4-Segunda semana Soja-Manejo-pragas-RESUMO-março-2024

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Manejo de pragas em soja dentro dos sistemas de produção
Prof. Silvino Moreira 
Profa. Christiane Diniz Melo
Principais pragas na soja, de acordo com estádio fenológico
Fonte: Manual de pragas do milho, da soja e do algodão. Monsanto do Brasil.
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Foto: Silvino Moreira (2015)
Lavoura de trigo, mês de julho
Set/out de 2015: dessecação
Pensar no manejo de 
pragas considerando-se 
os sistemas de 
produção!
Exemplos de problemas trigo após soja (outono-inverno de 2016): Sintomas
de coração morto no trigo, causados pela S. frugiperda.
Foto: Silvino Moreira (2016).
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Foto: Silvino Moreira (2016).
Exemplos de problemas trigo após soja (outono-inverno de 2016): 
Sintomas de coração morto no trigo, causados pela S. frugiperda.
Presença de Spodoptera sp. na Brachiaria ruziziensis antes da
dessecação (Faz. Sto Antônio, Matozinhos), safra 2019/20
Fotos: Célio Santos
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Lagartas sobre a palhada, imediatamente após a colheita de soja
Fotos: Alessandro Alvarenga
Recomendação: dessecação com antecedência mínima de 15 a 20
dias antes da semeadura (evitar problemas com perdas de plantas)!
Manejo de pragas antes e depois (monitoramento!)
Foto: Silvino Moreira (2015).
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Pupas e lagartas debaixo da palhada!
Foto: Silvino Moreira (2015).
Foto: Pedro Lima
Problemas com lagartas do cartucho, em áreas com muita
palha (sob trigo), em Nazareno, MG. Safra 2015/2016.
Foto: Silvino Moreira (2015).
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Presença de lagartas do cartucho, em áreas de milho
Lagartas do cartucho (Spodoptera sp.) é uma praga polifága (ataca > 100 sp de
plantas), , favorecidas pela presença de alimento o ano todo e umidade
Foto: Silvino Moreira (2009).
Comportamento de lagarta rosca
(Foto: Breno Araujo).
Outros cuidados em locais com muita palha: anos mais 
chuvosos: lesmas e caracois:
Atacam plântulas, podendo destruí-las
completamente. São favorecidas em locais
cultivados sob plantio direto, com muita palha, que
favorece manutenção de alta umidade,
principalmente em anos muito chuvosos.
Dependendo as condições, podem aparecer
durante todo o ciclo da cultura.
Controle: metaldeído (produto sólido, aplicado a
lanço)!
Foto: Gustavo Silva (2019)
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Problemas com lesmas: aumento em todo país
Foto: Silvino Moreira,
2006. Fazenda Pau
do Monjolo,
Itapecirica, MG.
Fotos: Silvino Moreira,
2019. Fazenda Santo
Antônio, Matozinhos,
MG.
Problemas de safra com alta umidade ....
Fotos: Gustavo Silva
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Presença de caramujos durante a colheita de milho verão, em
local que seria implantado feijão de 2a Safra de 2019!
Foto: Silvino Moreira (2019)
Lagarta elasmo: danos principalmente em anos secos
(é favorecida em ambiente com pouca umidade)
Foto: Júlia Carvalho (2018).
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Filme: Júlia Carvalho (2018).
Condição mais seca (solos preparados convencionalmente, anos mais secos,
primeiros “plantios” da safra
Foto: Flavio Morais (2019).
Lagarta elasmo atacando plantas adultas de soja, em Ingai, MG (safra iniciada
com ondas de calor e veranicos)
Fotos: Thais Campos, foto dia 01 de dezembro (2023).
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Manejo da lagarta elasmo
Foto: Flávio Moraes (2016).
Tratamento de sementes:
Standak Top: 2 mL/kg de
semente;
Cropstar: 300 a 500 mL/100 kg de
semente;
Na prática são utilizados, mas
com efeito duvidoso!
 Pulverização: Nível de controle: 1
lagarta/m2 Clorpirifos 1,5 L/ha
(eficiência limitada devido ao alvo)
Nível de controle: 1 mariposa/m2
(Controle de Mariposa) Larvim 200
gramas + 5% de açucar/hectare???
Manejo
 Qual sua necessidade: Inseticidas? Nematicidas? Fungicidas?
