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03 auxilio seguranca ga

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PROF. BÁRBARA RAQUEL AGOSTINI 
Auxílio e Segurança em Ginástica Artística 
 
Na Ginástica Artística, o praticante desafia as leis da física, 
buscando o domínio do corpo nas mais variadas situações: em 
posições invertidas, em rotações, em diferentes alturas e 
equipamentos. Este fato poderia levar alguns professores a 
considerarem a Ginástica Artística como uma atividade 
perigosa. Porém, o risco de lesões e acidentes ocorre em 
qualquer forma de atividade física. 
 
A causa de muitos acidentes é proveniente da falta de 
conhecimento e bom senso dos próprios professores e não da 
atividade em si. Pode-se criar um ambiente seguro, sem 
prejudicar o prazer e a obtenção dos benefícios proporcionados 
pela prática da Ginástica Artística. 
Um estudo realizado por Ralph & Pritchard (1985), onde os 
professores deveriam atribuir critérios de importância para 
vários itens relacionados a um bom professor de Ginástica, 
revelou que eles consideravam o item “segurança” como o 
critério mais importante (98%). 
 
Com relação aos acidentes que não podem ser previstos não 
seria possível agir. Entretanto, aqueles que seriam previsíveis 
deveriam receber a devida atenção e precaução. Os acidentes 
podem ter causas intrínsecas e extrínsecas. 
 
Intrínsecas 
 
 
 
 
 
 
 Fator psicológico (emoção; medo; falta ou excesso de confiança; dependência 
 do professor) 
 
 
 
➪ Fator biológico (fadiga; perda da ação reflexa; preparação física e/ou 
 aquecimento inadequados; recuperação insuficiente; presença 
 de distúrbios fisiológicos) 
 
 
➪ Disciplina (falta de atenção e concentração; não obediência ao professor e às 
 regras; utilização incorreta dos equipamentos) 
 
*
 
➪ Fator pedagógico (orientação inadequada no ensino das 
habilidades e na 
 utilização dos equipamentos; ajuda 
inadequada) 
 
➪Instalações (piso; iluminação; altura do teto; espaço entre 
os equipamentos) 
 
 
➪ Equipamentos (má conservação e/ou instalação) 
 
 
Para a Segurança na Ginástica Olímpica, poderíamos considerar os seguintes passos, 
segundo a United States Gimnastics Federation (1993) 
 
1. Exame médico e avaliação funcional 
 
2. Condicionamento Físico: treinamento de força, potência, flexibilidade, resistência 
 muscular e cardiovascular. 
 
3. Vestimenta dos ginastas: roupas justas e com o mínimo de zíper, fivelas, etc. 
 cabelos bem presos, sem relógios, correntes ou outros tipos de objetos que possam 
 oferecer riscos, calçados adequados. 
 
•4. Inspeção regular dos equipamentos e instalações. 
 
5. Desenvolver habilidades apropriadas para o nível dos alunos. 
 
6. Supervisão e Registro do plano de aulas e dos dados dos alunos. 
 
7. Aquecimento e Relaxamento. 
 
O Ambiente físico - Russell (1986) 
 
➪ Luminosidade; temperatura; limpeza e tipo do piso 
 
➪ Obstruções no solo (pregos, ganchos, buracos, saliências, etc.); 
 atividades próximas a parede; disposição dos equipamentos; área de 
 aterrissagem em volta dos equipamentos; 
 
➪ Adaptação dos equipamentos à idade, tamanho e nível de habilidade 
 do grupo; 
 
➪ Estabilidade dos equipamentos de apoio; utilização de colchões e 
 suas combinações de forma adequada para cada tipo de 
 aterrissagem. 
 
 
Segundo Leguet (1987), praticar Ginástica Artística não 
significa sempre movimentar-se sobre o aparelho (e solicitar 
ajuda), significa também ajudar seus colegas: sem os outros 
se pode, mas pode-se menos. O progresso de cada um 
depende da confiança mútua, da cooperação efetiva e, 
apropriar-se da atividade gímnica, significa também integrar 
todos os conhecimentos, os hábitos de ajuda (contribuir 
ativamente para o sucesso de um parceiro). 
 
