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Ombro teorica 2

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Movimentos ativos 
Pedimos ao paciente para fazer flexão, abdução, extensão. Devemos olhar a presença da dor. Uma coisa importante é a presença do arco doloroso.
Sinal clinico de síndrome do impacto: 
Presença do arco doloroso entre 60 e 120 graus. E se for na articulação esterno clavicular e/ou acrômio clavicular costuma da dor quando faz os últimos graus de abdução.
Se o paciente tiver imitação de movimento, vamos ter que fazer a goniometria.
É muito importante avaliar o ritmo escapulo umeral, temos que olhar a assimetria das escapulas. E para deixar bem claro, na avaliação do ritmo não estou avaliando força porque não tem carga. Se caso você suspeitar que tem algum musculo fraco depois avalia a força de forma isolada. 
Avaliamos também o movimento passivo:
 E no final dele olhamos o end feel, em todos os movimentos do ombro com exceção da adução que é aproximação de tecidos os outros vão ser de alongamento de tecidos. Os dois problemas de end feel alterados no ombro, um vai ser a capsulite adesiva, as vezes vamos encontrar ele vazio pois começa a doer e a paciente não deixa fazer, ou então vamos pegar pessoas que ficaram muito tempo imobilizadas e aí quando tira vamos encontrar o end feel capsular, um lado vai mexer normal e outro lato vai ficar duro antes da hora. Também podemos encontrar o end feel espasmo muscular deixando a musculatura rígida. 
Avaliação da força muscular:
A abdução do braço deve ser de 50 a 70% da força da adução -> isso me mostra que podemos medir com esfigmomanômetro e aí sabemos quais músculos devemos fortalecer.
A rotação medial deve ser de 40 a 50% da força de adução. (Não vou cobrar os valores, mas no estágio cobro). 
Teste para romboides, latíssimo, trapézio (fotos no slide), peitoral maior e menor.
Testes de instabilidade do complexo do ombro: 
Fizemos na aula passada 2 testes de instabilidade anterior, o primeiro você posiciona a articulação e a pessoa assusta e tem medo de sair o lugar de novo, chamado teste de apreensão. E o outro foi o teste de gaveta anterior.
Fizemos um teste de gaveta posterior. E fazendo uma rotação medial fazemos o teste de apreensão posterior. O que ficou faltando eu mostrar é o teste de instabilidade inferior denominado teste do sinal do sulco, paciente de pé, estabilizamos a clavícula e a escapula e minha outra mão segura no braço e fazemos uma força inferior (quando puxamos o úmero desliza inferior).
Os testes de gaveta, tanto anterior quanto posterior combinamos de fazer no paciente deitado.
Teste de apreensão de luxação anterior (abdução com rotação lateral), e o de luxação posterior (abdução com rotação medial)
Teste da tecla (sinal da tecla) pode ser utilizado na articulação acrômio clavicular ou na esterno clavicular. 
 Teste de hawkins kennedy: para avaliar o impacto (abdução com rotação medial) “asinha de galinha”
Teste de Neer: também para avaliação de impacto 
Teste para lesão de slap: é uma lesão superior, anterior e posterior ao tendão do bíceps -> a pessoa vai fazer uma abdução, rodar medial e o terapeuta faz uma resistência empurrando para baixo e para cima e com isso a pessoa levanta a cabeça do úmero, batendo lá em cima. 
Esse teste pode ser feito também colocando a resistência para baixo e fazendo a rotação medial ou também para adução horizontal.
Teste de tendinite de bíceps: coloca o paciente com flexão do braço, coloca uma resistência e pede para ele resistir. 
Avaliamos a flexibilidade: olhamos o peitoral menor, peitoral maior, latíssimo, bíceps.
O teste para síndrome costo clavicular (Adson): é o teste de medir a frequência cardíaca, colocar o braço para trás e virar a cabeça -> assim os escalenos comprimem a artéria subclávia e falta pulsação. Quando a pessoa tiver parestesia do MMSS e não tiver seguindo o trajeto do nervo pode ser por problema vascular. 
