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4, 5 e 6....Aula Soja MCB

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25/01/2016
1
Ecofisiologia, Manejo e Fatores 
que influenciam a Produção
Soja – Glycine max (L.) Merrill
Prof. Phd. MAURO CEZAR BARBOSA
UEL – 2015
Ecofisiologia – Exig. Climáticas
� A ecofisiologia pode ser interpretada como o estudo de como
os organismos funcionam e respondem a mudanças em seus
ambientes naturais.
� Deste modo, o enfoque é bastante integrativo e a
interpretação da fisiologia é feita levando-se em conta
aspectos evolutivos, numa conjunção de dados
comportamentais, morfológicos, ecológicos e fisiológicos.
� Dos elementos climáticos, a temperatura, o fotoperíodo, e a
disponibilidade hídrica são os que mais afetam o
desenvolvimento e a produtividade da soja
Temperatura:
� Ideal = 30ºC (20º a 30ºC)
� Semeadura = 25ºC (entre 20º e 30ºC) *para emerg. Ráp. E Unifor.
� Temperatura base = acima 13ºC (floração)
� Abaixo 10ºC e Acima 40ºC – estragos
� Temperaturas elevadas
� Reduz taxa de crescimento
� Floração precoce (c/ plantas baixas)
� Prejudicam floração
� Redução retenção vagens
� Aceleram maturação
� Danos mecânicos (c/ baixas umidades)
� Diminui qualidade dos grãos
*Produção de Sementes regiões Tº amenas (< 22º fase maturação)
� Temperaturas baixas
� Inibem crescimento
� Atraso colheita e retenção foliar
Água:
� Seca principal fator limitante (perdas até 80%)
� 2004/2005* RS 78% PR 23% comparado safra 2003/2004 e safra 2008/2009 80% perdas no PR, 
45dias de seca.
� Soja - A água constitui aproximadamente 90% do peso da planta
� Funções: em todos processos fisiológicos e bioquímicos.
� Manutenção turgescência (expansão e forma)
� Reagente: hidrólise e fotossíntese
� CO2+H2O=CH2O+O2
� Solvente (gases, minerais e outros solutos)
� Meio de transporte
� Regulador térmico
� Movimento e balanço energético
� Efeito limitante depende da época da ocorrência e severidade
25/01/2016
2
Água:
Evapotranspiração diária (mm)
2,2
3,7
6,6
7,4
5,1
0
1
2
3
4
5
6
7
8
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� A necessidade de água na cultura vai aumentando
com o desenvolvimento da planta, atingindo máximo
florescimento. 
NecessidadeTotal: 450 a 800 mm/ciclo
*Periodo de >alt, >IAF
Exigência Hídrica:
� Germinação-emergência
� Semente 50% água para germinação
� Máximo 85% e mínimo de 50% da capacidade de 
retenção do solo
� Fase vegetativa
� Área foliar e crescimento radicular*
� Compactação ou Al prejudicam
� Raízes pouco profundas
� Florescimento e enchimento dos grãos
� Fechamento estomático e enrolamento e queda de folhas
� Aborto de flores e impede a antese
� Aborto vagens e “chochamento” grãos
� Redução da produção
� Maior prejuízo na formação das vagens
� Grande disponibilidade de luz
Água:
Efeito de períodos de seca na produção e 
irrigação necessária na soja nos diferentes 
estádios
20
88
65
87
76
20
55
70
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Vegetativo Início
florescimento
F. Floresc.-
formação
vagens
Maturação
%
Produção com seca
Irrigação água
disponível
Água:
Evapotranspiração diária (mm)
2,2
3,7
6,6
7,4
5,1
0
1
2
3
4
5
6
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m
m
A distribuição
desuniforme da
precipitação
pluviômetrica é limitante
á obtenção de altos 
rendimentos??? 
Principalmente em que
fases???
25/01/2016
3
Água: � A distribuição desuniforme da precipitaçãopluviômetrica é limitante á obtenção de altos
rendimentos? Principalmente em que fases?
Água: � A distribuição desuniforme da precipitaçãopluviômetrica é limitante á obtenção de altos
rendimentos? Principalmente em que fases?
