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PRATICA CONSTITUCIONAL CORRIGIDA

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PROCESSO CONSTITUCIONAL – EVELYN.
lei específicas do processo constitucional: 9682
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE: tem como finalidade resguardar o princípio da supremacia constitucional e a rigidez da CF.
INTRODUÇÃO:
SUPERIORIDADE: a CF está acima das demais leis, tudo o que não for norma originária pode ser objeto de controle, e toda norma originária serve de parâmetro para o controle. Toda norma deve estar em concordância com a CF. 
EC pode ser inconstitucional em determinadas situações, por ser norma derivada.
Tudo o que não for norma constitucional originária deve estar adequada às normas superiores originárias.
HIERARQUIA: Existe uma superioridade do texto constitucional, tudo que estiver abaixo do texto constitucional deve estar adequado à CF em razão da hierarquia de normas.
FILTRAGEM: as normas em vigor no ordenamento deve ser filtradas para verificar a adequação com a CF, não pode existir incongruências, o todo das leis deve ser coeso. 
MODELO BRASILEIRO: desde 1988 o Brasil adota um sistema misto ou híbrido, segundo o qual todos os modelos de controle de constitucionalidade que existem foram adotados para tentar evitar que a CF seja violada, esse sistema prevê o sistema político e jurisdicional tanto na sua forma abstrata como concreta. Dando muitos mecanismos para que o judiciário e o legislativo e executivo exerçam esse controle.
CONCEITO: verificar a compatibilidade e a adequação de um ato normativo infraconstitucional analisando o seu conteúdo (material) e a sua forma (processo).
FUNDAMENTO: o controle da forma e do conteúdo se dá pela existência de fundamentos da CF
Forma da CF escrita: a CF está codificada em um texto único.
Estabilidade: a CF é rígida, sendo difícil promover emendas, necessidade de aprovação de 3/5 das casas, em duas votações cada uma.
Supremacia: constitucional, a CF está acima das demais normas.
Previsão expressa ou implícita no texto constitucional de um órgão com competência para realizar o controle – art. 103, CF, prevê expressamente que o STF tem o dever de guardar a CF e julgar as ações de controle de constitucionalidade.
PARÂMETRO: as normas que podem ser utilizadas para a verificação da constitucionalidade. 
a CF é dividia em três partes: preâmbulo que não pode ser utilizado com parâmetro, pois não é norma constitucional, as normas constitucionais no corpo do texto e os atos das disposições constitucionais transitórias, que podem ser usados como parâmetro, inclusive as normas de eficácia exaurida que estão em vigor, mas seus efeitos já foram concluídos, não possuindo mais efeitos jurídicos, ex: poder revisor da CF, previsto para ser realizado após 5 anos da CF. 
Normas do ACDT mesmo quando tiverem sua eficácia exaurida, podem ser utilizada como parâmetro para o controle porque ainda se encontram em vigor.
ESPÉCIES DE INCONSTITUCIONALIDADE: 
INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO: ocorre por omissão legislativa, o legislador tinha o dever de elaborar uma norma, mas não fez, no caso de norma constitucional de eficácia limitada prevista na CF, que não é hábil para produzir efeitos jurídicos sem que haja regulamentação infraconstitucional. Essa situação pode ser questionada por meio do controle de constitucionalidade. Ex: criação de municípios, que não pode ocorrer por falta de lei complementar federal – art. 18, §4º.
INCONSTITUCIONALIDADE POR AÇÃO: nesta situação foi elaborado ato normativo pelo legislativo, executivo ou judiciário, e este ato viola frontalmente o texto constitucional, nesta modalidade existe uma lei ou ato que ofende diretamente o que está previsto na CF.
VÍCIO FORMAL: vício no processo legislativo, na elaboração do ato normativo, na fase introdutória, na apresentação do projeto de lei (quem tem iniciativa), na fase constitutiva (o projeto de lei chega na câmara ou no senado e passa pelas comissões de constituição e justiça e depois temática, dando ok passa pra votação, ai passa pra casa revisora) aprovado nas duas casas vai pra deliberação executiva (o presidente poderá sancionar ou vetar), ai entra na fase complementar (ocorre a promulgação e publicação da lei); esse vicio pode ser : 
ORGÂNICO: ocorre quando a lei tiver sido publicada por um ente federado que não possui competência, se vincula às competências (ver - art. 21, 22, 24, 30, CF).
PROPRIAMENTE DITO: 
SUBJETIVO: nesta situação quem apresentou o projeto de lei na fase introdutória não tinha esta capacidade, não tinha a iniciativa constitucionalmente prevista.
OBJETIVO: nesta modalidade ocorre vício na fase constitutiva ou na fase complementar da elaboração da lei. Ex: formação de um município sem plebiscito.
VÍCIO MATERIAL: elaborado um ato normativo que viola o conteúdo previsto na CF. Ex: lei que proíbe uso de aves em rituais.
VÍCIO DE DECORO PARLAMENTAR: apenas alguns doutrinadores tratam dessa espécie, ex: votar favorável ante o recebimento de propina, a quebra de decoro ocorre porque o parlamentar deve representar a vontade do povo. 
MOMENTO DO CONTROLE:
PREVENTIVO: ou prévio realizado antes da entrada em vigor da lei, está modalidade de controle é realizada sobre o processo legislativo, sobre o projeto de lei, a finalidade é prevenir que a CF seja violada.
REPRESSIVO: ou posterior e é realizado após a publicação da lei e tem como finalidade reparar um dano que a CF tenha sofrido. 
CRITÉRIOS DE CONTROLE (SISTEMAS): sistema brasileiro é misto
CONTROLE POLÍTICO: realizado pelo poder legislativo, e pelo chefe do poder executivo (senadores, deputados e presidente) via de regra de forma preventiva. exercido pelas pessoas envolvidas no processo legislativo, na elaboração da lei (legislativo e chefe do executivo), porque é controle realizado durante o procedimento de realização da lei. 
PREVENTIVO: 
comissões: realizado no momento em que o projeto de lei chega na casa inicial, quando é distribuído e a casa inicial deve encaminhar o projeto pra a CCJ que deve apreciar a constitucionalidade ou não do projeto de lei. E ainda pode ser apreciada a constitucionalidade pela CCJ da casa revisora. 
veto jurídico: o presidente, em um segundo momento, após a aprovação da lei pelo legislativo, antes da promulgação, pode apresentar um veto jurídico, irá rejeitar o projeto de lei por este ser inconstitucional ou contrário ao interesse público.
Mandado de segurança.
REPRESSIVO: ocorre em situações excepcionais previstas na CF, duas situações: decreto autônomos, art. 84, permite que o presidente inove a ordem jurídica podendo elaborar decretos autônomos, no que se refere apenas à administração pública federal, desde que não importe em aumento de despesas. 
veto legislativo pelo congresso nacional: utilizado para afastar um decreto autônomo presidencial, quando este tem exorbitado a sua competência, ou o poder regulamentar.
rejeição de medida provisória: ato normativo editado pelo presidente com força de lei, que deve ser convertido em lei em 60 dias, podendo ser prorrogado por mais 60 dias. Existem assuntos que não podem ser objeto de MP, ex: questões trabalhistas, majoração de salário mínimo, quando o presidente elaborar MP que extrapole, o congresso nacional deve rejeitar a MP pela inconstitucionalidade. 
CONTROLE JURISDICIONAL: realizado pelo poder judiciário, podendo ser concreto ou abstrato. 