 Problema é com inseto sulgador (percevejos...), mastigador? Lagartas?):
 Produtos registrados para o feijão/soja:
Cropstar® (imidacropido + tiodicarbe);
Avicta 500 FS® (abamectina 50%): nematicida, mas para milho e soja registrado
para lagarta elasmo!
Gaucho® (imidacropido)
Cruiser® (tiametoxam)
Standak ® (fipronil)
Standak top® (fipronil+ tiofanato metítilico + piraclostrobina)...
Avicta® completo: (abamectina+ tiametoxam+”Maxim Advanced”); Apenas no TS
Industrial soja!
Poncho® (clotianidina): registrado para sugadores soja, algodão e milho;
Dermacor ® (clorantraniliprole): registrado para a soja, algodão e milho;
Fortenza 600 FS® (ciantraniliprole): registrado para a soja, algodão e milho;
Fortenza duo® (Ciantraniliprole e tiametoxam+ fungicidas:matalaxil-M, tiabendazol
e fludioxonil). Apenas no TS Industrial soja e milho!
Clorpirifos no sulco: áreas de grande infestação de Spodoptera frugiperda e
lagarta elasmo e larva alfinete!
Proteção das sementes! TS industrial ou “On Farm”
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a) Monitoramento das pragas de solo (histórico) e daquelas presentes
nas plantas daninhas, antes do estabecimento da cultura;
b) Monitoramento após o estabelecimento da cultura com pano de
batida, após o fechamento da cultura;
c) Atentar para pragas que não caem no pano de batida (ex.: ácaros,
ninfas de mosca branca, adultos de tamanduá da soja, lagartas
neonatas de Helicoverpa armigera, H. zea, Chloridea virescens);
d) Amostragem a cada semana e cada 3 dias em momentos críticos
(vagens). Vistoriar presença de ovos e % de folhas raspadas.
Manejo de pragas na específicas das soja
Fonte: Degrande e Vivan (2020).
Uso do pano de batida para amostragem de pragas na soja
Pragas desfoliadoras (Lepidopteros e Coleopteros)
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Cuidados durante as amostragens!
Foto: Rodrigo Nogueira
– Equipe Rehagro
(2023).
Pode-se levantar o posicionamento de cada batida de pano
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Sugestão: Para fazer o mapa: há aplicativos grátis disponíveis.
Ex.: Field Area Measure Pro
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Pragas desfoliadoras: Lepidopteros e Coleopteros:
Manejo integrado da lagarta da soja e falsa medideira: manejo
depende de amostragem com pano de batida:
•20 lagartas grandes (>1,5 cm) por metro na fase vegetativa;
•10 lagartas grandes no florescimento;
E/ou se a desfolha atingir 30% antes da floração e 15% tão logo
apareçam as primeiras flores.
Helicoverpa armigera: 4 lagartas/m2 ou 30% de desfolha das plantas
(vegetativo) e 1 a 2 lagartas/m2 (reprodutivo) ou 15% de desfolha das
plantas.
Helicoverpa armigera para feijão: 1 a 3 lagartas/m2 (reprodutivo).
Spodoptera sp.: 10 lagartas pequenas por metro, ou 30% de
desfolha, tanto nas fases vegetativa como reprodutiva.
Nível de controle de Helicoverpa e Spodoptera
Fonte: https://maissoja.com.br/helicoverpa-armigera-e-spodoptera-cosmioides-
conheca-tudo-sobre-duas-das-lagartas-que-sao-ameacas-constantes-para-a-soja/
Novas biotecnologias disponíveis para a soja e o que prometem
•RR: A soja com tolerância ao herbicida glifosato. Ex.: Desafio RR.
