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Trabalho 4

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_______________________________________________________________________________________________________ 
Mini curriculum 
Advogado militante especializado em Direito Civil e Processo Civil, Professor em Pós Graduação e Cursos 
Preparatórios para o Exame de Ordem dos Advogados do Brasil 1ª e 2ª Fases da OAB/FGV. 
Contatos: 
E‐mail: prof.custodionogueira@gmail.com 
Facebook: fb.com/custodio.nogueira 
2ª FASE OAB GRÁTIS (site do Legale) 
www.custodionogueira.com.br 
Instagram - prof.custodionogueira 
______________________________________________________________________________________________ 
 
EXAME XXVIII 
 
PRINCIPAIS ESTABILIDADES PREVISTAS NO DIREITO DO TRABALHO: 
 
 
GESTANTE (artigo 10, inciso II, letra “b” do ADCT). 
 
II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa: 
b) da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. 
 
ESTABILIDADE EM CONTRATO DE EXPERIÊNCIA (Súmula 244 do TST). 
 
Súmula nº 244 do TST - GESTANTE. ESTABILIDADE PROVISÓRIA 
I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da 
indenização decorrente da estabilidade (art. 10, II, "b" do ADCT). 
II - A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der durante o período de 
estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos correspondentes ao período 
de estabilidade. 
III - A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea “b”, do 
Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por 
tempo determinado. 
 
ESTABILIDADE NO AVISO PRÉVIO (Art. 391-A da CLT). 
 
Art. 391-A. A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, ainda que 
durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade 
provisória prevista na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. 
 
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se ao empregado adotante ao qual tenha sido 
concedida guarda provisória para fins de adoção. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
 
LICENÇA MATERNIDADE E ADOÇÃO (Art. 392 e 392-A da CLT) 
 
Art. 392. A empregada gestante tem direito à LICENÇA-MATERNIDADE DE 120 (CENTO E VINTE) DIAS, sem 
prejuízo do emprego e do salário. 
 
mailto::%20prof.custodionogueira@gmail.com
http://www.custodionogueira.com.br/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1
 
Quando começa a Licença Maternidade: 
 
Art. 392 § 1o A empregada deve, mediante atestado médico, notificar o seu empregador da data do início do 
afastamento do emprego, que poderá ocorrer entre o 28º (vigésimo oitavo) dia antes do parto e ocorrência 
deste. 
 
Art. 392-A. À empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança ou 
adolescente SERÁ CONCEDIDA LICENÇA-MATERNIDADE NOS TERMOS DO ART. 392 DESTA LEI. 
 
§ 5o A ADOÇÃO OU GUARDA JUDICIAL CONJUNTA ensejará a concessão de licença-maternidade a apenas 
um dos adotantes ou guardiães empregado ou empregada. 
 
Art. 392-C. Aplica-se, no que couber, o disposto no art. 392-A e 392-B AO EMPREGADO que adotar ou obtiver 
guarda judicial para fins de adoção. 
 
Ônus do(a) Adotante: 
 
Art. 392-A, § 4o A licença-maternidade só será concedida mediante apresentação do termo judicial de 
guarda à adotante ou guardiã. 
 
A LICENÇA-PATERNIDADE 
 
05 (cinco) dias pela Constituição Federal/88 em seu artigo 7º, XIX e art. 10, § 1º, do Ato das Disposições 
Constitucionais Transitórias - ADCT, o que até então era de 1 (um) dia conforme estabelecia o artigo 473, III da CLT. 
 
Art. 10, § 1º do ADCT - Até que a lei venha a disciplinar o disposto no art. 7º, XIX, da Constituição, o prazo da 
licença-paternidade a que se refere o inciso é de cinco dias. 
 
MORTE DA GENITORA 
 
Art. 392-B. Em caso de morte da genitora, é assegurado ao cônjuge ou companheiro empregado o gozo de 
licença por todo o período da licença-maternidade ou pelo tempo restante a que teria direito a mãe, 
exceto no caso de falecimento do filho ou de seu abandono. 
 
AMAMENTAÇÃO 
 
Até 06 meses de idade terá a mulher 02 intervalos de meia hora cada, firmado em Acordo Individual. 
 
Art. 396 - Para amamentar o próprio filho, até que este complete 6 (seis) meses de idade, a mulher terá 
direito, durante a jornada de trabalho, a 2 (dois) descansos especiais, de meia hora cada um. 
§ 1º - Quando o exigir a saúde do filho, o período de 6 (seis) meses poderá ser dilatado, a critério da 
autoridade competente. 
§ 2º Os horários dos descansos previstos no caput deste artigo deverão ser definidos em acordo individual 
entre a mulher e o empregador. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
 
DIREITO IRRENUNCIÁVEL 
 
OJ 30 da SDC - ESTABILIDADE DA GESTANTE. RENÚNCIA OU TRANSAÇÃO DE DIREITOS CONSTITUCIONAIS. 
IMPOSSIBILIDADE. Nos termos do art. 10, II, "b", do ADCT, a proteção à maternidade foi erigida à hierarquia 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
 
constitucional, pois retirou do âmbito do direito potestativo do empregador a possibilidade de despedir 
arbitrariamente a empregada em estado gravídico. Portanto, a teor do artigo 9º, da CLT, torna-se nula de 
pleno direito a cláusula que estabelece a possibilidade de renúncia ou transação, pela gestante, das 
garantias referentes à manutenção do emprego e salário. 
 
ABORTO x ESTABILIDADE (ARTIGO 395 DA CLT). 
 
Art. 395 - Em caso de ABORTO NÃO CRIMINOSO, comprovado por atestado médico oficial, a mulher terá 
um repouso remunerado de 2 (duas) semanas, ficando-lhe assegurado o direito de retornar à função que 
ocupava antes de seu afastamento. 
 
EMPREGADA DOMÉSTICA - Também tem direito à Estabilidade Gestante (Art 25 LC 150/15). 
 
Art. 25. A EMPREGADA DOMÉSTICA gestante tem direito a licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias, 
sem prejuízo do emprego e do salário, nos termos da Seção V do Capítulo III do Título III da Consolidação das 
Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943. 
Parágrafo único. A confirmação do estado de gravidez durante o curso do contrato de trabalho, ainda que 
durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade 
provisória prevista na alínea “b” do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. 
 
GESTANTE ATIVIDADE INSALUBRE – Afastamento em Grau Máximo 
 
Art. 394-A. Sem prejuízo de sua remuneração, nesta incluído o valor do adicional de insalubridade, a 
empregada deverá ser afastada de: (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) 
 
Em Grau Máximo sempre: 
 
I - atividades consideradas insalubres em grau máximo, enquanto durar a gestação; (Incluído pela Lei nº 
13.467, de 2017) 
 
Em Grau Médio e Mínimo com Atestado: 
 
II - atividades consideradas insalubres em grau médio ou mínimo, quando apresentar atestado de saúde, 
emitido por médico de confiança da mulher, que recomende o afastamento durante a gestação; (Incluído 
pela Lei nº 13.467, de 2017) 
 
Afastamento Amamentação: Em qualquer Grau 
 
III - atividades consideradas insalubres em qualquer grau, quando apresentar atestado de saúde, emitido 
por médico de confiança da mulher, que recomende o afastamento durante a lactação. (Incluído pela Lei nº 
13.467, de 2017) 
 
§ 1º (VETADO). 
 