CONCRETO – sinônimos: difuso, por via de exceção, indireto:
FINALIDADE CONCRETA OU SUBJETIVA: usada para o interessado que quer salvaguardar um direito pessoal seu, independente da norma ser afastada dos demais, ex: recebeu cobrança de IPVA emitido pelo município, irá defender-se por ser a cobrança inconstitucional. 
ÓRGÃOS DIFUSOS OU ABERTOS: vinculada aos órgãos que tem competência para realizar o controle. Todo ou qualquer juiz ou tribunal esta autorizado a realizar o controle concreto de constitucionalidade. 
PROVOCAÇÃO VIA DE EXCEÇÃO OU DEFESA: não existe ação específica para realizar esse controle, o controle de constitucionalidade será inserido nas petições normais, ondea fundamentação ou a causa de pedir sempre estará vinculada a inconstitucionalidade. Não trata-se de requerer a inconstitucionalidade da lei, mas de usar essa inconstitucionalidade como fundamento de defesa.
MANIFESTAÇÃO INCIDENTAL: o poder judiciário irá se manifestar de forma incidental, esse controle fará parte dos fundamentos da decisão, porque é causa de pedir, se fosse pedido (pedindo a inconstitucionalidade) estaria no dispositivo da decisão.
EFEITOS:
inter partes: só as partes do processo serão alcançadas, não tem efeito erga omines.
ex Tunc: retroagem ao momento da publicação da lei inconstitucional. 
não vincula: os demais órgãos do poder judiciário, podendo haver decisões divergentes.
não transita: a decisão sobre a inconstitucionalidade não transita em julgado, porque não faz parte do dispositivo da decisão, não fazendo coisa julgada material, podendo ser revisto a qualquer momento.
não repristinatória (um ato vinculado pela sucessão de leis no tempo): não tem esse feito, a lei não é revogada, permanece fazendo efeitos. 
MODALIDADE DE CONTROLE CONCRETO PREVENTIVO – única hipótese de aplicação: realizado antes da lei entrar em vigor, e envolve a violação de um direito fundamental do parlamentar, o devido processo legislativo, que pode ser violado quando existir PEC ou projeto de lei que viole cláusula pétrea, nesta situação o parlamentar, e só ele, esta autorizado a ajuizar mandado de segurança preventivo com a finalidade de evitar lesão a CF.
CLÁUSULA DE RESERVA DE PLENÁRIO: todos os magistrados estão autorizados a aplicação da lei inconstitucional, nos tribunais em razão da cláusula de reserva de plenário – art. 97, CF, o relator não pode decidir sozinho, deve incitar incidente de constitucionalidade e encaminhar para análise do pleno ou para o órgão especial, que por maioria absoluta de seus membros deverá votar a questão da inconstitucionalidade. 
Exceção: é dispensado o incidente de constitucionalidade e a votação por maioria absoluta quando já houver manifestação do STF ou do órgão especial ou do pleno, podendo dar seu parecer. 
CONTROLE CONCRETO E SENADO FEDERAL: exemplo Lei 11.343/06, lei de drogas, havia previsão de que a pessoa condenada por esses crimes não poderiam ter a pena privativa de liberdade substituída por outra pena, mesmo preenchendo o requisito. A maior parte da lei é suspensa de seus efeitos pelo senado ou vetada. STF decidiu que era inconstitucional mas foi apenas com efeito interpartes e ex tunc, e a resolução do senado será erga omines e ex nunc.
AÇÃO CIVIL PÚBLICA: não pode ser usada para requerer a inconstitucionalidade de uma lei, mas para realizar o controle concreto, a fundamentação de uma ação civil pública pode envolver a inconstitucionalidade de uma lei.
ABSTRATO - também chamado de controle concentrado, por via de ação ou controle direto: abstrato ou objetivo: utilizado para verificar uma lei em tese, com o objetivo de obter uma declaração do STF de constitucionalidade ou inconstitucionalidade de determinado ato. Não visa tratar dos direitos que podem ser afetados, mas afastar a inconstitucionalidade, determinar se a lei em tese é ou não inconstitucional. 
Ex: 
EC novos TRFs – proposta de um senador, para reforma do judiciário, inconstitucionalidade formal subjetiva propriamente dita, o senador não tinha capacidade, violou a autonomia organizacional. 
Resolução CNJ: interrompeu a possibilidade de nomeação para cargos de confiança no judiciário, gerou controversas, alguns demitidos outros não, foi ajuizado uma ação declaratória de inconstitucionalidade. 
FINALIDADE: sempre será abstrata ou objetiva, porque o objeto da ação sempre será a defesa e garantia da supremacia da CF, evitar que existam lei que afrontem a CF.
ÓRGÃO – CONCENTRADO: números limitado de órgãos dotados de competência para realizar o controle de constitucionalidade abstrato, controle concentrado, apenas os órgãos previstos na CF podem realizar o controle.
Quando o parâmetro for a CF: só o STF pode realizar o controle abstrato. 
Quando o parâmetro for constituições estaduais: só o TJ, em razão do território, o TJ é a instancia máxima dentro do estado.
Parâmetro Lei orgânica do DF: TJ do DF.
MODO PROVOCAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO - VIA DE AÇÃO: o poder judiciário é provocado por meio de ações específicas e de forma direta:
ação direta de inconstitucionalidade: objetiva a declaração da inconstitucionalidade e que seja afastada a aplicação da lei.
Ação declaratória da constitucionalidade: objetiva que uma lei federal é constitucional.
Ação direta de inconstitucionalidade por omissão: quer que o STF ateste ou confirme a existência de uma omissão do poder legislativo em regulamentar uma norma constitucional de eficácia limitada.
Arguição de descumprimento de preceito fundamental: quando não couber nenhuma das outras três modalidades, cabe a ADPF, ex: usados para controle de constitucionalidade de lei municipal, lei anterior à CF, tratados. 
MANIFESTAÇÃO DO PODER JUDICIAL: por via principal, obrigatoriamente no dispositivo da decisão o magistrado terá que abordar a constitucionalidade ou inconstitucionalidade da lei. 
O pedido da ação será sempre a declaração da inconstitucionalidade ou da constitucionalidade. 
A manifestação no caso do STF só ocorrerá se no mínimo 6 ministros se manifestarem em acordo – clausula de reserva de plenário.
EFEITOS: passar a surtir com a decisão de no mínimo 6 ministros.
erga omnes: atingem todas as pessoas, independente de terem interesse direto ou não na decisão. 
ex tunc: retroagem à data da publicação da lei considerada inconstitucional.
vinculante: se o STF decidir em um ou outro sentido, os demais órgãos do poder judiciário e do poder público, deverão acatar o posicionamento.
Repristinatório: quando a lei tem afastada sua aplicabilidade, eventualmente a lei que tinha sido anteriormente revogada por ela, volta ter vigência. 
transita em julgado: coisa julgada material, vinculada a qualidade de imutabilidade de efeitos da decisão. 
Modulação dos efeitos: esses efeitos podem ser alterados se 8 ministros votarem favorável a alteração.
Erga omnis: pode deixar de atingir a todos, e determinarem que serão para certos grupos ou pessoas.
Ex nunc: começar a partir da data de sua publicação, ou ainda posterior a publicação.
Ou afastar o efeito repristinatório. 
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE – ADI (sigla usada pelo STF atualmente) / ADIN: (ainda usada pela doutrina) objetiva que o STF considere uma norma ou lei inconstitucional.