*excesso chuva
Água: � A distribuição desuniforme da precipitaçãopluviômetrica é limitante á obtenção de altos
rendimentos? Principalmente em que fases?
Alternativas Para Amenizar Impacto 
Secas:
i. Estratégicas
i. Reserva de grãos
ii. Comércio bilateral
iii. Seguro agrícola
i. Longo Prazo
i. Manejo do Solo (Mo, compactação)
ii. Cultivo mínimo
iii. Cultivares (≠ciclos, tolerantes)
iv. Semeadura (≠épocas, densidade)
v. Rotação de culturas
vi. Culturas alternativas
i. Tecnológicas
i. Curto Prazo
i. Irrigação
ii. Controle invasoras
iii. Evitar aplicação de fertilizantes
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4
Alternativas Para Amenizar 
Impacto Secas
BR 48 BRS 133 CD 206
Cor flor Branca Branca Roxa
Cor pub. Cinza Marrom Marrom
Altura pl. 80cm 82cm 84cm
Cor Hilo Marrom claro Marrom Preto
Ciclo 121 d 132 d 123 d
Densidade 12a16pl/m 12a15pl/m 12a16pl/m
Data pl. 25out/30nov 15out/15dez 25out/30nov
Alternativas Para Amenizar 
Impacto Secas
Alternativas Para Amenizar 
Impacto Secas
Alternativas Para Amenizar 
Impacto Secas
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Alternativas Para Amenizar 
Impacto Secas
Alternativas Para Amenizar 
Impacto Secas
Alternativas Para Amenizar 
Impacto Secas
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6
Alternativas Para Amenizar 
Impacto Secas
Fotoperíodo:
� Sensibilidade
� Altura plantas
� Maturação
� Massa grãos
� Ramificações
� Nº vag./planta
� Indução floral
� FC:13hrs
� PDC
� Juvenilidade”fonte 
nao tradicional de 
florescimento tardio
� Hoje nao mais 
devidos cultivares 
adaptadas a cada 
região.
Fotoperíodo:
� Sensibilidade
� Altura plantas
� Maturação
� Massa grãos
� Ramificações
� Nº vag./planta
� Indução floral
� FC:13hrs
� PDC
� Juvenilidade”fonte 
nao tradicional de 
florescimento tardio
� Hoje nao mais 
devidos cultivares 
adaptadas a cada 
região.
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Fotoperíodo:
� Sensibilidade
� Altura plantas
� Maturação
� Massa grãos
� Ramificações
� Nº vag./planta
� Indução floral
� FC:13hrs
� PDC
� Juvenilidade”fonte 
nao tradicional de 
florescimento tardio
� Hoje nao mais 
devidos cultivares 
adaptadas a cada 
região.
FOTOPERÍODO = comprimento de um dia
FOTOPERIODISMO = respostas do desenvolvimento das plantas ao 
fotoperíodo.
SOJA = PLANTA DE DIAS CURTOS
Garner e Allard ( 1920)
Ausência de luz é o fator determinante no florescimento
Lâmpadas incandescentes 150 Watts a 1,5 m x 1,5 m x 1,5m distantes
Borthwich e Hendricks (1952) pigmento reversível vermelho: verm. extremo
Forma inativa Fv ----�660 nm vermelho dia --� Fve forma ativa
(reversão lenta) Fv--730 nm verm. distante-noite ---Fve 
Noite longa ou dias curtos :Acúmulo de Fve/Fv+Fvd = Flor
Termoperiodismo = a cada queda de um grau retarda 2 a 3 dias a floração
Período pré-indutivo
1) Período Juvenil
Fase vegetativa
Insensível ao fotoperíodo
Fase inicial do crescimento vegetativo durante a qual a planta
não é induzida ao florescimento mesmo na presença de condições
indutivas
1 gene recessivo = herança 3:1
N genes = herançaquantitativa
Período juvenil curto V2 –percepção por uma unica folha
Com fotoperiodo abaixo do crítico, independente do ciclo, as cultivares
florescem 20 a 30 dias após a emergência.