O empregador paga o Adicional de Insalubridade por meio da Compensação das CP: 
 
§ 2o Cabe à empresa pagar o adicional de insalubridade à gestante ou à lactante, efetivando-se a 
compensação, observado o disposto no art. 248 da Constituição Federal, por ocasião do recolhimento das 
contribuições incidentes sobre a folha de salários e demais rendimentos pagos ou creditados, a qualquer 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#tituloiicapituloiiisecaovhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art248
 
título, à pessoa física que lhe preste serviço. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
 
Gravidez de Risco – Efeitos: 
 
§ 3o Quando não for possível que a gestante ou a lactante afastada nos termos do caput deste artigo exerça 
suas atividades em local salubre na empresa, a hipótese será considerada como gravidez de risco e ensejará 
a percepção de salário-maternidade, nos termos da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, durante todo o 
período de afastamento. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
 
PROGRAMA EMPRESA CIDADÃ - LEI 13.257/2016 
 
Art. 38. Os arts. 1o, 3o, 4o e 5o da Lei no 11.770, de 9 de setembro de 2008, passam a vigorar com as seguintes 
alterações: (Produção de efeito) 
“Art. 1o É instituído o Programa Empresa Cidadã, destinado a prorrogar: 
I - por 60 (sessenta) dias a duração da licença-maternidade prevista no inciso XVIII do caput do art. 7º da 
Constituição Federal; 
II - por 15 (quinze) dias a duração da licença-paternidade, nos termos desta Lei, além dos 5 (cinco) dias 
estabelecidos no § 1o do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. 
§ 1o A prorrogação de que trata este artigo: 
I - será garantida à empregada da pessoa jurídica que aderir ao Programa, desde que a empregada a 
requeira até o final do primeiro mês após o parto, e será concedida imediatamente após a fruição da 
licença-maternidade de que trata o inciso XVIII do caput do art. 7º da Constituição Federal; 
II - será garantida ao empregado da pessoa jurídica que aderir ao Programa, desde que o empregado a 
requeira no prazo de 2 (dois) dias úteis após o parto e comprove participação em programa ou atividade de 
orientação sobre paternidade responsável. 
§ 2o A prorrogação será garantida, na mesma proporção, à empregada e ao empregado que adotar ou 
obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança.” 
 
 
ACIDENTE DO TRABALHO: O empregado que sofre acidente do trabalho e ficar afastado por mais de 15 dias, 
recebendo o AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO, tem estabilidade de doze meses após a data da alta médica do INSS. 
 
Súmula 378, II do TST - São pressupostos para a concessão da estabilidade o afastamento superior a 15 
dias e a consequente percepção do auxílio-doença acidentário, salvo se constatada, após a despedida, 
doença profissional que guarde relação de causalidade com a execução do contrato de emprego. 
 
Art. 118 Lei 8.213/91 - O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de 
doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença 
acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente. 
 
Auxílio doença acidentário é um benefício devido em consequência de afastamento do trabalho por motivo 
de acidente do trabalho ou doença ocupacional, do qual resultou incapacidade temporária para o 
trabalhador. 
 
Auxílio-acidente é um benefício de caráter indenizatório, concedido ao segurado, se após a alta do auxílio 
doença acidentário, for constatado que o mesmo é portador de lesões decorrentes de acidente. 
 
ESTABILIDADE CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO (SÚMULA 378, III, DO TST). 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8213cons.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11770.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/lei/L13257.htm#art40
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11770.htm#art1.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art7xviii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art7xviii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#adctart10%C2%A71
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art7xviii
 
III - O empregado submetido a CONTRATO DE TRABALHO POR TEMPO DETERMINADO goza da garantia 
provisória de emprego decorrente de acidente de trabalho prevista no art. 118 da Lei nº 8.213/91. 
 
ESTABILIDADE DOENÇA PROFISSIONAL APÓS O TERMINO DO CONTRATO DE TRABALHO (SUM. 378, II, DO TST). 
 
II - São pressupostos para a concessão da estabilidade o afastamento superior a 15 dias e a consequente 
percepção do auxílio-doença acidentário, salvo se constatada, APÓS A DESPEDIDA, doença profissional que 
guarde relação de causalidade com a execução do contrato de emprego. 
 
AVISO PRÉVIO X ESTABILIDADE: 
 
Súmula nº 371 do TST. AVISO PRÉVIO INDENIZADO. EFEITOS. SUPERVENIÊNCIA DE AUXÍLIO-DOENÇA NO 
CURSO DESTE (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 40 e 135 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 
e 25.04.2005 
A projeção do contrato de trabalho para o futuro, pela concessão do aviso prévio indenizado, tem efeitos 
limitados às vantagens econômicas obtidas no período de pré-aviso, ou seja, salários, reflexos e verbas 
rescisórias. No caso de concessão de auxílio-doença no curso do aviso prévio, todavia, só se concretizam os 
efeitos da dispensa depois de expirado o benefício previdenciário. 
 
DOMÉSTICO ESTABILIDADE DE ACIDENTE DO TRABALHO (ART. 7º, I, PARÁGRAFO ÚNICO, DA CF + ART. 34, III, DA 
LC 150/2015). 
 
Art. 34. O Simples Doméstico assegurará o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, 
dos seguintes valores: 
I - 8% (oito por cento) a 11% (onze por cento) de contribuição previdenciária, a cargo do segurado 
empregado doméstico, nos termos do art. 20 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991; 
II - 8% (oito por cento) de contribuição patronal previdenciária para a seguridade social, a cargo do 
empregador doméstico, nos termos do art. 24 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991; 
III - 0,8% (oito décimos por cento) de contribuição social para financiamento do seguro contra acidentes do 
trabalho; 
IV - 8% (oito por cento) de recolhimento para o FGTS; 
V - 3,2% (três inteiros e dois décimos por cento), na forma do art. 22 desta Lei. 
 
 
CIPEIRO (artigo 10, inciso II, letra “a” do ADCT): 
 
II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa: 
a) do empregado eleito para cargo de direção de comissões internas de prevenção de acidentes, desde o 
registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato; 
 
A ESTABILIDADE só se aplica aos representantes dos empregados. Portanto, o presidente da CIPA não terá direito 
à estabilidade, mas o vice-presidente terá direito (arts. 164 e 165 da CLT). 
 
Art. 164, § 1º - Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serão por eles designados. 
 
§ 2º - Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, SERÃO ELEITOS em escrutínio secreto, do 
qual participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamente os empregados interessados. 
 
 
§ 5º - O empregador designará, anualmente, dentre os seus representantes, o Presidente da CIPA e os 
empregados elegerão, dentre eles, o Vice-Presidente. 
 
 
ESTABILIDADE DO SUPLENTE ELEITO (Súmula 339 do TST E Súmula 676 do STF). 
 
Súmula nº 339 do TST - CIPA. SUPLENTE. GARANTIA DE EMPREGO. CF/1988 
I - O suplente da CIPA goza da garantia de emprego prevista no art. 10, II, "a", do ADCT a partir da 
promulgação da Constituição Federal de 1988MANDATO. DURAÇÃO E REELEIÇÃO. 
 
§ 3º - O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de 1 (um) ano, permitida uma reeleição. 
 
EXCEÇÃO 
 
§ 4º - O disposto no parágrafo anterior não se aplicará ao MEMBRO SUPLENTE que, durante o seu mandato, 
tenha participado de menos da metade do número de reuniões da CIPA. 
 
EXTINÇÃO DO ESTABELECIMENTO E ESTABILIDADE (Súmula 339 do TST). 
 
