente pela gastrina e ach. Produção de HCl depende de bomba potássio ATPase. Via inibida por prostaglandinas.
Célula epitelial superficial produção de muco e bicarbonato estimulada pela presença de prostraglandina e ach. 
Antagonistas muscarínicos bloqueia a ação do ach pirenzepina, telenzepina (boca seca, dificuldade visual e constipação).
Anti-H2 (antagonistas histaminérgicos) bloqueia a ação da histamina sobre a célula parietal menos efeitos colaterais cimetidina, rametidina, famotidina e nizatidina.
Omeprazol e lansoprazol bloqueia bomba potássio ATPase menos efeitos colaterais.
Misoprostol (análogos de prostraglandina E2 e I2) mimetiza a ação da prostraglandina melhora gastrite risco de provocar aborto (medicamento controlado). 
Sais de bismuto atividade anti péptica, demulcente, 
Sulcrafato
Eméticos abolição da motilidade (náuseas), fechamento do piloro, abertura da cárdia, contração simultânea do diafragma e musculatura abdominal e expulsão do conteúdo gástrico. precedida ou acompanhada de sialorreia, secreção do trato respiratório, tosse ,queda da pa, sudorese, etc.
Êmese quanto à origem estimulação local da mucosa gástrica, disfunção do aparelho vestibular (cinetose) ou origem central (infecções virais, febre e toxemia). 
Parde lateral do 3° ventrículo zona deflagradora dos quimiorreceptores (D2, 5-HT, alfa2, H1, NK1)
Formação reticular lateral do bulbo centro do vômito (ach, alfa2, 5-HT, NK-1).
Aferentes periféricos faringe, estômago, intestino e rim.
Canais semicirculares 7° par de nervos cranianos núcleos vestibulares úvula cerebelo formação reticular lateral do bulbo (também recebe sinais do córtexe do sistema límbico).
Espécies que não vomitam eméticos só para quem vomita primatas, cães, gatos e suínos.
Ação periférica ou reflexa soluções de sulfato de cobre ou de zinco 1%, cloreto de sódio, peróxido de hidrogênio 3%.
Ação central apomorfina em cães e xilazina em gatos.
Fazem indivíduos vomitarem em situações de toxicidade. 
Xarope de ipeca emetina e cefalina doses subnauseantes (aumento da secreção do trato respiratório). 
Antieméticos medidas gerias alimentos de fácil ingestão, de consistência pastosa e frios.
Água cloroformada, soluções com anestésicos locais (lidocaína).
Anticolinérgico (diminui motilidade e secreção do TGI) (escopolamina, glicopirrolato).
Piridoxina vitamina B6 (aumento da Noradrenalina e serotonina).
Antagonistas dos receptores de dopamina metaclopramida, bromoprida, domperidona, derivados fenotiazídicos, butirofenonas (suínas). 
Antagonistas de 5-HT vômitos induzidos por antineoplásicos ou que ocorrem no período perioperatório (ondansetrona).
Anatgonistas de NK-1 maropitant.
Antidiarreicos (constipantes) induz uma constipação contra diarreias crônicas que podem levar a grandes perdas nutritivas depressores da motilidade gastrointestinal.
Anticolinérgicos atropina, escopolamina,homatropina.
Opiáceos e opióides.
Depressores da motilidade gastrointestinal, protetores de mucosa e adsorventes. 
Catárticos laxantes e purgantes
Emolientes ou lubrificantes óleos vegetais.
Formadores de massa e os coloides hidrófilos
Osmóticos ou salinos sais de magnésio, sulfato de sódio, lactulose, lactose, fosfato de sódio, sorbitol, glicerina.
Estimulantes ou irritantes óleo de rícino --. Derivados do difenilmetano. compostos antraquinônicos (sene, áloe, cáscara sagrada).
Digestivos ou eupépticos medicamentos que favorecem o processo digestivo, substituindo ou complementando as secreções do TGI.
Enzimas digestivas papaína, bromelina, pancreatina, pancreolipase.
Coleréticos ácidos e sais biliares, boldina, cinarina.
Colagogos ou colicinéticos colecistocinina, sulfato de magnésio, sorbitol. 
Hepatoprotetores (antitóxicos)
Agentes hepatotrópicos afinidade pelo fígado.
Agentes lipotrópicos favorecem a remoção de gordura ou dimiue sua deposição no fígado.
Colina -> agente lipotrópico síntese de fosfolipideos.
Metionina doadora de radical metila síntese de colina contém grupo sulfidrila ao doar grupo se transforma em cisteína (contém grupo sulfidrila capaz deformação de ponte sulfidrila que a juda a proteína a manter sua conformação terciária efeito antinecrótico). 
Lecitina e betaína lipotrópicos que contém colina.
Vitamina B12 lipotrópico, favorece a formação de colina.
Silimarina estabiliza a membrana do hepatócito, inibindo a lipoperoxidação.
AGENTES QUE ATUAM NO SISTEMA CARDIOVASCULAR
Medicamentos não necessariamente utilizados para taratr a doença aumentar a qualidade de vida do animal durante a sua vida muitas vezes tratando doenças secundárias e não primeiras problemas de tireoide podem levar a arritmias cardíacas.
Coração apresenta células marca-passo nó sinoatrial e atrioventricular elas são mais facilmente prontas para despolarizar são menos negativas que outras células canais iônicos diferentes nessas células.
Células cardíacas muito unidas entre as outras apresentam discos intercalares formando sincícios um potencial de ação é rapidamente transmitido para a célula vizinha através desse tipo de unções comunicantes.
São células que apresentam muitos canais de sódio e potássio.
Apresentam inervação autônoma dos sistemas parassimpático (acetilcolina) e simpático (noradrenalina e adrenalina).
Regiões marca-passo início do potencial de ação.
Regiões para manutenção do potencial feixe de His e fibras de Purkinje. 
Alterações nos canais iônicos ou condutância deve ser realizada a correção, ou o sangue não será corretamente ejetado como desejado.
Potenciais de ação detectados através do eletrocardiograma p: despolarização atrial; qrs: despolarização ventricular e t repolarização.
Início do potencial de ação abertura muito grande de muitos canais de sódio (aumento da positividade da célula; depois fecham-se os canais de sódio e aumenta-se a atividade de canais de cálcio e diminuem os de potássio platô; Depois abrem-se os de potássio e fecham-se os de cálcio repolarização.
Dois tipos de potencial de ação tecido nodal e tecido muscular cardiopatias podem acometer somente um tecido ou ambos. 
Fármacos antiarrítmicos reverter problemas de automatismo ou condutibilidade do coração.
Arritmia anormalidades na frequência devido à alteração no impulso nervoso, na condução deste ou em ambas.
Causas modificações no equilíbrio simpático-vagal, estiramento excessivo da musculatura cardíaca, alteração iônica (viroses), isquemia e infarto do miocárdio, hipotireoidismo, hipertireoidismo (hipertireoidismo aumenta a expressão de receptores beta 1 no coração maior ativação do sistema simpático no coração) e ICC.