A qualidade técnica na execução dos movimentos é um fator 
determinante na segurança dos ginastas e sempre deve ser 
enfatizado que é preferível realizar tarefas mais simples do 
que tentar movimentos que ainda não sejam dominados 
completamente, o que oferece um risco maior de falhas e 
acidentes, assim comprometendo todo o trabalho da equipe e 
dos próprios ginastas individualmente. 
 
 
Tipos de auxílio-segurança 
 
1. Pessoal 
2. material 
3. metodológico 
4. psicológico. 
 
Auxílio-segurança pessoal 
 
 
Deve ser entendido como o auxílio direto dado ao 
 executante por um ou mais companheiros ou o 
próprio professor, sendo este um procedimento 
habitual nas sessões de aprendizagem e aprimoramento. 
 
Além da garantia da integridade física, o “auxílio-segurança pessoal” também 
objetiva a ajuda na realização de uma tarefa proposta, porém ainda não 
dominada completamente. Neste caso o “auxílio-segurança pessoal” acontece 
mais intensamente nos treinamentos cotidianos. 
 
É fundamental que os professores, e os próprios ginastas, dominem 
completamente as técnicas de “auxílios e segurança pessoal” nos mais 
diversos movimentos e situações da Ginástica Artística, devendo a 
aprendizagem destas técnicas fazer parte dos programas dos cursos de 
formação de professores de Educação Física, sendo tão fundamental o ensino 
e o treinamento dessas técnicas quanto o ensino das técnicas previstas para o 
aprendizado dos exercícios de Ginástica Artística. 
 
 
 
É certo afirmar que o meio auxiliar mais utilizado na Ginástica 
Artística, tanto na iniciação quanto no nível de alta performance 
é o “auxílio-segurança pessoal”. 
 
O responsável(eis) pelo “auxílio-segurança pessoal” deverá(ão) 
estar próximo(s) ao executante, em postura adequada para 
acompanhar e reagir imediatamente, se necessário ou, se for o 
caso, auxiliar na realização da tarefa. 
 
 A(s) pessoa(s) que realiza(m) o “auxílio-segurança pessoal” 
deve(m) acompanhar a execução do movimento, intervindo 
diretamente na fase crítica do mesmo, acompanhando o ginasta 
até a finalização segura. 
 
Auxílio-segurança material 
 
Santos (2001), define que segurança 
material é aquela oferecida pela escolha 
adequada do material a ser utilizado na realização das 
tarefas, além da forma como este material é disposto 
para os treinamentos ou competições e ainda, como se 
dá a utilização do mesmo. 
 
Considerando o auxílio na realização das tarefas 
propostas, deve ser observada a possibilidade de 
utilização de meios auxiliares, sejam eles materiais ou 
pessoais, na facilitação da aprendizagem e/ou do 
aprimoramento dos exercícios da Ginástica Artística. 
 
Auxílio-segurança metodológico 
 
Este tipo de auxílio-segurança refere-se à 
metodologia aplicada no ensino das 
tarefas próprias da Ginástica Artística. 
 
Dentre as inúmeras possibilidades de ação, deve ser dedicada 
atenção especial às explicações das tarefas, dos 
procedimentos a serem adotados, não deixando de promover 
uma análise clara e objetiva do exercício a ser aprendido, 
sempre de forma dialética. 
 
Desse modo, a tarefa pode ser apresentada e vivenciada de 
forma global, podendo então, ser segmentada e trabalhada 
parte a parte, caso a mesma ainda não tenha se efetivado. 
 
Auxílio-segurança psicológico 
 
 
 
 
Santos (2001) afirma que é possível entender que a 
segurança psicológica nunca acontece isoladamente, 
ela sempre é gerada por procedimentos desenvolvidos 
principalmente nos treinamentos, muitas das vezes em situações simples. 
 