Súmula nº 339 do TST - CIPA. SUPLENTE. GARANTIA DE EMPREGO. CF/1988 
II - A estabilidade provisória do cipeiro não constitui vantagem pessoal, mas garantia para as atividades dos 
membros da CIPA, que somente tem razão de ser quando em atividade a empresa. EXTINTO O 
ESTABELECIMENTO, não se verifica a despedida arbitrária, sendo impossível a reintegração e indevida a 
indenização do período estabilitário. 
 
RESCISÃO DO CIPEIRO: (Dispensa Arbitrária, Imotivada ou Sem Justa Causa) 
 
Art. 165 - Os titulares da representação dos empregados nas CIPA (s) não poderão sofrer despedida 
arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico ou 
financeiro. 
 
ÔNUS DA PROVA: 
 
Parágrafo único - Ocorrendo a despedida, caberá ao empregador, em caso de reclamação à Justiça do 
Trabalho, comprovar a existência de qualquer dos motivos mencionados neste artigo, sob pena de ser 
condenado a reintegrar o empregado. 
 
 
DIRIGENTE SINDICAL (artigo 543, §3º da CLT e artigo 8º, inciso VIII, da Constituição Federal) 
 
Art. 543 § 3º CLT - Fica vedada a dispensa do empregado sindicalizado ou associado, a partir do momento 
do registro de sua candidatura a cargo de direção ou representação de entidade sindical ou de associação 
profissional, até 1 (um) ano após o final do seu mandato, caso seja eleito inclusive como suplente, SALVO se 
cometer falta grave devidamente apurada nos termos desta Consolidação. 
 
SUPLENTE - ESTABILIDADE 
 
 
Art. 8º, VIII CF - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo 
de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, 
salvo se cometer falta grave nos termos da lei. 
 
AÇÃO DE INQUÉRITO PARA APURAÇÃO DE FALTA GRAVE (art. 543, §3º, da CLT + Sum 379 do TST e Sum 197 do 
STF). 
 
Súmula nº 379 do TST - DIRIGENTE SINDICAL. DESPEDIDA. FALTA GRAVE. INQUÉRITO JUDICIAL. NECESSIDADE 
O dirigente sindical somente poderá ser dispensado por falta grave mediante a apuração em inquérito 
judicial, inteligência dos arts. 494 e 543, §3º, da CLT. 
 
EXTINÇÃO DO ESTABELECIMENTO (SÚMULA 369 do TST). 
 
Súmula nº 369 do TST - DIRIGENTE SINDICAL. ESTABILIDADE PROVISÓRIA – IV - Havendo extinção da 
atividade empresarial no âmbito da base territorial do sindicato, não há razão para subsistir a estabilidade. 
 
ESTABILIDADE x DO AVISO PRÉVIO (SÚMULA 369 DO TST). 
 
Súmula nº 369 do TST - DIRIGENTE SINDICAL. ESTABILIDADE PROVISÓRIA V - O registro da candidatura do 
empregado a cargo de dirigente sindical durante o período de aviso prévio, ainda que indenizado, não lhe 
assegura a estabilidade, visto que inaplicável a regra do § 3º do art. 543 da Consolidação das Leis do 
Trabalho. 
 
Questão 70 – EXAME XXV 
Em março de 2015, Lívia foi contratada por um estabelecimento comercial para exercer a função de 
caixa, cumprindo jornada de segunda-feira a sábado das 8h às 18h, com intervalo de 30 minutos 
para refeição. 
Em 10 de março de 2017, Lívia foi dispensada sem justa causa, com aviso prévio indenizado, 
afastando-se de imediato. Em 30 de março de 2017, Lívia registrou sua candidatura a dirigente 
sindical e, em 8 de abril de 2017, foi eleita vice-presidente do 
sindicato dos comerciários da sua região. 
Diante desse fato, Lívia ponderou com a direção da empresa que não seria possível a sua dispensa, 
mas o empregador insistiu na manutenção da dispensa afirmando que o 
aviso prévio não poderia ser considerado para fins de garantia no emprego. 
Sobre a hipótese narrada, de acordo com a CLT e com o entendimento consolidado do TST, assinale 
a afirmativa correta. 
A) O período do aviso prévio é integrado ao contrato para todos os fins, daí porque Lívia, que foi 
eleita enquanto o pacto laboral estava em vigor, não poderá ser dispensada sem justa causa 
B) Não se computa o aviso prévio para fins de tempo de serviço nem anotação na CTPS do 
empregado e, em razão disso, Lívia não terá direito à estabilidade oriunda da eleição para dirigente 
sindical 
C) O aviso prévio é computado para todos os fins, mas, como a candidatura da empregada ocorreu 
no decorrer do aviso prévio, Lívia não terá garantia no emprego. 
D) A Lei e a jurisprudência não tratam dessa situação especial, razão pela qual caberá ao 
magistrado, no caso concreto, decidir se o aviso prévio será computado ao contrato 
 
NÚMERO DE DIRIGENTES SINDICAIS 
 
 
Art. 522. A administração do sindicato será exercida por uma diretoria constituída no máximo de sete e no 
mínimo de três membros e de um Conselho Fiscal composto de três membros, eleitos esses órgãos pela 
Assembléia Geral. 
 
DIRETORES DE SOCIEDADE COOPERATIVA: 
 
Art. 55. Os empregados de empresas que sejam eleitos diretores de sociedades cooperativas pelos mesmos 
criadas, gozarão das garantias asseguradas aos dirigentes sindicais pelo artigo 543 da Consolidação das 
Leis do Trabalho (Decreto-Lei n. 5.452, de 1º de maio de 1943). 
 
MEMBRO DA COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA (artigo 625-B, §1º da CLT) 
 
§ 1º É vedada a dispensa dos representantes dos empregados membros da Comissão de Conciliação Prévia, 
titulares e suplentes, até um ano após o final do mandato, SALVO se cometerem falta grave, nos termos da 
lei. 
 
ESTABILIDADES x PRESCRIÇÃO (OJ 399 DA SDI-1 DO TST). 
 
399. ESTABILIDADE PROVISÓRIA. AÇÃO TRABALHISTA AJUIZADA APÓS O TÉRMINO DO PERÍODO DE 
GARANTIA NO EMPREGO. ABUSO DO EXERCÍCIO DO DIREITO DE AÇÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO. INDENIZAÇÃO 
DEVIDA. 
O ajuizamento de ação trabalhista após decorrido o período de garantia de emprego não configura abuso 
do exercício do direito de ação, pois este está submetido apenas ao prazo prescricional inscrito no art. 7º, 
XXIX, da CF/1988, sendo devida a indenização desde a dispensa até a data do término do período 
estabilitário. 
 
NÃO TEM GARANTIA NO EMPREGO 
 
1º - MEMBRO SUPLENTE ELEITO DIRETOR DE COOPERATIVA 
 
OJ 253 SDI-1 TST - ESTABILIDADE PROVISÓRIA. COOPERATIVA. LEI Nº 5.764/71. CONSELHO FISCAL. 
SUPLENTE. NÃO ASSEGURADA. Inserida em 13.03.02. O art. 55 da Lei nº 5.764/71 assegura a garantia de 
emprego apenas aos empregados eleitos diretores de Cooperativas, não abrangendo os membros 
suplentes. 
 
2º - MEMBRO DE CONSELHO FISCAL (OJ 365 DA SDI-1 DO TST). 
 