Objetivo da terapia prevenir comprometimento hemodinâmico (quantidade de sangue ejetado deve ser correta), diminuir risco de mortesúbita (casos de arritmia grave), diminuir risco durante a anestesia (lidocaína via intravenosa).
Arritmias podem ser problemas da formação do impulso: por hiperexcitabilidade extrassístole, taquicardia e fibrilação.
Problemas na condução do impulso bloqueios de ramo sinoauricular ou atrioventricular 1°, 2° e 3° grau.
Medicamentos 4 grupos de medicamentos.
Classe I atua sobre o componente rápido do PA cardíaco (IA e IB – bloqueadores de canal de sódio) procainamida (barata – via oral) aumenta a duração do PA pode ser utilizada com a digoxina usos em taquiarritmias.
Lidocaína bloqueia o canal de sódio aumenta a duração do PA uso em emergência veterinária e anestesia efeito adverso: pode atravessar a barreira hemato-encefálica depressão do SNC, tremor, nistagmo, vômito e arritmias.
Classe II beta bloqueadores afinidade pelos sítios, mas não apresenta atividade ali.
Propranolol antagonistas competitivos de receptores beta-adrenérgicos não seletivo atua em todos os tipos de receptores pode causar broncoconstrição não recomendado para animais asmáticos. 
Atenolol betabloqueador seletivo para beta 1 bloqueio ocorre somente no coração ele é mais caro que o propranolol.
Carvedilol beta bloqueador não seletivo e alfa 1 também é bloqueado antiarrítmico + vasodilatador adquirido através de uma mistura racêmica (apresenta os dois isômeros) medicamento é o mais caro não seletivo não se pode dar para animais asmáticos.
Uso associado com a classe I para o tratamento de arritmias refratárias (que não respondem). 
Tumor de células adrenais (benigno) feocromocitoma produção exacerbada de noradrenalina carvediol.
Não-indicados bradicárdicos, asmáticos e broncoespasmo. 
Classe III prolongam a duração do PA cardíaco bloqueadores de canis de potássio em em menor grau de canais de potássio aumentam o período refratário prolongamento do PA de ação do nó sinoatrial e atrioventricular.
Indicação sotalol taquiarritmias graves diminuir dose em pacientes renais. 
Amiodarona antiarrítmico completo mais utilizado em medicina veterinária efeitos adversos acúmulo no tecido adiposo, hepatotóxico e irrita mucosa do TGI
Classe IV bloqueadores dos canais de cálcio verapamil e diltiazem.
Uso em taquicardia supraventricular
Não associar aos betabloqueadores efeito somatório bradicardia.
Efeitos adversos depressão, hipotensão e bradicardia.
Princípios gerais no manejo de antiarrítmicos estão entre as drogas mais pesadas evitar cocktails de drogas. 
Débito cardíaco baixo mecanismos de regulação da pressão cardíaco sistema renina-angiotensina-aldosterona (acumula líquido aumento o volume de sangue) e seios carotídeos (barorreceptores aumento da frequência cardíaca) e vaso constrição a longo prazo formação de edema, hipertensão arterial e coração hipertrófico vasodilatadores, diuréticos e inotrópicos positivos. 
Insuficiência cardíaca esquerda gera edema pulmonar sangue se acumula antes de passar para o restante do corpo acúmulo de líquido dos alvéolos gera grande sofrimento a partir da dispneia. 
Fármacos inotrópicos positivos
Digitálicos digoxina e digitoxina (diferenciadas a partir da troca de uma molécula de hidrogênio por um radical de hidroxila) dar molécula polar para insuficiente renal é besteira hidrossolúvel não será biotransformada.
Digoxina comprimido (60% absorvido) e xarope (80% elixir) biodisponibilidade de 67%, eliminação biliar de 6,8%, meia vida de 36 horas (alta aumentar intervalo entre dosagens) e é eliminada inalterada (muito polar não passa pelo ciclo enterohepático sobrecarrega o rim).
Digitoxina absorção oral de 100%, assim como a biodisponibilidade, eiliminação biliar de 27%, emia vida de 5 a 7 dias e apresenta 85% dos metabólitos de forma inativa. 
Mecanismo de ação bloqueio da bomba sódio potássio ATPase aumenta sódio dentro da célula trocador de sódio e cálcio mais ativado devido ao excesso de cálcio muito cálcio dentro da célula maior força de contração.
Preferir comprimido que solução oral absorção mais lenta e segura.
Usos no ICC com ou sem arritmia.
Hipocalemia pouco potássio fora da célula favorece inibição da ATPase sódio e potássio aumenta o efeito do digitálico na fibra cardíaca cuidado no cálculo da dose, pacientes devem ser monitorados após 5 dias de tratamento.
Intoxicação sinais vômito, inapetência, diarreia e letargia.
Procedimento descontinuar terapia, ECG, uso de antiarrítmicos (classe ou carvedilol).
Evitar uso em falência renal, caquexia (pouca massa maior chance de intoxicação) e taquicardia ventricular (pode causar mais arritmia). 
Aminas simpatomiméticas (dobutamina, dopamina) ativação direta dos receptores beta adrenérgicos situações de emergência devem ser ministradas via intravenosa para não serem destruídas, por infusão e administração contínua até se ver o efeito cardíaco pode causar arritmias, taquicardia ventricular, estenose, feocromocitoma e fibrilação. 
Inodilatadores (pimobendan) efeito de inotropismo positivo por aumento da interação entre cálcio e troponina C e inibidor da fosfodiesterase V (aumenta AMPc na musculatura lisa propõe vaso dilatação).
Considerado o inotrópico mais seguro e mais eficiente aumenta sobrevida e melhora clínica de animais com insuficiência cardíaca.
Diminui o remodelamento cardíaco.
Não usar na estenose aórtica e pulmonar e na insuficiência hepática grave (precisa ser metabolizado para ser eliminado).
Não pode ser usado associado à digoxina. 
Anrinona e Milrinona imcompatível com a furosemida (forma precipitado).
Efeito vasodilatador inibidor da fosfodiesterase III (aumenta AMPc).
Preciso de mais estudos para confirmar eficácia em disfunções graves. 
Vasodilatadores
Tomar cuidado ao tratar cães com vaso dilatadores aferição da pressão arterial deve ser cuidadosa e é difícil devido ao estresse gerado pela presença do veterinário.
Inibidores da ECA inibem a ECA eaumentam a concentração de cininas e prostraglandinas (complementam atividade vaodilatadoras) captopril, melato de enalapril e benazepril (pacientes cardíacos são normalmente renais também eliminação renal é de 50% em cães e 15% para gatos biliar é de 50% em cães e 85% em gatos; no entanto é um pouquinho mais caro).
Efeitos colaterais hipotensão, letargia e ataxia (cambaleante enquanto caminha).
Bloqueadores de canal de cálcio diminui Ca nas células musculares e arteriolares besilato de anlodipina (precisa do fígado para ser eliminado).
