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Apostila Gestão Financeira

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Prévia do material em texto

Prof. Breno Ricardo Cód.01 
 
WWW.IAPCURSOS.COM 
 
MATERIAL DE APOIO TEÓRICO 
 
CONCURSO UFRN – CARGO: ASSISTENTE EM 
ADMINISTRAÇÃO 
 
NOÇÕES BÁSICAS DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA: 
técnicas e fundamentos, orçamento e controle de custos. 
 
PROF. BRENO RICARDO 
Contador; Especialista em Direito Administrativo e Gestão 
Pública; Professor da Graduação e Pós – Graduação da Escola 
de Gestão e Negócios da UNP; Servidor Efetivo do Tribunal de 
Justiça do RN; Lotado no Controle Interno da Escola de 
Magistratura do RN - ESMARN. 
 
E-MAIL: brenoricardo@tjrn.jus.br 
 
PATRIMÔNIO: CONCEITO, 
COMPONENTES E VARIAÇÕES 
Patrimônio: É um conjunto de bens, direitos e 
obrigações vinculado a uma pessoa ou a uma entidade. 
 
Bens:Tudo o que pode ser avaliado 
economicamente e que satisfaça necessidades humanas. 
Podemos classificar os bens em: 
 tangíveis, corpóreos, concretos ou materiais. 
Exs: dinheiro, mercadorias, imóveis, veículos, etc. 
 intangíveis, incorpóreos, abstratos ou 
imateriais. 
Exs: marcas, patentes, direitos autorais, ponto 
comercial, etc. 
 móveis 
Exs: veículo, mercadorias, etc. 
 Imóveis 
Ex: edifício. 
Direitos:Valores a serem recebidos de terceiros, por 
vendas a prazo ou valores de nossa propriedade que se 
encontram em posse de terceiros. 
Exs: duplicatas a receber, clientes, dinheiro 
depositado no banco, aplicações financeiras, Icms a recuperar, 
etc. 
Obrigações:São dívidas ou compromissos de 
qualquer espécie ou natureza assumidos perante terceiros, ou 
bens de terceiros quem se encontram em nossa posse (uso). 
Exs: duplicatas a pagar, fornecedores, contribuições 
a recolher, etc. 
Composição Patrimonial: 
O patrimônio é dividido em três partes, a saber: 
 Primeira Parte – Ativo(A) – parte positiva, composta de 
bens e direitos, também denominada de “Patrimônio Bruto”; 
 Segunda Parte – Passivo Exigível (PE) – parte negativa, 
composta das obrigações com terceiros; 
 Terceira Parte – Patrimônio Líquido (PL) ou Situação 
Líquida (SL), parte diferencial (diferença) entre o Ativo e o 
Passivo Exigível. O Patrimônio Líquido representa as 
obrigações da entidade para com os sócios ou acionistas 
(proprietários). 
Representação Gráfica do Patrimônio (Balanço 
Patrimonial): 
 
ATIVO PASSIVO 
Bens.........2.300,00 Exigível 
Direitos.....2.800,00 Obrigações........1.100,00 
 PL/SL .................4.000,00 
TOTAL .......5.100,00 TOTAL ................5.100,00 
 
ATIVO CIRCULANTE (bens e direitos) até o final do 
próximo exercício 
EX: disponível, créditos a curto prazo, estoques 
 
ATIVO NÃO CIRCULANTE (bens e direitos) após o 
final do próximo exercício 
EX: realizável a longo prazo, investimentos, 
imobilizado e intangível. 
 
PASSIVO CIRCULANTE (obrigações a curto prazo) 
EX: fornecedores, obrigações trabalhistas, 
previdenciárias, tributárias, 
empréstimos/financiamentos e contas a pagar. 
 
PASSIVO NÃO CIRCULANTE (obrigações a longo 
prazo) 
 
OBS: equação patrimonial: 
PL = ATIVO – PASSIVO EXIGÍVEL (PC e PNC) 
Situação patrimonial: 
Favorável: A>Exigível 
Desfavorável: A<Exigível (Passivo a descoberto) 
Nula: A=Exigível 
 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 
 
Receita 
(-) Deduções 
= Receita Líquida 
(-) Custos 
= Lucro Operacional Bruto 
(-) Despesas Operacionais 
 Gerais e Administrativas 
 Financeiras 
 Vendas 
= Lucro Operacional 
(-) despesas não operacionais (outras despesas) 
+ receitas não operacionais (outras receitas) 
= Lucro antes da CSLL e IR 
(-)CSLL 
(-) IR 
= Lucro Líquido 
João Batista Rocha Filho - 01285762436
 Específica - Breno Ricardo 
 
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 2 
 
DFC – DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (EM R$) 
 
Receita Recebida 24.000 
(-) Custos Pagos (4.000) 
a) Caixa Bruto nas Operações 20.000 
(-) Desp. Vendas/Administrativas (5.000) 
b) Caixa gerado nas Operações 15.000 
(-) Despesas Não Operacionais (3.000) 
c) Caixa após Itens Não 
Operacionais 
12.000 
(-) Desp. Financeiras Pagas (5.000) 
d) Caixa após Operações 
Financeiras 
7.000 
(-) Amortização de Empréstimos (3.000) 
e) Caixa após Amortização de 
Empréstimos 
4.000 
Novos Financiamentos 3.500 
f) Caixa após Novas Fontes 7.500 
(-) Aquisição de Imobilizado 4.000 
g) Caixa Líquido Final 3.500 
 
A administração financeira transforma as 
demonstrações contábeis, como por exemplo, o balanço 
patrimonial, a demonstração do resultado do exercício e o fluxo 
de caixa, em análise de concessão de crédito para clientes, 
planejamento, análise de investimentos e, de meios viáveis 
para a obtenção de recursos para financiar operações e 
atividades da empresa, visando sempre o desenvolvimento, 
evitando gastos desnecessários, desperdícios, observando os 
melhores “caminhos” para a condução financeira da empresa, 
para isso utiliza as seguintes técnicas: 
 
* Análise vertical; 
A análise vertical facilita a avaliação da estrutura do Ativo e do 
Passivo bem como a participação de cada item da 
Demonstração de Resultado na formação do lucro ou prejuízo. 
 
* Análise horizontal; 
A análise horizontal tem a finalidade de evidenciar a evolução 
dos itens das demonstrações contábeis, por meio dos 
períodos. Calculam-se os números-índices estabelecendo o 
exercício mais antigo como índice-base 100. Podem ser 
calculados, também, aumentos anuais. 
 
* Índices de liquidez; 
Os índices de liquidez mostram a situação financeira da 
empresa. Quanto maior o índice, melhor. 
Liquidez Geral (LG) = Ativo Circulante + Realizável LP/Passivo 
Circ. + Passivo não circulante 
Liquidez corrente (LC) = Ativo circulante /Passivo circulante 
Liquidez seca (LS) = Ativo circulante – Estoques/Passivo 
circulante 
Liquidez imediata (LI) = Disponível/Passivo Circulante 
 
* Estrutura de capital; 
Esses índices indicam o grau de dependência da empresa com 
relação a capital de terceiros e o nível de imobilização do 
capital. Quanto menor o índice, melhor. 
Participação dos Capitais de Terceiros (PCT) = Passivo 
circulante + passivo não circulante (capital de 
terceiros)/Passivo total 
Composição do endividamento (CE) = Passivo 
circulante/Passivo total 
Imobilização do capital próprio (ICP) = (Investimentos + 
imobilizado + intangível) /Patrimônio líquido 
Imobilização dos Recursos não correntes (IRNC) = 
(Investimentos + imobilizado + intangível)/Patrimônio líquido + 
passivo não circulante. 
 
* índices de rentabilidade; 
Esses índices medem quanto está rendendo os capitais 
investidos. São indicadores muito importantes, pois evidenciam 
o sucesso (ou insucesso) empresarial. São calculados, 
geralmente, sobre as receitas líquidas, porém, em alguns 
casos, pode ser interessante calcular sobre as receitas brutas 
deduzidas somente das vendas canceladas (devoluções) e 
abatimentos. Como pode ser observado, este índice quanto 
maior, melhor. 
Margem bruta (MB) = Lucro bruto/Receita Oper. líquida 
Margem líquida (ML) = Lucro líquido/Receita Oper. líquida 
Rentabilidade do capital próprio (RCP) = Lucro líquido/Saldo 
médio do Patrimônio líquido 
 
*índices de rotação; 
Os índices de rotação (giros) evidenciamo prazo de renovação 
dos elementos patrimoniais, dentro de determinado período de 
tempo. A análise do giro dos ativos fornece informações sobre 
aspectos de gestão da empresa, tais como as políticas de 
estocagem, financiamento de compras e financiamento de 
clientes. Com relação ao giro dos estoques (e prazo médio de 
estocagem), as empresas procuram aumentar, pois quanto 
mais rápido vender o produto, mais o lucro aumentará. Esse 
raciocínio é válido desde que a margem de contribuição seja 
positiva e o aumento do giro não implique “custos extras” em 
volume superior ao ganho obtido pelo aumento do giro. O 
mesmo é válido, também, em relação ao giro das contas a 
receber (e prazo médio das contas a receber), em termos de 
quanto mais rápido a empresa receber, melhor. Já em relação 
ao prazo médio de pagamento a fornecedores, quanto maior, 
melhor, ou seja, quanto mais tempo para pagar, melhor. 
Frequentemente, o prazo médio de pagamento a fornecedores 
é comparado com o prazo médio das contas a receber. Por 
exemplo, a empresa compra com prazo de 81 dias e vende 
com prazo de 68 dias, ela tem condições de recomprar antes 
mesmo de totalizar o pagamento aos fornecedores. 
 