365. ESTABILIDADE PROVISÓRIA. MEMBRO DE CONSELHO FISCAL DE SINDICATO. INEXISTÊNCIA - Membro de 
conselho fiscal de sindicato não tem direito à estabilidade prevista nos arts. 543, § 3º, da CLT e 8º, VIII, da 
CF/1988, porquanto não representa ou atua na defesa de direitos da categoria respectiva, tendo sua 
competência limitada à fiscalização da gestão financeira do sindicato (art. 522, § 2º, da CLT). 
 
3º - DELEGADO SINDICAL (OJ 369 DA SDI-1 DO TST). 
 
369. ESTABILIDADE PROVISÓRIA. DELEGADO SINDICAL. INAPLICÁVEL. O delegado sindical não é beneficiário 
da estabilidade provisória prevista no art. 8º, VIII, da CF/1988, a qual é dirigida, exclusivamente, àqueles 
que exerçam ou ocupem cargos de direção nos sindicatos, submetidos a processo eletivo. 
 
DISPENSA DISCRIMINATÓRIA: (SÚMULA 443 DO TST + ARTIGO 4º DA LEI 9.029/95). 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art543
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art543
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5764.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5764.htm
 
 
Súmula nº 443 do TST - DISPENSA DISCRIMINATÓRIA. PRESUNÇÃO. EMPREGADO PORTADORDE DOENÇA 
GRAVE. ESTIGMA OU PRECONCEITO. DIREITO À REINTEGRAÇÃO. Presume-se discriminatória a despedida de 
empregado portador do vírus HIV ou de outra doença grave que suscite estigma ou preconceito. Inválido o 
ato, o empregado tem direito à reintegração no emprego. 
 
DISPENSA DE DEFICIENTE FÍSICO: (art. 93, §1º, Lei 8.213/91 e art. 36, §1º, Decreto 3.298/99). 
 
§ 1o A dispensa de pessoa com deficiência ou de beneficiário reabilitado da Previdência Social ao final de 
contrato por prazo determinado de mais de 90 (noventa) dias e a dispensa imotivada em contrato por prazo 
indeterminado somente poderão ocorrer após a contratação de outro trabalhador com deficiência ou 
beneficiário reabilitado da Previdência Social. 
 
 
 
INTERVALOS PARA DESCANSO 
 
INTERVALO PARA REFEIÇÃO E DESCANSO: art. 71 da CLT. 
 
Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de 
um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, SALVO acordo 
escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas. 
 
INFERIOR A 6 HORAS? 
 
§ 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) 
minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas. 
 
-jornada de até 4 horas diárias: não tem direito ao intervalo para refeição. 
-jornada superior a 4 horas até 6 horas diárias: intervalo de 15 minutos; 
 
INTEGRAÇÃO NA JORNADA? 
 
§ 2º - Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho. 
 
 
REDUÇÃO LIMITE MÍNIMO (artigo 71, §3º, CLT). 
 
§ 3º O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro do 
Trabalho, Indústria e Comércio, quando ouvido o Serviço de Alimentação de Previdência Social, se verificar 
que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios, E 
quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas 
suplementares. 
 
REDUÇÃO LIMITE MÍNIMO (artigo 611-A, III da CLT). 
 
Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho, observados os incisos III e VI do caput do 
art. 8º da Constituição, têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art8iii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art8iii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art8iii
 
III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a seis 
horas; 
 
NÃO CONCESSÃO DO INTERVALO (art. 71, §4º, CLT). 
 
§ 4o A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, 
a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de NATUREZA INDENIZATÓRIA, apenas do período 
suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de 
trabalho. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) 
 
Questão 75 – EXAME XXV 
Jorge trabalhou para a Sapataria Bico Fino Ltda., de 16/11/2017 a 20/03/2018. Na ocasião 
realizava jornada das 9h às 18h, com 15 minutos de intervalo. Ao ser dispensado ajuizou ação 
trabalhista, reclamando o pagamento de uma hora integral pela ausência do intervalo, além dos 
reflexos disso nas demais parcelas intercorrentes do contrato de trabalho. 
Diante disso, e considerando o texto da CLT, assinale a afirmativa correta. 
A) Jorge faz jus a 45 minutos acrescidos de 50%, porém sem os reflexos, dada a natureza jurídica 
indenizatória da parcela. 
B) Jorge faz jus a 45 minutos acrescidos de 50%, além dos reflexos, dada a natureza jurídica salarial 
da parcela 
C) Jorge faz jus a uma hora integral acrescida de 50%, porém sem os reflexos, dada a natureza 
jurídica indenizatória da parcela 
D) Jorge faz jus a uma hora integral acrescida de 50%, porém sem os reflexos, dada a natureza 
jurídica salarial da parcela 
 
 
MOTORISTAS, COBRADORES, FISCALIZAÇÃO DE CAMPO E AFINS (art. 71, §5º, CLT). 
 
§ 5o O intervalo expresso no caput poderá ser reduzido e/ou fracionado, e aquele estabelecido no § 1o 
poderá ser fracionado, quando compreendidos entre o término da primeira hora trabalhada e o início da 
última hora trabalhada, desde que previsto em convenção ou acordo coletivo de trabalho, ante a natureza 
do serviço e em virtude das condições especiais de trabalho a que são submetidos estritamente os 
motoristas, cobradores, fiscalização de campo e afins nos serviços de operação de veículos rodoviários, 
empregados no setor de transporte coletivo de passageiros, mantida a remuneração e concedidos intervalos 
para descanso menores ao final de cada viagem. (Redação dada pela Lei nº 13.103, de 2015) 
 
EMPREGADO DOMÉSTICO (art. 13 da LC 150/2015). 
 
Art. 13. É obrigatória a concessão de intervalo para repouso ou alimentação pelo período de, no mínimo, 1 
(uma) hora e, no máximo, 2 (duas) horas, admitindo-se, mediante prévio acordo escrito entre empregador 
e empregado, sua redução a 30 (trinta) minutos. 
 
DATILOGRAFIA E DIGITAÇÃO: artigo 72 da CLT e Súmula 346 do TST. 
 
Art. 72 - Nos serviços permanentes de mecanografia (datilografia, escrituração ou cálculo), a cada período de 
90 (noventa) minutos de trabalho consecutivo corresponderá um repouso de 10 (dez) minutos não 
deduzidos da duração normal de trabalho. 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13103.htm#art4
 
É um intervalo intrajornada, ou seja, dentro da mesma jornada; O intervalo é de 10 minutos a cada 90 minutos de 
trabalho consecutivo. Esse intervalo é computado na duração do trabalho. 
 
CÂMARAS FRIGORÍFICAS: artigo 253 da CLT e Súmula 438 do TST. 
 
Art. 253 - Para os empregados que trabalham no interior das câmaras frigoríficas e para os que movimentam 
mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa, depois de 1 (uma) hora e 40 (quarenta) 
minutos de trabalho contínuo, será assegurado um período de 20 (vinte) minutos de repouso, computado 
esse intervalo como de trabalho efetivo. 
 
O intervalo é de 20 minutos após 1 hora e 40 minutos de trabalho consecutivo. Esse intervalo é computado na 
duração do trabalho. 
 
MINAS DE SUBSOLO: artigo 298 da CLT. 
 
Art. 298 - Em cada período de 3 (três) horas consecutivas de trabalho, será obrigatória uma pausa de 15 
(quinze) minutos para repouso, a qual será computada na duração normal de trabalho efetivo. 
 
