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25/01/2016 1 Ecofisiologia, Manejo e Fatores que influenciam a Produção Soja – Glycine max (L.) Merrill Prof. Phd. MAURO CEZAR BARBOSA UEL – 2015 Ecofisiologia – Exig. Climáticas � A ecofisiologia pode ser interpretada como o estudo de como os organismos funcionam e respondem a mudanças em seus ambientes naturais. � Deste modo, o enfoque é bastante integrativo e a interpretação da fisiologia é feita levando-se em conta aspectos evolutivos, numa conjunção de dados comportamentais, morfológicos, ecológicos e fisiológicos. � Dos elementos climáticos, a temperatura, o fotoperíodo, e a disponibilidade hídrica são os que mais afetam o desenvolvimento e a produtividade da soja Temperatura: � Ideal = 30ºC (20º a 30ºC) � Semeadura = 25ºC (entre 20º e 30ºC) *para emerg. Ráp. E Unifor. � Temperatura base = acima 13ºC (floração) � Abaixo 10ºC e Acima 40ºC – estragos � Temperaturas elevadas � Reduz taxa de crescimento � Floração precoce (c/ plantas baixas) � Prejudicam floração � Redução retenção vagens � Aceleram maturação � Danos mecânicos (c/ baixas umidades) � Diminui qualidade dos grãos *Produção de Sementes regiões Tº amenas (< 22º fase maturação) � Temperaturas baixas � Inibem crescimento � Atraso colheita e retenção foliar Água: � Seca principal fator limitante (perdas até 80%) � 2004/2005* RS 78% PR 23% comparado safra 2003/2004 e safra 2008/2009 80% perdas no PR, 45dias de seca. � Soja - A água constitui aproximadamente 90% do peso da planta � Funções: em todos processos fisiológicos e bioquímicos. � Manutenção turgescência (expansão e forma) � Reagente: hidrólise e fotossíntese � CO2+H2O=CH2O+O2 � Solvente (gases, minerais e outros solutos) � Meio de transporte � Regulador térmico � Movimento e balanço energético � Efeito limitante depende da época da ocorrência e severidade 25/01/2016 2 Água: Evapotranspiração diária (mm) 2,2 3,7 6,6 7,4 5,1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 S e m e a d u ra - e m e rg ê n c ia E m e rg ê n c ia - in íc io d o fl o re s c im e n to In íc io fl o re s c im e n to - s u rg im e n to d e v a g e n s S u rg im e n to d e v a g e n s - 5 0 % d e f o lh a s a m a re la s 5 0 % d e f o lh a s a m a re la s - m a tu ra ç ã o m m � A necessidade de água na cultura vai aumentando com o desenvolvimento da planta, atingindo máximo florescimento. NecessidadeTotal: 450 a 800 mm/ciclo *Periodo de >alt, >IAF Exigência Hídrica: � Germinação-emergência � Semente 50% água para germinação � Máximo 85% e mínimo de 50% da capacidade de retenção do solo � Fase vegetativa � Área foliar e crescimento radicular* � Compactação ou Al prejudicam � Raízes pouco profundas � Florescimento e enchimento dos grãos � Fechamento estomático e enrolamento e queda de folhas � Aborto de flores e impede a antese � Aborto vagens e “chochamento” grãos � Redução da produção � Maior prejuízo na formação das vagens � Grande disponibilidade de luz Água: Efeito de períodos de seca na produção e irrigação necessária na soja nos diferentes estádios 20 88 65 87 76 20 55 70 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Vegetativo Início florescimento F. Floresc.