Período juvenil longo V8
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2. Período Indutivo
Dependente do fotoperíodo
Percepção pela folhas
Translocação pelo floema
Transformação do meristema vegetativo em reprodutivo
dependente da temperatura
Abaixo de 13 C a soja não floresce
Fases: 1. Indução
2 a 3 ciclos de dias curtos abaixo do FTC
2.Regulação
aumenta o número de flores sob dias curtos
3.Pós-regulação
insensível ao fotoperíodo
Consequências da floração precoce:
Baixas produtividades
Porte reduzido
Baixa inserção das vagens
Dificuldade de colheita mecânica
Período Juvenil Longo
Herança gênica
Viabilizou a expansão da soja para baixas latitudes
Primeiras fontes: PI(Plant Introduction)240664
Santa Maria (Karutoby)
PI 159925
IAC-732736
Ocepar-9
Paranagoiana
Doko
Savana
BR-1
Efeito da temperatura no florescimento
GARNER, W. W.; ALLARD, H. A. Photoperiodic
response of soybeans in relation to temperature and other
environmental factors. Journal of Agricultural
Research, Washington, v. 41, p. 719-735, 1930.
Easton(1924) Botanical Gazette v.77 p.311-321,1924
STEINBERG, R. A.; GARDNER, W. W. Response of
certain plants to length of day and temperature under
controlled conditions. Journal of Agricultural Research,
Washington, v. 52, p. 943-960, 1936.
PARKER, M. W.; BORTHWICK, H. A. Influence of
temperature on photoperiodic reactions in leaf blades of
Biloxi soybean. Botanical Gazette, Chicago, v. 104,p.612-619,1943
MAJOR, D. J.; JOHNSON, D. R.; TANNER, J. W.;
ANDERSON, I. C. Effects of daylength and temperature
on soybean development. Crop Science, Madison, v. 15,
p. 174-179, 1975
Temperatura ótima para florescimento: 25 a 28 C
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Segundo Costa (1996) a duração normal mínima , para obtenção de 
altos rendimentos do sub-período emergência –floração , é de 55 a 60
dias. 
Quando a duração é menor , diminui a estatura da planta, o número de nós, 
o número de ramos, a área foliar e o ponto de inserção dos primeiros legumes.
Época de semeadura no Paraná 15 de outubro a 15 de dezembro.
Melhores resultados no final de outubro a início de novembro.
Diversificação de cultivares X Semeadura em épocas diferentes
O uso de cultivares de ciclos diferentes amplia os períodos críticos 
diminuindo os riscos e permite o escalonamento da colheita.
Permite melhor distribuição da carga de trabalhos na semeadura, aplicação 
de defensivos, controle de plantas daninhas, colheita , transporte e
comercialização.
Utilização mais racional de máquinas.
Minimiza os prejuízos causados por eventuais surtos de doenças e disseminação
de patógeno de uma área para outra.
Recomendação 1/3 de cultivares precoces; 1/3 médio; 1/3 semi-tardio.
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10
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12
Soja com tipo de crescimento 
determinado com flores- estádio R1
Soja
*
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13
Comprimento crítico do dia(h)
14,35
14,10
13,84
GM3 13,54
GM4 13,40
GM5 13,09
GM6 12,83
GM7 12,33
GM8 12,07
GM 9 11,88
Grupo de Maturidade:
� Devido a sensibilidade da soja ao Fotoperíodo, a 
adaptabilidade de cada cultivar varia á medida que é 
deslocada em direção ao sul ou ao norte.