Inibidor da fosfodiesterase V mecanismo de ação enzima encontrada em alta concentração nos pulmões sildenafil (viagra) – pode ser usado associado com diuréticos, inibidores da ECA e pimobenada. 
Nitroglicerina (trinitrato de glicerina) aumenta o óxido nítrico aumenta GMPc relaxamento.
É rapidamente eliminada só se usa na emergência hipertensiva (edema agudo de pulmão) degrada com a lu (usar até 6h depois de diluído com o soro.
Hidralazina e prazosina (drogas antigas muitos efeitos colaterais ) utilizamos usualmente outros medicamentos que não sejam dessa classe.
A suspensão do vasodilatador deve ser feita de forma lenta, não abrupta.
Diuréticos
Urina fica mais concentrada na alça de Henle ascendente é aqui que atua a furosemida.
Saluréticos potentes diuréticos potentes utilizados em edema diuréticos de alça/ osmóticos furosemida e manitol favorecem a eliminação de substâncias tóxicas.
Furosemida - inibem o co-transporte de Na/K/2Cl no ramo ascendente da alça de Henle 20% da carga total de sal.
Administração intravenosa efeito aparece e 30 minutos efeito perdura de 2 – 3 horas.
Felinos via intramuscular é mais eficientes.
Furosemida pode potenciar efeito nefrotóxico e ototoxico dos antimicrobianos aminoglicosídeos (amicacina e gentamicina) as vezes o efeito no rim pode ser revertio, mas não no ouvido o animal fica surdo. 
Pode apresentar efeito sobre os mesmos canais que a furosemida atua potencializa o efeito.
Stria vascularis região da cóclea que a presenta memso canal iônicoque essa região da Alça de Henle mesmo efeitos que os ocorridos no rim. 
Edema cardiogênico efusões são perigosas e pode-se causar infecções e colabamento de pulmões pode-se usar a furosemida. 
Diuréticos osmóticos substâncias de baixo peso molecular, farmacologicamente inativas, que filtradas livremente pelos glomérulos permanecem na luz tubular aumento da força osmolar retém mais água dentro dos túbulos deve ser administrado via intravenosa para que não cause problemas no TGI. 
Indicado nos casos agudos e graves de glaucoma.
Não deve ser usado em congestão pulmonar, hemorragia cerebral e falência renal.
Ascite ausência de retorno do lado direito líquido acumula na cavidade e nos membros insuficiência hepática falta de produção de albumina líquido acumula na cavidade abdominal.
Diuréticos poupadores de potássio (espironolactona) associado a furosemida antagonista da aldosterona deixa de absorver o sódio por diferença eletroquímica potássio acaba voltando sozinhos, não são capazes de causar a diurese. 
Tiazídicos (podem ser associados aos outros dois também hipeclorotiazida) gera diurese moderada mecanismo de ação inibe reabsorção de sódio e cloreto no túbulo contorcido distal.
Efeitos adversos da associação de diuréticos desidratação e desequilíbrio eletrolítico, utilizar associados aos inibidores da ECA.
Insuficiência renal aguda pode usar furosemida mas não o manitol (pode induzir edema pulmonar). 
Hemorragia pulmonar induzida pelo exercício em equinos tratamento profilático cavalos de corrida, esforço da corrida é tão grande que pode gerar hemorragia diuréticos de alça de 2 – 4 horas antes do páreo furosemida não atua como dopping. 
Hipercalcemia diuréticos de alça potencializam a calciúria por questões eletroquímicas furosemida excesso de cálcio no sangue hiperparatireoidismo disfunções no níveis de paratormônio mais cálcio na corrente sanguínea mais eliminado através da urina. 
Hipertensão arterial sistêmica furosemida 
ANTIPARASITÁRIOS EM MEDICINA VETERINÁRIA
Considerar os parasitas a serem atingidos
Nematelmintos providos de sistema digestório completo, tegumento mais queratinizado, tecido muscular e sinapses (tecido nervoso) relaxamento muscular regido por sinapses gabaérgicas (canais de cloro) e nicotínicos (acetilcolina). 
Platelmintos classe dos cestóides e Trematóides, menos queratinização, adquirem nutrientes por meio de difusão (tudo digestório incompleto) alvos interessantes para a formulação de novas drogas. 
Apresenta grande impacto econômico · acarretam em perdas importantes prezar sempre pelas boas práticas de uso. 
Fármacos antiparasitários o ideal é que não apresentem efeitos sobre os hospedeiros drogas seletivas apresentam menor efeito sobre o hospedeiro que as não seletivas. 
SINDAN
Antiparasitários são a base de compostos orgânicos sintéticos ou não sintéticos variações existentes nas diferentes formas de administração adequadas para cada tipo de animal e sua facilidade de aplicação.
Classes farmacológicas endocidas
Benzimidazóis e pré-benzimidazóis (precisam de metabolização para serem ativos).
Usado principalmente para nematódeos, mas também funciona sobre a fascíola hepática (triclabendazol) quase não tem efeito sobre os cestóides.
Medicamento antigo já existe resistência contra eles.
Tiazólicos
Metilcarbamatos
Halogenados
Pró-benzimidazóis
Esses grupos apresentam radicais diferentes, mas mesmo princípio de ação.
Ligam-se à beta-tubulina (responsável pela sustentação da forma dos parasitas) formação de microtúbulos deficientes (impede a formação de micro túbulos) deficiência na captação de glicose causa convulsões no tecido muscular, ocasionando parada muscular.
Esses medicamentos formam precipitados no intestino do animal (pouco hidrossolúveis não apresentam dissolução facilitada carnívoros e aves administração de mais de uma dose (são degradados rapidamente) herbívoros ( dose única passa mais tempo dentro do TGI do animal).
Haemonchus muita resistência ao medicamento em ovinos o medicamento era muito seguro e barato – para corrigir resistência, associar medicamentos por terem mecanismos de ação diferentes
Triclabendazol aspecto amplo para nematódeos e no tratamento da fasciolose como foi muito utilizado em bovinos só funciona hoje em dia de for usado em altas concentrações medicamentos extremamente seguros por apresentar a maior parte de seu medicamento situado no TGI.
Perigos pode ser teratogênico febantel, oxifendazol, albendazol, etc.
Imidazotiazóis eficácia para nematódeos, não tem ação sobre trematódeos e cestódeos. 
São agonistas dos receptores colinérgicos nicotínicos, que causam uma hiperpolarização da membrana das células musculares do parasita paralisia espástica. 
Apresenta também um efeito imunoestimulante (ripercol) apresenta efeito sobre os linfócitos.
Baixa margem de segurança, principalmente em equinos e pequenos não possuem grande seletividade efeitos colinérgicos salivação, tremores musculares, ataxia, convulsões clônicas, defecação e micção involuntárias. 
Não devem ser administrados junto a antiparasitários colinérgicos.
Efeitos colinérgicos exacerbados podem ser corrigidos com administração de atropina.