O intervalo é de 15 minutos após 3 horas de trabalho consecutivo. Esse intervalo é computado na duração do 
trabalho. 
 
INTERVALO ENTRE DUAS JORNADAS: artigo 66 da CLT. 
 
Art. 66 - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para 
descanso. 
 
É um intervalo interjornada, ou seja, entre duas jornadas; 
 
O intervalo deve ser de, no mínimo, 11 horas. O intervalo não é computado na duração do trabalho. 
 
SE NÃO CONCEDIDO O INTERVALO: (OJ 355 da SDI-1 do TST). 
 
OJ 355 do TST - INTERVALO INTERJORNADAS. INOBSERVÂNCIA. HORAS EXTRAS. PERÍODO PAGO COMO 
SOBREJORNADA. ART. 66 DA CLT. APLICAÇÃO ANALÓGICA DO § 4º DO ART. 71 DA CLT. O desrespeito ao 
intervalo mínimo interjornadas previsto no art. 66 da CLT acarreta, por analogia, os mesmos efeitos previstos 
no § 4º do art. 71 da CLT e na Súmula nº 110 do TST, devendo-se pagar a integralidade das horas que foram 
subtraídas do intervalo, acrescidas do respectivo adicional. 
 
EMPREGADO DOMÉSTICA (ART. 15 DA LC 150/2015). 
 
Art. 15. Entre 2 (duas) jornadas de trabalho deve haver período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para 
descanso. 
 
REPOUSO SEMANAL REMUNERADO – RSR ou DSR 
 
Deve ser preferencialmente aos domingos (artigo 7º, XV, CF, artigo 67 da CLT e Lei 605/49); 
 
XV - repouso semanalremunerado, preferencialmente aos domingos; 
 
 
Esse período de repouso é de 24 horas consecutivas (artigo 1º da Lei 605/49); 
 
Art. 1º Todo empregado tem direito ao repouso semanal remunerado de vinte e quatro horas 
consecutivas, preferentemente aos domingos e, nos limites das exigências técnicas das empresas, nos 
feriados civis e religiosos, de acordo com a tradição local. 
 
O trabalho prestado em domingos e feriados e não compensados, deve ser pago em dobro, sem prejuízo da 
remuneração relativa ao repouso semanal (Súmula 146 do TST); 
 
Súmula nº 146 do TST - TRABALHO EM DOMINGOS E FERIADOS, NÃO COMPENSADO. O trabalho prestado em 
domingos e feriados, não compensado, deve ser pago em dobro, sem prejuízo da remuneração relativa ao 
repouso semanal. 
 
É devido o repouso semanal remunerado aos trabalhadores urbanos, rurais, domésticos, avulsos e temporários. 
 
MOMENTO DE CONCESSÃO DO DSR. (OJ 410 DA SDI-1 DO TST). 
 
410. REPOUSO SEMANAL REMUNERADO. CONCESSÃO APÓS O SÉTIMO DIA CONSECUTIVO DE TRABALHO. 
ART. 7º, XV, DA CF. VIOLAÇÃO. Viola o art. 7º, XV, da CF a concessão de repouso semanal remunerado após o 
sétimo dia consecutivo de trabalho, importando no seu pagamento em dobro. 
 
EMPREGADO DOMÉSTICO – Também tem direito ao DSR e a Lei 11.324/06 concedeu aos domésticos o descanso 
nos feriados (Civis e Religiosos). 
 
 
AVISO PRÉVIO 
 
CONCEITO: É a comunicação que uma parte do contrato de trabalho deve fazer à outra de que pretende rescindir o 
referido pacto, de acordo com o prazo previsto em lei, sob pena de pagar indenização substitutiva. 
 
Art. 487 - Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo motivo, quiser rescindir o contrato deverá 
avisar a outra da sua resolução com a antecedência mínima de: 
I - oito dias, se o pagamento for efetuado por semana ou tempo inferior; 
 
II - trinta dias aos que perceberem por quinzena ou mês, ou que tenham mais de 12 (doze) meses de serviço 
na empresa. 
 
Art. 487, § 1º da CLT – A falta do aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos 
salários correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse período no seu tempo de 
serviço. 
 
OJ 83 da SDI-1 do TST – AVISO PRÉVIO. PRESCRIÇÃO. Começa a Fluir no Final da Data do Término 
do Aviso prévio. Art. 487, § 1º, CLT. 
 
OJ 82 da SDI-1 do TST – AVISO PRÉVIO. BAIXA NA CTPS. A data de saída a ser anotada na CTPS 
deve corresponder à do término do prazo do aviso prévio, ainda que indenizado. 
 
 
Em nossa legislação existe o aviso prévio indenizado e o aviso prévio trabalhado. 
 
 
AVISO PRÉVIO CUMPRIDO EM CASA É O MESMO QUE O INDENIZADO (OJ 14 SDI-I DO TST). 
 
14. AVISO PRÉVIO CUMPRIDO EM CASA. VERBAS RESCISÓRIAS. PRAZO PARA PAGAMENTO. Em caso de aviso 
prévio cumprido em casa, o prazo para pagamento das verbas rescisórias é até o décimo dia da notificação 
de despedida. 
 
Reza o artigo 7º, XXI, CF que o aviso prévio será de, no mínimo, 30 dias. Nada impede que as partes ou a norma 
coletiva fixem prazo de aviso superior a 30 dias. 
 
AVISO PRÉVIO PROPORCIONAL - Lei n° 12.506/11 serão acrescidos 3 dias por ano de serviço prestado na mesma 
empresa até o máximo de 60 dias de acréscimo, o que totalizará 90 dias de aviso prévio. 
 
Súmula nº 441 do TST - AVISO PRÉVIO. PROPORCIONALIDADE - O direito ao aviso prévio proporcional ao 
tempo de serviço somente é assegurado nas rescisões de contrato de trabalho ocorridas a partir da 
publicação da Lei nº 12.506, em 13 de outubro de 2011. 
 
A EMPREGADA DOMÉSTICA Também tem direito ao aviso prévio proporcional – (art. 23, §2º, da LC 150/2015). 
 
DISPENSA SEM JUSTA CAUSA E SEM CUMPRIR O AVISO PRÉVIO = INDENIZADO - (artigo 487, §1º, CLT). 
 
§ 1º - A falta do aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos salários 
correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse período no seu tempo de serviço. 
 
AVISO PRÉVIO NO PEDIDO DE DEMISSÃO - (artigo 487, §2º, CLT). 
 
§ 2º - A falta de aviso prévio por parte do empregado dá ao empregador o direito de descontar os salários 
correspondentes ao prazo respectivo. 
 
NOVO EMPREGO x AVISO PRÉVIO - (Súmula 276 do TST). 
 
Súmula nº 276 do TST - AVISO PRÉVIO. RENÚNCIA PELO EMPREGADO. O direito ao aviso prévio é 
irrenunciável pelo empregado. O pedido de dispensa de cumprimento não exime o empregador de pagar o 
respectivo valor, SALVO comprovação de haver o prestador dos serviços obtido novo emprego. 
 
RESCISÃO INDIRETA DO CONTRATO DE TRABALHO - (artigo 487, § 4, CLT). 
 
§ 4º - É devido o aviso prévio na despedida indireta. 
 
EMPREGADO COMETE JUSTA CAUSA NO AVISO PRÉVIO - (artigo 491 da CLT). 
 
Art. 491 - O empregado que, durante o prazo do aviso prévio, cometer qualquer das faltas consideradas pela 
lei como justas para a rescisão, perde o direito ao restante do respectivo prazo. 
 