 
 
 
 
O preparo do treinador é fundamental para que isso aconteça da formamais natural possível e 
esteja presente no cotidiano dos ginastas. 
 
 
 
A autonomia na tomada de decisões é um grande fator a ser desenvolvido a fim de promover uma 
maior segurança psicológica da equipe, que por sua vez só poderá ser atingida se desenvolvida e 
aprimorada individualmente. 
 
 
 
 
 
Tipos de meios auxiliares 
Elementos materiais que facilitam o aprendizado, o 
aprimoramento dos exercícios, e os que também oferecem 
segurança aos atletas na execução dos exercícios da Ginástica 
Artística. 
 
 
1.Meios auxiliares para impulso 
 
2.Meios auxiliares para amortecimento 
 
3.Meios auxiliares para sustentação 
 
Meios auxiliares para impulso 
Possibilitam aos ginastas um aumento de impulso na 
realização dos exercícios nos diferentes aparelhos e no solo. 
Exemplo: A utilização do Mini tramp na aprendizagem do 
 “Mortal para Frente”. 
 
Meios auxiliares para amortecimento 
Auxiliam os ginastas na finalização de algumas tarefas, principalmente nas acrobacias e 
nas saídas dos aparelhos, abrandando o choque da chegada do corpo ao solo ou numa 
retomada do aparelho. 
Exemplo: A utilização de um colchão fofo, de espuma, colocado em frente a um 
aparelho, para a finalização de um exercício ou sobre um aparelho, para atenuar o 
choque do corpo sobre o mesmo. 
 
Meios auxiliares para sustentação 
Oferecem sustentação aos ginastas durante a realização das tarefas propostas, isto é, são 
os que impedem o ginasta cair, auxiliam na sustentação ou atenuam a sua queda durante 
o exercício. 
Exemplo: A utilização de um cinto de segurança preso ao ginasta, na aprendizagem de 
um “Duplo Mortal” de saída na Barra. 
 
 Professor Jose Carlos Eustáquio 
 Universidade Estácio de Sá 
 
Auxílio e segurança 
 
O professor 
 
Orientar os alunos para que evitem colisões ao se deslocarem ao 
redor dos equipamentos; familiarizá-los com o manuseio, 
transporte, montagem e desmontagem dos equipamentos. 
 
O professor deve posicionar-se de modo que possa observar todo o 
grupo na maior parte do tempo. Recomenda-se que o auxílio do 
professor seja a mínima possível. Pois isto diminui a capacidade do 
professor em supervisionar o grupo todo. A ajuda de colegas é 
permitida, desde que tenham idade e condições para assumir tal 
responsabilidade. 
 
 
Caso a ajuda manual seja necessária, ela deveria seguir 
alguns princípios como: realizá-la o mais próximo 
possível do movimento (sem interferência desnecessária) 
para assegurar um contato imediato na finalização segura 
de qualquer movimento e, se for um trabalho em estações, 
naquelas em que o professor não estiver fisicamente 
presente, as atividades devem ser aquelas que ofereçam 
menos riscos de acidentes. 
 
Vale lembrar que se algum movimento exige muita ajuda 
manual para ser executado, é porque o aluno ainda não 
está preparado para ele! 
O aluno 
 
O aluno deve estar preparado fisicamente para a atividade. 
além da preparação física, o aquecimento também deve ser 
realizado. 
 
A progressão das habilidades deve ser respeitada, de modo 
que desenvolva a confiança dos alunos e sendo apropriada à 
idade, condição física e mental de cada aluno. 
A aterrissagem 
 
O tipo de aterrissagem mais observado não é aquela sobre os 
dois pés. Muito pelo contrário, os alunos “caem” de inúmeras 
formas, sobre diferentes partes do corpo, vindo de diferentes 
alturas e movimentos. 
 
O aluno deve aprender as várias formas de aterrissar como 
rolar, virar para o lado, finalizar em ponte ou voltar à posição 
inicial. Quanto mais elevado for o nível do aluno, mais riscos 
surgem em função da complexidade dos movimentos.

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