Tetrahidropirimidinas agonistas colinérgicos de receptores nicotínicos do tipo L e N receptores nicotínicos seletivos de parasitas (pirantel e oxantel).
Para nematódeos do TGI cães, equinos, suínos, ruinantes, etc.
Morantel não muito usado em animais de cia utilização em vacas de lactação baixa lipossolubilidade diminui período de carência do medicamento. 
Muito comum a associação entre pirantel + oxantel atuam em canais nicotínicos de diferentes tipos com maior intensidade associação faz com que eles se complementem. 
Apresentam alta margem de segurança efeitos colaterais vômito em cães.
Não administrar com antiparasitários de efeitos colinérgicos. 
Novas moléculas opções para parasitas resistentes aos benziidazóis, levamisol e lactonas macrocíclicas derivados amino acetonitrila monepantel (ação via receptor nicotínico presente apenas nos nematódeos) morte do parasita por paralisia espástica. 
Ciclodepsipeptídeos emodepsida atua sobre receptores latrofilina gatos (Toxocara) e cães (Ancylostoma) já existe associação com praziquantel. 
Anti-cestódeos e trematódeos
Contra cestódeos praziquantel (Taenia solium, Echinococcus, dipydiidae) desregulação de cálcio dentro do parasita por meio de canais de sódioe potássio, desregulando a entrada de cálcio na célula lesões no tegumento aumenta resposta imune contra o parasita alta apresentação de antígenos durante esse período alta margem de segurança e atua em canais específicos para os parasitas efeito colateral vômito de cães e gatos.
Associação com albendazol aumenta a disponibilidade desse fármaco. 
Contra treamatodeos salicilanilidas em alguns parasitas, praziquantel pode funcionar.
Classes farmacológicas endectocidas
Derivados macrocíclicos da lactona avermectinas e milbemicinas amplo espectro produzidas a partir de actinomicetos encontrados no solo (Streptomyces) molécula muito lipofílica mecanismo de ação atua em uma sinapse em canais de cloro (receptores GluCl hiperpolarização glutamato) dependendo da dose pode ter afinidade por receptores gabaérgicos se atravessar a barreira hematoencefálica (principalmente quando não se encontra totalmente formada fetos e filhotes.
Não funcionam para cestódeos e trematódeos. 
São hidrofóbicas (não dissolvem em água devem ser utilizadas soluções oleosas para sua preparação – não se usa via oral para poligástricos muito inativadas).
Excreção fezes e leite impacto ambiental e de resíduos capaz de matar insetos (artrópodes) também pode ocasionar grande impacto ambiental não é recomendado para vacas leiteitas com excreção da eprinomectina.
Apresentam boa margem de segurança aves suportam bem, mas Collies e sheep dogs apresentam neurotoxicidade mutação em gene que codifica glicoproteína P responsávelpela retirada da droga da célula e de outras drogas também margem de segurança restrita para abamectina e moxidectina em bezerros para até 4 meses de idade depressão, ataxia e inquietação. 
Classes farmacológicas ectocidas
Selamectina (do grupo das lactonas) cães e gatos eficiente contra ectoparasitas + nematódeos. 
Organofosofrados (irreversível) / carbamatos (reversível) mecanismo de ação acetilcolinesterase degrada a acetilcolina por hidrólise acúmulo de acetilcolina na sinapse por inibição da enzima parasita sofre morte por contração exacerbada e paralisia espástica não são específicos agem também no hospedeiro, em doses incorretas.
Piretróides bloqueiam atuam em canais de sódio e bloqueiam canais de cloro do GABA gatos são sensíveis à deltametrina e permetrina como opção existe a flumetrina (coleira para gatos que usam piretróides sistema de liberação muito lento). 
Devido à lata resistência isoxazolinas (flurolaner) bravecto mecanismos de ação canais de cloro específicos para parasitas ainda estão surgindo os pequenos casos de resistência administração única é a melhor opção quando se depara com resistência de pulgas e ácaros. 
Nitroguanidas imidacloprid
Inibição de quitina fluazurom
Fenilpirazóis (inibe o GABA) fipronil.
Análogo hormônio juvenil metopreno.
Algumas perpetuações em espécies de pulgas e ectoparasitas erros de manejo, não resistência contra os patógenos. 
MEDICAMENTOS PARA CONTROLE DO COMPORTAMENTO ANIMAL EUTÍMICOS
Modelos animais não se diz depressivo, ou transtorno obsessivo se diz comportamento do “tipo” depressivo. 
Para se criar o modelo animal de depressão são utilizados camundongos e outros roedores utilização de modelos que poderiam causar um estresse no animal, onde o animal teria que lutar epla sua vida pendurar pelo rabo, natação forçada, entre muitos outros, como modelos de interação social, etc. 
Maioria dos produtos utilizados não são moléculas específicas para animais, exceto feromônios e algumas outras moléculas. 
Comportamento de tipo depressivo desbalanço entre noradrenalina e serotonina alterações comportamentais enzimas e receptores envolvidos nesse sistema eletrofisiologia diferente em determinadas regiões cerebrais principais regiões córtex pré-frontal, amígdala, núcleo accumbens principais neurotransmissores noradrenalina, serotonina e dopamina. 
Aparecimento de efeitos terapêuticos apresenta latência muito grande efeito terapêutico leva de 2 a 4 semanas para ter seu efeito. 
Lipid rafts canoas de gordura na membrana plasmática antidepressivo abertura dos lipid rafts para disponibilizar a proteína G, que antes estavam escondidas por eles liberação do sítio de ação para possibilitar a ação do agonista. 
Diferentes hormônios apresentam ações sobre um determinado comportamento principais hormônios GABA, acetilcolina, noradrenalina, serotonina e dopamina. 
Indicações de uso em MV distúrbios comportamentais comportamento destrutivo, agressividade, medo, etc.
Antidepressivos tricíclicos década de 50 promessa da droga da alegria maximizam a duração da serotonina e noradrenalina na fenda sináptica através da diminuição de receptores que transportam os neurotransmissores na pré-sinapse podem apresentar efeitos em outros receptores opção barata para veterinária bloqueiam receptor histaminérgico (sonolência), bloqueiam acetilcolina (secura de boca, midríase, constipação e taquiacardia), etc.
Clopramina, amitriptilina e imipramina. 
Clomicalm produto veterinário. 
Felinos urinando dentro de casa de maneira excessiva podem simbolizar distúrbios comportamentais. 
Indicação ansiedade de separação (cães), transtornos compulsivos, marcação urinária excessiva e alopecia psicogênica (gato que se lambe e fica arrancando pelos da região abdominal). 
Inibidores seletivos da receptação de serotonina fluoxetina (prozac) e sertralina (zoloft) já existem produtos de uso veterinário que melhoram o consumo do medicamento em cães. 
