Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Prof. Breno Ricardo Cód.01 WWW.IAPCURSOS.COM MATERIAL DE APOIO TEÓRICO CONCURSO UFRN – CARGO: ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO NOÇÕES BÁSICAS DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA: técnicas e fundamentos, orçamento e controle de custos. PROF. BRENO RICARDO Contador; Especialista em Direito Administrativo e Gestão Pública; Professor da Graduação e Pós – Graduação da Escola de Gestão e Negócios da UNP; Servidor Efetivo do Tribunal de Justiça do RN; Lotado no Controle Interno da Escola de Magistratura do RN - ESMARN. E-MAIL: brenoricardo@tjrn.jus.br PATRIMÔNIO: CONCEITO, COMPONENTES E VARIAÇÕES Patrimônio: É um conjunto de bens, direitos e obrigações vinculado a uma pessoa ou a uma entidade. Bens:Tudo o que pode ser avaliado economicamente e que satisfaça necessidades humanas. Podemos classificar os bens em: tangíveis, corpóreos, concretos ou materiais. Exs: dinheiro, mercadorias, imóveis, veículos, etc. intangíveis, incorpóreos, abstratos ou imateriais. Exs: marcas, patentes, direitos autorais, ponto comercial, etc. móveis Exs: veículo, mercadorias, etc. Imóveis Ex: edifício. Direitos:Valores a serem recebidos de terceiros, por vendas a prazo ou valores de nossa propriedade que se encontram em posse de terceiros. Exs: duplicatas a receber, clientes, dinheiro depositado no banco, aplicações financeiras, Icms a recuperar, etc. Obrigações:São dívidas ou compromissos de qualquer espécie ou natureza assumidos perante terceiros, ou bens de terceiros quem se encontram em nossa posse (uso). Exs: duplicatas a pagar, fornecedores, contribuições a recolher, etc. Composição Patrimonial: O patrimônio é dividido em três partes, a saber: Primeira Parte – Ativo(A) – parte positiva, composta de bens e direitos, também denominada de “Patrimônio Bruto”; Segunda Parte – Passivo Exigível (PE) – parte negativa, composta das obrigações com terceiros; Terceira Parte – Patrimônio Líquido (PL) ou Situação Líquida (SL), parte diferencial (diferença) entre o Ativo e o Passivo Exigível. O Patrimônio Líquido representa as obrigações da entidade para com os sócios ou acionistas (proprietários). Representação Gráfica do Patrimônio (Balanço Patrimonial): ATIVO PASSIVO Bens.........2.300,00 Exigível Direitos.....2.800,00 Obrigações........1.100,00 PL/SL .................4.000,00 TOTAL .......5.100,00 TOTAL ................5.100,00 ATIVO CIRCULANTE (bens e direitos) até o final do próximo exercício EX: disponível, créditos a curto prazo, estoques ATIVO NÃO CIRCULANTE (bens e direitos) após o final do próximo exercício EX: realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. PASSIVO CIRCULANTE (obrigações a curto prazo) EX: fornecedores, obrigações trabalhistas, previdenciárias, tributárias, empréstimos/financiamentos e contas a pagar. PASSIVO NÃO CIRCULANTE (obrigações a longo prazo) OBS: equação patrimonial: PL = ATIVO – PASSIVO EXIGÍVEL (PC e PNC) Situação patrimonial: Favorável: A>Exigível Desfavorável: A<Exigível (Passivo a descoberto) Nula: A=Exigível DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO Receita (-) Deduções = Receita Líquida (-) Custos = Lucro Operacional Bruto (-) Despesas Operacionais Gerais e Administrativas Financeiras Vendas = Lucro Operacional (-) despesas não operacionais (outras despesas) + receitas não operacionais (outras receitas) = Lucro antes da CSLL e IR (-)CSLL (-) IR = Lucro Líquido João Batista Rocha Filho - 01285762436 Específica - Breno Ricardo WWW.IAPCURSOS.COM 2 DFC – DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (EM R$) Receita Recebida 24.000 (-) Custos Pagos (4.000) a) Caixa Bruto nas Operações 20.000 (-) Desp. Vendas/Administrativas (5.000) b) Caixa gerado nas Operações 15.000 (-) Despesas Não Operacionais (3.000) c) Caixa após Itens Não Operacionais 12.000 (-) Desp. Financeiras Pagas (5.000) d) Caixa após Operações Financeiras 7.000 (-) Amortização de Empréstimos (3.000) e) Caixa após Amortização de Empréstimos 4.000 Novos Financiamentos 3.500 f) Caixa após Novas Fontes 7.500 (-) Aquisição de Imobilizado 4.000 g) Caixa Líquido Final 3.500 A administração financeira transforma as demonstrações contábeis, como por exemplo, o balanço patrimonial, a demonstração do resultado do exercício e o fluxo de caixa, em análise de concessão de crédito para clientes, planejamento, análise de investimentos e, de meios viáveis para a obtenção de recursos para financiar operações e atividades da empresa, visando sempre o desenvolvimento, evitando gastos desnecessários, desperdícios, observando os melhores “caminhos” para a condução financeira da empresa, para isso utiliza as seguintes técnicas: * Análise vertical; A análise vertical facilita a avaliação da estrutura do Ativo e do Passivo bem como a participação de cada item da Demonstração de Resultado na formação do lucro ou prejuízo. * Análise horizontal; A análise horizontal tem a finalidade de evidenciar a evolução dos itens das demonstrações contábeis, por meio dos períodos. Calculam-se os números-índices estabelecendo o exercício mais antigo como índice-base 100. Podem ser calculados, também, aumentos anuais. * Índices de liquidez; Os índices de liquidez mostram a situação financeira da empresa. Quanto maior o índice, melhor. Liquidez Geral (LG) = Ativo Circulante + Realizável LP/Passivo Circ. + Passivo não circulante Liquidez corrente (LC) = Ativo circulante /Passivo circulante Liquidez seca (LS) = Ativo circulante – Estoques/Passivo circulante Liquidez imediata (LI) = Disponível/Passivo Circulante * Estrutura de capital; Esses índices indicam o grau de dependência da empresa com relação a capital de terceiros e o nível de imobilização do capital. Quanto menor o índice, melhor. Participação dos Capitais de Terceiros (PCT) = Passivo circulante + passivo não circulante (capital de terceiros)/Passivo total Composição do endividamento (CE) = Passivo circulante/Passivo total Imobilização do capital próprio (ICP) = (Investimentos + imobilizado + intangível) /Patrimônio líquido Imobilização dos Recursos não correntes (IRNC) = (Investimentos + imobilizado + intangível)/Patrimônio líquido + passivo não circulante. * índices de rentabilidade; Esses índices medem quanto está rendendo os capitais investidos. São indicadores muito importantes, pois evidenciam o sucesso (ou insucesso) empresarial. São calculados, geralmente, sobre as receitas líquidas, porém, em alguns casos, pode ser interessante calcular sobre as receitas brutas deduzidas somente das vendas canceladas (devoluções) e abatimentos. Como pode ser observado, este índice quanto maior, melhor. Margem bruta (MB) = Lucro bruto/Receita Oper. líquida Margem líquida (ML) = Lucro líquido/Receita Oper. líquida Rentabilidade do capital próprio (RCP) = Lucro líquido/Saldo médio do Patrimônio líquido *índices de rotação; Os índices de rotação (giros) evidenciamo prazo de renovação dos elementos patrimoniais, dentro de determinado período de tempo. A análise do giro dos ativos fornece informações sobre aspectos de gestão da empresa, tais como as políticas de estocagem, financiamento de compras e financiamento de clientes. Com relação ao giro dos estoques (e prazo médio de estocagem), as empresas procuram aumentar, pois quanto mais rápido vender o produto, mais o lucro aumentará. Esse raciocínio é válido desde que a margem de contribuição seja positiva e o aumento do giro não implique “custos extras” em volume superior ao ganho obtido pelo aumento do giro. O mesmo é válido, também, em relação ao giro das contas a receber (e prazo médio das contas a receber), em termos de quanto mais rápido a empresa receber, melhor. Já em relação ao prazo médio de pagamento a fornecedores, quanto maior, melhor, ou seja, quanto mais tempo para pagar, melhor. Frequentemente, o prazo médio de pagamento a fornecedores é comparado com o prazo médio das contas a receber. Por exemplo, a empresa compra com prazo de 81 dias e vende com prazo de 68 dias, ela tem condições de recomprar antes mesmo de totalizar o pagamento aos fornecedores. Rotação Giro dos estoques (GE) = Custo dos produtos vendidos/Saldo médio dos estoques Giro das contas a receber (GCR) = Receita operacional bruta – Devoluções /abatimentos/Saldo médio das contas a receber Giro do ativo operacional (GAOP) =Receita operacional líquida/Saldo médio do ativo operacional Prazo médio Prazo médio de estocagem (PME) =Saldo médio dos estoques ÷ Custo dos prod. vendidos / 365 dias Prazo médio das contas a receber (PMCR) = Saldo médio das contas a receber ÷ (Rec. Oper.Bruta – Devol e abatim) / 365 dias Prazo médio de pagamento a fornecedores (PMPF) = Saldo médio de fornecedores ÷ Compras brutas / 365 dias João Batista Rocha Filho - 01285762436 Específica - Breno Ricardo WWW.IAPCURSOS.COM 3 Como é de se observar a Contabilidade fornece os dados necessários através de relatórios contábeis, onde através de análises realizadas pelo administrador financeiro proporciona um controle efetivo da gestão financeira da empresa. Outra técnica utilizada pela administração financeira é a Conciliação Bancária, componente de grande relevância no controle do fluxo de caixa corrente de uma empresa. Em síntese, conciliação bancária é a comparação entre os lançamentos contidos no extrato bancário e os lançamentos do controle financeiro (chamaremos de Conta Bancos). Da mesma forma que se efetua todos os registros financeiros diários na conta caixa, na conta bancária deve-se proceder da mesma forma, porém, os lançamentos nesta última conta devem ser efetuados em companhia do extrato emitido pelo banco. O confronto entre os saldos, as entradas e as saídas bancárias registradas no Sistema de controle financeiro e a movimentação da conta corrente informada pelo banco, denomina-se conciliação bancária. É de extrema importância ressaltar que todos os “lançamentos“ em conta corrente devem ser classificados em um grupo de gastos específicos (plano de contas). Entre outros, a realização de uma conciliação bancária envolve: - Controle de cheques emitidos e não compensados; - Conferência de entradas referentes às vendas com cartão (crédito e débito); - Conferência de entradas referentes às vendas com boleto bancário; - Verificação dos débitos de tarifas bancárias; - Controle dos depósitos não identificados; - Controle das antecipações de recebíveis. A administração financeira pode ser dividida em áreas de atuação, que podem ser entendidas como tipos de meios de transações ou negócios financeiros. São estas: Finanças Corporativas Abrangem na maioria, relações com cooperações (sociedades anônimas). As finanças corporativas abrangem todas as decisões da empresa que tenham implicações financeiras, não importando que área funcional reivindique responsabilidade sobre ela. Investimentos São recursos depositados de forma temporária ou permanente em certo negócio ou atividade da empresa, em que se deve levar em conta os riscos e retornos potenciais ligados ao investimento em um ativo financeiro, o que leva a formar, determinar ou definir o preço ou valor agregado de um ativo financeiro, tal como a melhor composição para os tipos de ativos financeiros. Os ativos financeiros são classificados no Balanço Patrimonial em investimentos temporários e em imobilizado, este último, deve ser investido com sabedoria e estratégia haja vista que o que traz mais resultados é se trabalhar com recursos circulantes por causa do alto índice de liquidez presentado. Instituições Financeiras São empresas intimamente ligadas às finanças, onde analisam os diversos negócios disponíveis no mercado de capitais, podendo ser aplicações, investimentos ou empréstimos, determinando qual apresentará uma posição financeira suficiente a atingir determinados objetivos financeiros, analisados por meio da avaliação dos riscos e benefícios do empreendimento, certificando-se sua viabilidade. Finanças Internacionais Como o próprio nome supõe, são transações diversas podendo envolver cooperativas, investimentos ou instituições, mas que serão feitas no exterior, sendo preciso um analista financeiro internacional que conheça e compreenda este ramo de mercado. Todas as atividades empresariais envolvem recursos e, portanto, devem ser conduzidas para a obtenção de lucro. As atividades do porte financeiro têm como base de estudo e análise dados retirados do Balanço Patrimonial, mas principalmente do Fluxo de Caixa da empresa já que daí, é que se percebe a quantia real de seu disponível circulante para financiamentos e novas atividades. As funções típicas do administrador financeiro são: Análise, planejamento e controle financeiro Baseia-se em coordenar as atividades e avaliar a condição financeira da empresa, por meio de relatórios financeiros elaborados a partir dos dados contábeis de resultado, analisar a capacidade de produção, tomar decisões estratégicas com relação ao rumo total da empresa, buscar sempre alavancar suas operações, verificar não somente as contas de resultado por competência, mas a situação do fluxo de caixa, desenvolver e implementar medidas e projetos com vistas ao crescimento e fluxos de caixa adequados para se obter retorno financeiro, tal como oportunidade de aumento dos investimentos para o alcance das metas da empresa. Tomada de decisões de investimento Consiste na decisão da aplicação dos recursos financeiros em ativos correntes circulantes e não correntes, o administrador financeiro estuda a situação na busca de níveis desejáveis de ativos circulantes, também é ele quem determina quais ativos não circulantes devem ser adquiridos e quando os mesmos devem ser substituídos ou liquidados, busca sempre o equilíbrio e níveis otimizados entre os ativos correntes e não- correntes, observa e decide quando investir, como e quanto, se valerá a pena adquirir um bem ou direito, e sempre evita desperdícios e gastos desnecessários ou de riscos irremediável, e até mesmo a imobilização dos recursos correntes, com altíssimos gastos com imóveis e bens que trarão pouco retorno positivo e muita depreciação no seu valor, que impossibilitam ofuncionamento do fenômeno imprescindível para a empresa, o “capital de giro”. Como critérios de decisão de investimentos entre projetos mutuamente exclusivos, pode haver conflito entre o VAL (Valor Atual Líquido) e a TIR (Taxa Interna de Retorno). Estes conflitos devem ser resolvidos usando o critério do valor atual líquido. Tomada de decisões de financiamentos Diz respeito à captação de recursos diversos para o financiamento dos ativos correntes e não correntes, no que tange a todas as atividades e operações da empresa; operações estas que necessitam de capital ou de qualquer outro tipo de recurso necessário para a execução de metas ou planos da empresa. Leva-se sempre em conta a combinação dos financiamentos a curto e longo prazo com a estrutura de capital, ou seja, não se tomará emprestado mais do que a empresa é capaz de pagar e de se responsabilizar, seja a curto ou em longo prazo. O administrador financeiro pesquisa fontes de financiamento confiáveis e viáveis, com ênfase no equilíbrio entre juros, benefícios e formas de pagamento. É bem verdade que muitas dessas decisões são feitas ante a necessidade (e até ao certo ponto, ante ao desespero), mas independente da situação de emergência é necessária uma análise e estudo profundo e minucioso dos prós e contras, a fim de se ter segurança e respaldo para decisões como estas. João Batista Rocha Filho - 01285762436 Específica - Breno Ricardo WWW.IAPCURSOS.COM 4 A administração financeira de uma empresa pode ser realizada por pessoas ou grupos de pessoas que podem ser denominadas como: vice-presidente de finanças (conhecido como Chief Financial Officer – CFO) diretor financeiro, controller e gerente financeiro, sendo também denominado simplesmente como administrador financeiro. Sendo que, independentemente da classificação, tem-se os mesmos objetivos e características, obedecendo aos níveis hierárquicos, portanto, o diretor financeiro coordena a as atividades de tesouraria e controladoria. Mas, é necessário deixar bem claro que, cada empresa possui e apresenta um especifico organograma e divisões deste setor, dependendo bastante de seu tamanho. Em empresas pequenas, o funcionamento, controle e análise das finanças, são feitas somente no departamento contábil - até mesmo, por questão de encurtar custos e evitar exageros de departamentos, pelo fato de seu pequeno porte, não existindo necessidade de se dividir um setor que está inter-relacionado e, que dependendo da capacitação do responsável desse setor, poderá muito bem arcar com as duas funções: de tesouraria e controladoria. Porém, à medida que a empresa cresce, o funcionamento e gerenciamento das finanças evoluem e se desenvolvem para um departamento separado, conectado diretamente ao diretor- financeiro, associado à parte contábil da empresa, já que esta possibilita as informações para a análise e tomada de decisão. No caso de uma empresa de grande porte, é imprescindível esta divisão, para não ocorrer confusão e sobrecarga. Deste modo, a tesouraria (ou gerência financeira) cuida da parte específica das finanças em espécie, da administração do caixa, do planejamento financeiro, da captação de recursos, da tomada de decisão de desembolso e