INTRODUÇÃO: o primeiro tipo de controle que surgiu foi o político, após surgiu o controle concreto. Em 1965 com EC 16 surgiu o controle abstrato de constitucionalidade que deu permissão ao procurador geral da república entrar com ADI. A CF art. 103, e a lei 9868/99 ampliou o rol de legitimados para a propositura da ADI. 
LEGITIMADOS – art. 103, CF: a pessoa que pode ajuizar a ADI, que tem capacidade, também previstos no art. 2º, lei 9868/99.
PRESIDENTE: a qualquer momento e por qualquer motivo, pode ir ao STF e questionar a constitucionalidade de uma lei em tese, por ser o chefe do executivo federal.
MESA DA CD – órgão de direção da câmara: a qualquer momento e por qualquer motivo.
MESA DO SF – órgão de direção do senado: a qualquer momento e por qualquer motivo.
MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO OU DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DF: deverão comprovar a existência de interesse direto na declaração de inconstitucionalidade, sob pena da ação não ser conhecida. 
GOVERNADOR de ES e do DF: só podem ajuizar a ADI se comprovarem interesse vinculado à declaração de inconstitucionalidade.
PGR: pode a qualquer momento, e por qualquer motivo.
CONSELHO FEDERAL DA OAB: pode a qualquer momento, e por qualquer motivo.
PARTIDO: com representação no CF pode a qualquer momento, e por qualquer motivo.
Precisa de no mínimo 1 eleito no CF para ter legitimidade para ajuizar a ação. Se este representante morreou perde o cargo, essa ADI seguirá normalmente em razão do impulso oficial e para garantir a supremacia da CF.
CONFEDERAÇÃO sindical / ASSOCIAÇÃO de âmbito nacional: só podem ajuizar a ação se comprovarem a existência de interesse direto e imediato.
a confederação precisa ser composta no mínimo com 3 federação em 3 estados diferentes. 
a associação deverá comprovar que tem associados em no mínimo 9 estados da federação brasileira. Se a associação for muito específica, não sendo possível ter associados em 9 estados, ex: seringueiros, essa exigência é dispensada.
LEGITIMIDADE UNIVERSAL X ESPECIAL:
universal: aqueles que em razão do cargo que ocupam ou da natureza de suas funções sempre poderão ajuizar a ADI, sem qualquer exceção, são ele: presidente, mesa da CD e SF, OAB, e partidos.
especial – pertinência temática: devem comprovar a pertinência temática, o seu interesse na ação, para que possam ajuizar a ADI, são eles: mesa AL/CL, Governador, Confederações e Associações-entidades de classe.
LEGITIMIDADE + CAPACIDADE POSTULATÓRIA (de ajuizar a ação, de postular em juízo): todos os legitimados tem capacidade postulatória, não precisam ser representados por advogados, com exceção do partido político, a associação e a confederação. 
OBJETIVOS: sempre será um ato normativo estadual ou federal. 
DF tem competência de ambos (município e estado), neste caso apenas os atos normativos decorrentes da competência estadual poderão ser objeto da ADI. 
Normas constitucionais derivas, as emendas podem ser objeto, assim como os tratados internacionais de direitos humanos, recepcionados pela CF.
PARÂMETROS: sempre a CF.
PROCEDIMENTO – lei 9868/99: protocolada sempre no STF, porque se trata de controle abstrato de controle de constitucionalidade, e ele é o único competente para analisar essa ação.
PETIÇÃO INICIAL – art. 3º - Requisitos: 
não há prazo: o interesse é proteger a supremacia da CF, não existe prazo prescricional ou legal para o ajuizamento dessa ação, porque o seu objeto é o interesse público indisponível. Qualquer norma elaborado após 88 pode ser alvo de ação de inconstitucional.
A lei inconstitucional não se convalida, podendo sempre ser objeto do controle de constitucionalidade. 
Norma anterior a 88 não pode ser objeto da ADI, a ação neste caso é ADPF.
dispositivo + fundamentos: deve-se apresentar na fundamentação qual ato normativo, ou qual dispositivo esta violando a CF, e expor a fundamentação desta violação.
pedidos com especificações: 
sempre será a procedência da ação com a consequente declaração da inconstitucionalidade. 
Pode ter pedido provisório da concessão de medida cautelar com a suspensão da aplicação da lei até seu ulterior julgamento.
2 vias + cópias de lei: apresentada por meios escritos, em duas vias no STF, anexadas de cópias da lei ou ato normativo impugnado obrigatoriamente.
documentos: facultativamente se outros documentos forem usados, deverão ser anexados. 
Em regra aqui não tem rol de documentos. 
procuração: no caso dos legitimados que não possuem capacidade postulatório, são eles: partidos políticos, confederações e associações.
desistência: não existe a possibilidade de desistência da inicial da ADI, em razão da supremacia da CF e do interesse público.
RELATOR – art. 4º: sempre será de uma das turmas, nunca será o presidente, escolhido por sorteio.
Receber.
emendar: a inicial, se não for caso de indeferimento o relator determinará que a inicial seja emendada obrigatoriamente pelo interesse público. Se não for emendada no prazo extingue-se sem resolução de mérito.
Indeferir: indeferimento liminar
inepta: diante da inépcia, quando não cumpre algum de seus requisitos, ex: falta de procuração, mesmo após ser aberta a possibilidade de emenda, a petição será considerada inepta.
Não ocorre perempção, ainda que não junte diante de três determinações de emenda.
não fundamentada: quando a petição inicial não estiver fundamentada.
Improcedente: quando a inicial for manifestamente improcedente, no caso do STF já tiver se manifestado em sentido contrário.
Contra a decisão do relator que indefere liminarmente a inicial, pode ser oposto o agravo regimental – prazo: 15 dias.
PEDIDO DE INFORMAÇÕES: quando o relator receber, fará citação de quem elaborou o ato impugnado, solicitando informações, esclarecimentos a respeito da elaboração da norma, ex: qual foi o tramite legislativo seguido para a elaboração e publicação da norma. O citado não é réu, não é chamado a se defender, apenas prestará informações.
30 dias: prazo para prestar as informações solicitadas pelo relator.
art. 170, §3º, RISTF: admite-se que ocorra a extinção do prazo para a manifestação da autoridade que elaborou a norma, o relator a seu critério pode afastar esse prazo, e encaminhar o processo automaticamente para análise, desde que obtenha concordância do pleno do STF (dos 11 no mínimo 6 devem concordar).
AGU – 15 dias: após as informações ou sendo estas dispensadas, abre-se prazo sucessivo para o advogado geral da união e depois para o procurador geral da república. Cita-se uma vez só a ambos, esgotado o prazo da AGU começa a correr automaticamente o prazo da procuradoria geral da união - art. 8º. 
curador especial – art. 103, §3º, CF: sempre vai defender a constitucionalidade do ato analisado, pelo que determina a CF, pedindo pela improcedência da ação, porque defende a presunção de constitucionalidade das normas, em regra é uma negativa geral padrão. 
Defesa: STF entende que a participação da AGU promove o contraditório diferido ao processo.
Alguns doutrinadores entendem que essa participação é desnecessária.
exceção: o AGU só estará dispensado de manifestar ou defender a constitucionalidade do ato impugnado quando o STF já tiver se manifestado anteriormente sobre a inconstitucionalidade do ato. Neste caso não Deveria nem ter chego a esse ponto, pois é manifestamente improcedente, mas as vezes passa.