EMPREGADOR COMETE JUSTA CAUSA NO AVISO PRÉVIO (artigo 490 da CLT). 
 
Art. 490 - O empregador que, durante o prazo do aviso prévio dado ao empregado, praticar ato que justifique 
a rescisão imediata do contrato, sujeita-se ao pagamento da remuneração correspondente ao prazo do 
referido aviso, sem prejuízo da indenização que for devida. 
 
 
CULPA RECÍPROCA na rescisão do contrato de trabalho o empregado tem direito a 50% do valor do aviso prévio 
(Súmula 14 do TST). 
 
Súmula nº 14 do TST - CULPA RECÍPROCA. Reconhecida a culpa recíproca na rescisão do contrato de trabalho 
(art. 484 da CLT), o empregado tem direito a 50% (cinqüenta por cento) do valor do aviso prévio, do 
décimo terceiro salário e das férias proporcionais. 
 
Integra o aviso prévio o contrato de trabalho, para todos os efeitos, inclusive para o cálculo de mais 1/12 de 13º 
salário e férias em função de sua projeção. Cessa o pacto laboral no último dia de aviso prévio (artigo 489, “caput”, 
CLT). O aviso prévio integra o FGTS do mês (Súmula 305 do TST). O período do aviso prévio também reflete na data 
da baixa na CTPS e na prescrição trabalhista (OJs 82 e 83 da SDI-1 do TST). 
 
O valor das horas extraordinárias habituais integra o aviso prévio indenizado (artigo 487, §5º, da CLT). 
 
AVISO PRÉVIO X GARANTIA NO EMPREGO (Súmula 348 do TST). 
 
Súmula nº 348 do TST - AVISO PRÉVIO. CONCESSÃO NA FLUÊNCIA DA GARANTIA DE EMPREGO. INVALIDADE. 
É inválida a concessão do aviso prévio na fluência da garantia de emprego, ante a incompatibilidade dos 
dois institutos. 
 
PRAZO PARA O CUMPRIMENTO DO AVISO PRÉVIO DADO PELO EMPREGADOR: (artigo 488 da CLT): 
 
Art. 488 - O horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso, e se a rescisão tiver sido 
promovida pelo empregador, será reduzido de 2 (duas) horas diárias, sem prejuízo do salário integral. 
 
Parágrafo único - É facultado ao empregado trabalhar sem a redução das 2 (duas) horas diárias previstas 
neste artigo, caso em que poderá faltar ao serviço, sem prejuízo do salário integral, por 1 (um) dia, na 
hipótese do inciso l, e por 7 (sete) dias corridos, na hipótese do inciso II do art. 487 desta Consolidação. 
 
- redução de 2 horas na jornada normal e trabalhar durante os 30 dias trabalhados; 
- trabalhar sem a redução de 2 horas, faltando no serviço por 7 dias corridos, sem prejuízo do salário. 
 
EMPREGADOS DOMÉSTICOS Também tem direito à redução (Art. 24 da LC 150/2015). 
 
HORAS EXTRAS X AVISO PRÉVIO (SÚMULA 230 DO TST). 
 
Súmula nº 230 do TST - AVISO PRÉVIO. SUBSTITUIÇÃO PELO PAGAMENTO DAS HORAS REDUZIDAS DA 
JORNADA DE TRABALHO. É ilegal substituir o período que se reduz da jornada de trabalho, no aviso prévio, 
pelo pagamento das horas correspondentes. 
 
EMPREGADO RURAL, se a rescisão for promovida pelo empregador, o empregado terá direito a faltar um dia por 
semana para procurar novo emprego (artigo 15 da Lei nº 5889/73). 
 
EMPREGADO DOMÉSTICO também terá direito a aviso prévio de 30dias (art. 7º, parágrafo único, CF + art. 23 da 
LC 150/2015). 
 
 
RECONSIDERAÇÃO DO AVISO PRÉVIO. À outra parte caberá ou não aceitar a reconsideração. Aceita a 
reconsideração ou continuando a prestação dos serviços (reconsideração tácita) após o término do aviso prévio, o 
contrato continuará normalmente, como se não houvesse sido dado o aviso (artigo 489, parágrafo único da CLT). 
 
Art. 489 - Dado o aviso prévio, a rescisão torna-se efetiva depois de expirado o respectivo prazo, mas, se a 
parte notificante reconsiderar o ato, antes de seu termo, à outra parte é facultado aceitar ou não a 
reconsideração. 
 
Parágrafo único - Caso seja aceita a reconsideração ou continuando a prestação depois de expirado o 
prazo, o contrato continuará a vigorar, como se o aviso prévio não tivesse sido dado. 
 
 
PRINCIPAIS MULTAS PREVISTAS NO DIREITO DO TRABALHO: 
 
 
MULTA DO ARTIGO 477, PARÁGRAFO 8º DA CLT: Essa multa tem o valor do salário base do empregado e é 
aplicada para o caso de o empregador não efetuar o pagamento das verbas rescisórias no prazo previsto no 
parágrafo 6º do artigo: 
 
Art. 477. Na extinção do contrato de trabalho, o empregador deverá proceder à anotação na Carteira de 
Trabalho e Previdência Social, comunicar a dispensa aos órgãos competentes e realizar o pagamento das 
verbas rescisórias no prazo e na forma estabelecidos neste artigo. 
 
§ 4o O pagamento a que fizer jus o empregado será efetuado: 
I - em dinheiro, depósito bancário ou cheque visado, conforme acordem as partes; ou 
II - em dinheiro ou depósito bancário quando o empregado for analfabeto. 
 
§ 6º A entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação da extinção contratual aos 
órgãos competentes bem como o pagamento dos valores constantes do instrumento de rescisão ou recibo de 
quitação deverão ser efetuados até dez dias contados a partir do término do contrato. 
 
§ 8º - A inobservância do disposto no § 6º deste artigo sujeitará o infrator à multa de 160 BTN, por 
trabalhador, bem assim ao pagamento da multa a favor do empregado, em valor equivalente ao seu 
salário, devidamente corrigido pelo índice de variação do BTN, salvo quando, comprovadamente, o 
trabalhador der causa à mora. 
 
Questão 71 – Exame XXVII 
Gilda e Renan são empregados da sociedade empresária Alfa Calçados Ltda. há 8 meses, mas, em 
razão da crise econômica no setor, o empregador resolveu dispensá-los em outubro de 2018. Nesse 
sentido, concedeu aviso prévio indenizado de 30 dias a Gilda e aviso prévio trabalhado de 30 dias a 
Renan. 
Em relação ao prazo máximo, previsto na CLT, para pagamento das verbas devidas pela extinção, 
assinale a afirmativa correta. 
A) Ambos os empregados receberão em até 10 dias contados do término do aviso prévio. 
B) Gilda receberá até o 10º dia do término do aviso e Renan, até o 1º dia útil seguinte ao término 
do aviso prévio 
C) Gilda e Renan receberão seus créditos em até 10 dias contados da concessão do aviso prévio 
D) Gilda receberá até o 1º dia útil seguinte ao término do aviso prévio e Renan, até o 10º dia do 
término do aviso 
 
 
 
MULTA DO ARTIGO 467 DA CLT 
 
Art. 467. Em caso de rescisão de contrato de trabalho, havendo controvérsia sobre o montante das verbas 
rescisórias, o empregador é obrigado a pagar ao trabalhador, à data do comparecimento à Justiça do 
Trabalho, a parte incontroversa dessas verbas, sob pena de pagá-las acrescidas de cinqüenta por cento. 
 