Rotação 
Giro dos estoques (GE) = Custo dos produtos vendidos/Saldo médio dos estoques 
Giro das contas a receber (GCR) = Receita operacional bruta – Devoluções /abatimentos/Saldo médio das contas a receber 
Giro do ativo operacional (GAOP) =Receita operacional líquida/Saldo médio do ativo operacional 
 
Prazo médio 
Prazo médio de estocagem (PME) =Saldo médio dos estoques ÷ Custo dos prod. vendidos / 365 dias 
Prazo médio das contas a receber (PMCR) = Saldo médio das contas a receber ÷ (Rec. Oper.Bruta – Devol e abatim) / 365 dias 
Prazo médio de pagamento a fornecedores (PMPF) = Saldo médio de fornecedores ÷ Compras brutas / 365 dias 
 
 
João Batista Rocha Filho - 01285762436
 Específica - Breno Ricardo 
 
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 3 
 
Como é de se observar a Contabilidade fornece os 
dados necessários através de relatórios contábeis, onde 
através de análises realizadas pelo administrador financeiro 
proporciona um controle efetivo da gestão financeira da 
empresa. Outra técnica utilizada pela administração financeira 
é a Conciliação Bancária, componente de grande relevância no 
controle do fluxo de caixa corrente de uma empresa. Em 
síntese, conciliação bancária é a comparação entre os 
lançamentos contidos no extrato bancário e os lançamentos do 
controle financeiro (chamaremos de Conta Bancos). Da mesma 
forma que se efetua todos os registros financeiros diários na 
conta caixa, na conta bancária deve-se proceder da mesma 
forma, porém, os lançamentos nesta última conta devem ser 
efetuados em companhia do extrato emitido pelo banco. 
 
O confronto entre os saldos, as entradas e as saídas 
bancárias registradas no Sistema de controle financeiro e a 
movimentação da conta corrente informada pelo banco, 
denomina-se conciliação bancária. É de extrema importância 
ressaltar que todos os “lançamentos“ em conta corrente devem 
ser classificados em um grupo de gastos específicos (plano de 
contas). 
 
Entre outros, a realização de uma conciliação 
bancária envolve: 
 - Controle de cheques emitidos e não compensados; 
 - Conferência de entradas referentes às vendas com cartão 
(crédito e débito); 
 - Conferência de entradas referentes às vendas com boleto 
bancário; 
 - Verificação dos débitos de tarifas bancárias; 
 - Controle dos depósitos não identificados; 
 - Controle das antecipações de recebíveis. 
 
A administração financeira pode ser dividida em 
áreas de atuação, que podem ser entendidas como tipos de 
meios de transações ou negócios financeiros. São estas: 
 
 Finanças Corporativas 
Abrangem na maioria, relações com cooperações 
(sociedades anônimas). As finanças corporativas abrangem 
todas as decisões da empresa que tenham implicações 
financeiras, não importando que área funcional reivindique 
responsabilidade sobre ela. 
 Investimentos 
São recursos depositados de forma temporária ou 
permanente em certo negócio ou atividade da empresa, em 
que se deve levar em conta os riscos e retornos potenciais 
ligados ao investimento em um ativo financeiro, o que leva a 
formar, determinar ou definir o preço ou valor agregado de um 
ativo financeiro, tal como a melhor composição para os tipos de 
ativos financeiros. Os ativos financeiros são classificados no 
Balanço Patrimonial em investimentos temporários e em 
imobilizado, este último, deve ser investido com sabedoria e 
estratégia haja vista que o que traz mais resultados é se 
trabalhar com recursos circulantes por causa do alto índice de 
liquidez presentado. 
 Instituições Financeiras 
São empresas intimamente ligadas às finanças, 
onde analisam os diversos negócios disponíveis no mercado 
de capitais, podendo ser aplicações, investimentos ou 
empréstimos, determinando qual apresentará uma posição 
financeira suficiente a atingir determinados objetivos 
financeiros, analisados por meio da avaliação dos riscos e 
benefícios do empreendimento, certificando-se sua viabilidade. 
 Finanças Internacionais 
Como o próprio nome supõe, são transações 
diversas podendo envolver cooperativas, investimentos ou 
instituições, mas que serão feitas no exterior, sendo preciso um 
analista financeiro internacional que conheça e compreenda 
este ramo de mercado. 
Todas as atividades empresariais envolvem recursos 
e, portanto, devem ser conduzidas para a obtenção de lucro. 
As atividades do porte financeiro têm como base de estudo e 
análise dados retirados do Balanço Patrimonial, mas 
principalmente do Fluxo de Caixa da empresa já que daí, é que 
se percebe a quantia real de seu disponível circulante para 
financiamentos e novas atividades. As funções típicas do 
administrador financeiro são: 
 
 Análise, planejamento e controle financeiro 
Baseia-se em coordenar as atividades e avaliar a 
condição financeira da empresa, por meio de relatórios 
financeiros elaborados a partir dos dados contábeis de 
resultado, analisar a capacidade de produção, tomar decisões 
estratégicas com relação ao rumo total da empresa, buscar 
sempre alavancar suas operações, verificar não somente as 
contas de resultado por competência, mas a situação do fluxo 
de caixa, desenvolver e implementar medidas e projetos com 
vistas ao crescimento e fluxos de caixa adequados para se 
obter retorno financeiro, tal como oportunidade de aumento dos 
investimentos para o alcance das metas da empresa. 
 Tomada de decisões de investimento 
Consiste na decisão da aplicação dos recursos 
financeiros em ativos correntes circulantes e não correntes, o 
administrador financeiro estuda a situação na busca de níveis 
desejáveis de ativos circulantes, também é ele quem determina 
quais ativos não circulantes devem ser adquiridos e quando os 
mesmos devem ser substituídos ou liquidados, busca sempre o 
equilíbrio e níveis otimizados entre os ativos correntes e não-
correntes, observa e decide quando investir, como e quanto, se 
valerá a pena adquirir um bem ou direito, e sempre evita 
desperdícios e gastos desnecessários ou de riscos 
irremediável, e até mesmo a imobilização dos recursos 
correntes, com altíssimos gastos com imóveis e bens que 
trarão pouco retorno positivo e muita depreciação no seu valor, 
que impossibilitam ofuncionamento do fenômeno 
imprescindível para a empresa, o “capital de giro”. 
Como critérios de decisão de investimentos entre 
projetos mutuamente exclusivos, pode haver conflito entre o 
VAL (Valor Atual Líquido) e a TIR (Taxa Interna de Retorno). 
Estes conflitos devem ser resolvidos usando o critério do valor 
atual líquido. 
 Tomada de decisões de financiamentos 
Diz respeito à captação de recursos diversos para o 
financiamento dos ativos correntes e não correntes, no que 
tange a todas as atividades e operações da empresa; 
operações estas que necessitam de capital ou de qualquer 
outro tipo de recurso necessário para a execução de metas ou 
planos da empresa. Leva-se sempre em conta a combinação 
dos financiamentos a curto e longo prazo com a estrutura de 
capital, ou seja, não se tomará emprestado mais do que a 
empresa é capaz de pagar e de se responsabilizar, seja a curto 
ou em longo prazo. O administrador financeiro pesquisa fontes 
de financiamento confiáveis e viáveis, com ênfase no equilíbrio 
entre juros, benefícios e formas de pagamento. É bem verdade 
que muitas dessas decisões são feitas ante a necessidade (e 
até ao certo ponto, ante ao desespero), mas independente da 
situação de emergência é necessária uma análise e estudo 
profundo e minucioso dos prós e contras, a fim de se ter 
segurança e respaldo para decisões como estas. 
João Batista Rocha Filho - 01285762436
 Específica - Breno Ricardo 
 
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 4 
 
A administração financeira de uma empresa pode 
ser realizada por pessoas ou grupos de pessoas que podem 
ser denominadas como: vice-presidente de finanças (conhecido 
como Chief Financial Officer – CFO) diretor financeiro, 
controller e gerente financeiro, sendo também denominado 
simplesmente como administrador financeiro. Sendo que, 
independentemente da classificação, tem-se os mesmos 
objetivos e características, obedecendo aos níveis 
hierárquicos, portanto, o diretor financeiro coordena a as 
atividades de tesouraria e controladoria. Mas, é necessário 
deixar bem claro que, cada empresa possui e apresenta um 
especifico organograma e divisões deste setor, dependendo 
bastante de seu tamanho. Em empresas pequenas, o 
funcionamento, controle e análise das finanças, são feitas 
somente no departamento contábil - até mesmo, por questão 
de encurtar custos e evitar exageros de departamentos, pelo 
fato de seu pequeno porte, não existindo necessidade de se 
dividir um setor que está inter-relacionado e, que dependendo 
da capacitação do responsável desse setor, poderá muito bem 
arcar com as duas funções: de tesouraria e controladoria. 
Porém, à medida que a empresa cresce, o funcionamento e 
gerenciamento das finanças evoluem e se desenvolvem para 
um departamento separado, conectado diretamente ao diretor-
financeiro, associado à parte contábil da empresa, já que esta 
possibilita as informações para a análise e tomada de decisão. 
No caso de uma empresa de grande porte, é imprescindível 
esta divisão, para não ocorrer confusão e sobrecarga. Deste 
modo, a tesouraria (ou gerência financeira) cuida da parte 
específica das finanças em espécie, da administração do caixa, 
do planejamento financeiro, da captação de recursos, da 
tomada de decisão de desembolso e despesas de capital, 
assim como o gerenciamento de crédito e fundo de pensão. Já 
a controladoria (ou contabilidade) é responsável com a 
contabilidade de finanças e custos, assim como, do 
gerenciamento de impostos - ou seja, cuida do controle contábil 
do patrimônio total da empresa. 
 