PGR – 15 dias: findo o prazo do AGU, inicia-se automaticamente o prazo do PGR.
custus legis: atua como fiscal da lei, podendo se manifestar pela constitucionalidade ou inconstitucionalidade da lei, tem liberdade de atuação conforme suas convicções, não está atrelado a um dispositivo legal.
Ainda que esteja no processo como proponente da inicial, deverá se manifestar como custus legis, em razão do devido processo legal.
Esgotado o prazo os autos serão conclusos para o relator, que após a elaboração do relatório irá marcar uma data para o julgamento da ação.
AMICUS CIRIAE – art. 7º: é possível a participação do amicus curiae. 
3º interessado: ainda que o art. diga que não se admite a intervenção de 3º, segundo o STF deve-se interpretar que a lei não admite a intervenção de 3º em regra, exceto do amicus curiae. 
pluralizar debate: finalidade democrática, permite que pessoas da sociedade civil, representados por organizações sindicais ou entidades de classe participem da ação de inconstitucionalidade.
Admissibilidade: o ingresso deste se dá por requerimento que será admitido pelo relator:
aceitar: quando admite a participação, esta decisão é irrecorrível.
Rejeitar: se rejeitar a participação o 3º interessado pode opor agravo regimental em face da decisão do relator. Prazo de 15 dias.
manifestação: se dá por escrito, com parecer a respeito da constitucionalidade ou inconstitucionalidade da norma, podendo se manifestar em ambos os lados.
Em situações excepcionais o STF já permitiu a sustentação oral na data da seção de julgamento. Essa autorização é dada pelo relator.
prazo para requerer a participação e apresentar sua manifestação – STF e doutrina: antes de se esgotar o prazo do PGR ou no dia em que este apresentar sua manifestação, o amicus curiae deve apresentar sua manifestação, se apresentar antes do prazo, perde a chance.
MEDIDA CAUTELAR: possibilidade de requerer a medida cautelar, em razão da previsão da possibilidade de pedido provisório, que será feito em tópicoseparado, mas é necessário comprovar a presença do periculun in mora (perigo da demora, possibilidade da ocorrência de danos diante da demora da prestação judicial), e fumus bonis iuris (alta probabilidade daquele direito ser o correto).
Será apreciada em separado, antes do julgamento final – art. 10: tem 11 dias para que seja apreciada a medida cautelar, solicitado informações em 5dias, e AGU e PGR no prazo sucessivo de 3 + 3. Prazo total 11 dias.
quórum: preciso que no mínimo 6 ministros votem favoráveis à medida.
Efeitos - ex nunc: em regra suspende à aplicação da lei a partir da data da publicação da decisão.
o STF está autorizado, em casos de extrema relevância e para manutenção da segurança jurídica a conceder efeitos ex tunc à decisão cautelar. 
DECISÃO E SESSÃO DE JULGAMENTO – art. 22 e ss:
QUORUM DA SESSÃO: pelo menos 8 ministros devem estar presentes, para a instalação e início da sessão de julgamento da ADI, se não será prorrogada.
QUÓRUM DO JULGAMENTO: maioria absoluta, mínimo 6 ministros favoráveis à procedência da ADI.
Se não houver o voto de 6 ministros no mesmo sentido, o julgamento deve ser adiado, até que se alcance o número mínimo de 6, com o voto dos ausente na primeiro sessão.
JULGAMENTO EM CONJUNTO: se houverem 2 ou + ações com o mesmo objeto devem ser julgadas simultaneamente, para evitar decisões contrárias sobre o mesmo objeto, resguardando a segurança jurídica. 
CARÁTER DÚPLICE OU AMBIVALENTE: quando a norma for declarada inconstitucional e com isso a decisão for pela procedência da ADI, obrigatoriamente eventual ADC deverá ser julgada improcedente.
A procedência de uma ação, acarreta automaticamente a improcedência da outra.
Se uma ADI for julgada procedente, uma eventual ADC será manifestamente improcedente.
IRRECORRIBILIDADE: a decisão em sede de ADC é irrecorrível, em razão da segurança jurídica.
A lei só permite embargos de declaração, desde que não possuem efeitos infringentes.
Também não cabe ação rescisória contra a decisão da ADI.
A decisão faz coisa julgada material, tornando-se imutável.
PUBLICAÇÃO: deve ser publicada em até 10 dias após o trânsito em julgado o STF, deverá fazer publicar em seção especial do DOU e do diário de justiça a ementa do acórdão.
EFEITOS:
se a decisão for tomada por 6 ministros os efeitos serão ex tunc, erga omnes e vinculantes em relação a todo poder público.
Modulação dos efeitos: desde que 2/3 (8) dos ministros concordem com essa modulação, por questões de segurança nacional ou de relevante interesse social, podendo ter efeitos ex nunc. A modulação também pode determinar data posterior para o início dos efeitos jurídicos.
Quando a ADI já estiver publicada, transitada em julgada e apta a produzir efeitos – encerra-se a jurisdição constitucional do STF no que se refere a ADI.
AÇÃO DIRETA DE CONSTITUCIONALIDADE – ADC ou ADECON:
INTRODUÇÃO: se já foi julgada uma ADI, o relator ira extingui-la, sem julgamento de mérito pelo caráter dúplice, é manifestamente improcedente. 
No entanto, antes do julgamento da ADI é comum o ajuizamento da ADC, como a finalidade de que o STF confirme que o ato legislativo é constitucional, em algumas situações serão simultaneamente ajuizadas a ADI e a ADC, e se tiverem o mesmo objeto devem ser julgadas em conjunto.
ADC n. 12: até 2005 tinham 12 ADC ajuizadas, hoje já são umas 400.
resolução 7/05: do CNJ contra a nomeação de parentes para assessorar magistrados, alguns obedeceram outros não, a AMB ajuizou uma ADC para a resolução, para a aplicação geral da resolução, e foi julgada procedente, portanto todos os órgãos do judiciário estão proibidos de praticar o nepotismo. 
LEGITIMIDADE: 103, CF (redação dada EC de 2004), são os mesmos da ADI. Não se aplica o rol da lei específica, que tem rol menor. 
especial: pertinência temática, deve comprovar a existência de interesse direto ou indireto na decisão judicial a ser prolata, porque não representam o interesse de toda a sociedade brasileira. Sendo: governador de estado ou DF, mesa da assembleia legislativa ou da câmara legislativa, entidade de classe e confederação sindical.
universal: todos os demais legitimados, podendo ajuizar a ação por qualquer motivo, independente da comprovação de pertinência temática.
Precisam de advogado: só para os que não tem capacidade postulatória, e obrigatoriamente devem estar assistidos de advogados para postular em juízo, sendo: partidos políticos com representação no congresso, entidades de classe e confederação sindical.
CONTROVÉRSIA JUDICIAL: só é possível propor a ADC se existirem decisões judiciais contraditórias entre si no ordenamento jurídico, não importando quem a prolatou (STF, STJ, juiz estadual, federal). 
Entendem-se que existindo 2 decisões contrárias já é suficiente para propor a ADC.
OBJETO: somente ato normativo federal pode ser questionado via ADC, podendo ser medida provisória, decreto autônomo, resolução, emenda. 
PARÂMETRO: Constituição Federal. O órgão julgador sempre será o STF.
Se já transitou em julgado uma ADI, não pode ser proposta uma ADC, no entanto, normalmente elas são pospostas juntas e neste caso não há problemas. 