Grupo de Maturidade:
Fig. 2. Macrorregiões sojícolas do Brasil e regiões 
edafoclimáticas – 3ª Aproximação
Fonte: Kaster & Farias (2011)
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Épocas Semeadura:
� Um dos fatores mais influenciam na produção
� Afeta produção, arquitetura e comportamento da
planta
� Altura da planta
� Altura 1a vagem
� No ramificações
� Ø do caule
� Acamamento
� Período preferencial de semeadura PR
� (Novembro) – 15 Out. á 15 Dez
� *Setembro
Épocas Semeadura:
� Outros estados
População plantas:
� Espécie apresenta plasticidade (% compensação)
� População e densidade de semeadura
� Avanços no sistema (solo, adubação, plantio direto, etc) – 320.000 
pl/ha
� Solos férteis, acamamento – redução 20 a 25%
� Semeadura em dezembro – não reduzir para menos de 300.000 pl 
(áreas sem porte alto)
� Cultivares de porte alto e ciclo longo – populações menores
� Espaçamento – entre 40 e 50 cm
População plantas:
� Cálculo da quantidade de sementes
� Teste de emergência à campo
� Quatro sub amostras de 100 sementes semeadas de 3 a 5 cm em 4 
fileiras de 4m
� Contar a emergência plantas vigorosas 1 par folhas abertas – fazer 
média aritmética
[ ]
000.10
)(/
/
mentohaXespaçampop
mnplantas =
� No de plantas / metro
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População plantas:
� No de sementes / metro no sulco=
� Quantidade de semente / ha
� Onde :
� Q = quantidade de sementes, em kg/ha
� P = peso de 100 sementes, em gramas
� D = No de plantas que se deseja/m
� E = espaçamento utilizado em cm
� G = % de emergência em campo.
� 1,1 = acréscimo de 10% por segurança
( )
campoememergência
mXejadasplantasdesn
msementesn
..%
100/º
/º =
( )
GXE
xxPxD
Q
1,11000
=
Instalação da lavoura:
� Mecânismos da semeadora
� Tipo dosador de semente – Disco horizontal ou pneumático
� Limitador profundidade - Roda flutuante acompanha o relevo
� Compactador de sulco - Tipo em V, aperta o solo contra a semente 
� Velocidade operação da semeadora - entre 4 e 6 km/h 
(uniformidade do solo)
� Profundidade semente - Entre 3 e 5 cm...???
� Posição semente/adubo - Adubo ao lado e abaixo da semente...?
� Compatibilidade de Produtos químicos
� Diversificação de cultivares
� Flutuações de rendimento numa área = variações climáticas anuais
� Utilização de 2 ou mais cultivares de ciclos diferentes – ampliação dos 
períodos críticos da lavoura (floração, formação de vagens e 
maturação)
Adubação - Produção - Soja:
Fertilidade de solo 
� Absorção nutrientes = 
� Cond. Climáticas
� Variedades
� Tratos culturais
� Exigência qt N > K > P >S > Ca > Mg
� Micronutrientes – principal exigência em Mo e Co (via semente)
5 1
8 3
1 0
1 5 , 4
2 0
3 8
3
1 2 , 2
2
6 , 7 5 , 4
1 5 , 4
0
1 0
2 0
3 0
4 0
5 0
6 0
7 0
8 0
9 0
k
g
/1
0
0
0
k
g
N P 2 O 5 K 2 O C a M g S
N u t r i e n t e s
Q u a n t i d a d e a b s o r v i d a e e x p o r t a d a d e n u t r i e n t e s p e l a 
s o j a
G r ã o s
T o t a l
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17
Nitrogênio
� Para 1000 kg/ha = 80 kg de N
� Absorvido forma de nitrato (NO3)
� 90% esta forma orgânica (aa, prot.,
nucleotideos, coenzimas e outras).
� Fontes: MO, Fert., e a FBN 
*formulados NPK (04-14-8, 08-20-20, 05-25-15)
� Deficiência*
� Folhas inferiores amarelas
� Móvel
� Crescimento lento
� Baixo teor de proteínas nos grãos
� Fatores
� Ausência de inoculação
� Solos ácidos
� Nutriente
Mobilidade floema
66
� Fixação simbiótca do N atmosférico (N2) – 65 a 
85%
� Absorção N do solo (mo)
� N do fertilizante
� Fixação não simbiótica
� Inoculação com Bradyrhizobium japonicum e
B. elkanii
� Infectam via pêlos e formam nódulos
� Conversão pela dinitrogenase da bactéria - N2 
� Amônia
Nitrogênio – fixação biológica (FBN)
67
� Cuidados
� Inoculação à sombra (aquecimento)
� Umidecer a semente – turfosos – 300ml / 50kg 
de sementes água açucarada
� Boa distribuição
� 2 a 3 g Co/ha
� 12 a 30 g Mo/ha
� Reinocular todos os anos
� Participação na FBN
� Fe e Mo = nitrogenase
� Co = Formação da leghemoglobina
� Fe e Mg = importantes
� Fósforo = ATP
ATP
N2 + 3H2 + 6e- � 2NH3
Nitrogenase
Nitrogênio – fixação biológica (FBN) Fósforo
Mobilidade floema
� Absorvido forma iônica (H2PO4)
� Essencial nos processos de 
armazenamento e fornecimento
de energia (ATP)
� Síntese de componentes 
celulares (carboidratos,ác. 