- formação vagens Maturação % Produção com seca Irrigação água disponível Água: Evapotranspiração diária (mm) 2,2 3,7 6,6 7,4 5,1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 S e m e a d u ra - e m e rg ê n c ia E m e rg ê n c ia - in íc io d o fl o re s c im e n to In íc io fl o re s c im e n to - s u rg im e n to d e v a g e n s S u rg im e n to d e v a g e n s - 5 0 % d e f o lh a s a m a re la s 5 0 % d e f o lh a s a m a re la s - m a tu ra ç ã o m m A distribuição desuniforme da precipitação pluviômetrica é limitante á obtenção de altos rendimentos??? Principalmente em que fases??? 25/01/2016 3 Água: � A distribuição desuniforme da precipitaçãopluviômetrica é limitante á obtenção de altos rendimentos? Principalmente em que fases? Água: � A distribuição desuniforme da precipitaçãopluviômetrica é limitante á obtenção de altos rendimentos? Principalmente em que fases? *excesso chuva Água: � A distribuição desuniforme da precipitaçãopluviômetrica é limitante á obtenção de altos rendimentos? Principalmente em que fases? Alternativas Para Amenizar Impacto Secas: i. Estratégicas i. Reserva de grãos ii. Comércio bilateral iii. Seguro agrícola i. Longo Prazo i. Manejo do Solo (Mo, compactação) ii. Cultivo mínimo iii. Cultivares (≠ciclos, tolerantes) iv. Semeadura (≠épocas, densidade) v. Rotação de culturas vi. Culturas alternativas i. Tecnológicas i. Curto Prazo i. Irrigação ii. Controle invasoras iii. Evitar aplicação de fertilizantes 25/01/2016 4 Alternativas Para Amenizar Impacto Secas BR 48 BRS 133 CD 206 Cor flor Branca Branca Roxa Cor pub. Cinza Marrom Marrom Altura pl. 80cm 82cm 84cm Cor Hilo Marrom claro Marrom Preto Ciclo 121 d 132 d 123 d Densidade 12a16pl/m 12a15pl/m 12a16pl/m Data pl. 25out/30nov 15out/15dez 25out/30nov Alternativas Para Amenizar Impacto Secas Alternativas Para Amenizar Impacto Secas Alternativas Para Amenizar Impacto Secas 25/01/2016 5 Alternativas Para Amenizar Impacto Secas Alternativas Para Amenizar Impacto Secas Alternativas Para Amenizar Impacto Secas 25/01/2016 6 Alternativas Para Amenizar Impacto Secas Fotoperíodo: � Sensibilidade � Altura plantas � Maturação � Massa grãos � Ramificações � Nº vag./planta � Indução floral � FC:13hrs � PDC � Juvenilidade”fonte nao tradicional de florescimento tardio � Hoje nao mais devidos cultivares adaptadas a cada região. Fotoperíodo: � Sensibilidade � Altura plantas � Maturação � Massa grãos � Ramificações � Nº vag./planta � Indução floral � FC:13hrs � PDC � Juvenilidade”fonte nao tradicional de florescimento tardio � Hoje nao mais devidos cultivares adaptadas a cada região. 25/01/2016 7 Fotoperíodo: � Sensibilidade � Altura plantas � Maturação � Massa grãos � Ramificações � Nº vag./planta � Indução floral � FC:13hrs � PDC � Juvenilidade”fonte nao tradicional de florescimento tardio � Hoje nao mais devidos cultivares adaptadas a cada região. FOTOPERÍODO = comprimento de um dia FOTOPERIODISMO = respostas do desenvolvimento das plantas ao fotoperíodo. SOJA = PLANTA DE DIAS CURTOS Garner e Allard ( 1920) Ausência de luz é o fator determinante no florescimento Lâmpadas incandescentes 150 Watts a 1,5 m x 1,5 m x 1,5m distantes Borthwich e Hendricks (1952) pigmento reversível vermelho: verm. extremo Forma inativa Fv ----�660 nm vermelho dia --� Fve forma