 
 
ART. 467 DA CLT NÃO SE APLICA 
 
Súmula nº 388 do TST. MASSA FALIDA. ARTS. 467 E 477 DA CLT. INAPLICABILIDADE (conversão das 
Orientações Jurisprudenciais nºs 201 e 314 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
A Massa Falida não se sujeita à penalidade do art. 467 e nem à multa do § 8º do art. 477, ambos da CLT. 
 
EMPREGADO DOMÉSTICO TAMBÉM SE APLICAM ESSAS INDENIZAÇÕES (ARTS. 6º E 7º DA LC 150/2015). 
 
MULTA DE 40% SOBRE OS DEPÓSITOS DO FGTS: o empregado que é demitido, sem justa causa, e desde que o 
contrato seja por prazo indeterminado, terá direito à multa de 40% sobre os depósitos existentes na conta 
vinculada (artigo 18, §1º da Lei 8.036/90). 
 
A MULTA INCIDE INCLUSIVE SOBRE SAQUES OCORRIDOS NA VIGÊNCIA DO CONTRATO DE TRABALHO. NÃO 
INCIDE A MULTA SOBRE O AVISO PRÉVIO INDENIZADO (OJ 42 DA SDI-I DO TST). 
 
APOSENTADORIA x EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO (OJ 361 DA SDI-1 DO TST). 
 
361. APOSENTADORIA ESPONTÂNEA. UNICIDADE DO CONTRATO DE TRABALHO. MULTA DE 40% DO FGTS 
SOBRE TODO O PERÍODO. A aposentadoria espontânea não é causa de extinção do contrato de trabalho se o 
empregado permanece prestando serviços ao empregador após a jubilação. Assim, por ocasião da sua 
dispensa imotivada, o empregado tem direito à multa de 40% do FGTS sobre a totalidade dos depósitos 
efetuados no curso do pacto laboral. 
 
INDENIZAÇÃO ADICIONAL: (REAJUSTE SALARIAL) o empregado dispensado, sem justa causa, no período de 30 dias 
antes da data de sua correção salarial, terá direito à indenização equivalente a um salário mensal (artigo 9º da Lei 
7.238/84). 
 
Art 9º - O empregado dispensado, sem justa causa, no período de 30 (trinta) dias que antecede a data de sua 
correção salarial, terá direito à indenização adicional equivalente a um salário mensal, seja ele optante ou 
não pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS. 
 
O aviso prévio trabalhado e indenizado conta-se para efeito da indenização (Súmula 182 do TST). 
 
Súmula nº 182 do TST. AVISO PRÉVIO. INDENIZAÇÃO COMPENSATÓRIA. LEI Nº 6.708, DE 30.10.1979 
(mantida) O tempo do aviso prévio, mesmo indenizado, conta-se para efeito da indenização adicional 
prevista no art. 9º da Lei nº 6.708, de 30.10.1979. 
 
A INDENIZAÇÃO AINDA SERÁ DEVIDA 
 
 
Súmula nº 314 do TST - INDENIZAÇÃO ADICIONAL. VERBAS RESCISÓRIAS. SALÁRIO CORRIGIDO. Se ocorrer a 
rescisão contratual no período de 30 (trinta) dias que antecede à data-base, observado a Súmula nº 182 do 
TST, o pagamento das verbas rescisórias com o salário já corrigido não afasta o direito à indenização 
adicional prevista nas Leis nºs 6.708, de 30.10.1979 e 7.238, de 28.10.1984. 
 
MULTAS CONVENCIONAIS: são multas estipuladas nos instrumentos normativos, por descumprimento de alguma 
obrigação. 
 
II - É aplicável multa prevista em instrumento normativo (sentença normativa, convenção ou acordo coletivo) 
em caso de descumprimento de obrigação prevista em lei, mesmo que a norma coletiva seja mera repetição 
de texto legal. 
 
O VALOR DA COMINAÇÃO (MULTA) IMPOSTA NA CLÁUSULA PENAL NÃO PODE EXCEDER O DA OBRIGAÇÃO 
PRINCIPAL (ART.412 DO CÓDIGO CIVIL). 
 
NOVIDADES REFORMA TRABALHISTA 
 
EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO 
 
Art. 477-A. As dispensas imotivadas individuais, plúrimas ou coletivas equiparam-se para todos os fins, não 
havendo necessidade de autorização prévia de entidade sindical ou de celebração de convenção coletiva ou 
acordo coletivo de trabalho para sua efetivação. 
 
Art. 477-B. Plano de Demissão Voluntária ou Incentivada, para dispensa individual, plúrima ou coletiva, 
previsto em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, enseja quitação plena e irrevogável dos 
direitos decorrentes da relação empregatícia, salvo disposição em contrário estipulada entre as partes. 
 
Art. 484-A. O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado e empregador, caso em 
que serão devidas as seguintes verbas trabalhistas: 
I - por metade: 
a) o aviso prévio, se indenizado; e 
b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, prevista no § 1o do art. 18 da Lei 
no 8.036, de 11 de maio de 1990; 
II - na integralidade, as demais verbas trabalhistas. (SL, 13º e FÉRIAS) 
§ 1o A extinção do contrato prevista no caput deste artigo permite a movimentação da conta vinculada do 
trabalhador no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço na forma do inciso I-A doart. 20 da Lei no 8.036, de 
11 de maio de 1990, limitada até 80% (oitenta por cento) do valor dos depósitos. 
§ 2o A extinção do contrato por acordo prevista no caput deste artigo não autoriza o ingresso no Programa 
de Seguro-Desemprego. 
 
Questão 71 – EXAME XXV 
Ferdinando trabalha na sociedade empresária Alfa S.A. há 4 anos, mas anda desestimulado com o 
emprego e deseja dar um novo rumo à sua vida, retornando, em tempo integral, aos estudos para 
tentar uma outra carreira profissional. Imbuído desta intenção, Ferdinando procurou seu chefe, em 
08/03/2018, e apresentou uma proposta para, de comum acordo, ser dispensado da empresa, com 
formulação de um distrato. 
Diante do caso apresentado e dos termos da CLT, assinale a afirmativa correta. 
A) A realização da extinção contratual por vontade mútua é viável, mas a indenização será reduzida 
pela metade e o empregado não receberá seguro desemprego. 
 
B) A ruptura contratual por consenso pode ser feita, mas depende de homologação judicial ou do 
sindicato de classe do empregado 
C) O contrato não pode ser extinto por acordo entre as partes, já que falta previsão legal para 
tanto, cabendo ao empregado pedir demissão ou o empregador o dispensar sem justa causa 
D) O caso pode ser considerado desídia por parte do empregado, gerando então a dispensa por 
justa causa, sem direito a qualquer indenização 
 
 
QUITAÇÃO ANUAL DO CONTRATO DE TRABALHO NO SINDICATO 
 
Art. 507-B. É facultado a empregados e empregadores, na vigência ou não do contrato de emprego, firmar o 
termo de quitação anual de obrigações trabalhistas, perante o sindicato dos empregados da categoria. 
Parágrafo único. O termo discriminará as obrigações de dar e fazer cumpridas mensalmente e dele constará 
a quitação anual dada pelo empregado, com eficácia liberatória das parcelas nele especificadas. 
 
