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TRABALHO DE GSP Disciplina: Teoria Geral de Administração Aluno (a): DAVID SOARES SILVA DATA: 04/10/2018 1-Orientações para o desenvolvimento do trabalho Capa (nome da instituição, nome da disciplina, nome do aluno-(1pagina) Introdução: (é a apresentação simples, objetiva e sintética do que serão abordados ao longo do trabalho- no mínimo dois parágrafos) Desenvolvimento: (deve-se ler sobre o assunto, anotar os pontos principais e dissertar as questões apresentadas a cada ponto solicitado- no mínimo 03 e no Maximo 07 paginas). Conclusão: (destacar-se os objetivos alcançados, o resumo das principais idéias – no mínimo dois parágrafos) Referências bibliográficas: (quais fontes de pesquisas utilizadas- no mínimo duas). 2- Trabalho Digitado: Fonte: Arial ou Times New Roman, - Tamanho: 12- Cor: preta Espaçamento entre linhas: 1,5 Margem superior: 3 cm margem inferior : 2cm Margem esquerda: 3 cm margem direita: 2cm Justificado 3- Trabalho Manuscrito: Letra legível e folha pautada. 4- Objetivos do Trabalho e Pontuação: • O trabalho tem por objetivo o complemento da nota e poderá somar de 2 a 10 pontos. • Poderá utilizar a apostila apenas como orientação para pesquisa e referência. • Quantidade de páginas: observar orientações: • Será avaliada a capacidade do aluno em fazer síntese, interpretação de texto, coerência, organização, em cumprir com os itens pedidos, e cumprir com a metodologia. TEMA A SER DESENVOLVIDO: Jobs Rico e famoso aos 20 e poucos anos, com o nascimento da computação pessoal, ele virou mito. De acordo com Weber a concordância voluntária pode ser baseada, em TRÊS tipos de autoridade. Descreva cada uma delas e destaque aquela que você acha que Steve Jobs pode se encaixa. Justifique sua escolha. INTRODUÇÃO Max Weber (1864-1920) foi um dos mais importantes intelectuais do final do século XIX e inicio do XX, considerado um dos fundadores da Sociologia. Dedicou-se a vários estudos sobre Sociologia da Religião e entre suas principais obras está "Economia e Sociedade", onde ele fala sobre os três tipos ideais de autoridade. No presente trabalho, estes serão descritos. Ademais, ocorrerá uma análise paralela entre a pessoa de Steve Jobs (1955 - 2011) - empresário norte-americano co-fundador da Apple, uma das empresas de informática mais importantes do mundo - e a opção que mais se adequa à sua história. “OS TRÊS TIPOS DE DOMINAÇÃO LEGÍTIMA” O poder, isto é, a possibilidade de encontrar obediência a uma ordem determinada, pode assentar em diferentes motivos de acatamento: pode ser condicionado apenas pela situação de interesses, portanto, por considerações racionais das vantagens e desvantagens por parte de quem obedece. Ou, além disso, mediante o simples “costume”, pela habituação monótona à ação tornada familiar; ou pode ser justificado pela tendência puramente afetiva, simplesmente pessoal do governado. Nos governantes e nos governados, o poder costuma antes assentar internamente em razões jurídicas, razões da “sua legitimidade”, e o abalo desta fé legitimadora costuma ter consequências de vasto alcance. Nas “razões de legitimidade” do poder há, numa forma de todo pura, apenas três, das quais cada uma está ligada a uma estrutura sociológica radicalmente diversa do corpo administrativo e dos meios da administração. PODER CARISMÁTICO Se deve ao apreço puramente dito. É importante distinguir que a origem do poder é intrínseca às qualidades do líder, seus apóstolos não o obedecem por sua posição ou cargo, ou mesmo pela tradição, mas pura e simplesmente por suas qualidades, tendo esse carisma desaparecido assim desaparece também sua dominação. No Brasil, temos vários exemplos de liderança carismática. Apenas nos primeiros anos da República, temos três casos de grande importância: Lampião, o chefe do maior e mais duradouro bando de cangaceiros; Antônio Conselheiro, o profeta fundador do Arraial de Canudos; e Padre Cícero, até hoje cultuado como santo pelos sertanejos. Usando o exemplo de Lampião, um estrato do livro de Chico Alencar, intitulado História da Sociedade Brasileira, exemplifica bem a importância do carisma para definir a preponderância e a extensão do poder do Líder, perceptível pelo tamanho dos bandos: “O tamanho dos bandos variava (...) segundo o prestígio do líder. O bando de Lampião, Rei do Cangaço, foi o maior de todos (...)”. A análise desses exemplos históricos leva-nos a perceber que a autoridade carismática é em geral de caráter autoritário, despótico, mas caracteriza uma força revolucionária, afinal toda revolução elege seus líderes em geral pelo carisma, por suas qualidades de liderança essenciais à revolução. PODER TRADICIONAL Esse é o segundo tipo de dominação, é o poder da tradição, sendo a sua forma mais pura o patriarcalismo. Nessa dominação quem manda é o Senhor, e quem obedece é o súdito. A estrutura administrativa se baseia na fidelidade, ela é constituída de pessoas próximas ao senhor, pessoas de confiança, familiares, estreitando-se o elo público-privado. Isso é claro nas antigas monarquias europeias da baixa idade média e nos próprios feudos, existia uma família real, uma dinastia, quanto mais próximo sanguineamente do senhor, maior seu cargo. Weber distingue para este tipo de quadro administrativo duas classificações distintas: 1. Estrutura patriarcal: não há distinção entre o público e o privado, os funcionários são estritamente dependentes do senhor, muitas vezes pertencentes a ele (escravos). A administração é pura extensão do poder senhorial, é heterônoma e heterocéfala. 