ativa (reversão lenta) Fv--730 nm verm. distante-noite ---Fve Noite longa ou dias curtos :Acúmulo de Fve/Fv+Fvd = Flor Termoperiodismo = a cada queda de um grau retarda 2 a 3 dias a floração Período pré-indutivo 1) Período Juvenil Fase vegetativa Insensível ao fotoperíodo Fase inicial do crescimento vegetativo durante a qual a planta não é induzida ao florescimento mesmo na presença de condições indutivas 1 gene recessivo = herança 3:1 N genes = herançaquantitativa Período juvenil curto V2 –percepção por uma unica folha Com fotoperiodo abaixo do crítico, independente do ciclo, as cultivares florescem 20 a 30 dias após a emergência. Período juvenil longo V8 25/01/2016 8 2. Período Indutivo Dependente do fotoperíodo Percepção pela folhas Translocação pelo floema Transformação do meristema vegetativo em reprodutivo dependente da temperatura Abaixo de 13 C a soja não floresce Fases: 1. Indução 2 a 3 ciclos de dias curtos abaixo do FTC 2.Regulação aumenta o número de flores sob dias curtos 3.Pós-regulação insensível ao fotoperíodo Consequências da floração precoce: Baixas produtividades Porte reduzido Baixa inserção das vagens Dificuldade de colheita mecânica Período Juvenil Longo Herança gênica Viabilizou a expansão da soja para baixas latitudes Primeiras fontes: PI(Plant Introduction)240664 Santa Maria (Karutoby) PI 159925 IAC-732736 Ocepar-9 Paranagoiana Doko Savana BR-1 Efeito da temperatura no florescimento GARNER, W. W.; ALLARD, H. A. Photoperiodic response of soybeans in relation to temperature and other environmental factors. Journal of Agricultural Research, Washington, v. 41, p. 719-735, 1930. Easton(1924) Botanical Gazette v.77 p.311-321,1924 STEINBERG, R. A.; GARDNER, W. W. Response of certain plants to length of day and temperature under controlled conditions. Journal of Agricultural Research, Washington, v. 52, p. 943-960, 1936. PARKER, M. W.; BORTHWICK, H. A. Influence of temperature on photoperiodic reactions in leaf blades of Biloxi soybean. Botanical Gazette, Chicago, v. 104,p.612-619,1943 MAJOR, D. J.; JOHNSON, D. R.; TANNER, J. W.; ANDERSON, I. C. Effects of daylength and temperature on soybean development. Crop Science, Madison, v. 15, p. 174-179, 1975 Temperatura ótima para florescimento: 25 a 28 C 25/01/2016 9 Segundo Costa (1996) a duração normal mínima , para obtenção de altos rendimentos do sub-período emergência –floração , é de 55 a 60 dias. Quando a duração é menor , diminui a estatura da planta, o número de nós, o número de ramos, a área foliar e o ponto de inserção dos primeiros legumes. Época de semeadura no Paraná 15 de outubro a 15 de dezembro. Melhores resultados no final de outubro a início de novembro. Diversificação de cultivares X Semeadura em épocas diferentes O uso de cultivares de ciclos diferentes amplia os períodos críticos diminuindo os riscos e permite o escalonamento da colheita. Permite melhor distribuição da carga de trabalhos na semeadura, aplicação de defensivos, controle de plantas daninhas, colheita , transporte e comercialização. Utilização mais racional de máquinas. Minimiza os prejuízos causados por eventuais surtos de doenças e disseminação de patógeno de uma área para outra. Recomendação 1/3 de cultivares precoces; 1/3 médio; 1/3 semi-tardio. 