Como já foi dito nos encontros anteriores, as 
finanças estão presentes em todas as áreas de uma empresa e 
auxiliam o seu bom funcionamento. É extremamente 
importante a administração e controle eficaz da empresa, pois 
a correta administração do capital, recursos essenciais da 
organização, assim como as decisões hábeis serão os 
responsáveis ao sucesso e evitarão o fracasso. Deste modo, o 
administrador financeiro pode atuar em diversas áreas 
específicas, em alguns cargos ou funções como: 
 
 Analista Financeiro 
Tem como função principal, preparar os planos 
financeiros e orçamentários, ou seja, através da preparação de 
demonstrações financeiras e orçamentos diversos, estabelece 
os planos financeiros de curto e longo prazo para chegar às 
metas, analisando e realizando previsões futuras, avaliação de 
desempenho e o trabalho em conjunto com a contabilidade. 
 Gerente de Orçamento de Capital 
Neste caso, o responsável é incumbido de avaliar, 
recomendando ou não as propostas de investimentos em 
ativos, pois ele já terá feito um traçado futuro, verificando se 
certos investimentos ou transações trarão resultados positivos 
ou negativos no aspecto financeiro. 
 Gerente de Projetos de Financiamentos 
Em empresas de grande porte, conseguem 
financiamentos para investimentos em ativos. Deste modo, o 
Gerente de orçamento de capital e o Gerente de projetos de 
financiamentos trabalham juntos, podendo atuar num mesmo 
setor. Dependendo da empresa, sempre antes de fazer um 
grande investimento de capital, como a aquisição de um 
imóvel, será preciso avaliar se o custo inicial está dentro de sua 
capacidade de pagamento (gerente de orçamento de capital) e 
também estabelecer como financiá-lo (gerente de projetos de 
financiamentos), comparando alternativas como comprar à 
vista ou a prazo, ou ainda a conveniência de realizar um 
leasing, dependendo de cada situação. 
 Gerente de Caixa 
Responsável por manter e controlar os saldos 
diários do caixa da empresa. Geralmente cuida das atividades 
de cobrança e desembolso do caixa e investimentos em curto 
prazo. 
 Gerente de Crédito 
Gerencia as políticas de crédito da empresa. Avalia 
as solicitações de crédito, extensão, monitoramento e cobrança 
de contas a receber. 
 Gerente de Fundos de Pensão 
Em grandes empresas, supervisiona no geral a 
administração de ativos e passivos do fundo de pensão dos 
empregados (contribuições mensais dos empregados), 
economizando e investindo o dinheiro para atender metas de 
longo prazo. 
 
Podemos verificar que existem diversos objetivos e 
metas a serem alcançadas nesta área, dependendo da 
situação e necessidade, e de que ponto de vista e posição 
serão escolhidos estes objetivos. Mas, no geral, a 
administração financeira serve para manusear da melhor forma 
possível os recursos financeiros e tem como objetivo otimizar o 
máximo que se puder o valor agregado dos produtos e serviços 
da empresa, a fim de se ter uma posição competitiva diante de 
um mercado repleto de concorrência, proporcionando, deste 
modo, o retorno positivo a tudo o que foi investido para a 
realização das atividades da mesma, estabelecendo 
crescimento financeiro e satisfação aos investidores. Não se 
deixa de mencionar que não há necessidade de se agir sem 
ética profissional, ilegalmente ou de má-fé, pois o ambiente em 
que se trabalha sobre mentiras e falsas informações não são 
propícios ao sucesso, pois não haverá verdade, compromisso, 
motivação, respeito e lealdade dos que cercam à empresa. E 
este é um fator que merece reflexão, pois de nada vale se 
conseguir recursos e capital a partir de mentiras e trabalho 
“sujo”, sofrimento e desilusão dos colaboradores, parceiros e 
agentes internos ou externos que de uma forma ou de outra 
são a razão da existência da empresa, e fazem oempreendimento “caminhar”. Faz-se referência desde o 
funcionário ao diretor, até o cliente; por isso deve-se ter 
responsabilidade e compromisso com todos os tipos de 
atividades, logicamente visionando a lucratividade, mas jamais 
decorrentes da dor e prejuízo de outrem, tendo sempre o 
compromisso com a responsabilidade e integridade do próprio 
nome da empresa. É claro que esta temática traz e trará muita 
contradição e divergência de ideias e concepções, já que 
muitas das vezes o “bolso fala muito mais alto”, mas há 
necessidade de se refletir sobre esta situação e apresentar a 
prática da responsabilidade social. 
 
Como subdivisões da administração financeira 
podem citar: 
 Valor e orçamento de capital; 
 Análise de retorno e risco financeiro; 
 Análise da estrutura de capital financeira; 
 Análise de financiamento de curto prazo ou longo 
prazo; 
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 5 
 
 Administração de caixa ou caixa financeira. 
 
Todo administrador da área de finanças deve levar 
em conta, os objetivos dos acionistas e donos da empresa, 
para daí sim, alcançar seus próprios objetivos. Pois conduzindo 
bem o negócio, cuidando eficazmente da parte financeira, 
consequentemente ocasionará o desenvolvimento e 
prosperidade da empresa, de seus proprietários, sócios, 
colaboradores internos e externos – stakeholders (grupos de 
pessoas participantes internas ou externas do negócio da 
empresa, direta ou indiretamente), e logicamente, de si próprio 
(no que tange ao retorno financeiro, mas principalmente a sua 
realização como profissional e pessoal). 
 
Nas empresas públicas o objetivo da Análise custo-
benefício (ACB) consiste em determinar se um projeto é viável 
do ponto de vista do bem-estar social (bem não rivais ou 
públicos), através da soma algébrica dos seus custos e 
benefícios, descontados ao longo do tempo. 
A técnica em causa trata de: 
1. prever os efeitos económicos de um projeto; 
2. quantificar esses efeitos;. 
3. transformá-los em unidades monetárias (sempre 
que possível); 
4. calcular a sua rentabilidade económica, por via de 
um indicador preciso, que permita formular uma opinião 
concreta em relação ao desempenho esperado do projeto. 
 
ORÇAMENTO E CONTROLE DE CUSTOS 
 
Para iniciar os estudos sobre orçamento financeiro, 
Sanvicente e Santos (2015), ressalta a importância do 
orçamento financeiro dentro das grandes empresas. 
Orçamento deve ser utilizado como instrumento de 
planejamento e controle das atividades de uma empresa. 
Porém, o autor, deixa esclarecido que para que o orçamento 
seja bem feito deve se levar em contas dois determinados 
itens que são de muita relevância para o sucesso do mesmo: 
“planejamento e controle”. De uma forma, as empresas 
planejam e controlam todas as suas atividades, com a 
finalidade de seguir uma linha que fará com que a mesma 
tenha sucesso nas suas atividades. A implantação de um 
orçamento nas empresas faz com que essas tarefas sejam 
formalizadas e sistematizadas. Essa implantação sem dúvidas 
tem muitas vantagens tanto para seus gestores como cada um 
de seus funcionários, pois irá melhorar todos os controles da 
empresa. 
Sanvicente e Santos (2015, p. 16), explica também, 
com clareza, o conceito: 
 
Na verdade a formalização e a 
sistematização do planejamento e do 
controle administrativos através de 
orçamentos criam condições para que se 
progrida no sentido da otimização da ação 
administrativa, documentando-se planos e 
programas e permitindo uma aferição 
mais objetiva do desempenho dos 
diversos setores da empresa. 
 
Em sua obra “Orçamento na Administração de 
Empresas: Planejamento e Controle” Sanvicente e Santos 
(2015) ressaltam que na implantação de orçamento nas 
organizações, a primeira reação das equipes é que os gestores 
possam estar tentando controlar as atividades que estão sendo 
desempenhadas por cada colaborador dentro da empresa, 
porém o mesmo traz uma nova visão a respeito do assunto: 
“(...) ele é um instrumento de participação no planejamento das 
atividades da empresa, especialmente daquelas atividades 
pelas quais cada funcionário é responsável”. 
 
O orçamento irá predeterminar as unidades que 
serão responsáveis por cada parte do processo dentro da 
empresa, como receitas, despesas, volumes de atividades, 
qualidade de atuação e tudo isso dentro do período que é pré-
estabelecido no projeto. Porém de nada adianta você planejar 
todo o projeto através do orçamento e não controlar o mesmo, 
ou seja, precisa ser verificado sempre se as responsabilidades 
que foram designadas a cada um estão sendo cumpridas, 
conforme o que foi planejado. 
 