PRAZO: não existe prazo prescricional, por se tratar da garantia da ordem constitucional.
PROCEDIMENTO – art. 14, lei 9868/99: 
INICIAL:
dispositivo: deve apresentar o dispositivo ou ato normativo está sendo questionada sua aplicabilidade, e também os fundamentos jurídicos para garantir a constitucionalidade. Qual é o ato e porque ele é constitucional.
Apresentar os pedidos com especificações: 
pedido de juízo definitivo: declaração de constitucionalidade, e validade da norma questionada. 
pedido de juízo provisório: requer-se a suspensão de todos os processos que tramitem perante o judiciário que abordem o objeto que está sendo questionado via ADC, até o julgamento da ADC. 
controvérsia jurídica: o legitimado deve colacionar ementas ou decisões contraditórias sobre a matéria.
protocolada em 2 vias com cópias do ato normativo que se quer garantir a aplicabilidade.
documentos: obrigatório anexar as decisões judiciais contraditórias. 
Procuração: deve ser anexada quando for exigido advogado, são eles: partidos políticos, confederações e associações. 
desistência: o legitimado não pode desistir da ação após ser protocolada, em razão do interesse público.
Se um único deputado ajuizar essa ação e morrer, o partido não pode desistir da ação por perda superveniente da legitimidade, em ração do interesse público. 
RELATOR: a ação será protolocada no STF, sendo realizado sorteio para definir o relator. O relator quando estiver com a inicial, poderá:
receber: quando estiver de acordo com os requisitos
emendar: ex: na falta de procuração, sob pena de extinção do processo.
Indeferir liminarmente: 
Inepta: quando for a inicial inepta por falta de controvérsia judicial
não fundamentada ou fundamentada de modo genérico, por que não explicou o porquê da ação
manifestamente improcedente se existir decisão judicial transitada em julgada em sede de ADI. 
Em qualquer uma dessas decisões cabe agravo no prazo de 15 dias úteis. 
PGR: recebida inicial, vai citar o procurador para se manifeste no prazo de 15 dias. O procurador tem discricionariedade, sua manifestação é livre de determinação legal, podendo ser a favor ou contra a constitucionalidade, atuando como custus legis.
Após o prazo os autos vão conclusos para o relator, que vai elaborar o relatório e marcar a data da sessão de julgamento. 
o relator, se verificar a necessidade pode requerer informações ao poder judiciário, sobre a aplicabilidade da norma. Prazo para as informações: 30 dias.
ADI o pedido de informações era obrigatório, aqui é facultativo.
Na ADI o pedido de informações era o 1º ato é aqui é o ultimo.
O relator quando achar conveniente pode marcar audiências públicas.
SESSÃO DE JULGAMENTO (conclusão):
AMICUS CURIAE: se o relator pediu informações aojudiciário, abriu para a manifestação da sociedade, a doutrina entende que não há porque haver objeção a participação do amicus curie, por analogia à ADI (art.7º, §2º) o STF permite a participação deste, por que a lei vetou essa possibilidade.
A finalidade só amicus curiae é a pluralização dos debates, permitindo que um 3º interessado influencie no convencimento dos ministros, por esta razão é que o STF em alguns casos autoriza o amicus curiae
o requerimento de admissibilidade do amigo da corte deverá ser analisado pelo relator, que tem discricionariedade para admitir ou rejeitar. 
se aceitar não cabe qualquer recurso.
se rejeitar cabe recurso de agravo prazo de 15 dias. 
A forma de manifestação será definida pelo relator, normalmente é por escrito, se existirem audiências públicas o relator pode discricionariamente admitir a sustentação oral.
Prazo: 15 dias do prazo do PGR, o prazo do amigo corte corre junto com o do procurador. 
O STF já admitiu em casos concretos, a manifestação do amigo da corte fora do prazo do PGR, quando esta manifestação era de grande relevância e poderia interferir na decisão dos ministros. 
MEDIDA CAUTELAR: pode ser requerida na petição inicial, havendo os requisitos do fumus boni iuris e periculun in mora, o julgamento da cautelar deverá ser realizado com o voto de no mínimo 6 ministros no mesmo sentido, e se houver a concessão seu efeito será a suspensão de todos os processos judiciais que versem sobre esse assunto, pelo prazo máximo de 180 dias, em tese nesse prazo o STF deve julgar a ADC, se não julgar, perde eficácia a cautelar e os processos suspensos voltam ao tramite normal.
Eventualmente na cautelar, pode-se requerer a concessão de uma medida que garanta a aplicabilidade da norma em todo território nacional até o julgamento definitivo da ação. 
Ambas devem ser pedidas juntas.
DECISÃO: regras previstas nos arts. 22 e ss. 
quórum para a abertura da sessão de julgamento: mínimo 8 ministros, do contrario deve ser adiada até a próxima sessão em que haja no mínimo 8 ministros.
quórum para o julgamento: mínimo 6 ministros votando no mesmo sentido, se não houver 6 votando no mesmo sentido, adia-se até que se consiga.
caráter dúplice ou ambivalente: se a ADC for julgada procedente, obrigatoriamente eventual ADI tem que ser improcedente, em razão da segurança jurídica. 
Contra a decisão da ADC: cabe apenas os embargos de declaração, desde que não tenham efeitos infringentes, modificativos.
irrecorribilidade: não cabem recursos que tenham finalidade modificativo ou infringentes, em razão da segurança jurídica.
A decisão deve ser publicada no prazo de 10 dias do transito em julgado, em sessão especial do diário da justiça e do DOU, para ser levada ao conhecimento geral.
Efeitos da decisão: erga omnis, vinculantes em relação aos demais órgãos do poder judiciário e ex tunc, retroativos.
É possível a modelação temporal dos efeitos: com aprovação de 2/3 dos ministros (8), passando os efeitos a ser ex nunc, ou com data prevista para a produção dos efeitos. 
2 BIMESTRE
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO - ADO: faz parte do controle abstrato de constitucionalidade e tem caráter subjetivo. Tem uma aplicabilidade procedimental parecida com a ADI e ADC. 
FINALIDADE: usada quando o poder público ou o órgão administrativo deveria legislar e não o faz, surgindo assim uma omissão legislativa que viola a constituição. 
Presta-se para declaração a inconstitucionalidade.
combater a inefetividade das normas constitucionais, porque as normas que padecem de regulamentação, não produzem efeitos jurídicos. São as normas constitucionais de EFICÁCIA LIMITADA:
a ADO está sempre relacionada com uma norma de eficácia limitada, ex: a CF traz norma para a criação de municípios, mas carece de lei regulamentadora, art. 18, §4º, portanto essa norma não pode produzir efeitos.
Está ação é denominada na doutrina, como ação para evitar a síndrome de inefetividade das normas constitucionais. 
NÃO REGULAMENTADA: somente norma não regulamentada pode ser alvo de ADO
Ex: art. 5º, XXXII, defesa do consumidor na forma da lei, tem efetividade, o artigo foi regulamentado pelo CDC, portanto não pode esse inciso ser alvo de ADO.
PODER JUDICIÁRIO: A ausência de regulamentação pode ser de um dos 3 poderes, ou de órgãos administrativos
se o dever de regulamentação era de um dos 3 poderes, o judiciário não pode determinar que regulamentem leis, porque violaria a separação dos poderes, somente informa o poder sobre a necessidade da lei. Por essa razão na prática a ADO não possui efeitos concretos efetivos. 