25/01/2016 10 25/01/2016 11 25/01/2016 12 Soja com tipo de crescimento determinado com flores- estádio R1 Soja * 25/01/2016 13 Comprimento crítico do dia(h) 14,35 14,10 13,84 GM3 13,54 GM4 13,40 GM5 13,09 GM6 12,83 GM7 12,33 GM8 12,07 GM 9 11,88 Grupo de Maturidade: � Devido a sensibilidade da soja ao Fotoperíodo, a adaptabilidade de cada cultivar varia á medida que é deslocada em direção ao sul ou ao norte. Grupo de Maturidade: Fig. 2. Macrorregiões sojícolas do Brasil e regiões edafoclimáticas – 3ª Aproximação Fonte: Kaster & Farias (2011) 25/01/2016 14 25/01/2016 15 Épocas Semeadura: � Um dos fatores mais influenciam na produção � Afeta produção, arquitetura e comportamento da planta � Altura da planta � Altura 1a vagem � No ramificações � Ø do caule � Acamamento � Período preferencial de semeadura PR � (Novembro) – 15 Out. á 15 Dez � *Setembro Épocas Semeadura: � Outros estados População plantas: � Espécie apresenta plasticidade (% compensação) � População e densidade de semeadura � Avanços no sistema (solo, adubação, plantio direto, etc) – 320.000 pl/ha � Solos férteis, acamamento – redução 20 a 25% � Semeadura em dezembro – não reduzir para menos de 300.000 pl (áreas sem porte alto) � Cultivares de porte alto e ciclo longo – populações menores � Espaçamento – entre 40 e 50 cm População plantas: � Cálculo da quantidade de sementes � Teste de emergência à campo � Quatro sub amostras de 100 sementes semeadas de 3 a 5 cm em 4 fileiras de 4m � Contar a emergência plantas vigorosas 1 par folhas abertas – fazer média aritmética [ ] 000.10 )(/ / mentohaXespaçampop mnplantas = � No de plantas / metro 25/01/2016 16 População plantas: � No de sementes / metro no sulco= � Quantidade de semente / ha � Onde : � Q = quantidade de sementes, em kg/ha � P = peso de 100 sementes, em gramas � D = No de plantas que se deseja/m � E = espaçamento utilizado em cm � G = % de emergência em campo. � 1,1 = acréscimo de 10% por segurança ( ) campoememergência mXejadasplantasdesn msementesn ..% 100/º /º = ( ) GXE xxPxD Q 1,11000 = Instalação da lavoura: � Mecânismos da semeadora � Tipo dosador de semente – Disco horizontal ou pneumático � Limitador profundidade - Roda flutuante acompanha o relevo � Compactador de sulco - Tipo em V, aperta o solo contra a semente � Velocidade operação da semeadora - entre 4 e 6 km/h (uniformidade do solo) � Profundidade semente - Entre 3 e 5 cm...??? � Posição semente/adubo - Adubo ao lado e abaixo da semente...? � Compatibilidade de Produtos químicos � Diversificação de cultivares � Flutuações de rendimento numa área = variações climáticas anuais � Utilização de 2 ou mais cultivares de ciclos diferentes – ampliação dos períodos críticos da lavoura (floração, formação de vagens e maturação) Adubação - Produção - Soja: Fertilidade de solo � Absorção nutrientes = � Cond. Climáticas � Variedades � Tratos culturais � Exigência qt N > K > P >S > Ca > Mg � Micronutrientes – principal exigência em Mo e Co (via semente) 5 1 8 3 1 0 1 5 , 4 2 0 3 8 3 1 2 , 2 2 6 , 7 5 , 4 1 5 , 4 0 1 0 2 0 3 0 4 0 5 0 6 0 7 0 8 0 9 0 k g /1 0 0 0 k g N P 2 O 5 K 2 O C a M g S N u t r i e n t e s Q u a n t i d a d e a b s o r v i d a e e x p o r t a d a d e n u t r i e