Por último fazemos a palpação das estruturas musculares e ósseas
Quando pegarmos um paciente de ombro a única patologia diferente é a capsulite adesiva, pois muitas vezes não se sabe a causa. Pode ser idiopática, e se não fazer tratamento nenhum em 2 anos ela some, não deixa sequelas. O principal no tratamento é ganhar ADM podendo assim usar alguma técnica de calor (deixando o tecido conjuntivo mais maleável), depois entra com alongamento passivo, mobilização articular -> mas trabalhamos muito o fortalecimento de escapula para diminuir a carga no úmero. Nas fases mais tardias quando a pessoa já está com uma ADM maior, aí se faz um fortalecimento, mas não pode ser muito. Mas o foco é ganhar ADM. 
Agora todas as outras patologias, vem do impacto e quando vem de trauma é melhor ainda, pois a avaliação é mais tranquila. Já a avaliação do impacto mais chata de fazer. 
Sempre trabalhar os estabilizadores de escapula e o controle postural, evitar sempre compensações, treinar os padrões de movimentos sempre próximos da função.
O encurtamento da capsula posterior (joga a cabeça do úmero para frente) tem grande relação com a síndrome do impacto (ombro protruso pode encurtar a capsula posterior, quem está alongado são os romboides -> fortalecer romboides e alongar peitoral menor) e o da cápsula anterior com a tendinopatia do bíceps. 
 
Aula cotovelo
O ombro posiciona sua mão no espaço, a mão executa o movimento e o cotovelo regula a distância.
Para fazer isso o cotovelo tem a articulação entre o úmero e ulna (articulação úmero ulnar) e entre o úmero e o rádio (articulação úmero radial) -> é a articulação dos ossos do antebraço com o do braço. 
O cotovelo faz flexão e extensão! Sua posição de repouso é por volta de 70 graus de flexão. 
A capsula do cotovelo abraça os 3 ossos proximais (úmero mais rádio e ulna proximal) é uma articulação composta. Ou seja, se você tiver um problema no cotovelo, isso pode influenciar na pronação e supinação (articulação radio ulnar).
E do ponto de vista vascular ele vai dar problema lá no punho, porque uma pessoa que fratura o cotovelo ou o antebraço, o médico engessa, por mais que seja o cotovelo que não está mexendo vai atrapalhar os movimentos do punho. Então quando você for avaliar o cotovelo, ‘’ de tabela’’ você tem que avaliar os movimentos do punho, pois os músculos que mexem o punho para flexão e para extensão originam no epicôndilo, atravessando o cotovelo. 
No cotovelo temos uma capsula articular e essa capsula é frouxa na frente e atrás, para possibilitar os movimentos de flexão e extensão e dos lados são reforçados pelos ligamentos colaterais mediais e laterais. Estresse em valgo e varo é o mesmo que fazíamos no joelho e agora vamos fazer nos cotovelos.
Ligamento colateral lateral: formato triangular, vai na cabeça do rádio e vai para o epicôndilo lateral.
Ligamento colateral medial: também tem o formato triangular porem vem na ulna.
No cotovelo também temos o valgismo fisiológico, também chamado de ângulo de carregamento -> esse ângulo é maior nas mulheres. Para fazer os estresses com o cotovelo fletido a 90 graus, a capsula afrouxa e os ligamentos aumentam suas resistências. Quem segura 50% são os ligamentos no estresse em valgo e no estresse em varo o ligamento não estabiliza muito pois o contato ósseo é muito grande -> o problema no cotovelo raramente será de ligamento, na maioria das vezes são traumas relacionados a fraturas ou tendinopatias.
Tendinopatia do epicôndilo lateral: dos extensores de punho 
Tendinopatia do epicôndilo medial: flexores de punho 
Músculos que fazem flexão do cotovelo
- Bíceps braquial: se eu fizer flexão de cotovelo com antebraço supinado priorizo bíceps e braquial 
- Braquiorradial: se eu fizer flexão do cotovelo com antebraço em neutro, priorizo braquiorradial e braquial 
- Se eu fizer a flexão com antebraço pronado priorizo só o braquial.