graxos, glicerídeos, proteínas e 
outros
� Fontes: minerais (SS, ST, MAP, 
DAP e outras)
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18
69
Fósforo
300kg/ha de P2O5 0kg/ha de P2O5
Deficiência de Fósforo (folíolo da 
direita)
70
Fósforo
•Crescimento lento
•Baixa inserção de vagens
•Folhas verde azuladas
•����FBN
•Excesso toxidez 0,8% (florescimento/aplic. foliar)
Fósforo
Fonte: Embrapa Soja, 2015
Duas indicações de adubação fosfatada corretiva : 
a) a correção do solo de uma só vez (total) a lanço e incorporada, com 
posterior adubação de manutenção do nível de fertilidade atingido; e 
b) a correção gradual, que pode ser utilizada quando não há a possibilidade 
de realização da correção do solo total
Fósforo
Para nível médio 
ou bom utilizar 
20kg de P2O5/ha 
para cada 1000kg 
de grãos 
produzidos
� PR (teor de argila >40%)
� ≤3,0 mg/dm3= 100 kg/ha P2O5
� 3 a 6,0 mg/dm3 = 80 kg/ha P2O5
� >6,0 mg/dm3 = 60 kg/ha P2O5
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19
73
Potássio
Funções:
� (i) ativação de enzimas;
� (ii) Regula a abertura e o fechamento dos estômatos e 
a turgidez dos tecidos;
� (iii) aumenta a resistência às doenças;
� (iv) aumenta a resistência ao acamamento, devido à 
lignificação das células do esclerênquima;
� (v) a deficiência de K causa clorose internerval seguida 
de necrose nos bordos e ápice das folhas mais velhas, 
devido à formação de putrescina;
� (vi) além da redução do rendimento, produz grãos 
pequenos, enrugados e deformados com baixo vigor e 
baixo poder germinativo 
� Pode causar haste verde, retenção foliar e vagens 
chochas.
� Essencial nos processos e 
balanço nutricional da cultura
� Absorvido forma iônica K+
74
Potássio
Deficiência de Potássio foliar
75
Potássio
Fonte: Fundação MT
Interpretação dos níveis de potássio no solo e 
recomendação de adubação em função da 
produtividade, para o MT.
kg/ha K2O
55 a 60 sc/há
Bom > 60 = 72
Médio 40 a 60 80 a 100
Baixo 20 a 40 100 a 120
Muito Baixo <20 120 a 140
K no 
solo 
Níveis
Adubação à lanço:
Solos arenosos = até 50kg/ha na 
linha de semeadura 
O restante à lanço, em cobertura, 
até 30 dias da semeadura.
Paraná (>40% de argila)
<40 mg/dm3 = 90 kg /ha de K2O
40 a 80 mg/dm3 = 70 kg/ha K2O
80 a 120 mg/dm3 = 50 kg/ha k2O
>120 mg/dm3 = 40 kg/ha k2O
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20
Calcio
� Fornecimento pela Calagem
� Germinação grão polen, tubo 
polinico, ativador enz. Met. P, 
integridade menbrana e PC.
� Efeito na FBN exige + Ca, 
nodulação eficiente e crescimento 
nod.
� Pontos crescimento afetados, 
atrofiamento sist. Radicular, 
retardamento emergencia folhas 
primarias, encarquilhamento, 
colapso pecíolo pela má formação 
PC. Observados solos acidos
associados a toxicidade pelo Al e 
Mn
� Solos arenosos CTC = 4 
cmolc/dm3
� Ca >1,6 cmolc/dm3 e Mg >0,6 
cmolc/dm3
78
Calcio
� Fornecimento pela Calagem
� Germinação grão polen, tubo 
polínico, ativador enz. Met. P, 
integridade membrana e PC.