despesas de capital, assim como o gerenciamento de crédito e fundo de pensão. Já a controladoria (ou contabilidade) é responsável com a contabilidade de finanças e custos, assim como, do gerenciamento de impostos - ou seja, cuida do controle contábil do patrimônio total da empresa. Como já foi dito nos encontros anteriores, as finanças estão presentes em todas as áreas de uma empresa e auxiliam o seu bom funcionamento. É extremamente importante a administração e controle eficaz da empresa, pois a correta administração do capital, recursos essenciais da organização, assim como as decisões hábeis serão os responsáveis ao sucesso e evitarão o fracasso. Deste modo, o administrador financeiro pode atuar em diversas áreas específicas, em alguns cargos ou funções como: Analista Financeiro Tem como função principal, preparar os planos financeiros e orçamentários, ou seja, através da preparação de demonstrações financeiras e orçamentos diversos, estabelece os planos financeiros de curto e longo prazo para chegar às metas, analisando e realizando previsões futuras, avaliação de desempenho e o trabalho em conjunto com a contabilidade. Gerente de Orçamento de Capital Neste caso, o responsável é incumbido de avaliar, recomendando ou não as propostas de investimentos em ativos, pois ele já terá feito um traçado futuro, verificando se certos investimentos ou transações trarão resultados positivos ou negativos no aspecto financeiro. Gerente de Projetos de Financiamentos Em empresas de grande porte, conseguem financiamentos para investimentos em ativos. Deste modo, o Gerente de orçamento de capital e o Gerente de projetos de financiamentos trabalham juntos, podendo atuar num mesmo setor. Dependendo da empresa, sempre antes de fazer um grande investimento de capital, como a aquisição de um imóvel, será preciso avaliar se o custo inicial está dentro de sua capacidade de pagamento (gerente de orçamento de capital) e também estabelecer como financiá-lo (gerente de projetos de financiamentos), comparando alternativas como comprar à vista ou a prazo, ou ainda a conveniência de realizar um leasing, dependendo de cada situação. Gerente de Caixa Responsável por manter e controlar os saldos diários do caixa da empresa. Geralmente cuida das atividades de cobrança e desembolso do caixa e investimentos em curto prazo. Gerente de Crédito Gerencia as políticas de crédito da empresa. Avalia as solicitações de crédito, extensão, monitoramento e cobrança de contas a receber. Gerente de Fundos de Pensão Em grandes empresas, supervisiona no geral a administração de ativos e passivos do fundo de pensão dos empregados (contribuições mensais dos empregados), economizando e investindo o dinheiro para atender metas de longo prazo. Podemos verificar que existem diversos objetivos e metas a serem alcançadas nesta área, dependendo da situação e necessidade, e de que ponto de vista e posição serão escolhidos estes objetivos. Mas, no geral, a administração financeira serve para manusear da melhor forma possível os recursos financeiros e tem como objetivo otimizar o máximo que se puder o valor agregado dos produtos e serviços da empresa, a fim de se ter uma posição competitiva diante de um mercado repleto de concorrência, proporcionando, deste modo, o retorno positivo a tudo o que foi investido para a realização das atividades da mesma, estabelecendo crescimento financeiro e satisfação aos investidores. Não se deixa de mencionar que não há necessidade de se agir sem ética profissional, ilegalmente ou de má-fé, pois o ambiente em que se trabalha sobre mentiras e falsas informações não são propícios ao sucesso, pois não haverá verdade, compromisso, motivação, respeito e lealdade dos que cercam à empresa. E este é um fator que merece reflexão, pois de nada vale se conseguir recursos e capital a partir de mentiras e trabalho “sujo”, sofrimento e desilusão dos colaboradores, parceiros e agentes internos ou externos que de uma forma ou de outra são a razão da existência da empresa, e fazem oempreendimento “caminhar”. Faz-se referência desde o funcionário ao diretor, até o cliente; por isso deve-se ter responsabilidade e compromisso com todos os tipos de atividades, logicamente visionando a lucratividade, mas jamais decorrentes da dor e prejuízo de outrem, tendo sempre o compromisso com a responsabilidade e integridade do próprio nome da empresa. É claro que esta temática traz e trará muita contradição e divergência de ideias e concepções, já que muitas das vezes o “bolso fala muito mais alto”, mas há necessidade de se refletir sobre esta situação e apresentar a prática da responsabilidade social. Como subdivisões da administração financeira podem citar: Valor e orçamento de capital; Análise de retorno e risco financeiro; Análise da estrutura de capital financeira; Análise de financiamento de curto prazo ou longo prazo; João Batista Rocha Filho - 01285762436 Específica - Breno Ricardo WWW.IAPCURSOS.COM 5 Administração de caixa ou caixa financeira. Todo administrador da área de finanças deve levar em conta, os objetivos dos acionistas e donos da empresa, para daí sim, alcançar seus próprios objetivos. Pois conduzindo bem o negócio, cuidando eficazmente da parte financeira, consequentemente ocasionará o desenvolvimento e prosperidade da empresa, de seus proprietários, sócios, colaboradores internos e externos – stakeholders (grupos de pessoas participantes internas ou externas do negócio da empresa, direta ou indiretamente), e logicamente, de si próprio (no que tange ao retorno financeiro, mas principalmente a sua realização como profissional e pessoal). Nas empresas públicas o objetivo da Análise custo- benefício (ACB) consiste em determinar se um projeto é viável do ponto de vista do bem-estar social (bem não rivais ou públicos), através da soma algébrica dos seus custos e benefícios, descontados ao longo do tempo. A técnica em causa trata de: 1. prever os efeitos económicos de um projeto; 2. quantificar esses efeitos;. 3. transformá-los em unidades monetárias (sempre que possível); 4. calcular a sua rentabilidade económica, por via de um indicador preciso, que permita formular uma opinião concreta em relação ao desempenho esperado do projeto. ORÇAMENTO E CONTROLE DE CUSTOS Para iniciar os estudos sobre orçamento financeiro, Sanvicente e Santos (2015), ressalta a importância do orçamento financeiro dentro das grandes empresas. Orçamento deve ser utilizado como instrumento de planejamento e controle das atividades de uma empresa. Porém, o autor, deixa esclarecido que para que o orçamento seja bem feito deve se levar em contas dois determinados itens que são de muita relevância para o sucesso do mesmo: “planejamento e controle”. De uma forma, as empresas planejam e controlam todas as suas atividades, com a finalidade de seguir uma linha que fará com que a mesma tenha sucesso nas suas atividades. A implantação de um orçamento nas empresas faz com que essas tarefas sejam formalizadas e sistematizadas. Essa implantação sem dúvidas tem muitas vantagens tanto para seus gestores como cada um de seus funcionários, pois irá melhorar todos os controles da empresa. Sanvicente e Santos (2015, p. 16), explica também, com clareza, o conceito: Na verdade a formalização e a sistematização do planejamento e do controle administrativos através de orçamentos criam condições para que se progrida no sentido da otimização da ação administrativa, documentando-se planos e programas e permitindo uma aferição mais objetiva do desempenho dos diversos setores da empresa. Em sua obra “Orçamento na Administração de Empresas: Planejamento e Controle” Sanvicente e Santos (2015) ressaltam que na implantação de orçamento nas organizações, a primeira reação das equipes é que os gestores possam estar tentando controlar as atividades que estão sendo desempenhadas por cada colaborador dentro da empresa, porém o mesmo traz uma nova visão a respeito do assunto: “(...) ele é um instrumento de participação no planejamento das atividades da empresa, especialmente daquelas atividades pelas quais cada funcionário é responsável”. O orçamento irá predeterminar as unidades que serão responsáveis por cada parte do processo dentro da empresa, como receitas, despesas, volumes de atividades, qualidade de atuação e tudo isso dentro do período que é pré- estabelecido no projeto. Porém de nada adianta você planejar todo o projeto através do orçamento e não controlar o mesmo, ou seja, precisa ser verificado sempre se as responsabilidades que foram designadas a cada um estão sendo cumpridas, conforme o que foi planejado. Conforme é mencionado por Sanvicente e Santos (2015), para que o orçamento anual seja bem elaborado, deverá antes, fazer uma preparação, de modo que se entenda quais são as suas principais atribuições e como ele deve ser realizado, de forma a trazer os benefícios que a empresa espera. Para os fins de planejamento orçamentário, esse ideia de orçamento anual é fornecer as orientações básicas para se dar início ao planejamento para os próximos doze meses seguintes. Essas premissas decorrem de um acompanhamento, seja este formalizado ou não, das condições externas mais relevantes ás operações da empresa, no sentindo de dar viabilidade a algum plano mais especifico, bem como os objetivos em longo prazo e anuais estabelecidos como índices desejáveis de desempenho pela empresa como um todo e por seus diversos setores. Sanvicente e Santos (2015, p. 28), ressaltam: Em síntese, o inicio do processo de preparação do orçamento anual é o resultado da conjugação de uma análise dessas condições (oportunidades, recursos e ameaça em potencial ou em reais para a empresa) com os objetivos explícitos da administração da empresa. Dessa forma, para que seja dado o início no processo de preparação à elaboração do orçamento anual, é preciso que os diversos executivos funcionais, todos os responsáveis por cada departamento da empresa (chefes de departamento) recebam da alta administração, um documento com instruções para o início efetivo da elaboração do plano, enumerando as linhas gerais dos resultados que se consideram desejáveis, para o ano, nas áreas de mercado, produtos, pessoal, relações públicas, finanças, produção, e assim por diante, refletidos por sua vez em valores ou intervalos de valores numéricos em termos de taxas de retornos, taxas de crescimento, participação no mercado, ou mesmo lucro total em valor absoluto. O orçamento pode ser definido como a expressão quantitativa de um plano futuro de ação da administração para dado período. Nesse contexto, a teoria tipifica maneiras diferentes de constituir e utilizar essa ferramenta. João Batista Rocha Filho - 01285762436 Específica - Breno Ricardo WWW.IAPCURSOS.COM 6 Orçamento Operacional/Tradicional Clássico Constitui-se a técnica mais antiga dentre as existentes, na qual constavam apenas a fixaçãoda despesa e a previsão da receita, sem nenhuma espécie de planejamento das ações, nem preocupação com a realização dos programas de trabalho, contém a maior parte das peças orçamentárias, por englobar todos os orçamentos específicos das áreas administrativa, comercial e de produção, sendo equivalente, na demonstração dos resultados da empresa. Orçamento base zero Quando se solicita a um gerente que justifique uma nova proposta de orçamento, com base em atividades projetadas, em vez de baseada em um ajuste incremental das atividades passadas. Orçamento contínuo Está sempre disponível para um período futuro determinado, acrescentando mais um mês à frente e descartando o mês que se encerra. Orçamento Kaizen Considera, por exemplo, melhorias futuras ainda não implantadas que produzam reduções constantes dos custos orçados ao longo do período. Orçamento de Caixa Baseia-se inicialmente através de previsão de vendas e controle dos recebimentos, pagamentos para obtenção do fluxo de caixa líquido. Neste processo, o orçamento tem a função de otimizar os recursos, quantificar o planejamento estratégico, analisar o desempenho, minimizar e/ou prevenir situações de risco, fazer simulações, obter uma visualização global do negócio, consolidar informações, entre diversas outras atribuições, onde devem ser observados os seguintes princípios orçamentários previstos na Constituição Federal de 1988: Anualidade ou Periodicidade Elaborado e autorizado para um determinado período de tempo. Universalidade Conter todas as receitas e despesas pelos seus totais. Clareza Linguagem clara e compreensível a todas as pessoas. Exclusividade Não poderá conter dispositivo estranho à fixação de despesa e previsão da receita. Unidade Deve existir apenas um orçamento para dado exercício financeiro. Totalidade Coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, devem sofre consolidação, de forma a permitir uma visão geral do conjunto das finanças públicas. Especificação, Especialização ou Discriminação As receitas e as despesas devem aparecer de forma discriminada, de tal forma que se possam saber, pormenorizadamente, as origens dos recursos e sua aplicação. Orçamento Bruto Todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer no orçamento em valores brutos, sem qualquer tipo de dedução. Programação De acordo com esse princípio, os programas regionais devem estar em consonância com o Plano Plurianual (PPA). Não existe despesa fora categoria de programação. Equilíbrio Pressupõe que a receita prevista na Lei Orçamentária Anual (LOA) deve ser igual à despesa nela fixada. A ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO PÚBLICO – NOÇÕES GERAIS O Orçamento Público, em sentido amplo, é um documento legal (aprovado por lei) contendo a previsão de receitas e a estimativa de despesas a serem realizadas por um Governo em um determinado exercício, geralmente compreendido por um ano. No entanto, para que o orçamento seja elaborado corretamente, ele precisa se basear em estudos e documentos cuidadosamente tratados que irão compor todo o processo de elaboração orçamentária do governo. “O Orçamento Nacional deve ser equilibrado. As Dívidas Públicas devem ser reduzidas, a arrogância das autoridades deve ser moderada e controlada. Os pagamentos a governos estrangeiros devem ser reduzidos, se a Nação não quiser ir à falência. As pessoas devem novamente aprender a trabalhar, em vez de viver por conta pública.” Marcus Tullius Cícero - Roma, 55 A.C. O Orçamento Público no Brasil (Orçamento Geral da União) inicia-se com um texto elaborado pelo Poder Executivo e entregue ao Poder Legislativo para discussão, aprovação e conversão em lei. O documento contém a estimativa de arrecadação das receitas federais para o ano seguinte e a autorização para a realização de despesas do Governo. Porém, está atrelado a um forte sistema de planejamento público das ações a realizar no exercício. João Batista Rocha Filho - 01285762436 Específica - Breno Ricardo WWW.IAPCURSOS.COM 7 O Orçamento Geral da União (OGU) é constituído de três peças em sua composição: o Orçamento Fiscal, o Orçamento da Seguridade Social e o Orçamento de Investimento das Empresas Estatais Federais. Os princípios básicos citados anteriormente devem ser seguidos para elaboração e controle dos Orçamentos Públicos, que estão definidos no caso brasileiro na Constituição, na Lei 4.320/64, no Plano Plurianual (PPA), na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), Lei Orçamentária Anual (LOA) e na Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF. É no Orçamento que o cidadão identifica a destinação dos recursos que o governo recolhe sob a forma de impostos. Nenhuma despesa pública pode ser realizada sem estar fixada no Orçamento. O Orçamento Geral da União (OGU) é o coração da administração pública federal. PLANO PLURIANUAL - PPA A regulamentação do PPA prevista no art. 165 da Constituição foi inicialmente contemplada no artigo 3º da Lei Complementar 101/2000 ou simplesmente Lei de Responsabilidade Fiscal. Infelizmente, o artigo foi vetado, mas a sua elaboração continua obrigatória. Ele é peça fundamental da Gestão e a partir da vigência da LRF a criação de despesa que não esteja contemplada no PPA, será considerada não autorizada e lesiva ao patrimônio público (art. 15, combinado com os Arts. 16, II e 17, § 4º). O PPA deverá ser elaborado no primeiro ano de governo e encaminhado até 31 de agosto, contemplando as ações governamentais, desdobradas em programas e metas, periodicidade quadrienal. Com a adoção deste plano, tornou-se obrigatório o Governo planejar todas as suas ações e também seu orçamento de modo a não ferir as diretrizes nele contidas, somente devendo efetuar investimentos em programas estratégicos previstos na redação do PPA para o período vigente. Conforme a Constituição, também é sugerida que a iniciativa privada volte suas ações de desenvolvimento para as áreas abordadas pelo plano vigente. LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - LDO É a lei que antecede a lei orçamentária, que define as metas e prioridades em termos de programas a executar pelo Governo. O projeto de lei da LDO deve ser enviado pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional até o dia 15 de abril de cada ano (8 meses e meio antes do encerramento da sessão legislativa). No Brasil, a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO tem como a principal