Se for omissão de órgão administrativo, ex: ministério que tinha o dever de regulamentar um assunto por meio de resolução, o judiciário determinará a elaboração do ato normativo regulamentador no prazo de 30 dias. 
Esta ação é pouco utilizada pela falta de efeitos concretos.
EXEMPLO:
ADO 26, 2013, partido: umas das ADO mais conturbadas, em julgamento desde 2013, interposta pelo partido popular populista e busca que o Congresso Nacional regulamente os crimes de homofobia e transfobia, com base nos artigos: 
art.5º, XLI, CF:
art. 5º, XLII, CF:
no entanto esta ação está com os autos conclusos desde setembro de 2017, com a aceitação da ANTRA participar como amicus curie, e encontra-se parada desde então. São processos lentos. No decorrer deste tempo algumas questões foram regulamentadas, sendo necessário emendar a petição inicial, sobre o que foi regulamentado. 
ADO x MI: pela morosidade e falta de efetividade, o MANDADO DE INJUNÇÃO é opção melhor.
não se confundem: ambos são utilizados quando existe norma constitucional de eficácia limitada, não regulamenta infra constitucionalmente.
O mandado de injunção é remédio constitucional, art. 5º, 71, CF.
A ADO é controle concentrado de constitucionalidade, quem vai analisar é o STF, e só os legitimados podem utilizá-la.
MI é controle é controle difuso de constitucionalidade, todos os legitimados podem utilizá-lo e também qualquer pessoa que tenha interesse individual direto. 
A ADO é para proteger a supremacia da CF, o direito questionado será sempre o objetivo.
MI serve para proteger direito subjetivo.
ADO: efeitos erga omnes.
MI: efeitos inter partes. E não há possibilidade de modulação, que só pode ocorrer no controle concentrado. 
No julgamento do MI o judiciário ao se manifestar está suprimindo a ausência de regulamentação infraconstitucional, com efeitos concretos, mas que ficam restritos ao caso concreto analisado, esses efeitos não se estendem. 
Na ADO o judiciário apenas informa da necessidade da lei.
Na pratica a MI é mais interessante, pelos efeitos concretos. 
Pode ser coletivo mas só quando impetrada pelos legitimados, em regra é individual.
PREVISÃO LEGAL - art. 103, §2º, CF e lei 9868/99 que regulamenta todo o procedimento da ADO. 
OBJETO: será uma omissão constitucional, a ausência de uma norma regulamentadora vinculada a direitos e previsões constitucionais. O tipo da omissão altera o procedimento:
omissão total: não existe norma regulamentadora, ex: art. 18, §4º, CF, não existe a lei complementar regulamentado a criação de municípios. 
omissão parcial: existe uma lei que regulamenta a norma constitucional de eficácia limitada, no entanto essa regulamentação é insuficiente, aquém do que era esperado.
relativa: existe a regulamentação da norma apenas para determinar aumento para algumas categorias em detrimento de outras, ex: 37, x, CF, alguns estados majoram os rendimentos de uma categoria, sem atingir todos os funcionários. 
Sum. Vinculante 37: proibiu que o judiciário faça equiparações salariais de servidores públicos. O poder judiciário pode apenas informar o poder público sobre as necessidades de elaborar lei que atinja todos os funcionários. 
propriamente dita: a regulamentação não contempla de forma plena a previsão constitucional, ex: art. 7º, §4º, CF, que prevê salário mínimo fixado em lei, capaz de atender suas necessidades básicas, o salário-mínimoestá fixado em lei, mas essa fixação não contempla todas as previsões, é deficiente. 
COMPETÊNCIA: para instrução e julgamento é do STF. 
Agente passivo queria ajuizar ADO, mas na sua causa de pedir e nos pedidos apresentou uma ADI, pode o STF admitir a fungibilidade das ações, recebendo ADI como ADO, ou vice-versa.
Nunca haverá fungibilidade de MI em ADO, porque um é controle concreto outro é abstrato, e também há diferenças nos legitimados, será indeferido liminarmente por ser manifestamente improcedente. 
LEGITIMIDADE – art. 12, a, lei 9698: a legitimidade será a do art. 103, CF que é a mesma de ADI e ADC.
PRESIDENTE: a qualquer momento e por qualquer motivo.
MESA DA CD – órgão de direção da câmara: a qualquer momento e por qualquer motivo.
MESA DO SF – órgão de direção do senado: a qualquer momento e por qualquer motivo.
MESA DA assembleia legislativa do estado ou da câmara legislativa do DF: devem comprovar a existência de um interesse direto na declaração de inconstitucionalidade, sob pena da ação não ser conhecida. 
GOVERNADOR de ES e do DF: comprovar interesse vinculado à declaração de inconstitucionalidade.
PGR: a qualquer momento, e por qualquer motivo.
CONSELHO FEDERAL DA OAB: a qualquer momento, e por qualquer motivo.
PARTIDO com representação no CN: a qualquer momento, e por qualquer motivo.
Precisa de no mínimo 1 eleito no CN. Se este representante morre ou perde o cargo, essa ADI seguirá normalmente em razão do impulso oficial e para garantir a supremacia da CF.
CONFEDERAÇÃO sindical / ASSOCIAÇÃO de âmbito nacional: só podem ajuizar a ação se comprovarem a existência de interesse direto e imediato.
a confederação precisa ser composta no mínimo com 3 federações em 3 estados diferentes. 
a associação deverá comprovar que tem associados em no mínimo 9 estados da federação brasileira. Se a associação for muito específica, não sendo possível ter associados em 9 estados, ex: seringueiros, essa exigência é dispensada.
OBS: uma vez protocolada, o legitimados não podem desistir da ação. 
LEGITIMIDADE UNIVERSAL X ESPECIAL:
universal: aqueles que em razão do cargo que ocupam ou da natureza de suas funções sempre poderão ajuizar a ADI, sem qualquer exceção, são ele: presidente, mesa da CD e SF, OAB, e partidos.
especial – pertinência temática: devem comprovar a pertinência temática, o seu interesse na ação, para que possam ajuizar a ADI, são eles: mesa da assembleia legislativa do estado ou da câmara legislativa do DF, governador, PGR, confederação sindical e associação de âmbito nacional, a associação.
LEGITIMIDADE + CAPACIDADE POSTULATÓRIA (de ajuizar a ação, de postular em juízo): todos os legitimados tem legitimidade e capacidade postulatória, não precisam ser representados por advogados.
Exceto: do partido político, a associação e a confederação, que só possuem legitimidade. 
PROCEDIMENTO DA ADI: 
PRAZO: tem que esperar um lapso temporal razoável da publicação da norma constitucional de eficácia limitada, para que o CN posso editar a lei regulamentadora.
STF entende que deve ser resguardado um lapso temporal hábil a permitir a elaboração da lei ou de um ato normativo.
ART. 18, §4º, EC de 96, mais de 20 anos, e não foi elaborada a lei regulamentadora, aqui caberia ADO.
INICIAL – art. 12, B:
indicar a omissão total ou parcial da norma constitucional de eficácia limitada. A total é a mais difícil de ser comprovada. A parcial é mais fácil porque usa-se a lei que já existe e demonstra-se que ela não contempla na totalidade a determinação da norma constitucional.
Pedidos com especificações de julgamento definitivo (obrigatório) ou provisório (facultativo). Ex:
se for para algum dos 3 poderes: requer-se a procedência da ADO com a respectiva ciência do órgão responsável pela norma.
