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1º Questionário sobre as Meditações de Descartes

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Questionário sobre as “Meditações” de Descartes. Entregar no máximo até o dia 14 de abril.
(1) Tendo em conta a concepção de conhecimento como crença justificada em proposições verdadeiras, como cabe esclarecer o sentido e papel atribuídos por Descartes à dúvida como método de investigação sobre a possibilidade do conhecimento em sua Primeira Meditação?
(2) É antes um artifício retórico de Decartes afirmar, ao final de seu Argumento do Sonho, que “meu pasmo é tal que é quase capaz de me persuadir de que estou dormindo” (Primeira Meditação, §5). Reconstrua o Argumento do Sonho e estabeleça de modo mais preciso qual seria a conclusão pertinente desse argumento que permite por em dúvida nossas melhores percepções sobre coisas materiais particulares.
(3) O Argumento do Deus Enganador permite por em dúvida a confiabilidade da razão como faculdade de conhecimento ao ponderar sobre as incertezas da origem de nossa natureza humana. Esclareça essa afirmação.
(4) Ao estabelecer a certeza “eu sou, eu existo” na sua Segunda Meditação, Descartes imediatamente reconhece (§7) que o termo “eu” não pode mais designar aí aquela mesma pessoa concreta que ele se considerava ser ao começar essas meditações. Por que não? Em outras palavras: Esclareça como, a partir da primeira certeza “eu sou, eu existo”, Descartes só acredita poder estabelecer que “eu” é “uma coisa pensante”.
(5) Em uma passagem fundamental da Segunda Meditação (§9), Descartes pondera: “Enfim, sou o mesmo que sente, isto é, que recebe e conhece as coisas como que pelos órgão dos sentidos, posto que, com efeito, vejo a luz, ouço o ruído, sinto o calor. Mas dir-me-ão que essas aparências são falsas e que eu durmo. Que assim seja; todavia, ao menos, é muito certo que me parece que vejo, que ouço e que me aqueço; e é propriamente aquilo que em mim se chama sentir e isto, tomado assim precisamente, nada é senão pensar. Donde começo a conhecer o que sou com um pouco mais de luz e de distinção do que anteriormente” (meus negritos). Levando em conta todo o contexto da Segunda Meditação, como Descartes precisa estar concebendo aí a noção de pensamento para poder afirmar que “sentir nada é senão pensar”?

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