Conforme é mencionado por Sanvicente e Santos 
(2015), para que o orçamento anual seja bem elaborado, 
deverá antes, fazer uma preparação, de modo que se entenda 
quais são as suas principais atribuições e como ele deve ser 
realizado, de forma a trazer os benefícios que a empresa 
espera. 
Para os fins de planejamento orçamentário, esse 
ideia de orçamento anual é fornecer as orientações básicas 
para se dar início ao planejamento para os próximos doze 
meses seguintes. Essas premissas decorrem de um 
acompanhamento, seja este formalizado ou não, das condições 
externas mais relevantes ás operações da empresa, no 
sentindo de dar viabilidade a algum plano mais especifico, bem 
como os objetivos em longo prazo e anuais estabelecidos 
como índices desejáveis de desempenho pela empresa como 
um todo e por seus diversos setores. Sanvicente e Santos 
(2015, p. 28), ressaltam: 
 
Em síntese, o inicio do processo de 
preparação do orçamento anual é o 
resultado da conjugação de uma análise 
dessas condições (oportunidades, 
recursos e ameaça em potencial ou em 
reais para a empresa) com os objetivos 
explícitos da administração da empresa. 
 
Dessa forma, para que seja dado o início no 
processo de preparação à elaboração do orçamento anual, é 
preciso que os diversos executivos funcionais, todos os 
responsáveis por cada departamento da empresa (chefes de 
departamento) recebam da alta administração, um documento 
com instruções para o início efetivo da elaboração do plano, 
enumerando as linhas gerais dos resultados que se 
consideram desejáveis, para o ano, nas áreas de mercado, 
produtos, pessoal, relações públicas, finanças, produção, e 
assim por diante, refletidos por sua vez em valores ou 
intervalos de valores numéricos em termos de taxas de 
retornos, taxas de crescimento, participação no mercado, ou 
mesmo lucro total em valor absoluto. 
 
O orçamento pode ser definido como a expressão 
quantitativa de um plano futuro de ação da administração para 
dado período. Nesse contexto, a teoria tipifica maneiras 
diferentes de constituir e utilizar essa ferramenta. 
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 6 
 
 
Orçamento 
Operacional/Tradicional 
Clássico 
Constitui-se a técnica mais 
antiga dentre as existentes, 
na qual constavam apenas a 
fixaçãoda despesa e a 
previsão da receita, sem 
nenhuma espécie de 
planejamento das ações, 
nem preocupação com a 
realização dos programas de 
trabalho, contém a maior 
parte das peças 
orçamentárias, por englobar 
todos os orçamentos 
específicos das áreas 
administrativa, comercial e de 
produção, sendo equivalente, 
na demonstração dos 
resultados da empresa. 
Orçamento base zero Quando se solicita a um 
gerente que justifique uma 
nova proposta de orçamento, 
com base em atividades 
projetadas, em vez de 
baseada em um ajuste 
incremental das atividades 
passadas. 
Orçamento contínuo Está sempre disponível para 
um período futuro 
determinado, acrescentando 
mais um mês à frente e 
descartando o mês que se 
encerra. 
Orçamento Kaizen Considera, por exemplo, 
melhorias futuras ainda não 
implantadas que produzam 
reduções constantes dos 
custos orçados ao longo do 
período. 
Orçamento de Caixa Baseia-se inicialmente 
através de previsão de 
vendas e controle dos 
recebimentos, pagamentos 
para obtenção do fluxo de 
caixa líquido. 
 
Neste processo, o orçamento tem a função de 
otimizar os recursos, quantificar o planejamento estratégico, 
analisar o desempenho, minimizar e/ou prevenir situações de 
risco, fazer simulações, obter uma visualização global do 
negócio, consolidar informações, entre diversas outras 
atribuições, onde devem ser observados os seguintes 
princípios orçamentários previstos na Constituição Federal de 
1988: 
 
Anualidade ou 
Periodicidade 
Elaborado e autorizado para um 
determinado período de tempo. 
Universalidade Conter todas as receitas e 
despesas pelos seus totais. 
Clareza Linguagem clara e 
compreensível a todas as 
pessoas. 
Exclusividade Não poderá conter dispositivo 
estranho à fixação de despesa e 
previsão da receita. 
Unidade Deve existir apenas um 
orçamento para dado exercício 
financeiro. 
Totalidade Coexistência de múltiplos 
orçamentos que, entretanto, 
devem sofre consolidação, de 
forma a permitir uma visão geral 
do conjunto das finanças 
públicas. 
Especificação, 
Especialização ou 
Discriminação 
As receitas e as despesas 
devem aparecer de forma 
discriminada, de tal forma que 
se possam saber, 
pormenorizadamente, as 
origens dos recursos e sua 
aplicação. 
Orçamento Bruto Todas as parcelas da receita e 
da despesa devem aparecer no 
orçamento em valores brutos, 
sem qualquer tipo de dedução. 
Programação De acordo com esse princípio, 
os programas regionais devem 
estar em consonância com o 
Plano Plurianual (PPA). Não 
existe despesa fora categoria de 
programação. 
Equilíbrio Pressupõe que a receita 
prevista na Lei Orçamentária 
Anual (LOA) deve ser igual à 
despesa nela fixada. 
 
 
A ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO PÚBLICO – 
NOÇÕES GERAIS 
 
O Orçamento Público, em sentido amplo, é um 
documento legal (aprovado por lei) contendo a previsão de 
receitas e a estimativa de despesas a serem realizadas por um 
Governo em um determinado exercício, geralmente 
compreendido por um ano. No entanto, para que o orçamento 
seja elaborado corretamente, ele precisa se basear em estudos 
e documentos cuidadosamente tratados que irão compor todo 
o processo de elaboração orçamentária do governo. 
 
“O Orçamento Nacional deve ser 
equilibrado. As Dívidas Públicas devem 
ser reduzidas, a arrogância das 
autoridades deve ser moderada e 
controlada. Os pagamentos a governos 
estrangeiros devem ser reduzidos, se a 
Nação não quiser ir à falência. As 
pessoas devem novamente aprender a 
trabalhar, em vez de viver por conta 
pública.” Marcus Tullius Cícero - Roma, 
55 A.C. 
 
O Orçamento Público no Brasil (Orçamento Geral da 
União) inicia-se com um texto elaborado pelo Poder Executivo 
e entregue ao Poder Legislativo para discussão, aprovação e 
conversão em lei. O documento contém a estimativa de 
arrecadação das receitas federais para o ano seguinte e a 
autorização para a realização de despesas do Governo. 
Porém, está atrelado a um forte sistema de planejamento 
público das ações a realizar no exercício. 
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 O Orçamento Geral da União (OGU) é constituído 
de três peças em sua composição: o Orçamento Fiscal, o 
Orçamento da Seguridade Social e o Orçamento de 
Investimento das Empresas Estatais Federais. 
 
Os princípios básicos citados anteriormente devem 
ser seguidos para elaboração e controle dos Orçamentos 
Públicos, que estão definidos no caso brasileiro na 
Constituição, na Lei 4.320/64, no Plano Plurianual (PPA), na 
Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), Lei Orçamentária Anual 
(LOA) e na Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF. É no 
Orçamento que o cidadão identifica a destinação dos recursos 
que o governo recolhe sob a forma de impostos. Nenhuma 
despesa pública pode ser realizada sem estar fixada no 
Orçamento. O Orçamento Geral da União (OGU) é o coração 
da administração pública federal. 
 
PLANO PLURIANUAL - PPA 
 
A regulamentação do PPA prevista no art. 165 da 
Constituição foi inicialmente contemplada no artigo 3º da Lei 
Complementar 101/2000 ou simplesmente Lei de 
Responsabilidade Fiscal. Infelizmente, o artigo foi vetado, mas 
a sua elaboração continua obrigatória. Ele é peça 
fundamental da Gestão e a partir da vigência da LRF a 
criação de despesa que não esteja contemplada no PPA, 
será considerada não autorizada e lesiva ao patrimônio 
público (art. 15, combinado com os Arts. 16, II e 17, § 4º). O 
PPA deverá ser elaborado no primeiro ano de governo e 
encaminhado até 31 de agosto, contemplando as ações 
governamentais, desdobradas em programas e metas, 
periodicidade quadrienal. 
 
Com a adoção deste plano, tornou-se obrigatório o 
Governo planejar todas as suas ações e também seu 
orçamento de modo a não ferir as diretrizes nele contidas, 
somente devendo efetuar investimentos em programas 
estratégicos previstos na redação do PPA para o período 
vigente. Conforme a Constituição, também é sugerida que a 
iniciativa privada volte suas ações de desenvolvimento para as 
áreas abordadas pelo plano vigente. 
 
LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - LDO 
 
É a lei que antecede a lei orçamentária, que define 
as metas e prioridades em termos de programas a executar 
pelo Governo. O projeto de lei da LDO deve ser enviado pelo 
Poder Executivo ao Congresso Nacional até o dia 15 de abril 
de cada ano (8 meses e meio antes do encerramento da 
sessão legislativa). 
 