 
COMISSÃO DE REPRESENTANTES NA EMPRESA - DA REPRESENTAÇÃO DOS EMPREGADOS 
 
Art. 510-A. Nas empresas com mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de uma comissão 
para representá-los, com a finalidade de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores. 
§ 1o A comissão será composta: 
I - nas empresas com mais de duzentos e até três mil empregados, por três membros; 
II - nas empresas com mais de três mil e até cinco mil empregados, por cinco membros; 
III - nas empresas com mais de cinco mil empregados, por sete membros. 
§ 2o No caso de a empresa possuir empregados em vários Estados da Federação e no Distrito Federal, será 
assegurada a eleição de uma comissão de representantes dos empregados por Estado ou no Distrito Federal, 
na mesma forma estabelecida no § 1o deste artigo. 
Art. 510-B. A comissão de representantes dos empregados terá as seguintes atribuições: 
I - representar os empregados perante a administração da empresa; 
II - aprimorar o relacionamento entre a empresa e seus empregados com base nos princípios da boa-fé e do 
respeito mútuo; 
III - promover o diálogo e o entendimento no ambiente de trabalho com o fim de prevenir conflitos; 
IV - buscar soluções para os conflitos decorrentes da relação de trabalho, de forma rápida e eficaz, visando 
à efetiva aplicação das normas legais e contratuais; 
V - assegurar tratamento justo e imparcial aos empregados, impedindo qualquer forma de discriminação por 
motivo de sexo, idade, religião, opinião política ou atuação sindical; 
VI - encaminhar reivindicações específicas dos empregados de seu âmbito de representação; 
VII - acompanhar o cumprimento das leis trabalhistas, previdenciárias e das convenções coletivas e acordos 
coletivos de trabalho. 
§ 1o As decisões da comissão de representantes dos empregados serão sempre colegiadas, observada a 
maioria simples. 
§ 2o A comissão organizará sua atuação de forma independente. 
Art. 510-C. A eleição será convocada, com antecedência mínima de trinta dias, contados do término do 
mandato anterior, por meio de edital que deverá ser fixado na empresa, com ampla publicidade, para 
inscrição de candidatura. 
§ 1o Será formada comissão eleitoral, integrada por cinco empregados, não candidatos, para a organização e 
o acompanhamento do processo eleitoral, vedada a interferência da empresa e do sindicato da categoria. 
§ 2o Os empregados da empresa poderão candidatar-se, exceto aqueles com contrato de trabalho por prazo 
determinado, com contrato suspenso ou que estejam em período de aviso prévio, ainda que indenizado. 
 
§ 3o Serão eleitos membros da comissão de representantes dos empregados os candidatos mais votados, em 
votação secreta, vedado o voto por representação. 
§ 4o A comissão tomará posse no primeiro dia útil seguinte à eleição ou ao término do mandato anterior. 
§ 5o Se não houver candidatos suficientes, a comissão de representantes dos empregados poderá ser 
formada com número de membros inferior ao previsto no art. 510-A desta Consolidação. 
§ 6o Se não houver registro de candidatura, será lavrada ata e convocada nova eleição no prazo de um ano. 
Art. 510-D. O mandato dos membros da comissão de representantes dos empregados será de um ano. 
§ 1o O membro que houver exercido a função de representante dos empregados na comissão não poderá ser 
candidato nos dois períodos subsequentes. 
§ 2o O mandato de membro de comissão de representantes dos empregados não implica suspensão ou 
interrupção do contrato de trabalho, devendo o empregado permanecer no exercício de suas funções. 
§ 3o Desde o registro da candidatura até um ano após o fim do mandato, o membro da comissão de 
representantes dos empregados não poderá sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que 
não se fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro. 
§ 4o Os documentos referentes ao processo eleitoral devem ser emitidos em duas vias, as quais 
permanecerão sob a guarda dos empregados e da empresa pelo prazo de cinco anos, à disposição para 
consulta de qualquer trabalhador interessado, do Ministério Público do Trabalho e do Ministério do Trabalho. 
 
 
 
ARBITRAGEM 
 
Art. 507-A. Nos contratos individuais de trabalho cuja remuneração seja superior a duas vezes o limite 
máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social, poderá ser pactuada 
cláusula compromissória de arbitragem, desde que por iniciativa do empregado ou mediante a sua 
concordância expressa, nos termos previstos na Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996. 
 
Questão 73 – EXAME XXV 
Jerônimo Fernandes Silva foi admitido pela sociedade empresária Usina Açúcar Feliz S.A. em 12 de 
fevereiro de 2018 para exercer a função de gerente regional, recebendo salário de R$ 22.000,00 
mensais. Jerônimo cuida de toda a Usina, analisando os contratos de venda dos produtos 
fabricados, comprando insumos e materiais, além de gerenciar os 80 empregados que a sociedade 
empresária possui. A sociedade empresária pretende inserir cláusula compromissória de arbitragem 
no contrato de trabalho. 
Diante da situação retratada e dos preceitos da CLT, assinale a afirmativa correta. 
A) A cláusula compromissória de arbitragem pode ser estipulada no momento da contratação, 
desde que o empregado manifeste concordância expressa. 
B) A cláusula compromissória de arbitragem é viável, se o empregado for portador de diploma de 
nível superior 
C) Não cabe arbitragem nas lides trabalhistas individuais, pelo que nula eventual estipulação nesse 
sentido 
D) É possível a estipulação de cláusula compromissória de arbitragem, desde que isso seja 
homologado pelo sindicato de classe 
 
ACORDO EXTRAJUDICIAL 
 
Art. 855-B. O processo de homologação de acordo extrajudicial terá início por petição conjunta, sendo 
obrigatória a representação das partes por advogado. 
§ 1o As partes não poderão ser representadas por advogado comum. 
 
§ 2o Faculta-se ao trabalhador ser assistido peloadvogado do sindicato de sua categoria. 
Art. 855-C. O disposto neste Capítulo não prejudica o prazo estabelecido no § 6o do art. 477 desta 
Consolidação e não afasta a aplicação da multa prevista no § 8o art. 477 desta Consolidação. 
Art. 855-D. No prazo de quinze dias a contar da distribuição da petição, o juiz analisará o acordo, 
designará audiência se entender necessário e proferirá sentença. 
Art. 855-E. A petição de homologação de acordo extrajudicial suspende o prazo prescricional da ação quanto 
aos direitos nela especificados. 
Parágrafo único. O prazo prescricional voltará a fluir no dia útil seguinte ao do trânsito em julgado da 
decisão que negar a homologação do acordo. 
 
Questão 80 – EXAME XXVI 
Gustavo foi empregado da empresa Pizzaria Massa Deliciosa. Após a extinção do seu contrato, 
ocorrida em julho de 2018, as partes dialogaram e confeccionaram um termo de acordo 
extrajudicial, que levaram à Justiça do Trabalho para homologação. O acordo em questão foi 
assinado pelas partes e por um advogado, que era comum às partes. 
Considerando o caso narrado, segundo os ditames da CLT, assinale a afirmativa correta. 
A) Viável a homologação do acordo extrajudicial, porque fruto de manifestação de vontade das 
partes envolvidas 
B) Não será possível a homologação, porque empregado e empregador não podem ter advogado 
comum. 
C) Impossível a pretensão, porque, na Justiça do Trabalho, não existe procedimento especial de 
jurisdição voluntária, mas apenas contenciosa 
D) Para a validade do acordo proposto, seria necessário que o empregado ganhasse mais de duas 
vezes o teto da Previdência Social

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