•Intacta RR 2 Pro: tolerância ao glifosato e proteção contra lagarta-da-
soja (Anticarsia gemmatalis), lagarta-falsa medideira (Chrysodeixis
includens), broca-das-axilas (Crocidosema aporema) e a lagarta-das
maçãs (Chloridea virescens) (Cry1Ac);
Ex.: OLIMPO IPRO
•Enlist E3®: Soja tolerante aos três herbicidas Enlist® Colex-D® (novo 
2,4-D sal colina), glifosato e glufosinato de amônio. Ex.: CZ 2534 E;
•Conkesta: tolerância a três herbicidas (glifosato, glufosinato de amônia e 2,4-D
Sal Colina), o produto apresenta proteínas Bt (Cry1F e Cry1Ac) proteção contra
Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis), Lagarta-falsa-medideira (Chrysodeixis
includens), Lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus), Lagarta-das-maçãs
(Chloridea virescens) e Lagarta-helicoverpa (Helicoverpa armigera). Proteção
moderada: Lagarta-preta (Spodoptera cosmioides) e Lagarta-das-folhas
(Spodoptera eridania);
https://maissoja.com.br/biotecnologia-na-cultura-da-soja/
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 Soja Xtend®: tolerância ao glifosato e ao Dicamba, responsável
pelo controle de plantas daninhas de folhas largas em pré-plantio.
 Soja Intacta 2 Xtend®: (Cry1Ac + Cry1A.105 e Cry2Ab2) tolerância
ao glifosatoe ao Dicamba, aplicada em pré-plantio.
 Proteção contra lagarta-falsa medideira (Chrysodeixis includens),
lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis), broca-das-axilas
(Crocidosema aporema), lagarta-das-maçãs (Chloridea virescens),
além da proteção adicional contra as lagartas: Helicoverpa
armigera e Spodoptera cosmioides. Ex.: Supera I2X.
https://maissoja.com.br/biotecnologia-na-cultura-da-soja/
Escolha de cultivares
Apenas quando pequenas se locomovem medindo palmos, por isso
podem ser confundidas com a lagarta falsa-medideira;
 Diferentemente da lagarta falsa-medideira, a lagarta da soja
consome também as nervuras das folhas;
 Pode haver um consome de 100 a 120 cm2 por lagarta.
Fotos: Embrapa Soja
Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis). Paramos aqui 25/03 prática
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Foto: Silvino Moreira
Destruição total de uma lavoura de soja convencional 
pela Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis)
Foto: Silvino Moreira (2017)
Fonte: PROMIP (2019).
Lagartas falsa medideira (Chrysodeixis includens)
Foto: Silvino Moreira (2017)
Fonte: PROMIP (2019).
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Devido à presença de apenas dois
pares de pernas abdominais, mais o
par de pernas caudal, se locomovem
como se estivessem “medindo palmos”
(o que remete ao nome comum).
(Fonte: Equipe Mais Soja, 2020).
Fonte: PROMIP (2019).
Foto: Kamilly (2023).
Lagarta falsa-medideira da espécie
Rachiplusia nu.
Lagarta falsa-medideira da espécie
Trichoplusia ni.
https://maissoja.com.br/quais-especies-de-falsa-medideira-ocorrem-em-soja-no-brasil/
Outras espécies de Falsa-medideira
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Soja funciona como verdadeira ponte verde” para a Falsa medideira no
feijão de 2ª Safra (glebas vizinhas).
Sintomas de rendilhamento típico nas folhas de soja e feijão causadas por
Lagarta Falsa-medideira (Pseudoplusia includens, atualmente
Chrysodeixis includens)
Foto: Silvino Moreira (2015)
Fotos: Pedro Lima
Falsa-medideira (Chrysodeixis includens) no feijão pode atacar vagens!
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Lagarta infectada por Nomuraea rileyi
Lagarta infectada por Baculovirus anticarsia
“Doença-branca” Nomuraea rileyi
Fotos: Embrapa Soja
Controle biológico natural até ínicio dos anos 2000
Manejo da falsa medideira
 Lagarta de mais difícil controle do
que a Anticarsia gemmatalis;
 Apresenta uma “falsa” resistência a
inseticida, devido sua posição nas
plantas (normalmente abaixo da parte
mediana, dificultando contato com os
herbicidas aplicados;
 Em situações práticas, há relatos de
até seis aplicações de inseticidas para
seu controle;
 Há relatos de resistência a alguns
inseticidas, devido ao manejo
inadequado (Embrapa, 2014).
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Entre os grupos químicos registrados para a praga, estão
a benzoilureia, antranilamida, espinosinas, metilcarbamato
de oxima, diacilhidrazina, análogo de pirazol e
avermectina (AGROFIT, 2020).
Produtos: http://agrofit.agricultura.gov.br.