finalidade orientar a elaboração dos orçamentos fiscal e da seguridade social e de investimento do Poder Público, incluindo os poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e as empresas públicas e autarquias. Busca sintonizar a Lei Orçamentária Anual - LOA com as diretrizes, objetivos e metas da administração pública, estabelecidas no Plano Plurianual. A lei de diretrizes orçamentárias - LDO define as metas e prioridades do governo para o ano seguinte, orienta a elaboração da lei orçamentária anual, dispõe sobre alterações na legislação tributária e estabelece a política das agências de desenvolvimento. LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL É elaborada anualmente pelo poder Executivoem atendimento à Constituição Federal e a Lei Federal 4.320/64, que estabelece as normas gerais para elaboração, execução e controle orçamentário. É elaborada para possibilitar a concretização das situações planejadas no Plano Plurianual. Obedece a Lei de Diretrizes Orçamentárias estabelecendo a programação das ações a serem executadas para alcançar os objetivos determinados, cujo cumprimento se dará durante o exercício financeiro. Do mesmo modo que a Lei de Diretrizes Orçamentárias é instrumento constitucional de planejamento operacional. Por determinação constitucional, o Governo é obrigado a encaminhar o Projeto de Lei Orçamentária Anual ao Congresso nacional até o dia 31 de agosto de cada ano (4 meses antes do encerramento da sessão legislativa). Acompanha o projeto, uma mensagem do Presidente da República, na qual é feito um diagnóstico sobre a situação econômica do país e suas perspectivas. A Constituição determina que o Orçamento deva ser votado e aprovado até o final de cada legislatura. Depois de aprovado, o projeto é sancionado e publicado pelo Presidente da República, transformando-se na Lei Orçamentária Anual. O estágio da receita orçamentária é cada passo identificado que evidencia o comportamento da receita e facilita o conhecimento e a gestão dos ingressos de recursos. Os estágios da receita orçamentária são os seguintes: Previsão: Estimativa de arrecadação da receita, constante da Lei Orçamentária Anual (LOA), compreendido em fases distintas: primeira fase consiste na organização e no estabelecimento da metodologia de elaboração da estimativa; conforme redação alterada conforme retificação publicada no Diário Oficial da União de 29 de junho de 2004. Lançamento: A segunda fase consiste no lançamento, que é tratado pelos artigos 51 e 53 da Lei 4.320/64, é o assentamento dos débitos futuros dos contribuintes de impostos diretos, cotas ou contribuições prefixadas ou decorrentes de outras fontes de recursos. Arrecadação: Entrega, realizada pelos contribuintes ou devedores, aos agentes arrecadadores ou bancos autorizados pelo ente, dos recursos devidos ao Tesouro. Recolhimento: Transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela administração e controle da arrecadação e programação financeira, observando o Princípio da Unidade de Caixa representado pelo controle centralizado dos recursos arrecadados em cada ente. A execução ocorre após a fixação das despesas na Lei Orçamentária Anual (LOA). Ela é composta de 3 (três) etapas: Empenho: garantia de que uma parcela suficiente da dotação orçamentária foi reservada para a posterior liquidação dos compromissos assumidos. Dá início à relação contratual entre o setor público e os fornecedores de bens e serviços. Não pode haver despesa sem prévio empenho. João Batista Rocha Filho - 01285762436 Específica - Breno Ricardo WWW.IAPCURSOS.COM 8 Liquidação: verificação de que a despesa foi regularmente empenhada e de que a entrega do bem ou serviço foi realizada de maneira satisfatória. Tem por objetivo apurar a origem e o objeto do que se deve pagar; a importância exata a pagar; e a quem se deve pagar a importância para extinguir a obrigação. Pagamento: ato por meio do qual o Poder Público ou a entidade estatal efetiva o pagamento, mediante emissão de ordem bancária ou cheque nominativo em favor do credor, ao representante da empresa responsável pelo fornecimento realizado, recebendo deste a devida quitação. É o último estágio da execução, e só pode ocorrer após a liquidação. A respeito da execução orçamentária e financeira, pode-se afirmar que o empenho pode ser: Ordinário: tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez. Estimativo: empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros. Global: empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis. Despesa pública é o conjunto de dispêndios realizados pelos entes públicos para custear os serviços públicos (despesas correntes) prestados à sociedade ou para a realização de investimentos (despesas de capital). As despesas públicas devem ser autorizadas pelo Poder Legislativo, por meio do ato administrativo chamado orçamento público. Exceção diz respeito às despesas extraorçamentárias. As despesas públicas devem obedecer aos seguintes requisitos: utilidade: atender a um número significativo de pessoas; legitimidade: atender a uma necessidade pública real; discussão pública: ser discutida e aprovada pelo Poder Legislativo e pelo Tribunal de Contas do respectivo ente; possibilidade contributiva: possibilidade de a população atender à carga tributária decorrente da despesa; oportunidade; hierarquia de gastos; e ser estipulada (prevista) em lei. Ela se divide, no Brasil, em despesa orçamentária e despesa extra orçamentária. Despesa orçamentária é aquela que depende de autorização legislativa para ser realizada e que não pode ser efetivada sem a existência de crédito orçamentário que a corresponda suficientemente. Classificam-se em categorias econômicas, também chamadas de natureza da despesa e tem como objetivo responder à sociedade o que será adquirido e qual o efeito econômico do gasto público. Dividem-se, de acordo com o art. 12 da Lei 4.320/1964, conforme o esquema abaixo: Despesas correntes: o Despesas de custeio: destinadas à manutenção dos serviços criados anteriormente à Lei Orçamentária Anual (LOA), e correspondem, dentre outros gastos, os com pessoal, material de consumo, serviços de terceiros e gastos com obras de conservação e adaptação de bens imóveis; o Transferências correntes: são despesas que não correspondem à contraprestação direta de bens ou serviços por parte do Estado e que são realizadas à conta de receitas cuja fonte seja transferências correntes. Subdividem- se em: Subvenções sociais: destinadas a cobrir despesas de custeio de instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, desde que sem fins lucrativos; Subvenções econômicas: destinadas a cobrir despesas de custeio de empresas públicas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril. Despesas de capital: o Despesas de investimentos: despesas necessárias ao planejamento e execução de obras, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente, constituição ou aumento do capital do Estado que não sejam de caráter comercial ou financeiro, incluindo-se as aquisições de imóveis considerados necessários à execução de tais obras; o Inversões financeiras: são despesas com aquisição de imóveis, bens de capital já em utilização, títulos representativos de capital de entidades já constituídas (desde que a operação não importe em aumento de capital), constituição ou aumento de capital de entidades comerciais ou financeiras (inclusive operações bancárias e de seguros). Em suma, são operações que importem a troca de dinheiro porbens. o Transferências de capital: transferência de numerário a entidades para que estas realizem investimentos ou inversões financeiras. Nessas despesas, incluem-se as destinadas à amortização da dívida pública. Podem ser: Auxílios: se derivadas da lei orçamentária; Contribuições: derivadas de lei anterior à lei orçamentária. As categorias econômicas, por seu turno, dividem-se em elementos subelementos, sendo que estes, por sua vez, bifurcam, por fim, em rubricas e sub-rubricas. A estrutura da conta, para fins de consolidação nacional dos Balanços das Contas Públicas e cumprimento ao dispositivo da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), apresenta seis dígitos. O 1º dígito (1º nível) corresponde à categoria econômica. O 2º dígito (2º nível) corresponde ao grupo da despesa. Os 3º e 4º dígitos (3º nível) correspondem à modalidade da despesa. E os 5º e 6º dígitos (4º nível) correspondem ao elemento da despesa. Regulamentado no art. 74 da CF, Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, unidade específica do próprio órgão, sistema de controle interno com a finalidade de: I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União; II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado; III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União; IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. João Batista Rocha Filho - 01285762436 Específica - Breno Ricardo WWW.IAPCURSOS.COM 9 TERMINOLOGIA APLICADA A CUSTOS Gastos: sacrifício para se obter bens ou serviços. Investimento: é o gasto inicial para investir em ativos, exemplo: aquisição de novos equipamentos. Custos: são os gastos efetuados para fabricar produtos ou prestar serviços, exemplo: matéria – prima, mão de obra direta, material secundário, depreciação de máquinas produtivas, etc. Despesas: são os gastos necessários para obtenção de receita, ligados a área administrativa, vendas e financeiras, exemplo: comissão de vendedores; frete s/ vendas, depreciação de computadores e periféricos da administração, juros bancárias, etc. PRINCÍPIOS APLICADOS A CUSTOS Os princípios contábeis geralmente aceitos são observados para a elaboração de Balanços e Demonstrações de Resultados, auditados pelo Fisco e pela Auditoria Externa (Independente) e têm aplicação também na Contabilidade de Custos. Assim, é necessário conhecer a Realização da receita, a Competência, o Custo Histórico, a Consistência, o Conservadorismo e a Materialidade, entre outros. Princípio da realização da receita – determina este princípio o reconhecimento contábil do resultado apenas quando da realização da receita. Este princípio é o responsável por uma das grandes diferenças entre os conceitos de lucro na Economia e na Contabilidade. Princípio da Competência – diz respeito basicamente ao momento do reconhecimento das despesas. Princípio do custo histórico – os ativos são registrados contabilmente por seu valor original de entrada, ou seja, histórico. Princípio da consistência – significa que a alternativa adotada deve ser utilizada sempre, não podendo a entidade mudar o critério em cada período. Princípio conservadorismo ou prudência – optar pela forma de maior precaução. Princípio da materialidade ou relevância – desobriga de um tratamento mais rigoroso aqueles itens cujo valor monetário é pequeno dentro dos gastos totais. Na presença de altas taxas de inflação, o custo histórico deveria ser tomado com a exclusão dos acréscimos de preço devidos a prazo de pagamento, e essa diferença ser tratada como uma despesa financeira especial. O custo histórico, assim expurgado, deveria ser corrigido por índices que reflitam a desvalorização da capacidade aquisitiva da moeda. CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS Os custos são classificados como diretos ou indiretos, fixos ou variáveis, custo de capital, custo de captação, custo de oportunidade, primários e de transformação. Custos diretos são os custos que podem ser fisicamente identificados para um segmento particular sob consideração. Assim, se o que está sob consideração é uma linha de produtos, então os materiais e a mão-de-obra envolvidos em sua manufatura seriam ambos custos diretos. Dessa forma, relacionando-se então como os produtos finais, os custos diretos são os gastos industriais que podem ser alocados direta e objetivamente aos produtos. Custos Indiretos são os gastos industriais que não podem ser alocados de forma direta ou objetiva aos produtos ou a outro segmento ou atividade operacional, e caso sejam atribuídos aos produtos, serviços ou departamentos, será através de critérios de distribuição ou rateio. São também denominados custos comuns. Os Custos Fixos são os que tendem a manterem-se constantes nas alterações das atividades operacionais, são tidos como custos fixos. De modo geral são custos e despesas necessárias para manter um nível mínimo de atividade operacional, são independentes do nível de atividade. Os Custos Variáveis crescem com o aumento do nível de atividades. É importante salientar que a variabilidade de um custo existe em relação a um denominador específico. Custo de Capital demonstra o retorno exigido pelos financiadores de recursos (credores e acionistas). Custo de Captação é o gasto para se obter recursos (empréstimos). Custo de Oportunidade é visível numa situação de escolha entre consumo presente e consumo futuro. Custos Primários é a Soma da Matéria-Prima com a Mão-de-Obra Direta. Custos de Transformação é a transformação da matéria – prima em produto acabado, somando a mão de obra direta e os gastos gerais de fabricação. PONTO DE EQUILÍBRIO Informa ao empresário o faturamento mensal mínimo necessário para cobrir os custos (fixos e variáveis) e despesas fixas e variáveis, informação esta que muitas vezes é vital para a análise de viabilidade de um empreendimento ou da adequação da empresa em relação ao mercado. Nenhum Custo ou Despesa é perfeitamente Fixo, e muitas vezes também não existe Custo ou Despesa perfeitamente Variáveis. As representações gráficas de ambos têm validade apenas dentro de certa oscilação no volume da atividade. Por isso, o Ponto de Equilíbrio também tem validade restrita. Existem, pelo menos, três Pontos de Equilíbrio: Contábil, Econômico e Financeiro. A cada 1% de alteração nos Custos e Despesas Fixos ocorrem os mesmos 1% de mudança no Ponto de Equilíbrio; mas se for a mudança sobre os Custos e Despesas Variáveis, o efeito dependerá do grau de alteração na Margem de Contribuição. João Batista Rocha Filho - 01285762436 Específica - Breno Ricardo WWW.IAPCURSOS.COM10 Fórmulas: PEC ou Operacional = Custos e despesas fixos Margem de Contribuição PEE(q) = Custos e despesas fixos + Lucro desejado (taxa de atratividade) Margem de Contribuição PEF (q) = Custos e despesas fixos + Amortização (-) Depreciação Margem de Contribuição REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA GITMAN, L. J. Princípios de Administração Financeira. 12ª ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2010. SANVICENTE, A. Z.; SANTOS, C.C. Orçamento na Administração de Empresas: Planejamento e Controle. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2015. SILVA, A. A. Gestão Financeira: Um estudo acerca da contribuição da contabilidade na gestão de capital de giro das médias e grandes indústrias de confecções do estado do Paraná. Dissertação de Mestrado em Administração. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade. São Paulo: FEA-USP, 2002. ARAÚJO V. S.; MACHADO M. A. V. Gestão do capital de giro de pequenas empresas. Revista do Centro de Ciências Administrativas, v. 13, n. 1, p.48-61, ago. 2007. BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2008. BRIGHAM, E. F.; GAPENSKI, L.C.; EHRHARDT, M. C. Administração Financeira: Teoria e prática. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2012. CONCURSO UFRN CARGO: ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO NOÇÕES BÁSICAS DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA: técnicas e fundamentos, orçamento e controle de custos Turmas: manhã, tarde e noite PROF. BRENO RICARDO Contador; Especialista em Direito Administrativo e Gestão Pública; Professor da Graduação e Pós - Graduação da Escola de Gestão e Negócios da UNP; Servidor Efetivo do Tribunal de Justiça do RN; Lotado no Controle Interno da Escola de Magistratura do RN - ESMARN. E-MAIL: brenoricardo@tjrn.jus.br TEORIA A PARTIR DE QUESTÕES QUESTÕES DE CONCURSOS PASSADOS – ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO 1) (UFRN – Assistente em Administração/2015) Ao realizar o controle de custos de uma instituição federal de ensino superior, o administrador pode se utilizar da classificação dos gastos públicos, que divide as despesas em dois principais grupos: despesas de capital e despesas correntes, incluindo- se, nessa última classe, a) pessoal, encargos sociais e juros da dívida. b) encargos da dívida, custeio e inversões financeiras. c) consultorias, transferências e amortização da dívida. d) juros da dívida, investimentos e reserva de contingência. 2) (UFRN – Assistente em Administração/2015) Após a conclusão do processo licitatório, o responsável pela ordenação da despesa necessita executar os três estágios clássicos da despesa: o empenho, a liquidação e o pagamento. Dentro desse processo, ocorre a inscrição da respectiva dotação em restos a pagar a) quando, durante o exercício, a despesa é empenhada, mas o pagamento será realizado em parcelas no mesmo exercício. b) quando, ao final do exercício, a despesa é empenhada, mas ainda não foi paga, facultando ao gestor continuar realizando a despesa no exercício seguinte. c) quando a emissão de uma ordem de pagamento é realizada no início do exercício, mas a liquidação ocorre somente no exercício seguinte. d) quando o reconhecimento de que os bens e serviços adquiridos estão em desconformidade com o contrato, devendo o empenho ser realizado até o final do exercício. 