Indicações de uso alopecia psicogênica, perseguição de cauda, dermatite acral por lambedura (alteração psicogênica podendo levar à infecções secundária), olhar parado (abocanhar moscas), brincar com água, ansiedade de separação, PICA, comportamento agressivo, medos e fobias crônicas e marcação urinária excessiva. 
Antidepressivos atípicos mecanismo de ação variado, ou seja, inibidores de receptação de serotonina (5-HT2a), antagonista fraco de alfa 2 (aumenta NE), etc.
Trazodona medo de trovão e chuva, medo de novidades, diminuir atividades no pós-cirúrgico ortopédico (aumenta tolerância ao confinamento) e desordens compulsivas. 
Em geral , utilizar associado aos tricíclicos.
Ansiolíticos
Benzodiazepínicos muito utilizado em cães (em gatos, o diazepam pode causar necrose hepática em felinos lorazepam ou oxazepam diazepam precisa de ácido glicurônico para ser excretado).
Mecanismo de ação agonistas dos receptores de GABA deve ser utilizado em doses baixas, por poder promover outros efeitos indesejáveis como a sedação produz efeitos depressivos. 
Utilizações pontuais em animais de pequeno porte utilização em viagens animais de grande porte devem manter tensão muscular para viajar. 
Anticonvulsivantes convulsão sintoma apresentado pelo animal decorrente de uma alteração eletrofisiológica pode ser generalizado ou focal respostas diferenciadas pode-se ter convulsões contínuas que podem ser sintomas de doenças como a epilepsia, ou a insuficiência hepática. 
Crises generalizadas
Ausência (pequeno mal).
Crises tônico-clônicas (grande mal).
Formas combinadas.
Crises tônicas tônus muscular.
Crises clônicas animal também pedala.
Sinapse neuronal apresenta vários inputs neurônios inibitórios e excitatórios ao mesmo tempo eliminação de uma gera predominação da outra.
Medicamentos barbitúricos, benzodiazepínicos, KBr, ácido valpróico, gabapentina, levitiracetam, felbamato, zonisamida, primidona, etc.
Barbitúricos drogas que atuam no complexo GABAérgico 5 subunidades que formam o canal de Cl atuação do barbitúrico na região beta, álcool na região gama e benzodiazepínicos na região alfa potencialização da ação do GABA aumanetando o tempo de abertura do anal e em altas doses bloqueia o recptor de glutamato efeitos sobre o limiar convulsivo aumento do limiar para despolarização apresentam custo baixo (importante na MV).
Fenobarbital (gardenal) absorção por via oral é total, porém lenta demora para sua ação (60%) ligado à albumina, assim demora para ter efeito inclusive através da via intravenosa indutora enzimática das enzimas microssomais (P450) medir sempre a função hepática (pode gerar hepatotoxicidade deve-se pedir bioquímica hepática para acompanhar o caso) e apresenta metabolização mais rápida de medicamentos torna mais difícil o ajuste de dose, pois seu efeito pode ser diminuído ao longo do tempo, pois as enzimas hepáticas já estão prontas para sua degradação necessário aumentar sua dose pode gerar intoxicação por ter ação no sistema nervoso central é um ácido fraco muito influenciado pelo pH da urina alcalinização da urina auxilia na eliminação mais rápida pela urina maior ionização do medicamento.
Efeitos adversos sedação, poliúria, polidipsia, polifagia e hipotireoidismo.
Em casos em que os efeitos adversos são retratados após a correção da dose do fármaco, deve-se reduzir mais a sua dose e, portanto, associá-lo a outros medicamentos.
Digitálicos e AINEs também apresentam alta ligação com a albumina fenobarbital pode ter aumento de seu efeito podendo gerar mais efeitos adversos acontece devido à menor disponibilidade de proteínas plasmáticas. 
Brometo de potássio mecanismo de ação mimetiza a ação dos cloretos nos neurônios, promovendo hiperpolarização pode ser associado aos barbitúricos.
Indicações em convulsão generalizada refratária a outros medicamentos ou que tenham desenvolvido hepatopatia devido ao uso de barbitúricos.
É irritante pode causar dermatite alérgica, irritante de mucosa, pode causar sedaçãoe fraqueza, além da polidipsia. 
Para se ajustar a dose de medicamentos quantificação sérica para ajuste já se tem valores para as doses ideias que devem estar presentes na corrente sanguínea para se conhecer se o medicamento está funcionando da maneira correta. 
Levetiracetam regula as vesículas sinápticas (exocitose) de neurotransmissores diminui a exocitose e regula excesso de neurotransmissores é um medicamento adjuvante em condições generalizadas.
Efeitos indesejáveis sedação e pode apresentar déficits cognitivos.
Considerado ideal, não metabolizado pelo citocromo e baixa ligação a proteínas plasmáticas medicamento restritivo economicamente (caro) necessidade de administração em pouco tempo.
Medicamentos usados na emergência (status epileticus ou crise epiléptica) edema cerebral, intoxicação é medicamento paliativo, só para tirar o animal da convulsão e tornar possível examiná-lo.
Benzodiazepínicos diazepam, midazolam, clonazepam e lorazepam aumentam a frequência de abertura dos canais de cloreto potencialização da ação do GABA.
Diazepam diluição não recomendada (medicamento lipossolúvel) administração muito rápida pode gerar depressão respiratória (deve ser administrado de maneira lenta) pode ser administrado pela via retal preferir o midazolam na administração por via retal em cães, não é utilizado como anticonvulsivante único (desenvolve tolerância em 1 a 2 semanas).
Efeitos adversos necrose fatal aguda em felinos e sedação. 
Grande mal fenobarbital + KBr + levetiracem.
Mioclônica benzodiazepínicos.
Status epileticus benzodiazepínicos e fenobarbital caso não funcione indução de anestesia inalatória ou com anestésicos (indução de coma) as vezes o benzodiazepínico sozinho não funciona, aí deve ser administrado o fenobarbital. 
O que não utilizar como anticonvulsivante? não utilizar sedativos ou tranquilizantes porque antes causar a sedação, por mecanismos de ação diferentes, causam agitação Xilazina (agonista alfa-2 adrenérgico) e acepram (bloqueio de receptores dopaminérgicos). 
FÁRMACOS QUE COMBATEM A DOR
Analgésicos antigamente, a referência de dor que se tinha do animal não era a mesma que a de hoje maior importância desse grupo de fármacos nos anos mais recentes.
Decisão de sacrifício final do ciclo de cuidados paliativos o animal não está mais respondendo bem ao tratamento e começa a sofrer. 
Dor grande importância na evolução da medicina Frederic Serturner descoberta da morfina como alcaloide que promovia a analgesia (morfina Morpheu deus dos sonhos).
Wells (1904) uso do óxido nitroso (gás hilariante) como analgésico, além de melhorar o humor era explosivo, no entanto.
Morton (1846) éter.
1830 aspirina.
EUA início do século XX começaram a notar a dependência causada pelos opióides descoberta da heroína muito mais potente que a morfina “é como beijar Deus”.