Sugestão: ler a fonte abaixo: https://maissoja.com.br/falsa-medideira-
desenvolvimento-monitoramento-e-controle/
Produtos utilizados para controle das Lagartas falsa 
medideira (Chrysodeixis includens)
Eficiência média de princípios ativos no controle de C. includens na cultura da soja,
9 e 12 dias após o tratamentos ( SOUZA et al., 2018).
Os ingredientes ativos Benzoato de Emamectina, Metomil + Novalurom, Indoxacarbe, Bifentrina
+ Carbosulfano, Lambda-Cialotrina + Clorantraniliprole, Clorfenapir, Espinetoram apresentaram
estatisticamente maior eficiência de controle tanto para lagartas pequenas quanto para grandes.
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Ganho de eficiência econômica dos princípios ativos para controle de lagartas < 
e > que 3° instar de C. includens na cultura da soja (SOUZA et al., 2018).
Fonte: IGA – Instituto Goiano de Agricultura
Responsável Técnico: Estevam Costa, Eng. Agro. MSc. Ciências Agrarias 
Pesquisador responsável: Eduardo M. Barros, Dr. em Entomologia Agrícola
Eficiência de inseticidas no controle de falsa-medideira (C. includens) 
sob alta infestação na cultura da soja
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Fonte: IGA – Instituto Goiano de Agricultura
Responsável Técnico: Estevam Costa, Eng. Agro. MSc. Ciências Agrarias 
Pesquisador responsável: Eduardo M. Barros, Dr. em Entomologia Agrícola
Eficiência de inseticidas no controle de falsa-medideira (C. includens) 
sob alta infestação na cultura da soja
Fonte: IGA – Instituto Goiano de Agricultura
Responsável Técnico: Estevam Costa, Eng. Agro. MSc. Ciências Agrarias 
Pesquisador responsável: Eduardo M. Barros, Dr. em Entomologia Agrícola
Média de eficiência de controle de C. includens pequena e grande na cultura da
soja nas avaliações realizadas aos 1, 3, 5, 7 e 10 DAA. Montividiu-GO, safra
2019-20. Melhores produtos: eficiência Max =80%
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Fonte: IGA – Instituto Goiano de Agricultura
Responsável Técnico: Estevam Costa, Eng. Agro. MSc. Ciências Agrarias 
Pesquisador responsável: Eduardo M. Barros, Dr. em Entomologia Agrícola
Comparativo da média de eficiência de controle de S. frugiperda e de C.
includens por diferentes inseticidas na cultura da soja. Montividiu-GO,
safra 2019-20.
https://maissoja.com.br/lagartas-do-complexo-spodoptera-danos-e-controle/
Artigo técnico “Lagartas do Complexo Spodoptera: danos e controle” no
site Maissoja
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Spodoptera cosmioidesSpodoptera cosmioides
A não é afetada pela toxina Cry 1 AC da soja Bt presente na soja IPRO, mas pelas
outras toxinas presentes na soja Xtend (Cry1Ac + Cry1A.105 e Cry2Ab2).
Foto: Breno Araujo
Foto: Silvino Moreira (2020)
Essa lagarta não é afetada pela toxina Cry 1 Ac da soja Bt (IPRO) e nem pela soja 
Xtend.
Spodoptera eridania
Foto: Silvino Moreira, em feijão
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Spodoptera albula
Foto: Júlia Carvalho (2019), Correntina, BA
Geralmente de ocorrência menos frequente do que as outras Spodopteras, mas não é 
afetada pela toxina Cry 1 Ac da soja Bt (IPRO) e nem pela soja Xtend.
Foto: Silvino Moreira (2021)
 Lagartas grandes (>1,5 cm) atacam as plantas quando estão recém-
emergidas, cortando-a rente ao solo. Neste caso, a espécie mais presente
é S. frugiperda (SOSA-GÓMEZ et al., 1993);
 A sobrevivência de S. cosmioides é maior em soja e algodão (76,7 e
78,3%, respectivamente) do que em milho (1,7%).
 São pragas desfolhadoras que ainda atacam as vagens da soja e feijão, por
perfurarem folhas e vagens da soja e consomem grãos de feijão;
 O consumo da área foliar de S. eridania pode ser o dobro em soja e corda-
de-viola que no algodão (Santos et al., 2005- Figura):
Médias de área foliar consumida
por S. eridania no 6º instar.