n t e s p e l a s o j a G r ã o s T o t a l 25/01/2016 17 Nitrogênio � Para 1000 kg/ha = 80 kg de N � Absorvido forma de nitrato (NO3) � 90% esta forma orgânica (aa, prot., nucleotideos, coenzimas e outras). � Fontes: MO, Fert., e a FBN *formulados NPK (04-14-8, 08-20-20, 05-25-15) � Deficiência* � Folhas inferiores amarelas � Móvel � Crescimento lento � Baixo teor de proteínas nos grãos � Fatores � Ausência de inoculação � Solos ácidos � Nutriente Mobilidade floema 66 � Fixação simbiótca do N atmosférico (N2) – 65 a 85% � Absorção N do solo (mo) � N do fertilizante � Fixação não simbiótica � Inoculação com Bradyrhizobium japonicum e B. elkanii � Infectam via pêlos e formam nódulos � Conversão pela dinitrogenase da bactéria - N2 � Amônia Nitrogênio – fixação biológica (FBN) 67 � Cuidados � Inoculação à sombra (aquecimento) � Umidecer a semente – turfosos – 300ml / 50kg de sementes água açucarada � Boa distribuição � 2 a 3 g Co/ha � 12 a 30 g Mo/ha � Reinocular todos os anos � Participação na FBN � Fe e Mo = nitrogenase � Co = Formação da leghemoglobina � Fe e Mg = importantes � Fósforo = ATP ATP N2 + 3H2 + 6e- � 2NH3 Nitrogenase Nitrogênio – fixação biológica (FBN) Fósforo Mobilidade floema � Absorvido forma iônica (H2PO4) � Essencial nos processos de armazenamento e fornecimento de energia (ATP) � Síntese de componentes celulares (carboidratos,ác. graxos, glicerídeos, proteínas e outros � Fontes: minerais (SS, ST, MAP, DAP e outras) 25/01/2016 18 69 Fósforo 300kg/ha de P2O5 0kg/ha de P2O5 Deficiência de Fósforo (folíolo da direita) 70 Fósforo •Crescimento lento •Baixa inserção de vagens •Folhas verde azuladas •����FBN •Excesso toxidez 0,8% (florescimento/aplic. foliar) Fósforo Fonte: Embrapa Soja, 2015 Duas indicações de adubação fosfatada corretiva : a) a correção do solo de uma só vez (total) a lanço e incorporada, com posterior adubação de manutenção do nível de fertilidade atingido; e b) a correção gradual, que pode ser utilizada quando não há a possibilidade de realização da correção do solo total Fósforo Para nível médio ou bom utilizar 20kg de P2O5/ha para cada 1000kg de grãos produzidos � PR (teor de argila >40%) � ≤3,0 mg/dm3= 100 kg/ha P2O5 � 3 a 6,0 mg/dm3 = 80 kg/ha P2O5 � >6,0 mg/dm3 = 60 kg/ha P2O5 25/01/2016 19 73 Potássio Funções: � (i) ativação de enzimas; � (ii) Regula a abertura e o fechamento dos estômatos e a turgidez dos tecidos; � (iii) aumenta a resistência às doenças; � (iv) aumenta a resistência ao acamamento, devido à lignificação das células do esclerênquima; � (v) a deficiência de K causa clorose internerval seguida de necrose nos bordos e ápice das folhas mais velhas, devido à formação de putrescina; � (vi) além da redução do rendimento, produz grãos pequenos, enrugados e deformados com baixo vigor e baixo poder germinativo � Pode causar haste verde, retenção foliar e vagens chochas. � Essencial nos processos e balanço nutricional da cultura � Absorvido forma iônica K+ 74 Potássio Deficiência de Potássio foliar 75 Potássio Fonte: Fundação MT Interpretação dos níveis de potássio no solo e recomendação de adubação em função da produtividade, para o MT. kg/ha K2O 55 a 60 sc/há Bom > 60 = 72 Médio 40 a 60 80 a 100 Baixo 20 a 40 100 a 120 Muito Baixo <20 120 a 140 K no solo Níveis Adubação à lanço: Solos arenosos = até 50kg/ha na linha de semeadura O restante à lanço, em cobertura, até 30 dias da semeadura. Paraná (>40% de argila) <40 mg/dm3 = 90 kg /ha de K2O 40 a 80 mg/dm3 = 70 kg/ha K2O 80 a 120 mg/dm3 = 50 kg/ha k2O >120 mg/dm3 = 40 kg/ha k2O 25/01/2016 20 Calcio � Fornecimento pela Calagem � Germinação grão polen, tubo polinico, ativador enz. Met. P, integridade menbrana e PC. � Efeito na FBN exige + Ca, nodulação eficiente e crescimento nod. � Pontos crescimento afetados, atrofiamento sist. Radicular, retardamento emergencia folhas primarias, encarquilhamento, colapso pecíolo pela má formação PC. Observados solos acidos associados a toxicidade pelo Al e Mn � Solos arenosos CTC = 4 cmolc/dm3 � Ca >1,6 cmolc/dm3 e Mg >0,6 cmolc/dm3 78 Calcio � Fornecimento pela Calagem � Germinação grão polen, tubo polínico, ativador enz. Met. P, integridade membrana e PC. � Efeito na FBN, exige +Ca, nodulação eficiente e crescimento � Fornecimento pela Calagem � Solos arenosos CTC = 4 cmolc/dm3 � Ca >1,6 cmolc/dm3 e Mg >0,6 cmolc/dm3 *Pouca mobilidade no floema Magnésio � Fornecimento pela Calagem � Ativador enz. Da sintese de carboidratos e ác. nucleícos. � Atomo central da molecula de clorofila 2,7% do peso da clorofila, sendo fundamental para fotossíntese. Deficiências de Magnésio -Clorose internerval - Nervuras verde-pálida � Fornecimento aumenta FBN, efeito direto ou indireto (>atv. FS) � Solos arenosos CTC = 4 cmolc/dm3 � Ca >1,6 cmolc/dm3 e Mg >0,6 cmolc/dm3 80 Enxofre Análise de solo 0-20 e 20-40 Níveis críticos �Solos argilosos – 10 a 35 mg/dm3 (>40% argila) �Solos arenosos – 3 a 9 mg/dm3 Adubação de manutenção – 10kg de S para 1000 kg de grãos - Plantas pequenas - Caule fino Componente de enzimas e coenzimas, metabolismo de carboidratos, lipidios, e auxilia na FBN. 90% na planta esta como cistina, metionina, cisteina, proteinas. 25/01/2016 21 81 Enxofre Análise de solo 0-20 e 20-40 Níveis críticos �Solos argilosos – 10 a 35 mg/dm3 (>40% argila) �Solos arenosos – 3 a 9 mg/dm3 Adubação de manutenção – 10kg de S para 1000 kg de grãos Componente de enzimas e coenzimas, metabolismo de carboidratos, lipidios, e auxilia na FBN. 90% na planta como cistina, metionina, cisteina, proteinas. 82 Micronutrientes 5 7 10 26 40 61 20 77 30 130 237 515 70 460 0 100 200 300 400 500 600 g /1 0 0 0 k g d e g rã o s Mo Cu Zn B Mn Cl Fe Micronutrientes Quantidade absorvida e exportada de micronutrientes pela soja Grãos Total 83 Micronutrientes 84 Molibdênio e Cobalto � Molibdênio e Cobalto � Co-fator enzimas nitrogenases – fixação N � Disponibilidade regulada pelo pH � Trat. Sementes � 12 a 30 g/ha de Mo � 2 a 3 g/ha de Co � Via folhas � 20 a 30 dias da emergência em áreas novas 25/01/2016 22 Outros Micronutrientes � Níveis críticos � Zinco - 2,5 mg/dm3 Penz.sintese de triptofano, precursos do AIA. Def. encurta internódios, folhas cloroticas e pequenas lanceoladas. � Cobre – 0,8 mg/dm3 enzimas oxidases,ativador enz. Transporte de e- respiração e FS.reduz cresc. folhas novas acinzentadas verde -azuladas � Manganês >5 mg/dm3 formação clorofila, fotolise. clorose amarelo-esverdeados � Boro – 0,5 mg/dm3 PCelular, elongação e divisão