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SARA Introdução SARA → Resposta pró-inflamatória exagerada e ativação de várias vias inflamatórias, culminando com a produção de dano difuso da célula endotelial e da barreira epitélio-capilar. PaO2/FiO2<200 mmHg Causas DIRETOS INDIRETOS BRONCOASPIRAÇÃO SEPSE INFECÇÃO PULMONARDIFUSA POLITRAUMA QUASE AFOGAMENTO POLITRANSFUSÃO INALAÇÃODE GASES TÓXICOS PANCREATITE CONTUSÃO PULMONAR EMBOLIA GORDUROSA ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕESGASTRICAS COAGULAÇÃOINTAVASCULAR DISSEMINADA HIPOTENSÃOOU CHOQUE INTOXICAÇÃO POR DROGAS Lesão e edema pulmonar súbito não- cardiogênico; Hipoxemia refratária à suplementação de oxigênio; Complacência pulmonar reduzida < 50ml/cmH2O; Infiltrado bilateral ao Rx; Relação PaO2/FIO2 < 200. Diagnóstico Clínica RX: infiltrado bilateral difuso com silhueta cardíaca normal TAC de tórax: predomínio nas porções basais dos pulmões → Sem teste patognomônico, o diagnóstico é feito pela associação de todos esses fatores. Patologia Dano do endotélio capilar e das células do epitélio alveolar Quebra da barreira epitélio capilar → saída de fluido e células inflamatórias → mudança na mecânica, fisiologia e troca gasosa Alteração do surfactante → atelectasia e perda da complacência pulmonar Patologia Fase Inicial: Dano difuso, microtrombos nos capilares, desnudação das células do epitélio, infiltração de PMN e formação de membrana hialina. Fase Tardia: Áreas de deposição de colágeno tipo 3 com fibrose. Pressão hidrostática; Pressão osmótica coloidal; Integridade da membrana capilar. Na SARA a membrana capilar está rompida resultando em movimentação de fluidos e substâncias com alto peso molecular dentro dos capilares para o interstício e para o espaço alveolar. O que costuma evitar a entrada de fluido no pulmão ? FISIOPATOLOGIA Lesão da membrana alvéolo-capilar Extravasamento de líquido com alto teor de proteínas para espaços intersticiais e alvéolos Estreitamento das pequenas vias aéreas e complacência pulmonar reduzida Diminuição na capacidade residual funcional e hipoxemia grave e aumento do trabalho respiratório SARA INFILTRADO INFLAMATÓRIO SANGUE LÍQUIDO Acúmulo de fluido e proteínas no pulmão Lesão às células responsáveis pelas trocas gasosas e inativação do surfactante Intensifica o colapso nos alvéolos Volume pulmonar Complacência Shunts Alteração distensibilidade intrapulmonares V/Q Shunts áreas perfundidas e não ventiladas Hipoxemia refratária - a administração de oxigênio 100% leva a pouca ou nenhuma mudança na PaO2 devido ao shunt intrapulmonar significativo; Elevação da pressão de pico e redução da complacência; Pulmão rígido - dificuldade na movimentação do ar para dentro e para fora dos pulmões; Hipertensão pulmonar; Falência de órgãos adicionais. APRESENTAÇÃO CLÁSSICA DA SARA Obs: Os fatores desencadeantes da SARA ocorrem horas ou dias antes do estabelecimento da IRpA. FISIOPATOLOGIA Dano endotelial difuso Liberação de mediadores inflamatórios no interstício/alvéolo SIRS FISIOPATOLOGIA → Alteração do delicado balanço entre a resposta pró-inflamatória e resposta anti-inflamatória Resposta antiinflamatória excessiva: imunossupressão e complicações infecciosas Resposta antagônica mista responsável pelo início, propagação e manutenção da SARA. Manejo Suporte + tratamento da causa Identificar condições predisponentes com tratamento específico A meta é adaptar os volumes de ar corrente com base na mecânica pulmonar do paciente, em vez de normalizar a gasometria arterial; Prevenção de novas lesões ao pulmão; Manutenção da oxigenação pulmonar; Otimização da distribuição de oxigênio aos tecidos. METAS Ventilação Mecânica Protetora Diminui resposta pró-inflamatória persistente que leva a DMO e FMO; Evita volutrauma e barotrauma; Baixos volumes correntes com aumento da PaCO2 e queda do pH: hipercapnia permissiva. Ventilação Mecânica Protetora Sem consenso sobre o melhor modo ventilatório Alvo: volume corrente 4-6 ml/kg e pressão de pico <35 cmH2O PEEP evita abre e fecha dos alvéolos, recruta atelectasia, aumenta CRF, diminui fração de shunt, permite redução da FO2. Posição prona Manejo Fluido Terapias Experimentais Terapia Pró-inflamatória Terapia Anti-oxidante N-acetilcisteína, pró-cisteína; Vitamina E; β-caroteno; Vitamina C; Ácido linoleico: melhora na oxigenação e disfunção orgânica, porém sem melhora da sobrevida Fase Fibroproliferativa da SARA Reparação do processo de dano epitelial e acúmulo de tecido conjuntivo nos alvéolos e microvênulas; Febre, leucocitose, infiltrados no RX, elevação persistente dos mediadores inflamatórios sangüíneos; Queda na complacência estática pulmonar, troca gasosa anormal, aumento do espaço morto, hipertensão pulmonar, baixa resposta a PEEP, inadequada resposta a infecção. Melhora com corticóide Prognóstico Prognóstico Infecção pulmonar: sítio mais comum e culturas negativas Culturas positivas sem sítio definido: foco abdominal. Sobreviventes: recuperação da função pulmonar próxima do normal em 3 a 6 meses. Seqüela mais comum é restrição pulmonar.
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