Congresso americano cria lei para controle do comércio dos opióides (1914) começa-se a se ter noção da dependência causada por essas drogas hoje receituário das listas A1 e A2 da cor amarela fornecida pela ANVISA. 
Fisiologia da dor
Nociceptores receptores da dor estimulados por mecanismos físicos e químicos desencadeamento de um potencial de ação que vai até o SNC por dois tipos de fibras tipo C (condução lenta não mielinizadas dor que não pode ser muito bem localizada, difusa) e tipo A-delta (se sabe de onde vem a dor extremamente localizada e de condução mielinizada, rápida). corno dorsal da medula sinapse com neurônios de segunda ordem e, talvez, terceira ordem vão para o tálamo (centro processador da dor trabalha até mesmo em pessoas que apresenta Alzheimer e que não sabem aferir dor, mas que sentem dor) encéfalo substâncias cinzentas periaquedutal que fazem sinapse no corno dorsal da medula inibição do impulso nervoso consegue coibir a dor em certas situações de dor pequena dor também apresenta componente cognitivo pessoal (diferente entre as pessoas) também apresenta vias que passam pelo sistema límbico que podem estar relacionadas ao emocional da dor (dor influenciada pela emoção das pessoas) hiperalgesia (doença no qual as pessoas sentem muita dor somente ao toque suspeitam-se de falhas no sistema periaquedutal). 
Tratamento da dor medidas físicas (micro-ondas, choque térmico, fisioterapia acompanhadas de maneira geral de medidas medicamentosas para maior sensação de melhora e abreviação do tratamento), medidas cirúrgicas (usado após o término das funções terapêuticas pode ser ruim pois o animal perde a sensibilidade perda da dor, a qual é um fenômeno adaptativo necessário em certas situações) e medidas farmacológicas (anestesia local ou geral, anti-inflamatório, hipnoanalgésicos e alfa2-adrenérgicos).
Hipnoanalgésicos Hipnus deus do sono. 
Analgésicos fortes medicamento utilizado como último recurso para prevenir a dor.
Analgésicos narcóticos.
Morfino símiles.
Opióides (opiáceos).
São substâncias que minoram ou suprimem a dor por ação no sistema nervoso central, podendo em algumas espécies causar sono e sedação no cão, macaco e homem sono e sedação; gato, cavalo, bovino e outras espécies domésticas estimulação. 
Em algumas situações, a estimulação é indesejada.
Papásia soniferum é daqui que sai o ópio retira-se os alcaloides fenantrênicos (morfina, codeína [obtenção de forma sintética por ser de fácil obtenção a partir da morfina] e tebaína [substrato para a confecção de opióides semi-sinteticamente mais barato que conseguir naturalmente]) e alcaloides benzilisoquinolícos (noscapina, narceína [substrato para semi-sintetizar outros opióides] e papaverina [relaxamento da musculatura lisa] nenhum apresenta efeito analgésico) animais não tem vício, mas sim compulsão é necessário ter raciocínio para se ter um vício plantação da papoula não é permitida em muitos países somente 4 países podem produzir.
Morfina cloridrato ou sulfato (mesma coisa, sem problemas de substituição).
Vias de administração subcutânea é a mais indicada (promove rápida ação e duradoura) intravenosa (a dose aplicada deve ser menor e aplicada de forma lenta, pois pode ocorrer parada respiratória, mas é capaz de promover rápido efeito) podem-se utilizar vias intramuscular, oral, epidural, intratecal, intrapleual e intra-articular difícil utilização por via oral e medicamento não pode ser vendido para uso com esta via, pois pode influenciar no uso pelo animal, à medida que o seu tutor pode consumir o produto.
Apresenta biotransformação hepática mais de 90% transformada em metabólitos inativos eliminação renal e muito pouco através das fezes.
Efeito de 3 a 5 horas não indicada para cirurgias extremamente longas risco de causar depleção respiratória e morte num animal. 
Tolerância pode ser metabólica ou farmacológica.
Farmacológica o organismo sempre tenta se manter em estado de equilíbrio alteração induzida por substância exógena diminuição do número de receptores devido ao excesso de fármaco downregulation. 
Metabólica o organismo sempre tenta se manter em estado de equilíbrio quanto mais se utiliza do fármaco mais enzimas são expressas pelo fígado, então o efeito do medicamento é menos duradouro, pois ocorre maior inativação. 
Efeitos
Analgesia opióides inibem a excitação neuronal dos neurônios de segunda ordem, estimulam que neurônios da substância cinzenta periaquedutal inibam a ação da dor através da inibição dos neurônios de segunda ordem e estimulam a produção de noradrenalina e serotonina, as quais podem inibir a ação dos neurônios de segunda ordem assim, dependendo do opióides e de sua dose, podem inibir a chegada do estímulo de dor até o tálamo por inibição dos neurônios de segunda ordem.
Sedação/estimulação preço a se pagar pela retirada da dor (efeitos colaterais) não se deve usar para cirurgia em animais como gato e cavalo deve-se associar a um tranquilizante para abolir esse efeito inconveniente utilizado no dopping de equinos, mas facilmente pego por provas de urina usar em gatos, no máximo, até0,3 mg/kg. 
Morfina melhor droga para o veterinário, pois é uma droga cujos efeitos são bem conhecidos e documentados alguns medicamentos podem ser catastróficos para algumas espécies animais. 
Depressão respiratória capaz de matar o animal deve-se tomar muito cuidado – importância do anestesista na hora.
Inibição do reflexo da tosse (será bm explicado em outra aula).
Miose/midríase miose (em animais que sofrem sedação por morfina) é a contração da pupila e midríase (em animais que sofrem estimulação por morfina) é a dilatação da pupila.
Náuseas e vômitos tomar cuidado no uso em cirurgias utilização de antieméticos como a metocopramida associados. 
Constipação não é bom em um cirurgia (inibe a musculatura circular do TGI) fezes retidas pode-se associar a emolientes, pois irá aumentar com suavidade o trânsito do TGI. 
Liberação de histamina queda na pressão arterial pode levar o animal à óbito e causar bradicardia.
Também causam coceira pode promover que os animais arranquem os pontos. 
Termorregulação animais que sofrem sedação podem ter hipotermia e vice-versa. 
Efeito espasmogênico ruim em cirurgias de abdômen suturas em músculos contraídos. 
Efeitos diferenciados são causados por receptores opioidérgicos receptor mi analgesia supraespinal, depressão respiratória e dependência farmacológica; kapa analgesia medular, miose e sedação; dopa analgesia medular, estimulação cardíaca e motora e disforia. 
Outros opióides
Hidromorfona/oximorfona (essa é mais cara) apresentam mesmas indicações se usa somente para vias SC, IM e IV.
Maior potencia analgésica que a morfina, efeitos no TGI são mais brandos e podem ser usados em animais que a morfina causa estimulação (menor efeito estimulante nessas espécies)
. Apresentam duração semelhante à da morfina.
Meperidina IM, IC, IV e oral.
