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Processo do Trabalho – Organização da Justiça do Trabalho O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 1 www.cursoenfase.com.br Professor Josley Soares Aula 05 Sumário 1. Organização da justiça do trabalho: .................................................................... 2 2. Tribunal Superior do Trabalho (TST): ................................................................... 3 Processo do Trabalho – Organização da Justiça do Trabalho O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 2 www.cursoenfase.com.br Na aula anterior terminamos os estudos sobre os princípios aplicáveis ao processo do trabalho. Agora estudaremos a organização da justiça do trabalho, atentando para os dispositivos constitucionais, legais, súmulas e OJs. 1. Organização da justiça do trabalho: Antes de entrarmos na organização da justiça do trabalho precisamos falar do poder judiciário brasileiro: possuímos a justiça comum e a justiça especializada. Acompanhando as explicações do professor, a monitora acredita que a tabela abaixo pode facilitar a compreensão: Processo do Trabalho – Organização da Justiça do Trabalho O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 3 www.cursoenfase.com.br Portanto, percebemos que a justiça do trabalho é uma justiça especial / especializada. A justiça do trabalho é organizada em três órgãos: Art. 111. São órgãos da Justiça do Trabalho: I - o Tribunal Superior do Trabalho; II - os Tribunais Regionais do Trabalho; III - Juízes (varas) do Trabalho. O professor explica que a terminologia do artigo 111, III CF está incorreta, pois há confusão entre órgão (varas) e pessoa (juízes). O correto seria “varas do trabalho” e não “juízes”. Contudo, as provas podem nos cobrar com ambas as terminologias, e ambas estarão corretas. Atenção: o STF é um órgão de cúpula / de toda a estrutura do poder judiciário, não é um órgão da justiça do trabalho. 2. Tribunal Superior do Trabalho (TST): É a terceira instância da organização da justiça do trabalho. É um tribunal de cúpula, portanto, um tribunal superior, e por isso se localiza em Brasília. Possui previsão constitucional a partir do artigo 111-A. Esse tribunal, em tese, dá a palavra final em conflitos trabalhistas (a não ser que haja alguma questão constitucional a ser resolvida e se provoque o STF). O TST é composto hoje por 27 ministros. Antes de EC 45/2004 o TST possuía 17 ministros. Após a Emenda Constitucional 45 são 27 ministros. Os concursos perguntam isso! Processo do Trabalho – Organização da Justiça do Trabalho O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 4 www.cursoenfase.com.br Esses ministros precisam ser brasileiros (nato ou naturalizados), nomeados pelo presidente da república após aprovação – por maioria absoluta - no Senado Federal. 1/5 das 27 vagas são compostas pela OAB e pelo Ministério Público do Trabalho. Requisito: pelo menos 10 anos de carreira. 4/5 das 27 vagas decorrem de promoção dos juízes de carreira. Ou seja, magistrados que estavam no TRT. Outro requisito é a idade mínima de 35 anos e idade máxima de 65 anos. Outros requisitos: notável saber jurídico + reputação ilibada. São conceitos vagos / abertos, em termos de conteúdo o concurso não vai nos perguntar! A EC 45 também instituiu o Conselho superior da justiça do trabalho (CSJT): composto por alguns ministros do TST e tem como missão supervisionar os aspectos administrativos, financeiros, orçamentários e patrimoniais da justiça do trabalho. A EC 45 criou também a Escola Nacional da Magistratura do Trabalho (ENAMAT): a função é promover cursos oficiais para ingresso ou promoção na carreira de magistrados. REGIMENTOS INTERNOS: cada tribunal possui o direito de criar uma “lei própria”, que chamamos de regimento interno. Ele trata da competência e do funcionamento do tribunal, p. ex. quantos desembargadores, quantas varas, órgão especial, pleno, como funcionam, etc. O TST e os TRTs assim possuem regimentos internos próprios. Para finalizarmos os estudos sobre TST, é importante lembrar da figura abaixo: Processo do Trabalho – Organização da Justiça do Trabalho O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 5 www.cursoenfase.com.br Pleno SDI I e II SDC 8 turmas Cada turma possui três ministros. O presidente, o vice-presidente e o corregedor do TST não participam das turmas. SDC: sessão de dissídio coletivo, ou seja, julga somente os dissídios coletivos. SDI I: julga os dissídios individuais. SDI II: julga ação rescisória e mandado de segurança. Pleno: é o órgão de cúpula. É a reunião de todos os ministros. P. ex. somente o pleno pode decidir sobre a mudança / cancelamento de súmula.