Músculos que fazem extensão do cotovelo;
- Tríceps braquial 
- Ancôneo: é melhor estabilizador do cotovelo; sai do epicôndilo e insere no olecrano, aproxima a ulna no úmero -> quem luxou o cotovelo vamos trabalhar esse musculo de preferência nos últimos 30 graus. 
Amplitude normal de flexão de cotovelo é de 0até 145 (não gosto desse padrão, pois a flexão vai depender do volume do bíceps. Mas para ter uma ADM funcional precisamos de no mínimo 130 graus, se por exemplo ele está travado a 90 graus eu não vou conseguir lavar meu rosto.
Articulações Radioulnares
A ulna está parada e o rádio está em cima e vai girar em cima dela.
Temos 2 músculos pronadores:
- Pronador redondo 
- Pronador quadrado 
Temos 2 músculos supinadores:
- Supinador 
- Bíceps braquial 
Sua amplitude normal é próxima dos 90 graus 
A articulação radioulnar é composta por 6 ligamentos e nenhum deles limitam movimento, servem para manter rádio e ulna juntos:
 Ligamento anular: Circulando a cabeça do rádio (sai da ulna, dá uma volta na cabeça do rádio e volta para ulna).
 Ligamento quadrado: Entre os dois ossos. Esses dois ligamentos mantem rádio e ulna juntos. 
 Membrana interóssea: 
Corda obliqua: 
Ligamento radio ulnar anterior: distal 
Ligamento radio ulnar posterior: distal 
Quem limita pronação e supinação são os músculos ou resistência capsular.
Chegou para você um paciente com problema de cotovelo, vamos perguntar o que está te trazendo aqui. Então a maioria vai chegar com trauma ou com problemas no epicôndilo.
A preensão pode dar dor nos epicôndilos ou dói os flexores que estão executando o movimento ou os extensores que estão estabilizando.
Procuramos saber a profissão e se executa movimentos repetitivos, saber se dói o braço dominante ou não.
Muitas dores nos cotovelos estão relacionadas com esportes
Epicondilite lateral = cotovelo de tenista 
Epicondilite medial = cotovelo de golfista 
Se tiver feito cirurgia temos que avaliar a cicatriz pois pode limitar o movimento.
Bursite olecraniana: pessoa cai e bate o cotovelo no chão, gerando um edema, se persistir o edema tem que fazer uma infiltração com corticoide.
Olhar o ângulo de carregamento (normal por volta de 5 graus), a medida que se vai dobrando o cotovelo esse ângulo desaparece, ou seja só observa ele com cotovelo estendido.
 E se tem hiperextensão de cotovelo.
Olhar ADM e ritmo do movimento. -> avaliar de acordo com uma função (lavar o cabelo, escovar os dentes) 
Goniometria 
Quando fizer o movimento ativo, olhamos ADM, presença de dor, compensações.
Na movimentação passiva, vamos encontrar o end feel osso com osso na extensão e na flexão aproximação de tecidos, se achar o end feel espasmo muscular é anormal, bloqueio em mola não existe porque não tem menisco.
Olhamos a flexibilidade dos músculos que cortam, e temos que olhar os flexores e extensores de punho.
Colocamos resistência para medir força 
E o questionário funcional DASH. 
Teste de estresse em valgo e varo 
Testes tendinosos: testamos o tendão ou contraindo ou alongando. No caso da epicondilite lateral, os músculos extensores que vão estar com problema e perguntamos o local que a pessoa sente dor. (Esse teste o cotovelo tem que estar estendido). 
Olhamos os movimentos assessórios 
E fazemos a palpação.
Preciso que vocês saibam para mim os músculos mais acometidos nas 2 patologias:
O extensor radial curto é o músculo mais cometido na epicondilite lateral (fazer desvio ulnar para alongar)
E o musculo flexor radial do carpo é o mais acometido na epicondilite medial

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