Lagartas do complexo spodoptera
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Consumo foliar (cm2) de diferentes lagartas na cultura da soja
Adaptado de Moscardi et al. (2013).
Fonte: https://maissoja.com.br/lagartas-do-complexo-spodoptera-danos-e-controle/
Em geral, S. cosmioides S. eridania são encontradas na parte mediana e inferior das
plantas e são mais ativas nas horas mais frescas do dia e durante o período noturno
(Fonte: http://www.pragas.com.vc/guia-rapido-9-spodoptera-cosmioides-saiba-mais-
sobre-a-lagartas-das-vagens/).
Fonte: https://maissoja.com.br/lagartas-do-complexo-spodoptera-danos-e-controle/Foto: Maissoja
Mortalidade média de Spodoptera com aplicações de Clorantraniliprole e
Flubendiamida em diversas doses na cultura da soja.
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Relatos práticos de destruição completa de lavouras de soja
no Norte de Minas!
Deve se ter cuidado na identificação correta da espécie.
---------- Mensagem encaminhada ----------
De: João.Batista Agropeva agricultura@agropeva.com.br
Boa tarde,Silvino,estas fotos tirei hoje,já foram feitas 4 aplicações de 
inseticidas sendo uma com 200 ml de karatê zeom,segunda com 200 ml 
de danimen,terceira com 300 ml de danimen, e quarta com 1,5 lt de 
lorsban por há, e ainda esta deste jeito.
Obrigado.
João Batista.
Destruição completa de lavouras de soja no Norte de Minas
Fotos:João Batista
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Destruição completa de lavouras de soja no Norte de Minas
Foto: João Batista
Pragas do sistema
Lagartas Spodoptera eridania,
S. albula, S. cosmiodes e Falsa
medideira juntas no feijão.
Foto: Silvino Moreira (2015)
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Fotos: Silvino Moreira (2015)
Complexo de lagartas das vagens, no feijão na Faz. São João, em 2015
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Helicoverpa armigera
H. armigera é uma espécie extremamente
polífaga (>de 60 sp. de plantas). Segundo
Lammers & MacLeod (2007), em todo o
mundo, os custos anuais com controle e
perdas de produção chegam a US$ 5
bilhões..
Foto: Silvino Moreira (2015)
Foto: Jéssica Contins (2018).
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Fonte: Czepak et al. (2013)
A lagarta possui de 30,0 mm a 40,0 mm de comprimento e coloração variando do
verde ao amarelo claro, marrom avermelhado ou preto (EPPO 1981). São
detalhes característicos da lagarta a sua cápsula cefálica de cor parda clara,
linhas finas brancas laterais e a presença de pelos (Matthews 1999).
Outra característica observada nesta espécie diz respeito à textura do tegumento,
que se apresenta de aspecto levemente coriáceo, diferindo das demais espécies
de noctuídeos que ocorrem no Brasil.
Fonte: Czepak et al. (2013)
Helicoverpa na buva
Helicoverpa no algodão
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Defensivos com posicionamento favorável da Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (Embrapa) para registro emergencial para Helicoverpa armigera
no Brasil.
Inseticida: Benzoato de emamectina!
Percevejos da soja
•Nível de dano econômico: 1 a 2 percevejos/metro (pano de batida);
• RF: P guildinii>N.viridula>E. heros (problema atual alta população);
•Danos:
Quando sugam os ramos causam retenção foliar-RF (não há maturação
fisiológica das folhas e ramos, enquanto ocorre dos grãos);
 Ataques em vagens em formação (R3/R4): Vagens chochas, secas e sem
formação de grãos;
 Queda de produtividades acima de 30% e redução de mais de 50% da
germinação e perda de vigor das sementes (morte de embriões);
Quando o ataque é nos grãos: ocorre a mancha de levedura ou fermento
(fungo Nematospora corylii). Fonte: Degrande e Vivan (2018).
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Percevejos na soja: perdas gigantes!!!
Percevejos na soja (problemas do R3 a R8) e feijão R7-R8
Manejo integrado: 1-2
percevejos/metro (pano de batida)
Foto: Silvino Moreira
Foto. Degrande e Vivan (2020).
Danos de percevejos em vagens e grãos
de soja
Foto: Silvino Moreira
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Horário da amostragem?
