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RELATÓRIO DE QUÍMICA ORGÂNICA


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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA 
 
 
 
 
 
 
 
CARACTERIZAÇÃO DE GRUPOS FUNCIONAIS 
 Carlos Henrique Gomes de Pinho 
 Jayro Henderson da Rocha Almeida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BOM JESUS-PI 
12/01/2019 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
Uma notável vantagem da teoria estrutural é nos permitir relacionar a vasta variedades 
de compostos orgânicos dentro de um número moderadamente pequeno de famílias, baseado 
em suas composições. As propriedades de conformações que proporcionam as especificações 
dos compostos em famílias são nomeadas de grupos funcionais. (MCMURRY, 2016). 
Os compostos do elemento “CARBONO” foram agrupados com características 
estruturais e propriedades similares, o carbono se contrasta com outros átomos, tais como, H, 
N, O, S e halogêneos para formar grupos funcionais. (PORTAL- EDUCAÇÃO, 2019). 
Um grupo funcional é a parcela da molécula onde acontece a maioria de suas reações 
químicas. É a parcela decisiva que determina as propriedades químicas e biológicas das 
biomoléculas e sua disposição tridimensional do composto, onde também pode determinar 
algumas de suas propriedades físicas, e permitem uma ilimitada multiplicidade de compostos 
orgânicos, e isso é um motivo na seleção desses compostos, onde é determinante na escolha dos 
mesmos para a composição molecular das células na origem e evolução dos organismos vivos. 
(SOLOMONS; FRYHLE, 2012). 
Como cada grupo expressa determinada particularidade nas reações, elas servem de 
identificação para se diferenciar com outras, onde estas reações são teste avaliativos que 
possibilitam a caracterização de uma estipulada funcionalidade, analisando-se uma modificação 
química mediante de alterações físicas ocasionadas por uma reação, como por exemplo, o teste 
de LUCAS de TOLLENS e o teste do IODOFÓRMIO. 
No teste de LUCAS ele diferencia álcoois terciários, secundários e primários através de 
uma reação que ocorre com a formação de um carbocátion intermediário. Já o teste de 
TOLLENS distinguir aldeídos de cetonas, onde as substancias que forem aldeídos irão formar 
um espelho no tubo de ensaio. E o teste de IODOFÓRMIO permite a diferenciação entre 
cetonas e metilcetonas, onde esse teste se torna positivo quando os precipitados se obtêm uma 
coloração amarelada. (REZENDE, 2008). 
A partir dessas comprovações experimentais, entende-se o grupo funcional, ou os 
grupos funcionais, que eventualmente existentes na amostra, e executam os ensaios por meio 
de reagentes adequados à especificação. 
 
2. OBJETIVO 
Realizar os testes de caracterização de grupos funcionais com a finalidade de obter-se 
os resultados referente a suas especialidades, para um melhor entendimento da vasta 
característica que o grupo funcional possa ter. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. PARTE EXPERIMETAL 
 
3.1 MATERIAS REAGENTES E SOLVENTES 
 
REAGENTES MARCAS 
Iodeto de potássio-iodo LUGOL FORTE 
Metanol DINÂMICA 
Formol IMPEX 
Hidróxido de amônio 10% DINÂMICA 
Nitrato de prata 5% CENNABRAS 
Glicose ISOFAR 
Água destilada ----------------------- 
Acetona CHEMCO 
Álcool t-butílico VETEC 
Álcool Isopropilíco CHEMCO 
Álcool etílico ISOFAR 
Reagente de LUCAS ------------------------ 
Hidróxido de Sódio ------------------------ 
(Reagentes com suas respectivas marcas usados) 
 
 
MATERIAS 
Conta gotas 
Pipeta de 5 mL 
Tubo de ensaio 
Espátula de aço 
Pisseta 
Proveta 
Etiqueta adesiva 
Suporte para tubos de ensaio 
Luvas de látex 
 (Materiais usados) 
 
3.2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
FLUXOGRAMA 
 Teste de LUCAS 
1°Passo 
 
 
 
 
 
 2°Passo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Adicionar de 3 a 4 gotas de álcool 
t-butílico + 30 gotas do reagente 
de LUCAS em tubo de ensaio. 
Usando o conta gotas para o 
álcool e a pipeta de 5mL para o 
reagente. 
Agitar a mistura 
rigorosamente. 
Manter as misturas, e 
analisar os resultados. 
3°Passo 
Observações: 
 O reagente de LUCAS é preparado dissolvendo-se 22,7g de cloreto de zinco anidro em 
17,5g de ácido clorídrico concentrado com resfriamento. 
 Repetir o processo para o álcool etílico e isopropilíco 
 Teste de TOLLENS 
 