Se for relacionada a órgão administrativo: requer-se a procedência da ADO com a determinação para que o órgão administrativo elabore o ato normativo no prazo de 30 dias.
em duas 2 vias. 
cópia dos documentos necessários para comprovar a omissão.
procuração do advogado: para os que não tem capacidade postulatória.
RELATOR: preenchidos os requisitos a ADO será distribuída e será feito sorteio para determinar o relator, o primeiro ato do relator será analisar os requisitos da petição inicial.
Receber: se estiverem presentes todos os requisitos, e dará continuidade ao procedimento. 
Emendar: se o vício for sanável a petição pode ser emendada, ex: faltar procuração.
Indeferir liminarmente quando a ação for:
inepta: falta de legitimidade, interesse e possibilidade jurídica do pedido (quando já existe lei regulamentadora ou projeto de lei tramitando, ou quando o STF já decidiu sobre o tema).
sem fundamentação: não demonstrada a omissão e suas razões.
manifestamente improcedente: ADO com efeitos concretos, com caráter de MI, quando já foi julgada pelo STF.
Em qualquer dessas 3 situações a parte pode entrar com agravo da decisão do relator em 15 dias úteis. 
PEDIDO DE INFORMAÇÕES: o relator recebendo a petição, com ou sem emendas, passa para o próximo passo, desde 2009, com o art. 12, a, o procedimento da ADO é o mesmo da ADI.
Será direcionada a autoridade ou órgão competente pela regulamentação da norma, com prazo de 30 dias para prestar informações sobre a omissão.
O art. 12, e, §1º: neste prazo de 30 dias os demais legitimados podem requerer participação no processo, solicitado a juntada de participação por escrito, sustentação oral e apresentação de memoriais. Ainda que o artigo não trate como amicus curie, na prática é o amigo da corte. 
o relator decidirá pela participação de outro legitimado. Se admitir não cabe recurso, se negar cabe agravo em 15 dias úteis.
AGU – art. 12: relator pode requerer a manifestação do AGU. A manifestação deste é ato discricionário do relator que pode requerer ou não, a participação do AGU é facultativa, a depender do relator.
STF: entende que esse entendimento é incorreto, segundo o STF em caso de:
omissão total: não há lei a ser defendida pelo AGU, o relator deve dispensar a participação do AGU.
omissão parcial: aqui há norma regulamentada de forma deficiente, nesta situação o AGU deve ser chamado a realizar a defesa da constitucionalidade da norma impugnada. Se não for chamado o procedimento penderá de vicio de procedimento.
embora o que está previsto na lei, na prática, tem-se seguido o entendimento do STF.
O AGU quando chamado tem 15 dias para defender a constitucionalidade da norma.
Fica dispensado de defender a constitucionalidade, quando o STF já se manifestou nesse sentido.
PGR: tem prazo de 15 dias para se manifestar quando não for o autor da ação.
Se for o autor não participa nesta fase do procedimento.
Após sua manifestação, os autos serão conclusos para o relator, que irá elaborar parecer da ação, e marcará data para a seção de julgamento para que seja prolatada uma decisão sobre a matéria.
MEDIDA CAUTELAR: pedido provisório.
lei 12063/09 a redação da lei, prevê a medida cautelar, com os requisitos que devem ser cumpridos.
Antes da lei 12063/09, o STF dizia que não cabia medida cautelar, por ausência de previsão legal.
Concedida em casos de excepcional urgência e interesse público relevante.
Requerimento na petição inicial, vai para o relator que vai solicitar informações ao órgãos omissos em 5 dias, passado esse prazo o relator se julgar necessário convoca o PGR que tem 3 dias para se manifestar, após, os autos voltam conclusos para o relator, para que marque data para o julgamento da cautelar.
decisão da medida cautelar deve ser tomada em sessão com 8 ministros, aprovada por 6.
suspensão parcial da lei. Se for omissão total não tem efeitos práticos.
Suspensão de processos, ou procedimentos administrativos que tenham por objeto a suspensão.
Todos os mandados de injunção ajuizados que tenham o mesmo objeto da medida cautelar, deverão ser suspensos obrigatoriamente, até a decisão final.
A suspensão ocorre enquanto durar a ação, até o julgamento definitivo.
Não tem participação para a AGU.Decidida a medida cautelar, inicia-se o procedimento comum.
DECISÃO:
quorum de sessão: presentes no mínimo 8 ministros. Se não tiver o mínimo, a sessão não é aberta e é prorrogada para o próximo dia em que tenha o mínimo de 8.
quorum de julgamento: maioria absoluta, 6 ministros favoráveis, se não obtiver 6 votos, suspende-se até obter o mínimo.
Decisão: 
da ciência ao poderes sobre a omissão. 
Se a omissão for de órgão administrativo, o STF obrigará que o órgão elabore a norma em 30 dias.
Efeitos: ex tunc, e erga omnes.
Se for omissão parcial, pode ocorrer a modulação dos efeitos, de ex tunc para ex nunc.
Se for omissão total, não há aplicabilidade da modulação. 
Irrecorribilidade da decisão.
Publicação em DOU e da justiça, no prazo de 10 dias.
ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL – art. 102, §1, CF, lei 9882/99: a competência é do STF, na forma da lei, esse artigo é de eficácia limitada, e por 11 anos não havia regulamentação dessa norma. Uma ADO foi impetrada e em 1999 foi editada uma lei que regulamentou a ADPF.
Muitas leis municipais e leis anteriores a 88 podem ser objeto de ADPF. 
PRINCÍPIO DA SUBSIDIARIEDADE – art. 4º, lei 9882: não pode ser ajuizada ou admitida, se existir outro meio para sanar a lesividade. Se aplica para os casos em que não cabe ADI e a ADC. Sua utilização é por exclusão. 
MODALIDADES: de ação, duas distintas dentro da ADPF
AUTÔNOMA: ajuizada quando existir um preceito fundamental. Semelhante à ADI ou ADC, porque é usada para evitar ou reparar lesão a preceito fundamental. Pode ser questionado todo e qualquer ato emanado do poder público. Não existe caso concreto, apenas um preceito fundamental violado. 
100% abstrata questionando ameaça ou lesão de preceito constitucional.
INCIDENTAL: vinculado a existência de caso concreto, deve haver situação jurídica base para esse controle, existirão casos concretos prévios que darão ensejo ao ajuizamento. Estes casos obrigatoriamente, devem estar vinculados a uma controvérsia constitucional relevante de caráter social, político, econômico ou jurídico. 
Não é abstrata porque decorre de um caso concreto, para dar resposta à temática do caso concreto.
OBJETO:
ADPF AUTÔNOMA - art. 1º, caput: preceito fundamental foram definidos pelo STF
princípios constitucionais fundamentais – art. 1º, 2º, 3º e 4º, CF: dignidade da pessoa humana.
Todos os direitos fundamentais - art. 5º até o 17º, CF.
Princípios constitucionais sensíveis – art. 34, VII, CF. 
princípios da ordem econômica e tributária – art. 150 e ss, CF, ex: lei municipal que proíbe a instalação de postos de combustíveis no centro da cidade. 
ADPF INCIDENTAL - art. 1º, §un: 
leis municipais, leis do DF (de competência municipal), leis federais, estaduais, distritais e municipais anteriores à CF, e as posteriores à CF que se encontrem revogadas ou com eficácia jurídica exaurida.