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Percevejos mais importantes da soja, são comuns no feijoeiro
Fonte: 4 principais percevejos da soja como identificar e controlar (agroadvance.com.br)
Percevejo verde (Nezara viridula) e verde-pequeno (Piezodorus guildinii)
Na soja, o verde pequeno apresenta maior capacidade de causar
retenção foliar do que os demais percevejos (Nezara viridula e Piezodorus
guildinii).
Fotos: Silvino Moreira
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Fotos: Silvino Moreira (2023).
Percevejo verde (Nezara virdula): adulto e ninfas, safra 2022/23
Percevejo-verde-pequeno Piezodorus guildinii
Fotos: Arquivo pessoal
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Percevejo-verde-pequeno (Piezodorus guildinii), em lavouras de feijão (2ª Safra)
Foto: Silvino Moreira (2023)
Percevejo-marrom (Euchistus heros)
Fotos: Embrapa
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Lavoura no Sul de Minas com grande infestação de percevejo-
marrom, entre R6 e R8, safra 2016/17
Fotos: Silvino Moreira
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Percevejo-verde-pequeno
(Piezodorus guildinii), marrom e
barriga verde numa mesma
lavoura, em Pains, MG, safra
2018/19.
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Principais percevejos encontrados em lavouras da região central de 
Minas Gerais na safra 2019/2020.
Fotos: Silvino Moreira
Foto: Silvino Moreira.
Fotos: Silvino Moreira.
Percevejo-Barriga Verde (Dichelops furcatus e D. 
Melancathus) em soja e feijoeiro
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Fotos: Silvino Moreira (2023).
Percevejo Chinavia erythrocnemis, feijão safra 2022/23
Exemplos de alguns produtos para o controle de percevejos
ZEUS (dinotefuram + Lambda-cialotrina)
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X tiametoxan banido para aplicação aérea
Verdavis (Lambda-cialotrina+ Isocicloseram)
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Fonte: IGA – Instituto Goiano de Agricultura
Responsável Técnico: Estevam Costa, Eng. Agro. MSc. Ciências Agrarias 
Pesquisador responsável: Eduardo M. Barros, Dr. em Entomologia Agrícola
EFICIÊNCIA DE INSETICIDAS NO CONTROLE DE PRAGAS NA
CULTURA DA SOJA E DO MILHO SAFRA 2019/20
Fonte: IGA – Instituto Goiano de Agricultura
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Fonte: IGA – Instituto Goiano de Agricultura
Fonte: IGA – Instituto Goiano de Agricultura
Observações importantes 
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Mosca-branca (Bemisia tabaci) 
Prejuízos = Dano direto na soja: sugar seiva da planta; indireto: virus da necrose da haste.
 Dano indireto: V1 a R5 - Os danos indiretos ocorrem pela transmissão do vírus do mosaico
dourado do feijoeiro e do vírus do mosqueado suave do caupi (carlavírus).
 Danos mais expressivos quando a planta é infectada até o início do R5.
Foto: Mais soja
Ninfas e adultos de mosca branca (Bemisia tabaci)
Fotos: Silvino Moreira
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Mosca branca (Bemisia tabaci)
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Hospedeiros da Mosca-branca 
 Hospedeiros do vírus: Sida rhombifolia (Guanxuma); S. micrantha
(vassourinha), Nicandra physaloides (Joá-de-capote), feijão, soja,
quiabo, tomate e outras;
 Hospedeiras do inseto: nabo forrageiro, leiteiro, picão-preto, corda-
de-viola, trapoeraba e outras.
Fumagina (Capnodium sp.) em soja. Fonte: Degrande e Vivan (2020). 
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Manejo: eliminação de plantas hospedeiras, TS, controle químico na
presença do adulto ou de ninfas (5 a 10 por folíolo de soja).
Manejo da mosca branca Alguns produtos para aplicações foliares:
Imidacloprido + piriproxifen (“juvenoíde”, atua em
ovos e ninfas);
Galil: imidaclorpido + benfentrina (piretróide);
 Diafentiurom + bifentrina;
 Acetamiprido + piriproxifem;
Oberon: espiromesifeno (atua em ovos e ninfas);
Benevia: cyantroniliprole;
Acetamiprido + piriproxifem;
Expedition: sulfoxaflor+piretróide;
 buprofenzin (regulador de crescimento, ninfas);
Biológico: Beauveria bassiana + uso de 
parasitoides e predadores 
(https://blog.aegro.com.br/mosca-branca/).