No Brasil, a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO 
tem como a principal finalidade orientar a elaboração dos 
orçamentos fiscal e da seguridade social e de investimento do 
Poder Público, incluindo os poderes Executivo, Legislativo, 
Judiciário e as empresas públicas e autarquias. Busca 
sintonizar a Lei Orçamentária Anual - LOA com as 
diretrizes, objetivos e metas da administração pública, 
estabelecidas no Plano Plurianual. 
 
A lei de diretrizes orçamentárias - LDO define as 
metas e prioridades do governo para o ano seguinte, orienta a 
elaboração da lei orçamentária anual, dispõe sobre alterações 
na legislação tributária e estabelece a política das agências de 
desenvolvimento. 
LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL 
 
É elaborada anualmente pelo poder Executivoem 
atendimento à Constituição Federal e a Lei Federal 4.320/64, 
que estabelece as normas gerais para elaboração, execução e 
controle orçamentário. 
 
É elaborada para possibilitar a concretização das 
situações planejadas no Plano Plurianual. Obedece a Lei 
de Diretrizes Orçamentárias estabelecendo a programação 
das ações a serem executadas para alcançar os objetivos 
determinados, cujo cumprimento se dará durante o 
exercício financeiro. Do mesmo modo que a Lei de Diretrizes 
Orçamentárias é instrumento constitucional de planejamento 
operacional. Por determinação constitucional, o Governo é 
obrigado a encaminhar o Projeto de Lei Orçamentária Anual ao 
Congresso nacional até o dia 31 de agosto de cada ano (4 
meses antes do encerramento da sessão legislativa). 
Acompanha o projeto, uma mensagem do Presidente da 
República, na qual é feito um diagnóstico sobre a situação 
econômica do país e suas perspectivas. 
A Constituição determina que o Orçamento deva ser 
votado e aprovado até o final de cada legislatura. Depois de 
aprovado, o projeto é sancionado e publicado pelo Presidente 
da República, transformando-se na Lei Orçamentária Anual. 
 
O estágio da receita orçamentária é cada passo 
identificado que evidencia o comportamento da receita e facilita 
o conhecimento e a gestão dos ingressos de recursos. 
 Os estágios da receita orçamentária são os 
seguintes: 
 
Previsão: Estimativa de arrecadação da receita, 
constante da Lei Orçamentária Anual (LOA), compreendido em 
fases distintas: primeira fase consiste na organização e no 
estabelecimento da metodologia de elaboração da estimativa; 
conforme redação alterada conforme retificação publicada no 
Diário Oficial da União de 29 de junho de 2004. 
 
Lançamento: A segunda fase consiste no 
lançamento, que é tratado pelos artigos 51 e 53 da Lei 
4.320/64, é o assentamento dos débitos futuros dos 
contribuintes de impostos diretos, cotas ou contribuições 
prefixadas ou decorrentes de outras fontes de recursos. 
 
Arrecadação: Entrega, realizada pelos contribuintes 
ou devedores, aos agentes arrecadadores ou bancos 
autorizados pelo ente, dos recursos devidos ao Tesouro. 
 
Recolhimento: Transferência dos valores 
arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela 
administração e controle da arrecadação e programação 
financeira, observando o Princípio da Unidade de Caixa 
representado pelo controle centralizado dos recursos 
arrecadados em cada ente. 
 
A execução ocorre após a fixação das despesas na 
Lei Orçamentária Anual (LOA). Ela é composta de 3 (três) 
etapas: 
 
 Empenho: garantia de que uma parcela suficiente 
da dotação orçamentária foi reservada para a posterior 
liquidação dos compromissos assumidos. Dá início à relação 
contratual entre o setor público e os fornecedores de bens e 
serviços. Não pode haver despesa sem prévio empenho. 
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Liquidação: verificação de que a despesa foi 
regularmente empenhada e de que a entrega do bem ou 
serviço foi realizada de maneira satisfatória. Tem por objetivo 
apurar a origem e o objeto do que se deve pagar; a importância 
exata a pagar; e a quem se deve pagar a importância para 
extinguir a obrigação. 
 
Pagamento: ato por meio do qual o Poder Público 
ou a entidade estatal efetiva o pagamento, mediante emissão 
de ordem bancária ou cheque nominativo em favor do credor, 
ao representante da empresa responsável pelo fornecimento 
realizado, recebendo deste a devida quitação. É o último 
estágio da execução, e só pode ocorrer após a liquidação. 
 
A respeito da execução orçamentária e financeira, 
pode-se afirmar que o empenho pode ser: 
 
Ordinário: tipo de empenho utilizado para as 
despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo 
pagamento deva ocorrer de uma só vez. 
 
Estimativo: empenho utilizado para as despesas cujo 
montante não se pode determinar previamente, tais como 
serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição 
de combustíveis e lubrificantes e outros. 
 
Global: empenho utilizado para despesas contratuais 
ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como 
por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis. 
 
Despesa pública é o conjunto de dispêndios 
realizados pelos entes públicos para custear os serviços 
públicos (despesas correntes) prestados à sociedade ou para a 
realização de investimentos (despesas de capital). 
As despesas públicas devem ser autorizadas pelo 
Poder Legislativo, por meio do ato administrativo chamado 
orçamento público. Exceção diz respeito às despesas 
extraorçamentárias. 
As despesas públicas devem obedecer aos seguintes 
requisitos: 
 utilidade: atender a um número significativo de 
pessoas; 
 legitimidade: atender a uma necessidade pública 
real; 
 discussão pública: ser discutida e aprovada pelo 
Poder Legislativo e pelo Tribunal de Contas do respectivo ente; 
 possibilidade contributiva: possibilidade de a 
população atender à carga tributária decorrente da despesa; 
 oportunidade; 
 hierarquia de gastos; e 
 ser estipulada (prevista) em lei. 
Ela se divide, no Brasil, em despesa orçamentária e 
despesa extra orçamentária. 
Despesa orçamentária é aquela que depende de 
autorização legislativa para ser realizada e que não pode ser 
efetivada sem a existência de crédito orçamentário que a 
corresponda suficientemente. 
Classificam-se em categorias econômicas, também 
chamadas de natureza da despesa e tem como objetivo 
responder à sociedade o que será adquirido e qual o efeito 
econômico do gasto público. Dividem-se, de acordo com o art. 
12 da Lei 4.320/1964, conforme o esquema abaixo: 
 Despesas correntes: 
o Despesas de custeio: destinadas à 
manutenção dos serviços criados anteriormente à Lei 
Orçamentária Anual (LOA), e correspondem, dentre outros 
gastos, os com pessoal, material de consumo, serviços de 
terceiros e gastos com obras de conservação e adaptação de 
bens imóveis; 
o Transferências correntes: são despesas que 
não correspondem à contraprestação direta de bens ou 
serviços por parte do Estado e que são realizadas à conta de 
receitas cuja fonte seja transferências correntes. Subdividem-
se em: 
 Subvenções sociais: destinadas a cobrir 
despesas de custeio de instituições públicas ou privadas de 
caráter assistencial ou cultural, desde que sem fins lucrativos; 
 Subvenções econômicas: destinadas a cobrir 
despesas de custeio de empresas públicas de caráter 
industrial, comercial, agrícola ou pastoril. 
 Despesas de capital: 
o Despesas de investimentos: despesas 
necessárias ao planejamento e execução de obras, aquisição 
de instalações, equipamentos e material permanente, 
constituição ou aumento do capital do Estado que não sejam 
de caráter comercial ou financeiro, incluindo-se as aquisições 
de imóveis considerados necessários à execução de tais obras; 
o Inversões financeiras: são despesas com 
aquisição de imóveis, bens de capital já em utilização, títulos 
representativos de capital de entidades já constituídas (desde 
que a operação não importe em aumento de capital), 
constituição ou aumento de capital de entidades comerciais ou 
financeiras (inclusive operações bancárias e de seguros). Em 
suma, são operações que importem a troca de dinheiro porbens. 
o Transferências de capital: transferência de 
numerário a entidades para que estas realizem investimentos 
ou inversões financeiras. Nessas despesas, incluem-se as 
destinadas à amortização da dívida pública. Podem ser: 
 Auxílios: se derivadas da lei orçamentária; 
 Contribuições: derivadas de lei anterior à lei 
orçamentária. 
As categorias econômicas, por seu turno, dividem-se 
em elementos subelementos, sendo que estes, por sua vez, 
bifurcam, por fim, em rubricas e sub-rubricas. 
A estrutura da conta, para fins de consolidação 
nacional dos Balanços das Contas Públicas e cumprimento ao 
dispositivo da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), apresenta 
seis dígitos. O 1º dígito (1º nível) corresponde à categoria 
econômica. O 2º dígito (2º nível) corresponde ao grupo da 
despesa. Os 3º e 4º dígitos (3º nível) correspondem à 
modalidade da despesa. E os 5º e 6º dígitos (4º nível) 
correspondem ao elemento da despesa. 
 
 Regulamentado no art. 74 da CF, Os Poderes 
Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma 
integrada, unidade específica do próprio órgão, sistema de 
controle interno com a finalidade de: 
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano 
plurianual, a execução dos programas de governo e dos 
orçamentos da União; 
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, 
quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, 
financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da 
administração federal, bem como da aplicação de recursos 
públicos por entidades de direito privado; 
III - exercer o controle das operações de crédito, avais 
e garantias, bem como dos direitos e haveres da União; 
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua 
missão institucional. 
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 9 
 
TERMINOLOGIA APLICADA A CUSTOS 
 
Gastos: sacrifício para se obter bens ou serviços. 
 