CP anterior a CF, que contem a criminalização do aborto, essa lei pode ser questionada pela ADPF, tendo caso concreto que sirva de base. 
NÃO PODE SER OBJETO: 
veto do presidente da república, pois não surgiu a lei hábil a violar o preceito constitucional, sendo o veto ato político não pode ser questionado via arguição de violação de preceito constitucional. 
Não existe ADPF preventiva.
Proposta de EC ou projeto de lei, porque não são atos hábeis a violar preceitos fundamentais. 
Normas constitucionais originárias, pois tem presunção absoluta de constitucionalidade.
Súmulas e súmulas vinculantes, pois não são leis, são interpretações dadas pelos tribunais. Se a interpretação for inconstitucional pode ser instaurado procedimento para cancelamento de súmula.
Decisão judicial transitada em julgado ou não. 
Atos normativos primários: leis que inovam a ordem jurídica 
e os secundários: que ilustram e complementam uma lei existente. 
Portarias, resoluções, circulares., podem ser questionados via ADPF. 
COMPETÊNCIA: STF
LEGITIMIDADE ATIVA: os legitimados da ADC, art. 103, CF – prova.
universal: aqueles que em razão do cargo que ocupam ou da natureza de suas funções sempre poderão ajuizar a ADI, sem qualquer exceção.
presidente, mesa da CD e SF, OAB, e partidos.
especial – pertinência temática: devem comprovar a pertinência temática, o seu interesse na ação, para que possam ajuizar a ADI.
mesa da assembleia legislativa do estado ou da câmara legislativa do DF, governador, PGR, confederação sindical e associação de âmbito nacional, a associação
Capacidade postulatória: Precisam de advogado: só para os que não tem capacidade postulatória, e obrigatoriamente devem estar assistidos de advogados para postular em juízo, sendo: partidos políticos com representação no congresso, entidades de classe e confederação sindical.
PROCEDIMENTO: para ADPF autônoma e incidental. 
PETIÇÃO INICIAL: 
demonstração do preceito fundamental, ex: ADPF 54, preceito fundamental dignidade da pessoa humana.
Ato questionado: ex:CP que criminaliza o aborto.
Comprovar a violação. Demonstrar que o CP ao criminalizar o aborto viola a dignidade da pessoa humana, obrigando a mãe a levar a gestação de um bebe anencéfalo até o final.
Comprovar a controvérsia judicial relevante: decisões contrárias sobre o mesmo fato – só na incidental.
Deve ser feito pedido com suas especificações, se é uma análise liminar, pedido provisório, ou pedido definitivo. Pode se requer uma medida cautelar.
Protocolada em 2 vias, junto com os documentos hábeis a comprovar a violação do preceito fundamental.
Procuração, quando for o caso.
RELATOR: será distribuída no STF, será realizado o sorteio do relator que pode: 
Receber.
emendar: falta de procuração.
Indeferir: por inépcia da petição, por falta dos requisitos, por não cabimento por ser caso de ADI ou ADC.
Contra essa decisão cabe agravo, no prazo de 5 dias. Como lei geral não derroga ou revoga uma lei especial, mantém-se o prazo de 5 dias, não valendo o prazo do CPC de 15 dias. 
MEDIDA CAUTELAR: se tiver, será o primeiro ato a ser analisado pelo relator, art. 5º 9882, pode ser concedida:
AD REFERENDUN NO PLENO: o relator em casos de urgência, possibilidade de lesão grave e irreparável, ou quando for recesso do poder judiciário, decide sozinho o pedido de medida cautelar e posteriormente consulta o plenário, que pode manter ou cassar, nesse caso os processos suspensos por efeito da MC voltam a ter efeitos. 
CONSULTA DO PLENO: concede a MC com a consulta do pleno. Serão solicitadas informações aos órgãos que elaboraram os atos questionados, ao advogado geral da união e ao PGR. Todos possuem prazo comum de 5 dias, concomitantemente. Após a manifestação de todos o relator elaborará seu parecer e marcará a sessão de julgamento.
O quorum da sessão de julgamento exigirá a presença de mínimo 8 ministros, sendo que só será concedida se maioria absoluta do STF, 6 ministros, concordar.
EFEITOS DA MEDIDA CAUTELAR: suspensão dos processos que envolvam o ato que é objeto de questionamento da ADPF até a decisão final do processo.
PEDIDO DE INFORMAÇÕES: após a analise da MC o relator, independente de ser concedida ou não, deve solicitar informações à autoridade que elaborou o ato questionado, com prazo de 10 dias para responder – art. 6º.
§1º: pode ouvir as partes, peritos, perícia, novos documentos, ouvir pessoas com conhecimento específico.
§2º: sustentação oral de todos os interessados,
esses dois §s, dá um poder ao relator, implicando em morosidade processual, pois alonga o procedimento. 
AMICUS CURIAE: 
Lei 9882/99: não prevê a participação do amigo da corte. 
STF: por interpretação extensiva do art. 7º, §2º, que permite o amigo da corte nos processos de ADI, entende que cabe a participação do amigo da corte, pela similitude da finalidade da ADPF e da ADI, nos moldes do artigo 7º, §2º. 
pode ser requerida até o momento da sessão de julgamento. Cabendo ao relator aceitar ou rejeitar.
Relator: pode discricionariamente, aceitar ou rejeitar a participação do amigo da corte. Não cabendo recurso contra a decisão que admite, se rejeitacabe agravo de 15 dias.
Manifestação: escrita, ou sustentação em audiência pública
PGR: decorrido o prazo de informações, será dada vista do processo ao procurador geral da república, somente nas ações que ele não tenha ajuizado. 
Se for o autor, não participa novamente. 
Prazo de 5 dias.
SESSÃO DE JULGAMENTO E DECISÃO: após a manifestação do PGR o relator deve elaborar parecer, e encaminhar aos ministros marcando data para sessão de julgamento.
Quorum: 8 ministros para a instalação da sessão. Se não estiverem presentes, o STF por analogia à ADI, suspende até que se alcance o número mínimo. 
Quorum para o julgamento: maioria absoluta de 6 ministros votando no mesmo sentido. 
Prolatada a decisão não cabe nenhum tipo de recurso, nem embargos de declaração. 
Como não cabe recurso, quando da prolação a decisão transita em julgada.
após 10 dias do transito em julgado deve ser publicada no DOU e no diário da justiça.
Efeitos: em regra serão erga omnes, ex tunc e vinculantes.
Modulação temporal de efeitos: em razão de segurança nacional, ou por razão de interesse público, votando e aprovado por 8 ministros.
Ex tunc para ex nunc ou para data posterior. 
Efeitos práticos: o ato questionado quando declarado nulo terá sua aplicação proibida na situação em específico. 
ADPF 54 questionava as previsões do CPP que tipificam como crime o aborto, para os casos de bebes anencéfalo. O julgamento da ADPF afastou a possibilidade de aplicação de pena, desconsiderando a prática como crime, e considerando como antecipação terapêutica do aborto.
 
PERGUNTAS: 
1. ADPF, autônoma por que se trata de violação de preceito fundamental, direitos e garantias fundamentais.
2. B. 
3. B.
4. Mandado de Injunção, só ele tem efeitos concretos, e interpartes.
5. C. 
6. B.
FICHAMENTO: forma livre, manuscrito, individual, 2 pontos, entregar na data da prova, livre de 5 a 8 páginas.

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