cel. Def.superbrotamento e morte apical. � Zn, Co e Bo = á lanço e incorporação Co=vit b12, leghemoglobina atividade nódulos, sint. cobamida, e crescimento celular da bacteria. � Mn – aplicação foliar (350g/ha) se tiver sintomas � 5 anos de residual � Análise de folhas para reaplicação 86 Deficiência de ferro Deficiência de Manganês -Clorose entre nervuras das folhas novas -Manchas necróticas marrons Deficiência de Zinco -Maturação atrasada e poucas vagens; - Folhas com coloração amarela entre as nervuras -Nervuras com verde intenso Toxidez de Manganês Manganês Disponibilidade pH = medida concentração de íons hidrogênio do solo Aqui? Disponibilidade máxima no pH 6,5? 25/01/2016 23 Disponibilidade pH = medida concentração de íons hidrogênio do solo Ou será aqui? 5.5 Fertilidade de Solo Absorção nutrientes: � (i) o ponto de máximo acúmulo (PM) - 82 a 92 dias de idade; � (ii) o período de maior velocidade de absorção dos macronutrientes- entre 38 a 59 dias de idade; � (iii) o “período crítico” dos macronutrientes de 29 a 39 dias - plantas absorvem 50%. � A partir dos 50 dias após a emergência, o ponto de inflexão (PI), até os 80 dias (PM), � adubação de cobertura -no máximo até os 50 dias. Análise do Solo – INDISPENSÁVEL PRODUTIVIDADE MÁXIMA ECONÔMICA � Amostragem uniforme de solo � Após mat. Fisiológica ou 3 meses antes plantio � No mínimo 20 subamostras / talhão – 1 amostra � 1 talhão = condições homogenias de topografia, textura, coloração, manejo do solo e desenv, culturas � Histórico de manejo da área Análise Foliar � Concentrações de nutrientes usadas na interpretação dos resultados das análises de folhas de soja do terço superior (R1). Embrapa Soja Fonte: Boletim de Pesquisa, Embrapa Soja, 2005. � Período coleta:entre início floração e o pleno florescimento – 30 a 40 folhas – 3a ou 4a folha do ápice Elemento Deficiente ou muito baixo Baixo Suficiente ou médio Alto Excessivo ou muito alto N <32,5 32,5 a 45,0 45,1 a 55,0 55,1 a 70,0 >70,0 P <1,6 1,6 a 2,5 2,6 a 5,0 5,1 a 8,0 >8,0 K <12,5 12,5 a 17,0 17,1 a 25,0 25,1 a 27,5 >27,5 Ca <2,0 2,0 a 3,5 3,6 a 20,0 20,1 a 30,0 >30,0 Mg <1,01,0 a 2,5 2,6 a 10,0 10,1 a 15,0 >15,0 S <1,5 1,5 a 2,0 2,1 a 4,0 >4,0 - Mn <15 15 a 20 21 a 100 101 a 250 >250 Fe <30 30 a 50 51 a 350 351 a 500 >500 B <10 10 a 20 21 a 55 56 a 80 >80 Cu <6 6 a 14 >14 Zn <11 11 a 20 21 a 50 51 a 75 >75 Mo <0,5 0,5 a 0,9 1 a 5,0 5,1 a 10 >10 g/kg mg/kg 25/01/2016 24 Calagem � Objetivo: redução acidez e fornec. Ca e Mg � Métodos: � Saturação de bases NC (t/ha) = ((V2-V1) x T x f )/100 Onde: V1=100x(S/T) � Neutralização do Al3+ e suprimento de Ca2+ e Mg2+(Cerrado) NC (t/há) = Al3+ x 2 (2-Ca2++Mg2+)) (PRNT = 100%) � Calagem para solos arenosos (Argila �20% - �CTC) O maior valor entre NC = (2xAl) x f NC = [2-(Ca+Mg)]x f Adubação e Calagem � Pré-plantio � Ca e Mg : Calagem � Ca e S : Gessagem � P e K : Fosfatagem e Potassagem � Sulco de Plantio � P2O5 e K2O : via fertilizante (formulação) � B, Cu, Mn, Zn, Mo(opcional) e Co (opcional) � Cobertura via solo � K2O (em solos muito arenosos) 30DAE � Via-foliar � Mn (qdo necessário) no estádio V4 ou V4 e R1 � Mo e Co � Via semente � Mo e Co : no momento da inoculação da semente (N)
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