Investimento: é o gasto inicial para investir em 
ativos, exemplo: aquisição de novos equipamentos. 
 
Custos: são os gastos efetuados para fabricar 
produtos ou prestar serviços, exemplo: matéria – prima, mão 
de obra direta, material secundário, depreciação de máquinas 
produtivas, etc. 
 
Despesas: são os gastos necessários para obtenção 
de receita, ligados a área administrativa, vendas e financeiras, 
exemplo: comissão de vendedores; frete s/ vendas, 
depreciação de computadores e periféricos da administração, 
juros bancárias, etc. 
 
PRINCÍPIOS APLICADOS A CUSTOS 
 
Os princípios contábeis geralmente aceitos são 
observados para a elaboração de Balanços e Demonstrações 
de Resultados, auditados pelo Fisco e pela Auditoria Externa 
(Independente) e têm aplicação também na Contabilidade de 
Custos. Assim, é necessário conhecer a Realização da receita, 
a Competência, o Custo Histórico, a Consistência, o 
Conservadorismo e a Materialidade, entre outros. 
 
Princípio da realização da receita – determina este 
princípio o reconhecimento contábil do resultado apenas 
quando da realização da receita. Este princípio é o responsável 
por uma das grandes diferenças entre os conceitos de lucro na 
Economia e na Contabilidade. Princípio da Competência – diz 
respeito basicamente ao momento do reconhecimento das 
despesas. Princípio do custo histórico – os ativos são 
registrados contabilmente por seu valor original de entrada, ou 
seja, histórico. Princípio da consistência – significa que a 
alternativa adotada deve ser utilizada sempre, não podendo a 
entidade mudar o critério em cada período. Princípio 
conservadorismo ou prudência – optar pela forma de maior 
precaução. Princípio da materialidade ou relevância – 
desobriga de um tratamento mais rigoroso aqueles itens cujo 
valor monetário é pequeno dentro dos gastos totais. 
 
Na presença de altas taxas de inflação, o custo 
histórico deveria ser tomado com a exclusão dos acréscimos 
de preço devidos a prazo de pagamento, e essa diferença ser 
tratada como uma despesa financeira especial. O custo 
histórico, assim expurgado, deveria ser corrigido por índices 
que reflitam a desvalorização da capacidade aquisitiva da 
moeda. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS 
 
Os custos são classificados como diretos ou 
indiretos, fixos ou variáveis, custo de capital, custo de 
captação, custo de oportunidade, primários e de 
transformação. 
 
Custos diretos são os custos que podem ser 
fisicamente identificados para um segmento particular sob 
consideração. Assim, se o que está sob consideração é uma 
linha de produtos, então os materiais e a mão-de-obra 
envolvidos em sua manufatura seriam ambos custos diretos. 
Dessa forma, relacionando-se então como os produtos finais, 
os custos diretos são os gastos industriais que podem ser 
alocados direta e objetivamente aos produtos. 
Custos Indiretos são os gastos industriais que não 
podem ser alocados de forma direta ou objetiva aos produtos 
ou a outro segmento ou atividade operacional, e caso sejam 
atribuídos aos produtos, serviços ou departamentos, será 
através de critérios de distribuição ou rateio. São também 
denominados custos comuns. 
 
Os Custos Fixos são os que tendem a manterem-se 
constantes nas alterações das atividades operacionais, são 
tidos como custos fixos. De modo geral são custos e despesas 
necessárias para manter um nível mínimo de atividade 
operacional, são independentes do nível de atividade. 
 
Os Custos Variáveis crescem com o aumento do 
nível de atividades. É importante salientar que a variabilidade 
de um custo existe em relação a um denominador específico. 
 
Custo de Capital demonstra o retorno exigido pelos 
financiadores de recursos (credores e acionistas). 
 
Custo de Captação é o gasto para se obter recursos 
(empréstimos). 
 
Custo de Oportunidade é visível numa situação de 
escolha entre consumo presente e consumo futuro. 
 
Custos Primários é a Soma da Matéria-Prima com a 
Mão-de-Obra Direta. 
 
Custos de Transformação é a transformação da 
matéria – prima em produto acabado, somando a mão de obra 
direta e os gastos gerais de fabricação. 
 
PONTO DE EQUILÍBRIO 
Informa ao empresário o faturamento mensal mínimo 
necessário para cobrir os custos (fixos e variáveis) e despesas 
fixas e variáveis, informação esta que muitas vezes é vital para 
a análise de viabilidade de um empreendimento ou da 
adequação da empresa em relação ao mercado. 
Nenhum Custo ou Despesa é perfeitamente Fixo, 
e muitas vezes também não existe Custo ou Despesa 
perfeitamente Variáveis. As representações gráficas de ambos 
têm validade apenas dentro de certa oscilação no volume da 
atividade. Por isso, o Ponto de Equilíbrio também tem validade 
restrita. 
Existem, pelo menos, três Pontos de Equilíbrio: 
Contábil, Econômico e Financeiro. 
A cada 1% de alteração nos Custos e Despesas 
Fixos ocorrem os mesmos 1% de mudança no Ponto de 
Equilíbrio; mas se for a mudança sobre os Custos e Despesas 
Variáveis, o efeito dependerá do grau de alteração na Margem 
de Contribuição. 
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Fórmulas: 
PEC ou Operacional = Custos e despesas fixos 
 Margem de Contribuição 
 
PEE(q) = Custos e despesas fixos + Lucro desejado (taxa de atratividade) 
 Margem de Contribuição 
 
PEF (q) = Custos e despesas fixos + Amortização (-) Depreciação 
 Margem de Contribuição 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
 
GITMAN, L. J. Princípios de Administração Financeira. 12ª ed. 
São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2010. 
 
SANVICENTE, A. Z.; SANTOS, C.C. Orçamento na 
Administração de Empresas: Planejamento e Controle. 2ª ed. 
São Paulo: Atlas, 2015. 
 
SILVA, A. A. Gestão Financeira: Um estudo acerca da 
contribuição da contabilidade na gestão de capital de giro das 
médias e grandes indústrias de confecções do estado do 
Paraná. Dissertação de Mestrado em Administração. 
Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade. São 
Paulo: FEA-USP, 2002. 
 
ARAÚJO V. S.; MACHADO M. A. V. Gestão do capital de giro 
de pequenas empresas. Revista do Centro de Ciências 
Administrativas, v. 13, n. 1, p.48-61, ago. 2007. 
 
BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração 
Financeira. 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2008. 
 
BRIGHAM, E. F.; GAPENSKI, L.C.; EHRHARDT, M. C. 
Administração Financeira: Teoria e prática. 2ª ed. São Paulo: 
Atlas, 2012. 
 
CONCURSO UFRN 
 
CARGO: ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO 
 
NOÇÕES BÁSICAS DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA: 
técnicas e fundamentos, orçamento e controle de custos 
 
Turmas: manhã, tarde e noite 
 
PROF. BRENO RICARDO 
Contador; Especialista em Direito Administrativo e Gestão 
Pública; Professor da Graduação e Pós - Graduação da Escola 
de Gestão e Negócios da UNP; Servidor Efetivo do Tribunal de 
Justiça do RN; Lotado no Controle Interno da Escola de 
Magistratura do RN - ESMARN. 
 
E-MAIL: brenoricardo@tjrn.jus.br 
 
TEORIA A PARTIR DE QUESTÕES 
 
QUESTÕES DE CONCURSOS PASSADOS – ASSISTENTE 
EM ADMINISTRAÇÃO 
1) (UFRN – Assistente em Administração/2015) Ao realizar o 
controle de custos de uma instituição federal de ensino 
superior, o administrador pode se utilizar da classificação dos 
gastos públicos, que divide as despesas em dois principais 
grupos: despesas de capital e despesas correntes, incluindo-
se, nessa última classe, 
a) pessoal, encargos sociais e juros da dívida. 
b) encargos da dívida, custeio e inversões financeiras. 
c) consultorias, transferências e amortização da dívida. 
d) juros da dívida, investimentos e reserva de contingência. 
 
2) (UFRN – Assistente em Administração/2015) Após a 
conclusão do processo licitatório, o responsável pela 
ordenação da despesa necessita executar os três estágios 
clássicos da despesa: o empenho, a liquidação e o pagamento. 
Dentro desse processo, ocorre a inscrição da respectiva 
dotação em restos a pagar 
a) quando, durante o exercício, a despesa é empenhada, mas 
o pagamento será realizado em parcelas no mesmo exercício. 
b) quando, ao final do exercício, a despesa é empenhada, mas 
ainda não foi paga, facultando ao gestor continuar realizando a 
despesa no exercício seguinte. 
c) quando a emissão de uma ordem de pagamento é realizada 
no início do exercício, mas a liquidação ocorre somente no 
exercício seguinte. 
d) quando o reconhecimento de que os bens e serviços 
adquiridos estão em desconformidade com o contrato, devendo 
o empenho ser realizado até o final do exercício. 
 