� Efeito na FBN, exige +Ca, 
nodulação eficiente e crescimento
� Fornecimento pela Calagem
� Solos arenosos CTC = 4 
cmolc/dm3
� Ca >1,6 cmolc/dm3 e Mg >0,6 
cmolc/dm3
*Pouca mobilidade 
no floema
Magnésio
� Fornecimento pela Calagem
� Ativador enz. Da sintese de 
carboidratos e ác. nucleícos. 
� Atomo central da molecula de 
clorofila 2,7% do peso da clorofila, 
sendo fundamental para 
fotossíntese. 
Deficiências de Magnésio
-Clorose internerval
- Nervuras verde-pálida
� Fornecimento aumenta FBN, efeito 
direto ou indireto (>atv. FS)
� Solos arenosos CTC = 4 cmolc/dm3
� Ca >1,6 cmolc/dm3 e Mg >0,6 
cmolc/dm3
80
Enxofre
Análise de solo 0-20 e 20-40
Níveis críticos 
�Solos argilosos – 10 a 35 
mg/dm3 (>40% argila)
�Solos arenosos – 3 a 9 
mg/dm3
Adubação de manutenção –
10kg de S para 1000 kg de 
grãos
- Plantas pequenas
- Caule fino
Componente de enzimas e 
coenzimas, metabolismo de 
carboidratos, lipidios, e auxilia 
na FBN.
90% na planta esta como 
cistina, metionina, cisteina, 
proteinas.
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21
81
Enxofre
Análise de solo 0-20 e 20-40
Níveis críticos 
�Solos argilosos – 10 a 35 
mg/dm3 (>40% argila)
�Solos arenosos – 3 a 9 
mg/dm3
Adubação de manutenção –
10kg de S para 1000 kg de 
grãos
Componente de enzimas e 
coenzimas, metabolismo de 
carboidratos, lipidios, e auxilia 
na FBN.
90% na planta como cistina, 
metionina, cisteina, proteinas.
82
Micronutrientes
5 7 10
26 40
61
20
77
30
130
237
515
70
460
0
100
200
300
400
500
600
g
/1
0
0
0
k
g
 d
e
 g
rã
o
s
Mo Cu Zn B Mn Cl Fe
Micronutrientes
Quantidade absorvida e exportada de 
micronutrientes pela soja
Grãos
Total
83
Micronutrientes
84
Molibdênio e Cobalto
� Molibdênio e Cobalto
� Co-fator enzimas nitrogenases – fixação N
� Disponibilidade regulada pelo pH
� Trat. Sementes
� 12 a 30 g/ha de Mo
� 2 a 3 g/ha de Co
� Via folhas
� 20 a 30 dias da emergência em áreas novas
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22
Outros Micronutrientes
� Níveis críticos
� Zinco - 2,5 mg/dm3 Penz.sintese de triptofano, precursos do AIA. Def. encurta internódios, 
folhas cloroticas e pequenas lanceoladas.
� Cobre – 0,8 mg/dm3 enzimas oxidases,ativador enz. Transporte de e- respiração e FS.reduz 
cresc. folhas novas acinzentadas verde -azuladas
� Manganês >5 mg/dm3 formação clorofila, fotolise. clorose amarelo-esverdeados
� Boro – 0,5 mg/dm3 PCelular, elongação e divisão cel. Def.superbrotamento e morte apical.
� Zn, Co e Bo = á lanço e incorporação Co=vit b12, leghemoglobina atividade nódulos, 
sint. cobamida, e crescimento celular da bacteria.
� Mn – aplicação foliar (350g/ha) se tiver sintomas
� 5 anos de residual
� Análise de folhas para reaplicação
86
Deficiência de ferro
Deficiência de Manganês
-Clorose entre nervuras das 
folhas novas
-Manchas necróticas 
marrons
Deficiência de Zinco
-Maturação atrasada e 
poucas vagens;
- Folhas com coloração 
amarela entre as nervuras
-Nervuras com verde intenso
Toxidez de Manganês
Manganês
Disponibilidade
pH = medida concentração de íons hidrogênio do solo
Aqui?