Alguns produtos para TS:
Fortenza Duo: cyantroniliprole + tiamethoxan
+fungicidas (TS);
Actara: tiamethoxan (TS);
Cropstar: imidaclorpido +tiodicarbe (TS) 
Cascudinho verde (Maecolapis sp.)
Fonte: Moreira & Aragão (2009)
Coleopteros desfolhadores
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Vaquinha (Diabrotica spp).
Pragas iniciais que causam desfolha nas fases iniciais da cultura
Foto: Embrapa
Cerotoma sp.
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Foto: Aragão (2009)
Ovos
Larva
Adulto
Vaquinhas (patriota ou brasileirinha)
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Vaquinhas (patriota ou brasileirinha)
Prejuízo = pescoço de ganso
Prejuízo = desfolha feijão
 Ciclo total: 53 dias:
 13 dias incubação dos ovos
 23 dias larva (larva alfinete)
 17 dias pupa.
 Controle:
 Tratamento de sementes
 Nível de dano: depende da fase
(15 a 30% de desfolha ou 10
insetos/metro);
 Cuidado com a bordadura e
glebas próximas áreas de colheita
de soja!
“pescoço de ganso” acamamento - VT
Larva de Diabrótica (Vaquinha)
Atualmente tem a tecnologia PRO3/PRO4 para o milho:
- Confere “resistência “aos lepdopteros e diabrótica
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Ácaros em soja: verde, rajado, vermelho e branco
Foto: Silvino Moreira
Ácaro rajado (Tetranychus urticae)
Adulto:
 Fêmea: esverdeada com 2 manchas escuras no dorso, uma de cada lado;
 Fêmea: postura nas teias de seda na face inferior das folhas; 
 Vive na face inferior das folhas, parte mediana da planta;
 Uma geração a cada 3-5 dias;
 Ocorre em reboleiras;
Mais importante: safra da “seca”.
Danos:
 Adulto e ninfas escarificamo tecido vegetal, alimentam-se da seiva 
extravasada ocorrendo o aparecimento de pontos brancos na face superior das 
folhas e posterior necrosamento da área lesionada.
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Sintomas de ácaro rajado (Tetranychus urticae)
Ácaro verde em soja
Filme: Silvino Moreira
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Ácaro branco (Polyphagotarsonemus latus)
Adulto:
Coloração: varia de branca a verde clara, com tegumento 
brilhante (0,17mm).
Invisível a olho nu; página inferior da folha
Uma geração a cada 3-5 dias.
Encontrado nas folhas mais novas, bordas dos folíolos 
voltados para cima  “ponteiro” do feijoeiro.
Não tece teias.
Ataque inicial em reboleiras.
Ácaros em soja: branco
Filme: Silvino Moreira
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Danos: adultos e ninfas
Raspam o tecido vegetal, alimentando da 
seiva extravasada.
Face inferior das folhas bronzeadas.
Folhas dos ponteiros verde escuras, 
brilhantes e com as bordas enroladas para 
cima.
Altas infestações atacam vagens: 
prateadas, bronzeadas e retorcidas.
Sementes: avermelhadas e deformadas.
Reduz valor comercial dos grãos.
Ácaro branco (Polyphagotarsonemus latus)
Danos dos ácaros branco e rajado no BRSMG Uai
Fotos: Silvino Moreira (2016)
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Ácaro branco (Polyphagotarsonemus latus) no IPR Tuiuiu
Fotos: Carine Silva (2017)
Fotos: Silvino Moreira (2023)
Ácaro branco
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Manejo dos ácaros: rajado e branco
Nível de controle:
 Vide material Embrapa - final desta apresentação.
 Controle:
 Pulverizações com acaricidas
 Altas infestações: acaricidas com ingredientes ativos diferentes, aplicados de
5 em 5 dias (3x ou mais)
diafentiurom (Mosca branca 800 mL/ha)(600 mL/ha)
(espiromesifeno)
Tripes no feijoeiro e soja
Foto: Silvino Moreira (2021)
Principais espécies:
Caliothrips phaseoli
Frankliniella schultzei
Fonte: Tripes (Frankliniella
schultzei) (agrolink.com.br)
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