3) (UFRN – Assistente em Administração/2015) Por meio de unidades específicas do próprio órgão que fazem o acompanhamento e a auditoria dos atos dos gestores, principalmente no sentido de coibir desvios e erros bem como proceder à avaliação de resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial, os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, juntamente com o Ministério Público, realizam a fiscalização formal e a de avaliação de desempenho nas instâncias de controle a) externo. b) interno. c) social. d) participativo. 4) (UFRN – Assistente em Administração/2015) Estimar o valor de todos os benefícios e os custos, levando em consideração as externalidades decorrentes de bens não rivais, a análise do custo de oportunidade de capital e a análise financeira sob o ponto de vista das gerações futuras, e não apenas do ponto de vista da geração presente, são características da análise de a) custo-padrão na avaliação de projetos públicos. b) viabilidade econômico-financeira de projetos privados. c) custo-benefício ao avaliar investimentos públicos. d) sustentabilidade de projetos de interesse corporativo. 5) (UFRN – Assistente em Administração/2015) Cabe à administração financeira de uma organização tomar decisões em relação aos seguintes aspectos: I Captação de recursos a um custo menor do que os ganhos a serem obtidos. II Aplicação de recursos em ativos que gerem retorno maior do que o custo de captação. João Batista Rocha Filho - 01285762436 Específica - Breno Ricardo WWW.IAPCURSOS.COM 11 Os aspectos I e II referem-se, respectivamente, às políticas de: a) Investimento e financiamento. b) Financiamento e investimento. c) Financiamento e dividendos. d) Investimento e dividendos. 6) (UFRN – Assistente em Administração/2015) No planejamento financeiro, existem técnicas específicas para a análise de investimento por parte das organizações. A opção que contém somente exemplos de indicadores de viabilidade econômico – financeira de projetos é a) Matriz GUT, 5W2H e TIR. b) 5W2H, Matriz GUT e VPL. c) Payback, TIR e 5W2H. d) Payback, VPL e TIR. 7) (UFRN – Assistente em Administração/2015) Na administração dos custos de uma empresa, torna-se necessária sua classificação entre algumas categorias. Analise as afirmações a seguir , que se referem a quatro delas. I Custos que tendem a se manter constantes nas alterações do volume das atividades operacionais. II São os gastos industriais que não podem ser alocados de forma direta ou objetiva aos produtos ou a outro segmento ou atividade operacional. Caso venham a sê - lo, será por meio de algum critério de distribuição (rateio, alocação ou apropriação). III Custos que podem ser fisicamente identificados para um segmento particular sob consideração, como os materiais e a mão-de-obra envolvidos na sua manufatura. IV São assim chamados os custos e despesas cujo montante em unidades monetárias varia na proporção direta das variações do nível de atividade. No cálculo do ponto de equilíbrio operacional, é necessária e obrigatória a classificação dos custos em apenas duas dessas categorias, que estão definidas nos itens a) IV e II. b) II e III. c) III e IV. d) I e IV. 8) (FUNCERN – Assistente em Administração/2015) As empresas usam um extrato bancário para comparar as transações registradas em sua contabilidade com as que foram lançadas pelo banco. Geralmente estes saldos são diferentes, pois pode haver um atraso no registro de transações tanto pelo banco, quanto pela empresa. Que tipo de análise é realizado pela empresa para proporcionar um controle efetivo entre o saldo no extrato bancário e o saldo nos registros contábeis? a) Análise de Balanços b) Apuração do Resultado c) Balancete de Verificaçãod) Conciliação Bancária 9) (FUNCERN – Assistente em Administração/2015) Por causa do Regime de Competência (que reconhece as receitas e despesas pelo fato gerador – e não pela entrada ou saída de caixa), as empresas podem obter lucro, sem necessariamente tê-lo realizado em caixa. Ou seja, a demonstração do resultado propicia uma visão extraordinária do desempenho da empresa, porém, este desempenho não corresponde, necessariamente, a iguais movimentações no caixa, no mesmo período. Que demonstração pode fornecer informações para a empresa avaliar e controlar, ao longo do tempo, as decisões importantes que são tomadas, com reflexo monetário? a) Balanço Patrimonial b) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido c) Demonstração do Fluxo de Caixa d) Demonstração do Resultado do Exercício 10) (UFS – Assistente em Administração/2014) As demonstrações financeiras, normalmente, consistem em uma fonte básica de informações para quem trabalha com administração. Uma maneira conveniente de organizar e resumir os ativos, os exigíveis e o patrimônio líquido em um dado momento é o balanço patrimonial. Tendo como base essas informações, o patrimônio líquido representa a) a divisão do passivo circulante pelo exigível em longo prazo. b) a soma do ativo circulante e do ativo permanente. c) a diferença entre ativo total e o passivo exigível. d) o valor dos ativos permanentes tangíveis e intangíveis. 11) (UFG – Assistente em Administração/2015) Faz parte do passivo circulante, em um balanço patrimonial, o seguinte: a) ações preferenciais. b) lucros retidos. c) móveis e utensílios. d) títulos a pagar. 12) (UFG – Assistente em Administração/2015) Faz parte da demonstração de resultado do exercício o seguinte: a) lucro bruto (+ despesas operacionais). b) lucro antes de impostos (+ imposto de renda e contribuição social). c) lucro operacional (+ receitas não operacionais; - despesas não operacionais). d) receita bruta de venda de bens e serviços (+ impostos sobre vendas; + descontos comerciais e abatimentos). 13) (UFC – Assistente em Administração/2014) Sobre a classificação dos custos, estes podem: (1) necessitar de critérios de alocação, por não serem facilmente atribuídos às unidades; (2) representar o montante despendido no período para se fabricarem todos os produtos; (3) ser independentes do nível de atividade, não variando, no curto prazo, com as alterações no volume de produção; (4) representar o custo para se fabricar uma unidade do produto; (5) ser facilmente relacionados com as unidades de alocação de custos; (6) crescer com o aumento do nível de atividade. Cada um desses itens corresponde, respectivamente, à seguinte classificação: a) (1) custo variável, (2) custo fixo, (3) custo total, (4) custo unitário, (5) custo direto, (6) custo indireto. b) (1) custo indireto, (2) custo total, (3) custo fixo, (4) custo unitário, (5) custo direto, (6) custo variável. c) (1) custo unitário, (2) custo direto, (3) custo variável, (4) custo indireto, (5) custo fixo, (6) custo total. d) (1) custo total, (2) custo unitário, (3) custo variável, (4) custo direto, (5) custo indireto, (6) custo fixo. 14) (UFC – Assistente em Administração/2014) Se uma pessoa que ganha um salário de R$ 8.000,00/mês largar o emprego para montar um novo negócio e, em determinado mês, o negócio apresentar lucro de R$ 6.000,00, a diferença de R$ 2.000,00 em relação ao salário constitui: a) custo de capital. b) custo de captação. c) custo de oportunidade. d) custos de transformação. João Batista Rocha Filho - 01285762436 Específica - Breno Ricardo WWW.IAPCURSOS.COM 12 15) (UFC – Assistente em Administração/2014) Em relação aos conceitos que envolvem custos, é correto afirmar que, na compra de uma máquina: a) a depreciação refere-se ao valor total, enquanto a parcela da máquina utilizada no período dá origem a custos, que são identificados por um item de custo denominado “custos diretos”, o qual representa a parte dos equipamentos consumida no período. b) o gasto refere-se ao valor total, enquanto a parcela da máquina utilizada no período dá origem a custos, que são identificados por um item de custo denominado “depreciação”, o qual representa a parte dos equipamentos consumida no período. c) a depreciação refere-se ao valor total, enquanto a parcela da máquina utilizada no período dá origem a custos, que são identificados por um item de custo denominado “ponto de equilíbrio”, o qual representa a parte dos equipamentos consumida no período. d) o gasto refere-se ao valor total do investimento, enquanto a parcela da máquina utilizada no período dá origem a custos, que são identificados por um item de custo denominado “margem de contribuição”, o qual representa a parte dos equipamentos consumida no período. 