3) (UFRN – Assistente em Administração/2015) Por meio de 
unidades específicas do próprio órgão que fazem o 
acompanhamento e a auditoria dos atos dos gestores, 
principalmente no sentido de coibir desvios e erros bem como 
proceder à avaliação de resultados da gestão orçamentária, 
financeira e patrimonial, os poderes Executivo, Legislativo e 
Judiciário, juntamente com o Ministério Público, realizam a 
fiscalização formal e a de avaliação de desempenho nas 
instâncias de controle 
a) externo. 
b) interno. 
c) social. 
d) participativo. 
 
4) (UFRN – Assistente em Administração/2015) Estimar o valor 
de todos os benefícios e os custos, levando em consideração 
as externalidades decorrentes de bens não rivais, a análise do 
custo de oportunidade de capital e a análise financeira sob o 
ponto de vista das gerações futuras, e não apenas do ponto de 
vista da geração presente, são características da análise de 
a) custo-padrão na avaliação de projetos públicos. 
b) viabilidade econômico-financeira de projetos privados. 
c) custo-benefício ao avaliar investimentos públicos. 
d) sustentabilidade de projetos de interesse corporativo. 
 
5) (UFRN – Assistente em Administração/2015) Cabe à 
administração financeira de uma organização tomar decisões 
em relação aos seguintes aspectos: 
I Captação de recursos a um custo menor do 
que os ganhos a serem obtidos. 
II Aplicação de recursos em ativos que gerem 
retorno maior do que o custo de captação. 
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Os aspectos I e II referem-se, respectivamente, às políticas de: 
a) Investimento e financiamento. 
b) Financiamento e investimento. 
c) Financiamento e dividendos. 
d) Investimento e dividendos. 
 
6) (UFRN – Assistente em Administração/2015) No 
planejamento financeiro, existem técnicas específicas para a 
análise de investimento por parte das organizações. A opção 
que contém somente exemplos de indicadores de viabilidade 
econômico – financeira de projetos é 
a) Matriz GUT, 5W2H e TIR. 
b) 5W2H, Matriz GUT e VPL. 
c) Payback, TIR e 5W2H. 
d) Payback, VPL e TIR. 
 
7) (UFRN – Assistente em Administração/2015) Na 
administração dos custos de uma empresa, torna-se 
necessária sua classificação entre algumas categorias. Analise 
as afirmações a seguir , que se referem a quatro delas. 
 
I Custos que tendem a se manter constantes 
nas alterações do volume das atividades 
operacionais. 
II São os gastos industriais que não podem ser 
alocados de forma direta ou objetiva aos 
produtos ou a outro segmento ou atividade 
operacional. Caso venham a sê - lo, será por 
meio de algum critério de distribuição (rateio, 
alocação ou apropriação). 
III Custos que podem ser fisicamente 
identificados para um segmento particular 
sob consideração, como os materiais e a 
mão-de-obra envolvidos na sua manufatura. 
IV São assim chamados os custos e despesas 
cujo montante em unidades monetárias varia 
na proporção direta das variações do nível de 
atividade. 
 
No cálculo do ponto de equilíbrio operacional, é necessária e 
obrigatória a classificação dos custos em apenas duas dessas 
categorias, que estão definidas nos itens 
a) IV e II. 
b) II e III. 
c) III e IV. 
d) I e IV. 
 
8) (FUNCERN – Assistente em Administração/2015) As 
empresas usam um extrato bancário para comparar as 
transações registradas em sua contabilidade com as que foram 
lançadas pelo banco. Geralmente estes saldos são diferentes, 
pois pode haver um atraso no registro de transações tanto pelo 
banco, quanto pela empresa. Que tipo de análise é realizado 
pela empresa para proporcionar um controle efetivo entre o 
saldo no extrato bancário e o saldo nos registros contábeis? 
a) Análise de Balanços 
b) Apuração do Resultado 
c) Balancete de Verificaçãod) Conciliação Bancária 
 
9) (FUNCERN – Assistente em Administração/2015) Por causa 
do Regime de Competência (que reconhece as receitas e 
despesas pelo fato gerador – e não pela entrada ou saída de 
caixa), as empresas podem obter lucro, sem necessariamente 
tê-lo realizado em caixa. Ou seja, a demonstração do resultado 
propicia uma visão extraordinária do desempenho da empresa, 
porém, este desempenho não corresponde, necessariamente, 
a iguais movimentações no caixa, no mesmo período. Que 
demonstração pode fornecer informações para a empresa 
avaliar e controlar, ao longo do tempo, as decisões importantes 
que são tomadas, com reflexo monetário? 
a) Balanço Patrimonial 
b) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 
c) Demonstração do Fluxo de Caixa 
d) Demonstração do Resultado do Exercício 
 
10) (UFS – Assistente em Administração/2014) As 
demonstrações financeiras, normalmente, consistem em uma 
fonte básica de informações para quem trabalha com 
administração. Uma maneira conveniente de organizar e 
resumir os ativos, os exigíveis e o patrimônio líquido em um 
dado momento é o balanço patrimonial. Tendo como base 
essas informações, o patrimônio líquido representa 
a) a divisão do passivo circulante pelo exigível em longo prazo. 
b) a soma do ativo circulante e do ativo permanente. 
c) a diferença entre ativo total e o passivo exigível. 
d) o valor dos ativos permanentes tangíveis e intangíveis. 
 
11) (UFG – Assistente em Administração/2015) Faz parte do 
passivo circulante, em um balanço patrimonial, o seguinte: 
a) ações preferenciais. 
b) lucros retidos. 
c) móveis e utensílios. 
d) títulos a pagar. 
 
12) (UFG – Assistente em Administração/2015) Faz parte da 
demonstração de resultado do exercício o seguinte: 
a) lucro bruto (+ despesas operacionais). 
b) lucro antes de impostos (+ imposto de renda e contribuição 
social). 
c) lucro operacional (+ receitas não operacionais; - despesas 
não operacionais). 
d) receita bruta de venda de bens e serviços (+ impostos sobre 
vendas; + descontos comerciais e abatimentos). 
 
13) (UFC – Assistente em Administração/2014) Sobre a 
classificação dos custos, estes podem: (1) necessitar de 
critérios de alocação, por não serem facilmente atribuídos às 
unidades; (2) representar o montante despendido no período 
para se fabricarem todos os produtos; (3) ser independentes do 
nível de atividade, não variando, no curto prazo, com as 
alterações no volume de produção; (4) representar o custo para 
se fabricar uma unidade do produto; (5) ser facilmente 
relacionados com as unidades de alocação de custos; (6) 
crescer com o aumento do nível de atividade. Cada um desses 
itens corresponde, respectivamente, à seguinte classificação: 
a) (1) custo variável, (2) custo fixo, (3) custo total, (4) custo 
unitário, (5) custo direto, (6) custo indireto. 
b) (1) custo indireto, (2) custo total, (3) custo fixo, (4) custo 
unitário, (5) custo direto, (6) custo variável. 
c) (1) custo unitário, (2) custo direto, (3) custo variável, (4) 
custo indireto, (5) custo fixo, (6) custo total. 
d) (1) custo total, (2) custo unitário, (3) custo variável, (4) custo 
direto, (5) custo indireto, (6) custo fixo. 
 
14) (UFC – Assistente em Administração/2014) Se uma pessoa 
que ganha um salário de R$ 8.000,00/mês largar o emprego 
para montar um novo negócio e, em determinado mês, o 
negócio apresentar lucro de R$ 6.000,00, a diferença de R$ 
2.000,00 em relação ao salário constitui: 
a) custo de capital. 
b) custo de captação. 
c) custo de oportunidade. 
d) custos de transformação. 
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15) (UFC – Assistente em Administração/2014) Em relação aos 
conceitos que envolvem custos, é correto afirmar que, na 
compra de uma máquina: 
a) a depreciação refere-se ao valor total, enquanto a parcela da 
máquina utilizada no período dá origem a custos, que são 
identificados por um item de custo denominado “custos 
diretos”, o qual representa a parte dos equipamentos 
consumida no período. 
b) o gasto refere-se ao valor total, enquanto a parcela da 
máquina utilizada no período dá origem a custos, que são 
identificados por um item de custo denominado “depreciação”, 
o qual representa a parte dos equipamentos consumida no 
período. 
c) a depreciação refere-se ao valor total, enquanto a parcela da 
máquina utilizada no período dá origem a custos, que são 
identificados por um item de custo denominado “ponto de 
equilíbrio”, o qual representa a parte dos equipamentos 
consumida no período. 
d) o gasto refere-se ao valor total do investimento, enquanto a 
parcela da máquina utilizada no período dá origem a custos, 
que são identificados por um item de custo denominado 
“margem de contribuição”, o qual representa a parte dos 
equipamentos consumida no período. 
 
16) (CEFET – MG – Assistente em Administração/2014) 
Relacione a receita e despesa orçamentária com seus 
respectivos estágios: 
 
(1) Receita Orçamentária ( ) liquidação 
(2) Despesa Orçamentária ( ) lançamento 
 ( ) arrecadação 
( ) pagamento 
( ) recolhimento 
 
Estágios das Receitas e Despesas Públicas, a sequência 
correta é: 
a) 2 – 1 – 1 – 2 – 1 
b) 1 – 2 – 1 – 2 – 1 
c) 2 – 1 – 2 – 2 – 1 
d) 1 – 2 – 2 – 1 – 2 
 
17) (CEFET – MG – Assistente em Administração/2014) A 
respeito da execução orçamentária e financeira, pode-se 
afirmar que empenho 
I. ordinário é quando o valor da despesa é desconhecido e o 
pagamento é feito de uma só vez; 
II. por estimativa é utilizado quando o montante exato da 
despesa é determinado previamente; 
III. constitui uma garantia ao credor de que os valores 
empenhados têm respaldo orçamentário; 
IV. global aplica-se no caso de despesas que, devidamente 
empenhadas, são pagas de forma parcelada; 
V. é o principal instrumento que a administração pública conta 
para controlar a execução de seus orçamentos. 
Estão corretas as afirmações em: 
a) I, II e III. 
b) I, II e V. 
c) I, IV e V. 
d) III, IV e V. 
 