Apresenta efeito espasmolítico (causa relaxamento da musculatura) e não se observa grande estimulação em equinos (causa relaxamento e analgesia pode ser usada no tratamento para cólicas) e gatos causa muita queda de pressão arterial (muita liberação de histamina) e apresenta duração menor que a da morfina sua analgesia é dez vezes menor que a da morfina.
Butorfanol único opióides registrado no MAPA (é para equinos, não para cães, gatos, etc) também apresenta forma para humanos esse pode ser usado em cães e gatos (solução apresenta dosagens mais seguras) 10X mais potente analgesia que a morfina pode ser utilizado em animais estimulados pela morfina, apresenta efeito antieméticos. Em doses baixas, é um potente antitussígeno, mais potente que a codeína IM, SC, IV e oral).
Buprenorfina duração de até 12 horas, causa muito menos efeito no TGI que a morfina (vômito, constipação, etc), pode ser utilizado em espécies animais estimuladas pela morfina não há formulação através da via oral IM, SC e IV.
Fentanil apresenta curta duração, mas é de 80 a 100X mais potente que a morfina é espasmogênico, causa vômitos em gatos, deve ser associado a tranquilizantes IV, EPI e TD nos EUA apresenta via transdérmica (dura até 72 horas) vantagens no pós-operatório de animais que passaram por cirurgias muito grandes e que sofrem grande dor no pós-operatório, garantindo maior bem-estar tomar cuidado para não deixa o adesivo perto de fontes de calor o animal pode morrer por excesso de absorção, sofrendo depleção respiratória. 
Etorfina/Carfentanil IM só posso usar em megavertebrado potência 3000X e 10000X maior que a da morfina, respectivamente comercialização e importação desses medicamentos começou no ano passado
Antagonistas narcóticos
Naloxona inibe os 3 receptores opióides extremamente eficiente.
Nalorfina e levalorfano efeito agonista quando não se usa agonistas opióides, mas podem ser antagonistas quando se usa um opióides pode causar estimulação excessiva em determinados animais, independentemente da dose.
Diprenorfina antagonista específico da etorfina. 
Neuroleptoanalgesia em anestesias gerais, não se mexe somente com o SNC também atua em outros tecidos inespecificamente em situações que o animal é muito novo, velho ou doente nesses animais, não é adequado usar anestésicos gerais.
É a associação de um tranquilizante (maior [torna o animal indiferente aos estímulos externos estado de catatonia cloripromazina, Xilazina, azaperoni] ou menor [ansiolítico diazepam]) com o hipnoanalgésico.
Cão homem e macaco associação com tranquilizante menores já é induzida a sedação com o hipnoanalgésico.
O contrário deve ser feito nas outras espécies domésticas. 
Tramadol plano A para pós-cirúrgicos em casa recuperação melhor em casa ação menor analgésica que a morfina.
Ação sobre os receptores mi.
Gera inibição da receptação da serotonina inibem a excitação do neurônio de segunda ordem, além de melhorar o humor do animal, que auxilia na recuperação.
Única desvantagem é que é um fraco analgésico.
Inibição da receptação de noradrenalina mesmos efeitos da serotonina.
Tramadol não entra na lista A2 até 100 mg menos dor de cabeça com receituários. 
Agonistas alfa2 tranquilizantes maiores Xilazina, detomidina, romifidina, medetomidina e dexmedetomidina se diferenciam quanto à razão de inibição alfa 2 / alfa 1 quanto mais se mexa no receptor alfa 2 menor a ação de efeitos não desejáveis. 
Xilazina apesar de apresentar a menor relação alfa 2 / alfa 1 é a mais segura para todas as espécies animais porque é a mais antiga e apresenta mais estudos sobre o seu desenvolvimento. 
Diferenças gritantes entre custo de um para o outro também.
Esse grupo de medicamentos só deve serusado em animais jovens, saudáveis e de glicemia conhecida através de exames de sangue não indicado para animais fora dessa situação --. Basicamente dois objetivos efeito analgésico e efeito tranquilizante maior.
Efeitos
Analgesia atuam de forma agonista sobre os receptores alfa 2 pós inibem a condução do impulso nervoso para o tálamo (impulso doloroso transmitido pelos neurônios de segunda ordem) efeito analgésico dele sura somente alguns minutos (30 minutos somente indicado como analgésico para procedimentos rápidos).
Tranquilizante maior duração de horas o animal sente dor, mas não responde aos estímulos externos contenção química do animal, pois ele permanece tranquilizado.
Bradicardia ficar alerta em associações com a morfina e outros hipnoanalgésicos, pois ambos causam bradicardia. 
Hipotensão arterial efeito que também pode se somar aos dos opióides pode causar inclusive à morte do animal.
Vômitos Xilazina pode ser muito utilizada como emético em gatos (grandes chances do animal vomitar mas não deve ser visto como tal) deve-se associar a um antieméticos.
Hiperglicemia pode-se causar pico glicêmico no animal.
Indução de parto em vacas pode ser feito com finalidade obstétrica mas pode ser ruim se não se conhece a informação, podendo causar abortamento se usado antes do momento certo.
Relaxamento da musculatura.
Noradrenalina liberada na sinapse atinge receptor alfa 1 pós-sináptico (todo alfa 1 é pós-sináptico) estimulação neuronal; atinge receptor alfa 2 pré-sináptico toda vez que estimulado, inibe a condução do impulso nervoso (efeito auto inibitório); atinge receptor alfa 2 pós-sináptico em neurônio colinérgico causa inibição da propagação do impulso nervoso. 
Assim, ocorre a inibição da liberação de noradrenalina (evita a presença de noradrenalina na fenda sináptica efeito tranquilizante) e impede a transmissão do impulso nervoso gerado pelos neurônios colinérgicos que levam o impulso da dor até o tálamo efeito analgésico. 
Antagonistas alfa 2 adrenérgicos revertem os efeitos dos medicamentos agonistas alfa 2 adrenérgicos.
Ioimbina (não ruminantes).
Tolzazolina (não ruminantes).
Atipamezol (todas as espécies).
Relaxantes musculares de ação central
Relaxantes periféricos atuação sobre a placa motora interação motoneurônios e músculo o diafragma também irá relaxar é necessário ventilação artificial nessas situações só se utiliza em situaçõesespeciais chance muito grande de parada respiratória relaxamento muscular é feito através da exaustão dos receptores ocorre primeiramente contração muscular seguida de relaxamento de todos os músculos é necessário em traumas e cirurgias na cavidade torácica.
Grande maioria dos procedimentos é feito com relaxantes de ação central (exceto nas situações listadas acima). 