16) (CEFET – MG – Assistente em Administração/2014) Relacione a receita e despesa orçamentária com seus respectivos estágios: (1) Receita Orçamentária ( ) liquidação (2) Despesa Orçamentária ( ) lançamento ( ) arrecadação ( ) pagamento ( ) recolhimento Estágios das Receitas e Despesas Públicas, a sequência correta é: a) 2 – 1 – 1 – 2 – 1 b) 1 – 2 – 1 – 2 – 1 c) 2 – 1 – 2 – 2 – 1 d) 1 – 2 – 2 – 1 – 2 17) (CEFET – MG – Assistente em Administração/2014) A respeito da execução orçamentária e financeira, pode-se afirmar que empenho I. ordinário é quando o valor da despesa é desconhecido e o pagamento é feito de uma só vez; II. por estimativa é utilizado quando o montante exato da despesa é determinado previamente; III. constitui uma garantia ao credor de que os valores empenhados têm respaldo orçamentário; IV. global aplica-se no caso de despesas que, devidamente empenhadas, são pagas de forma parcelada; V. é o principal instrumento que a administração pública conta para controlar a execução de seus orçamentos. Estão corretas as afirmações em: a) I, II e III. b) I, II e V. c) I, IV e V. d) III, IV e V. 18) (UFC – Assistente em Administração/2014) Um tipo de orçamento, constitui-se a técnica mais antiga dentre as existentes, na qual constavam apenas a fixação da despesa e a previsão da receita, sem nenhuma espécie de planejamento das ações do governo, nem preocupação com a realização dos programas de trabalho. Nele, a preocupação concentrava-se apenas com as necessidades dos órgãos públicos para realização de suas tarefas, sem questionamentos acerca dos objetivos e das metas. Para tais características apresentadas, tem-se como alternativa correta o seguinte instrumento: a) Orçamento base zero. b) Orçamento de Caixa. c) Orçamento Contínuo. d) Orçamento Operacional. 19) (UFPI – Assistente em Administração/2010) O administrador financeiro pode atuar em diversas áreas específicas. Assim, a principal função do Gerente de Caixa é a) manter o registro de todos os eventos contábeis do exercício. b) manter a relação dos investimentos a longo prazo, exclusivamente. c) manter e controlar os saldos diários do caixa da empresa. Geralmente cuida das atividades de cobrança e desembolso do caixa e das de investimentos em curto prazo. d) manter atualizado os arquivos referentes à compra de mercadorias. 20) (UFF – Assistente em Administração/2015) Só haverá aumentodo Ativo Imobilizado na operação: a) Compra de Estoque. b) Contração de Empréstimo. c) Recebimento de Clientes. d) Compra de Imóvel. 21) (UFF – Assistente em Administração/2015) Considere as informações que se seguem para resolução das questões 21, 22 e 23. Uma empresa ao levantar seu patrimônio apurou os seguintes valores: Bens: R$ 35.000,00; Direitos: R$ 20.000,00; Obrigações Exigíveis: R$ 27.000,00. O total do Patrimônio Líquido é: a) R$ 35.000,00. b) R$ 27.000,00. c) R$ 28.000,00. d) R$ 20.000,00. 22) (UFF – Assistente em Administração/2015) O total do Ativo é: a) R$ 47.000,00. b) R$ 55.000,00. c) R$ 15.000,00. d) R$ 35.000,00. 23) (UFF – Assistente em Administração/2015) O total do capital de origem de terceiros é: a) R$ 47.000,00. b) R$ 28.000,00. c) R$ 27.000,00. d) R$ 55.000,00. 24) (UFERSA – Assistente em Administração/2013) Os gastos efetuados para fabricar produtos ou prestar serviços são chamados de a) perdas. b) despesas. c) investimentos. d) custos. João Batista Rocha Filho - 01285762436 Específica - Breno Ricardo WWW.IAPCURSOS.COM 13 25) (UFERSA – Assistente em Administração/2013) A fábrica de sapatos Bom de Pé está modernizando-se e adquiriu R$ 30.000,00 em novos equipamentos. Esse fato deve ser classificado como a) investimentos. b) despesas. c) custos. d) receitas. 26) (UFERSA – Assistente em Administração/2013) São ferramentas de análise do administrador financeiro: a) balanço patrimonial e lote econômico de compra. b) demonstração do resultado do exercício e balanço patrimonial. c) demonstração do resultado do exercício e curva ABC. d) balanço patrimonial e gráfico de Gantt. 27) (UTFPR – Assistente em Administração/2013) Conforme Gitman (2004), o índice de liquidez corrente (ILC), mede a capacidade da empresa saldar suas obrigações de curto prazo. Assinale a fórmula que o identifica. a) ILC = (Ativo Circulante – Estoques) / Ativo Circulante. b) ILC = Passivo Circulante / Ativo Circulante. c) ILC = (Ativo Circulante – Estoques) / Passivo Circulante. d) ILC = Ativo Circulante / Passivo Circulante. 28) (UTFPR – Assistente em Administração/2013) De acordo com Gitman (2004), o orçamento de caixa é uma demonstração que apresenta as entradas e saídas de caixa planejadas da organização, que utiliza para estimar suas necessidades de caixa no curto prazo, com especial atenção para o planejamento do uso de superávits e a cobertura de déficits. Portanto, assinale a alternativa correta considerando que uma determinada empresa está elaborando seu orçamento de caixa e apresentou as seguintes informações: saldo inicial de caixa de R$ 5.000,00 no mês de abril; previsão de entradas de caixa para os meses de abril, maio e junho são R$ 4.000,00, R$ 7.000,00 e R$ 8.000,00, respectivamente. As saídas de caixa para os meses de abril, maio e junho são R$ 5.000,00, R$ 8.000,00 e R$ 10.000,00, respectivamente. Qual é do saldo final da empresa no mês de junho? a) (R$ 2.000,00). b) (R$ 4.000,00). c) R$ 1.000,00. d) R$ 2.000,00. 29) (UFOP – Assistente em Administração/2013) O processo de elaboração do orçamento público no Brasil obedece ao ciclo de planejamento do Governo Federal, compreendendo o Plano Plurianual – PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e a Lei Orçamentária Anual – LOA. É correto afirmar que I. o Plano Plurianual é estabelecido por lei e tem periodicidade quadrienal. II. a Lei de Diretrizes Orçamentárias estabelece diretrizes para elaboração da Lei Orçamentária Anual. III. a Lei Orçamentária Anual estima os valores da receita e fixa os valores da despesa para o período do mandato presidencial. Assinale a única opção correta dentre as seguintes: a) Apenas as opções I e II. b) Apenas as opções II e III. c) Apenas as opções I e III. d) Todas as opções estão corretas. 30) (UFRR – Assistente em Administração/2013) Analise os enunciados constantes dos I a V relacionando-os aos princípios orçamentários e em seguida, assinale a alternativa que contém a verdadeira correlação. I. O orçamento deve compreender todas as receitas e todas as despesas. II. O orçamento deve ser elaborado e autorizado para execução em um período determinado de tempo. III. O orçamento não pode ter inserido matéria estranha à previsão da receita e à fixação da despesa. IV. O orçamento deve ter identificação de cada rubrica de receita e despesa. V. O orçamento deve pugnar pela utilização das rubricas de receitas e despesas sem deduções, sem compensações. a ) Anualidade; discriminação; universalidade; exclusividade; orçamento bruto. b ) Discriminação; orçamento bruto; exclusividade; anualidade; universalidade. c ) Universalidade; exclusividade; orçamento bruto; discriminação; anualidade. d ) Universalidade; anualidade; exclusividade; discriminação; orçamento bruto. COMENTÁRIO DAS QUESTÕES 1) Comentário: letra A, despesas correntes são as de custeio de manutenção das atividades dos órgãos da administração pública, como por exemplo: despesas com pessoal, encargos sociais, juros da dívida, aquisição de bens de consumo, serviços de terceiros, manutenção de equipamentos, despesas com água, energia, telefone etc. Despesas de capital são aquelas relacionadas com a aquisição de máquinas, equipamentos, realização de obras, concessão de empréstimos para investimentos. 2) Comentário: letra B, Conforme art. 36 da Lei nº 4.320/64, Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro, distinguindo-se as processadas das não processadas, aquele cujo empenho foi entregue ao credor, que por sua vez forneceu o material, prestou o serviço ou ainda executou a obra, e a despesa foi considerada ‘liquidada’ por ter sido cumprido o terceiro estágio correspondente à liquidação, estando na fase do pagamento, facultando ao gestor continuar realizando a despesas no exercício seguinte. 3) Comentário: letra B, regulamentado no art. 74 da CF, Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, unidade específica do próprio órgão, sistema de controle interno com a finalidade de: I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União; II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado; III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União; IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária. João Batista Rocha Filho - 01285762436 Específica - Breno Ricardo WWW.IAPCURSOS.COM
Compartilhar