2. Estrutura estamental: nesse caso, os funcionários não são dependentes do senhor, são pessoas mais ou menos ligadas a ele que conquistaram seu cargo. Possuem poder administrativo limitado, porém autocéfalo e autônomo. PODER LEGAL Neste tipo de dominação, está descrita a situação de poder característica dos Estados Modernos e também a descrição do quadro administrativo das grandes corporações empresariais, nas quais os dirigentes são eleitos ou nomeados para o exercício específico de um cargo. Este, por sua vez está sujeito a regras que instituem tanto as atribuições e limites do poder estabelecido, como também as regras de sucessão, eleição e nomeação. Estas regras, possuindo caráter heterônomo e heterocéfalo, não são estabelecidas por aquele que exerce o cargo ou função. STEVE JOBS: LIDERANÇA, CARISMA E INOVAÇÃO A palavra carisma vem do latim charísma, que significa dom da natureza, graça divina. O dicionário Priberam define o termo como: 1. “Autoridade de um chefe fundada em certos dons sobrenaturais.” 2. “Grande prestígio de uma personalidade excepcional ou ascendente que ela exerce sobre outrem.” A liderança carismática é aquela pautada na implementação de valores e ideias novas que inspirem todos os relacionados à cultura organizacional. Isso ocorre a partir da definição de padrões e valores que norteiam esforços para criação de metas e concretização de objetivos. Um líder carismático é aquele que consegue engajar seus colaboradores, inspirando-os a aprimorar constantemente suas próprias performances e separar o lado pessoal do profissional de modo a potencializar o foco das equipes. “Estou procurando um lugar que precise de muitas reformas e consertos, mas que tenha fundações sólidas. Estou disposto a demolir paredes, construir pontes e acender fogueiras. Tenho uma grande experiência, um monte de energia, um pouco dessa coisa de Visão e não tenho medo de começar do zero.” - Currículo de Steve Jobs no site Mac da Apple O que sepode aprender com o excepcional Steve Jobs? Sua trajetória profissional causou um forte impacto na vida de todos. Deixou sua marca, transformou a forma de trabalhar, mudou as atitudes das pessoas em relação ao modo de lidar com a tecnologia. Uma frase famosa diz que o mundo pode ser definido por três maçãs: “A que Eva comeu, a que caiu na cabeça de Newton e a que Steve criou”. Desde seu começo no empreendedorismo, embora bastante tumultuado, demostrou sua genialidade. Pode ser retratado como alguém distante da “humanidade”, pois parecia que vivia do lado de fora, e foi esse fato que realmente lhe permitiu cultivar uma visão única das coisas, pois sempre se posicionou fora da caixa. “A inovação diferencia o líder de um seguidor”. -Steve Jobs O grande desejo de Steve Jobs de fazer algo incrível somente poderia ser alcançado por uma equipe altamente talentosa. Ele sabia muito bem disso e acreditava que para preparar essa equipe vencedora, era preciso criar um ambiente em que cada indivíduo sentisse que estava realizando um trabalho importante, com pessoas igualmente talentosas e fazendo parte de uma visão global. Tinha o poder de convencer qualquer um de praticamente qualquer coisa. Comentou uma vez que seu papel não era ser fácil com as pessoas, mas torná-las melhor. Por isso, essa capacidade de inspirar as pessoas a alcançar novas alturas, talvez tenha sido o ponto mais positivo de Jobs. Consoante à tudo que foi dito, percebe-se nitidamente o modelo de dominação usado por Steve Jobs: o carismático. Já que sua principal estratégia era baseada na persuasão de pessoas, rumo à um único objetivo. Sua mentalidade permitiu que em poucos anos um negócio que começou na garagem de sua casa tomasse proporções eminentes, revolucionou o mundo tecnológico e inspira muitas pessoas até hoje. CONCLUSÃO Segundo Max Weber (2009, p. 33), “poder significa toda probabilidade de impor a própria vontade numa relação social, mesmo contra resistências, seja qual for o fundamento dessa probabilidade”. Quando analisamos um dado fenômeno é possível encontrar um tipo de dominação, já que cada tipo de dominação é regida por diferentes formas de poder. A dominação carismática é em virtude da devoção afetiva ao “senhor” e aos seus dons gratuitos , a dominação tradicional é em virtude na crença da santidade dos ordenamentos e poderes senhoriais desde sempre existentes e a dominação legal é em virtude do estatuto, leis. Steve Jobs não era um engenheiro e não aperfeiçoou hardware ou software. Sua genialidade consistia em combinar um apurado senso estético com uma visão de mercado muito à frente de seus concorrentes. Como chefe, era conhecido por ser perfeccionista, rígido e até cruel com os funcionários. Ele não hesitava em demitir um empregado que não atendesse aos seus exigentes padrões de excelência. Porém, foi assim que definiu um modelo de gestão que, hoje, permite à Apple formar lideranças entre seu quadro de empregados, garantindo, assim, a sobrevivência da corporação. REFERÊNCIAS https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/steve-jobs-1955- 2011-o-genio-que-humanizou-a-tecnologia.htm?cmpid=copiaecola http://www.lusosofia.net/textos/weber_3_tipos_poder_morao.pdf WEBER, Max. Economia e Sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. 4. ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2009, vol. 1.
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