Disponibilidade 
máxima no pH 6,5?
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Disponibilidade
pH = medida concentração de íons hidrogênio do solo
Ou será aqui?
5.5
Fertilidade de Solo
Absorção nutrientes:
� (i) o ponto de máximo acúmulo (PM) - 82 a 92 dias de idade;
� (ii) o período de maior velocidade de absorção dos macronutrientes-
entre 38 a 59 dias de idade;
� (iii) o “período crítico” dos macronutrientes de 29 a 39 dias - plantas 
absorvem 50%.
� A partir dos 50 dias após a emergência, o ponto de inflexão (PI), até 
os 80 dias (PM), 
� adubação de cobertura -no máximo até os 50 dias.
Análise do Solo – INDISPENSÁVEL
PRODUTIVIDADE MÁXIMA ECONÔMICA
� Amostragem uniforme de solo
� Após mat. Fisiológica ou 3 meses antes plantio
� No mínimo 20 subamostras / talhão – 1 amostra
� 1 talhão = condições homogenias de topografia, textura, coloração, 
manejo do solo e desenv, culturas
� Histórico de manejo da área
Análise Foliar
� Concentrações de nutrientes usadas na interpretação dos resultados
das análises de folhas de soja do terço superior (R1). Embrapa Soja
Fonte: Boletim de Pesquisa, Embrapa Soja, 2005.
� Período coleta:entre início floração e o pleno florescimento –
30 a 40 folhas – 3a ou 4a folha do ápice
Elemento
Deficiente ou 
muito baixo Baixo
Suficiente 
ou médio Alto
Excessivo ou 
muito alto
N <32,5 32,5 a 45,0 45,1 a 55,0 55,1 a 70,0 >70,0
P <1,6 1,6 a 2,5 2,6 a 5,0 5,1 a 8,0 >8,0
K <12,5 12,5 a 17,0 17,1 a 25,0 25,1 a 27,5 >27,5
Ca <2,0 2,0 a 3,5 3,6 a 20,0 20,1 a 30,0 >30,0
Mg <1,01,0 a 2,5 2,6 a 10,0 10,1 a 15,0 >15,0
S <1,5 1,5 a 2,0 2,1 a 4,0 >4,0 -
Mn <15 15 a 20 21 a 100 101 a 250 >250
Fe <30 30 a 50 51 a 350 351 a 500 >500
B <10 10 a 20 21 a 55 56 a 80 >80
Cu <6 6 a 14 >14
Zn <11 11 a 20 21 a 50 51 a 75 >75
Mo <0,5 0,5 a 0,9 1 a 5,0 5,1 a 10 >10
g/kg
mg/kg
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24
Calagem
� Objetivo: redução acidez e fornec. Ca e Mg
� Métodos:
� Saturação de bases
NC (t/ha) = ((V2-V1) x T x f )/100
Onde: V1=100x(S/T)
� Neutralização do Al3+ e suprimento de Ca2+ e 
Mg2+(Cerrado)
NC (t/há) = Al3+ x 2 (2-Ca2++Mg2+)) (PRNT = 100%)
� Calagem para solos arenosos (Argila �20% - �CTC)
O maior valor entre NC = (2xAl) x f
NC = [2-(Ca+Mg)]x f
Adubação e Calagem
� Pré-plantio 
� Ca e Mg : Calagem
� Ca e S : Gessagem
� P e K : Fosfatagem e Potassagem
� Sulco de Plantio
� P2O5 e K2O : via fertilizante (formulação)
� B, Cu, Mn, Zn, Mo(opcional) e Co (opcional)
� Cobertura via solo 
� K2O (em solos muito arenosos) 30DAE
� Via-foliar
� Mn (qdo necessário) no estádio V4 ou V4 e 
R1
� Mo e Co
� Via semente
� Mo e Co : no momento da inoculação da 
semente (N)

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