O fuso muscular é uma estrutura que se encontra inserida na massa muscular (milhares inseridos nas grandes massas musculares). O fuso muscular é constituído por uma única fibra nervosa que está enovelada envolvendo uma fibra muscular. Toda vez que se tem o relaxamento da fibra muscular, vai haver a estimulação de um potencial de ação gerando um impulso nervoso, que é transmitido por um interneurônio aferente que chega até a medula e vai fazer sinapses com o motoneurônios gama e com o motoneurônios alfa. Tanto o gama, quanto os alfa, vai liberar acetilcolina. Sua liberação vai causar contração tanto das massas musculares, quanto do fuso muscular, quando há a liberação, há o encurtamento e cessa o impulso nervoso. No entanto, se cessa o impulso nervoso, haverá o relaxamento da fibra muscular gerando outro impulso nervoso, gerando a contração muscular, e assim sucessivamente. Assim a tonicidade da musculatura é gerada pelas sucessivas e reiteradas contrações produzidas no fuso muscular. A célula internuncial recebe os estímulos provenientes da pele e inibe a estimulação através da secreção de neurotransmissores GABA, quando os estímulos não são relevantes. Assim, a utilização de medicamentos agonistas GABAérgicos (metocarbamol, diazepam [efeito ansiolítico, depressor e relaxante uso de benzodiazepínicos reduz a utilização de anestésicos gerais] e baclofem [mais experimental]) ação sobre a célula inter, inibição do potencial de ação conduzido pelo motoneurônios alfa, causando relaxamento; utilização da guaifenesina, um agonista glicinérgico que atua sobre a célula de Renshall (inibindo a o motoneurônios alfa e impedindo a contração muscular) célula de Renshall é a responsável por inibir o potencial de ação conduzido pelo motoneurônio alfa quando este é estimulado epla ação de músculos com ações contrárias.
Os neurônios provenientes do neo estriado colinérgicos que fazem sinapse com o motoneurônios alfa presente nessa região podem ter sua ação inibida pela presença de noradrenalina no neurônio, impedindo a contração muscular e provocando o relaxamento (efeito causado pela administração de agonistas dopaminérgicos e alfa 2 adrenérgicos). Já a ação da acetilcolina sobre esses neurônios pode ser responsável pelo estímulo da contração dos músculos pela condução do potencial de ação dos neurônios provenientes do neo estriado (assim, a inibição desse neurônio através de antagonistas colinérgicos pode promover o relaxamento muscular). 
INSULINA E HIPOGLICEMIANTES ORAIS
Diabetes avança na população relacionada ao estilo de vida da população animais começam a seguir o mesmo padrão do estilo de vida de seus proprietários. 
Insulina primeiro hormônio de estrutura definida e a ser sintetizado Brasil precisa começar a produzir a sua insulina.
Diabetes perda total da produção de insulina pode ser extremamente perigoso para humanos terapias de reposição hormonal utilizado em combate de diabetes mellitus em seres humanos e mais recentemente em animais hormônio é uma molécula conservada na natureza apesar disso, alguns hormônios são perpetuados na escala genética, mas com moléculas totalmente diferentes.
Insulina possui estrutura tridimensional que deve ser preservada para a manutenção de sua ação junto ao seu receptor importância na conservação adequada do produto para seu funcionamento importância também para os biofármacos (fármacos de alto peso molecular).
A insulina é armazenada em hexâmetros (na ilhota pancreática em células beta) deve ser convertida em monômero para ter seu funcionamento. 
Fisiologia
Hormônio fundamental para a regulação do metabolismo de carboidratos e proteínas faz com que células do fígado, músculo e tecido adiposo incorporem a glicose importante na manutenção do funcionamento da musculatura estriada esquelética inicia a utilização de gordura como fonte de energia, inibindo a liberação de glucagon ausência de insulina excesso da formação de corpos cetônicos, os quais são prejudiciais à saúde. 
A administração é difícil procuram-se novas vias para a administração da insulina de forma melhor administração percutânea e inalatória. 
Diabetes mellitus doença metabólica caracterizada por aumento anormal da glicose sanguínea a glicose é a principal fonte de energia do organismo quando em excesso pode trazer muitas complicações à saúde excesso de sono no estágio inicial, problemas de cansaço e problemas físicos em efetuar tarefas desejadas.
Se não tratada pode trazer ataque cardíaco, derrame cerebral, insuficiência renal, problemas na visão, amputações de membros e lesões de difícil cicatrização. 
Trata-se de uma doença grave o diagnóstico precoce é muito importante pode causar sinais muitos graves no momento que é descoberta, podendo apresentar lesões importantes no entanto, prevenir é difícil pois a sintomatologia precoce da doença é muito discreta. 
Sintomas importantes da diabetes são poliúria e polidipsia e pernas fracas (em frangalhos). 
Altas taxas de glicose estimulam a célula beta e inibem a célula alfa no pâncreas liberação de insulina fígado absorve a glicose e armazena na forma de glicogênio baixa taxa de glicose estimula células alfa e inibe células beta liberação de glucagon quebra do glicogênio do fígado e liberação de glicose para o sangue.
Farmacologia
Glicose entra na célula beta através de canal GLUT 2 usado na produção de ATP estimula a abertura de canais de potássio muda características elétricas da membrana abertura de canais de cálcio dependentes de voltagem cálcio estimula a exocitose de insulina e ativa a expressão de genes da via de CREB que aumentam a expressão de insulina dentro dessas célula. 
Insulinoterapia em cães e gatos carnívoros são os que mais sofrem com a falta de insulina preparações insulínicas mais utilizadas são de suínos e bovinos.
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS E ESTEROIDAIS
Medicamentos de venda livre principal grupo de fármacos que pode levar à intoxicação de animais.
Anti-inflamatórios não esteroidais
Primeira pergunta nesse grupo, além de anti-inflamatórios, apresentam ainda efeitos analgésicos e antitérmicos para que se quer usar?
Inflamação reação dos tecidos vivos a todas as formas de lesão processo destrói, dilui ou engloba o agente agressor e abre o caminho para a reparação do local danificado o processo inflamatório deve ser coibido quando não proceder adequadamente é um processo benéfico para o organismo.
Aumento do aporte sanguíneo para o local da inflamação extravasamento de plasma no local com células inflamatórias abre passagem para a ocorrência da cicatrização, posteriormente. 
Mediadores químicos dos processos inflamatórios.
Histamina é produzida por mastócitos e liberadas a partir de sua desgranulação produção da vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular e produz dor em terminações nervosas.
Bradicinina está presente no plasma, circulando como uma proteína paredes de células lesadas estimulam a transformação da calicreína em bradicinina gera um aumento da permeabilidade vascular e produz dor.
Sistema complemento c3a e c5a promoção de fagocitose, quimiotaxia de linfócitos e aumento da permeabilidade vascular. 
Enzimas lisossomais atuam como bomba enzimas são liberadas e agem sobre células do hospedeiro, agentes agressores e outras substâncias sem especificidade gera lise de substâncias.
Radicais superóxidos liberados por neutrófilos e macrófagos gera desestabilização de membranas destruição de células e bactérias inespecífico.
Citocinas IL-1 e TNFalfa febre, sono, anorexia, mobilização e ativação de neutrófilos, induz lipoxigenase e cicloxigenase, ativação

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