18) (UFC – Assistente em Administração/2014) Um tipo de 
orçamento, constitui-se a técnica mais antiga dentre as 
existentes, na qual constavam apenas a fixação da despesa e 
a previsão da receita, sem nenhuma espécie de planejamento 
das ações do governo, nem preocupação com a realização dos 
programas de trabalho. Nele, a preocupação concentrava-se 
apenas com as necessidades dos órgãos públicos para 
realização de suas tarefas, sem questionamentos acerca dos 
objetivos e das metas. Para tais características apresentadas, 
tem-se como alternativa correta o seguinte instrumento: 
a) Orçamento base zero. 
b) Orçamento de Caixa. 
c) Orçamento Contínuo. 
d) Orçamento Operacional. 
 
19) (UFPI – Assistente em Administração/2010) O 
administrador financeiro pode atuar em diversas áreas 
específicas. Assim, a principal função do Gerente de Caixa é 
a) manter o registro de todos os eventos contábeis do 
exercício. 
b) manter a relação dos investimentos a longo prazo, 
exclusivamente. 
c) manter e controlar os saldos diários do caixa da empresa. 
Geralmente cuida das atividades de cobrança e desembolso do 
caixa e das de investimentos em curto prazo. 
d) manter atualizado os arquivos referentes à compra de 
mercadorias. 
 
20) (UFF – Assistente em Administração/2015) Só haverá 
aumentodo Ativo Imobilizado na operação: 
a) Compra de Estoque. 
b) Contração de Empréstimo. 
c) Recebimento de Clientes. 
d) Compra de Imóvel. 
 
21) (UFF – Assistente em Administração/2015) Considere as 
informações que se seguem para resolução das questões 21, 
22 e 23. 
Uma empresa ao levantar seu patrimônio apurou os seguintes 
valores: 
Bens: R$ 35.000,00; 
Direitos: R$ 20.000,00; 
Obrigações Exigíveis: R$ 27.000,00. 
 
O total do Patrimônio Líquido é: 
a) R$ 35.000,00. 
b) R$ 27.000,00. 
c) R$ 28.000,00. 
d) R$ 20.000,00. 
 
22) (UFF – Assistente em Administração/2015) O total do Ativo 
é: 
a) R$ 47.000,00. 
b) R$ 55.000,00. 
c) R$ 15.000,00. 
d) R$ 35.000,00. 
 
23) (UFF – Assistente em Administração/2015) O total do 
capital de origem de terceiros é: 
a) R$ 47.000,00. 
b) R$ 28.000,00. 
c) R$ 27.000,00. 
d) R$ 55.000,00. 
 
24) (UFERSA – Assistente em Administração/2013) Os gastos 
efetuados para fabricar produtos ou prestar serviços são 
chamados de 
a) perdas. 
b) despesas. 
c) investimentos. 
d) custos. 
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25) (UFERSA – Assistente em Administração/2013) A fábrica 
de sapatos Bom de Pé está modernizando-se e adquiriu R$ 
30.000,00 em novos equipamentos. Esse fato deve ser 
classificado como 
a) investimentos. 
b) despesas. 
c) custos. 
d) receitas. 
 
26) (UFERSA – Assistente em Administração/2013) São 
ferramentas de análise do administrador financeiro: 
a) balanço patrimonial e lote econômico de compra. 
b) demonstração do resultado do exercício e balanço 
patrimonial. 
c) demonstração do resultado do exercício e curva ABC. 
d) balanço patrimonial e gráfico de Gantt. 
 
27) (UTFPR – Assistente em Administração/2013) Conforme 
Gitman (2004), o índice de liquidez corrente (ILC), mede a 
capacidade da empresa saldar suas obrigações de curto prazo. 
Assinale a fórmula que o identifica. 
a) ILC = (Ativo Circulante – Estoques) / Ativo Circulante. 
b) ILC = Passivo Circulante / Ativo Circulante. 
c) ILC = (Ativo Circulante – Estoques) / Passivo Circulante. 
d) ILC = Ativo Circulante / Passivo Circulante. 
 
28) (UTFPR – Assistente em Administração/2013) De acordo 
com Gitman (2004), o orçamento de caixa é uma 
demonstração que apresenta as entradas e saídas de caixa 
planejadas da organização, que utiliza para estimar suas 
necessidades de caixa no curto prazo, com especial atenção 
para o planejamento do uso de superávits e a cobertura de 
déficits. Portanto, assinale a alternativa correta considerando 
que uma determinada empresa está elaborando seu orçamento 
de caixa e apresentou as seguintes informações: saldo inicial 
de caixa de R$ 5.000,00 no mês de abril; previsão de entradas 
de caixa para os meses de abril, maio e junho são R$ 4.000,00, 
R$ 7.000,00 e R$ 8.000,00, respectivamente. As saídas de 
caixa para os meses de abril, maio e junho são R$ 5.000,00, 
R$ 8.000,00 e R$ 10.000,00, respectivamente. Qual é do saldo 
final da empresa no mês de junho? 
a) (R$ 2.000,00). 
b) (R$ 4.000,00). 
c) R$ 1.000,00. 
d) R$ 2.000,00. 
 
29) (UFOP – Assistente em Administração/2013) O processo 
de elaboração do orçamento público no Brasil obedece ao ciclo 
de planejamento do Governo Federal, compreendendo o Plano 
Plurianual – PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e a 
Lei Orçamentária Anual – LOA. É correto afirmar que 
I. o Plano Plurianual é estabelecido por lei e tem periodicidade 
quadrienal. 
II. a Lei de Diretrizes Orçamentárias estabelece diretrizes para 
elaboração da Lei Orçamentária Anual. 
III. a Lei Orçamentária Anual estima os valores da receita e 
fixa os valores da despesa para o período do mandato 
presidencial. 
Assinale a única opção correta dentre as seguintes: 
a) Apenas as opções I e II. 
b) Apenas as opções II e III. 
c) Apenas as opções I e III. 
d) Todas as opções estão corretas. 
30) (UFRR – Assistente em Administração/2013) Analise os 
enunciados constantes dos I a V relacionando-os aos princípios 
orçamentários e em seguida, assinale a alternativa que contém 
a verdadeira correlação. 
I. O orçamento deve compreender todas as receitas e todas as 
despesas. 
II. O orçamento deve ser elaborado e autorizado para 
execução em um período determinado de tempo. 
III. O orçamento não pode ter inserido matéria estranha à 
previsão da receita e à fixação da despesa. 
IV. O orçamento deve ter identificação de cada rubrica de 
receita e despesa. 
V. O orçamento deve pugnar pela utilização das rubricas de 
receitas e despesas sem deduções, sem compensações. 
 a ) Anualidade; discriminação; universalidade; exclusividade; 
orçamento bruto. 
 b ) Discriminação; orçamento bruto; exclusividade; anualidade; 
universalidade. 
 c ) Universalidade; exclusividade; orçamento bruto; 
discriminação; anualidade. 
 d ) Universalidade; anualidade; exclusividade; discriminação; 
orçamento bruto. 
 
COMENTÁRIO DAS QUESTÕES 
 
1) Comentário: letra A, despesas correntes são as de custeio 
de manutenção das atividades dos órgãos da administração 
pública, como por exemplo: despesas com pessoal, encargos 
sociais, juros da dívida, aquisição de bens de consumo, 
serviços de terceiros, manutenção de equipamentos, despesas 
com água, energia, telefone etc. 
Despesas de capital são aquelas relacionadas com a aquisição 
de máquinas, equipamentos, realização de obras, concessão 
de empréstimos para investimentos. 
 
2) Comentário: letra B, Conforme art. 36 da Lei nº 4.320/64, 
Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas, 
mas não pagas até o dia 31 de dezembro, distinguindo-se as 
processadas das não processadas, aquele cujo empenho foi 
entregue ao credor, que por sua vez forneceu o material, 
prestou o serviço ou ainda executou a obra, e a despesa foi 
considerada ‘liquidada’ por ter sido cumprido o terceiro estágio 
correspondente à liquidação, estando na fase do pagamento, 
facultando ao gestor continuar realizando a despesas no 
exercício seguinte. 
 
3) Comentário: letra B, regulamentado no art. 74 da CF, 
Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de 
forma integrada, unidade específica do próprio órgão, sistema 
de controle interno com a finalidade de: 
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano 
plurianual, a execução dos programas de governo e dos 
orçamentos da União; 
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à 
eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e 
patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, 
bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de 
direito privado; 
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e 
garantias, bem como dos direitos e haveres da União; 
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão 
institucional. 
§ 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem 
conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela 
darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de 
responsabilidade solidária. 
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