Substâncias testadas ao reagente de TOLLENS: 
 1°Passo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Teste do Iodofórmio: 
 1°Passo 
 
 
 
 2°Passo 
 
 
 
 
 
 
Preparação do reagente: 
 Adicionar 2mL de uma solução a 5% de AgNo3 e uma gota de uma solução a 
10% de NaOH, em seguida agitar o tubo. 
 Adicionar NH4OH a 10% de uma solução, gota a gota com agitação, até que o 
precipitado de hidróxido de prata se dissolva totalmente, obtendo uma solução 
transparente, e deixar em repouso em exatos 10 min. 
Adicionar 0,5mL aproximadamente 10 gotas de formol e 
0,5 mL do reagente de TOLLENS. 
0,5 mL de 
Formol 
+ 
0,5mL R. de 
TOLLENS 
OBSERVAÇÕES: 
 Verificar se o tubo de ensaio está limpo. 
 Repetir o processo para Acetona e Glicose. 
 Quando a amostra for sólida, usar aproximadamente 10mg. 
Adicionar ao tubo de ensaio 2mL de água com 
5 gotas de álcool etílico e 0,5 mL de iodeto de 
potássio. 
0,5mL de 
Iodeto de 
potássio 
+ 
2mL de água 
 
Adicionar a solução 5% de hidróxido de 
sódio até que a solução fique amarelada. 
(Tempo de 2-3 min) 
OBSERVAÇÕES: 
 O reagente iodeto de potássio-iodo é preparado, dissolvendo-se 10g de iodeto de 
potássio e 5g de iodo em 50mL de água. 
 Repetir o processo usando o metanol e acetona. 
 
4. RESULTADO E DISCUSSÃO 
 
 Teste de LUCAS 
De acordo com os passos já mencionados a cima obtemos a diferença entre os 
álcoois (primários, secundários e terciários), como mostra a imagem abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 (Resultado do experimento do T. de LUCAS) 
 
 Teste de TOLLENS 
Com esse teste foi possível perceber a distinção de aldeídos de cetona, 
como mostra as imagens a seguir: 
 
 (Reagente de TOLLENS) (Resultado da mistura de aldeídos com cetona com o reagente) 
A oxidação do aldeído com o reagente de TOLLENS faz com que forme uma fina 
camada de prata no fundo do tubo de ensaio, como pode se observar na imagem dos tubos 
com glicose e formol, onde com a cetona não se forma essa camada, como pode se observar 
na imagem a cima. 
Com o reagente de LUCAS foi possível 
perceber a diferença dos álcoois utilizados, onde o 
T-Butíico que é um álcool terciário mudou sua 
coloração imediatamente, já o Isopropilíco que é um 
álcool secundário demorou cerca de 10 minutos 
para mudar sua coloração e o Etílico não teve 
alteração. por ser um álcool primário. 
 Teste do IODOFÓRMIO 
 Como os outros
testes, o do iodofórmio não é diferente, ele também faz a diferenciação 
dos grupos CH3CO–, e na distinção entre cetonas (R-CO-R). 
 
 (Reagente IODOFÓRMIO) (Resultado da mistura dos componentes com o regente) 
Como pode-se observar na imagem, o reagente proporcionou a identificação da cetona 
e a diferenciação entre o álcool etílico e o metanol. 
 
 
5. CONCLUSÃO 
Com os seguintes testes foi possível realizar os objetivos estimados, tendo uma visão 
pratica dos grupos funcionais e de suas características dos que foram usados, assim o 
conhecimento teórico se torna de certa forma mais compreensível quando se aplica, como 
foi na pratica realizada no dia 12 de janeiro de 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. BIBLIOGRAFIA E REFERÊNCIAS 
McMURRY, JHON. Química orgânica. CEGANGE LEAGING São Paulo. 2016. v. 1. 
 
REZENDE, R. Química Orgânica - Teste de identificação de compostos. Sistema elite de 
ensino, 2008. 
 
SOLOMONS, T.W.G. FRYHLE, C.B. Química Orgânica. LCT Rio de Janeiro. 2012. v. 1. 
 
SÃO PAULO. Alameda Barão de Limeira, 425. 2013. Disponível em: 
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/grupos-funcionais-e-regras-
gerais-de-nomenclatura/36036 . Acesso em: 16 jan. 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO 
MECANISMO DAS REAÇÕES 
 Teste de LUCAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Teste de TOLLENS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Teste do IODOFÓMIO

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