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CHIPS NEURAIS Sinapse: Local de contato entre 2 neurônios Chip Biológico: onde ocorre a filtragem, amplificação, adição e bloqueio Transmissão sináptica: passagem de informações através da sinapse - Consiste em uma dupla conversão de códigos 1. A informação produzida pelo neurônio é transmitida eletricamente (PA) até os terminais axônicos 2. Nos terminais axônicos é transformada e conduzida quimicamente para o neurônio conectado 3. A informação química é percebida pelo segundo neurônio 4. Volta a ser transmitida eletricamente com a formação e condução de outros PAs SINAPSES ELÉTRICAS: SINCRONIZADORES CELULARES -Mais frequentemente durante o desenvolvimento Diferenciação dos neurônios juvenis -Ocorre durante a vida adulta Células Cardíacas -Denominada Junção comunicante O que é? Região de aproximação entre duas células Como é? As membranas das células possuem canais iônicos especiais (CONEXONS) formados por 6 unidades proteicas (CONEXINAS) que se acoplam quimicamente poros Células acopladas: as correntes elétricas passam diretamente por essas junções comunicantes Como é feito o controle? Variação de parâmetros metabólicos há a alteração da conformação dos conexons por uma reação química -Rápida -Não há intermediários químicos -Não há processamento -Junções retificadoras: Unidirecionais SINAPSES QUÍMICAS: PROCESSADORES DE SINAIS A ESTRUTURA É ESPECIALIZADA DO PROCESSAMENTO DE SINAIS Fenda sináptica: espaço entre membranas O que há nesse espaço? Matriz proteica adesiva Favorece a fixação das duas células Difusão de moléculas no interior das fendas Elemento pré-sináptico (geralmente um axônio) -Presença de vesículas sinápticas que se aglomeram nas proximidades da membrana -Grânulos secretores: Algumas esférulas grandes e possuem material elétron- denso no seu interior -Zonas Ativas Elemento pós-sináptico (geralmente um dendrito) Transmissão 1. PA chega aos terminais 2. Conversão da informação elétrica em química 3. PA causa a liberação de neuromediadores (substancias armazenada dentro de vesículas) 4. Neuromediadores vão até a membrana pós- sináptica 5. Pode ocorrer: a) Reconversão da informação química para elétrica -Pode resultar em um potencial pós- sináptico -Mais frequente -Modulação b) A transformação química aciona diferentes vias de sinalização molecular TIPOS MORFOLÓGICOS E FUNCIONAIS DE SINAPSES Função A. Excitatória -Potencial pós- sináptico despolarizante -Tende aproximar o potencial de repouso do nível limiar da zona de disparo B. Inibitória -Potencial pós- sináptico hiperpolarizante -Afasta o potencial de repouso do limiar da zona de disparo -A eficácia da função depende do local da sinapse Locais de sinapse 1. Axodendrítica 2. Axossomáticas 3. Axoaxônicas 4. Dendrodentríticas 5. Somatossomáticas -Axossomáticas tendem a ser mais eficazes que as axodentríticas! Morfologia 1. Assimétricas: membrana pós- sináptica mais espessa -Vesículas sinápticas mais esféricas -Excitatória 2. Simétricas -Vesículas achatadas -Inibitória TRANSMISSÃO SINÁPTICA Etapas 1- Síntese, transporte e armazenamento do neuromediador. 2- Condução e controle de liberação na fenda sináptica 3- Difusão e reconhecimento pela célula pós- sináptica 4- Condução do potencias pós- sináptico 5- Desativação do neuromediador -Integração Sináptica OS VEÍCULOS QUÍMICOS DA MENSAGEM NERVOSA Neurotransmissor: Substâncias primeiro descobertas Baixo peso molecular Ação se exerce diretamente sobre a membrana pós-sináptica Produz na maioria das vezes um potencial pós- sináptico Tipos: Aminoácidos Aminas Purinas Neuromodulador: Descobertas mais recentes -Variedade -Influencia a ação do neurotransmissor sem modifica-la essencialmente -Modula a transmissão sináptica -Pode ativar diferentes vias de sinalização no neurônio pós-sináptico Tipos: Peptídeos Lipídeos Gases Cotransmissores: Mais de uma substância ativa -Síntese: sistemas enzimáticos no corpo celular ou no próprio terminal axônico GABA: Sintetizado especificamente pelos terminais dos axônios que o utilizam como transmissor, a partir do glutamato. Aminas Acetilcolina: sintetizada pela enzima colina- acetiltransferase a partir da colina proveniente da alimentação, ou degradação da própria ACh, e do acetato que o citoplasma geralmente possui Indolaminas: sintetizada a partir do triptofano, utilizando uma cadeia de duas reações enzimáticas. -Serotonina Sinapse Neuromuscular -Membrana pós-sináptica: Dobras juncionais O que fazem? Aumentam a área da fenda e possibilitam maior tempo de contato entre o neuromediador e as moléculas que o vão reconhecer -Zonas ativas: alinhadas em fila bem defronte as dobra juncionais para permitir que a liberação do neurotransmissor ocorra já na posição mais favorável á sua ação Catecolaminas: sintetizada em sequencia a partir do aminoácido tirosina, que é normalmente captado para o citoplasma do terminal, utilizando diferentes sistemas enzimáticos para cada etapa da síntese -Dopamina, adrenalina, noradrenalina -O que torna as substâncias neurotransmissoras é a capacidade de certos neurônios em armazenar essas substancias em vesículas sinápticas -Alguns terminam a síntese dentro das vesículas -Moléculas transportadoras -Síntese de Neuromoduladores: Retículo endoplasmático rugoso do soma do neurônio Grandes cortados no Complexo de Golgi Peptídeos Neuromoduladores CG: Grânulos secretores (Contendo peptídeos, percursores e encimas) Microtúbulos: Axônio terminal - Grânulos: NÃO apresentam moléculas transportadoras na membrana -Neuromoduladores lipídicos e gasosos: Mensageiros retrógrados Síntese: Neurônios pós- sinápticos Enzimas especiais Não podem ser armazenados em vesículas ou grânulos Ação imediata Lipídios: receptores específicos Gasosos: influenciando vias bioquímicas citoplasmáticas O POTENCIAL DE AÇÃO COMANDA A LIBERAÇÃO DE NEUROTRANSMISSORES -PA Ondas de despolarização Alcançam as zonas ativas na face interna do terminal -Membrana do terminal: rica em canais de Ca dependente de voltagem -Exocitose: Fusão da membrana das vesículas com a face interna da membrana do potencial sináptico, principalmente na zona ativa Causa: aumento súbito da concentração intracelular de Ca Resulta a liberação das vesículas na fenda sináptica -Zona ativa: onde se ancoram as vesículas * Neuromoduladores peptídicos Grânulos não ancoram na zona ativa Adesão é mais difícil, pois é necessário atingir maior frequência de PAs para aumentar os níveis de Ca para ocorrer a Exocitose. Reposição mais lenta -Quanto maior a frequência dos PAs maior será o número de vesículas e grânulos que sofrerão Exocitose Endocitose: Devolve ao citoplasma a quantidade extra de membrana ( existente pela fusão) Permitea formação de novas vesículas O terminal pode recaptar neurotransmissores, seus percussores e outras moléculas disponíveis no meio extracelular circundante. -Vesículas e grânulos reserva presos no citoesqueleto do axônio MENSAGEM TRANSMITIDA: OS RECEPTORES E OS POTENCIAIS SINÁPTICOS -Neurotransmissor Provoca o surgimento de uma alteração no potencial de membrana da membrana pós-sináptica Potencial pós-sináptico How? Reação química entre o neuromediador e seu receptor -Receptor Complexo molecular de natureza proteica Embutido na membrana pós- sináptica Capaz de estabelecer uma ligação química específica com seu um neurotransmissor ou um neuromediador Tipos de receptores a. Ionotrópicos - Canais iônicos dependentes de ligantes b. Metabotrópicos -Efeitos produzidos indiretamente através de uma proteína intracelular ( Proteína G) ou através de ação enzimática intracelular efetuada pelo próprio receptor -Receptores Ionotrópicos Neuromediador atravessa a fenda sináptica Liga-se ao receptor Mudança de conformação tridimensional (alosteria) Abertura do canal Passagem de íons através da membrana 1) Predomínio do fluxo de Na: despolarização da membrana -Receptor despolarizante ou excitatório Aproxima a membrana do limiar de disparo -Potencial pós-sináptico excitatório 2) Predomínio do influxo de cloro ou k: hiperpolarização -Receptor Hiperpolarizante ou inibitório -Potencial pós-sinaptico inibitório -Receptores metabotrópicos Transmissão de forma indireta Através de reações químicas intracelulares que podem fosforilar canais iônicos independentes do receptor, situados nas regiões adjacentes da membrana, ou provocar outros efeitos. Iniciadas pela proteína G (molécula intermediária ancorada ao receptor pela face interna da membrana pós-sináptica) Repouso Proteína G três subunidades (alfa, beta, gama) Molécula de difosfato de guanosina (GDP) ligada à subunidade alfa -Neuromodulador ou neurotransmissor mudam a conformação alostérica do receptor -Proteína G libera o seu GDP e substitui por um GTP retirado do citosol - A incorporação do GTP separa a subunidade alfa do complexo e esta desliza internamente da membrana até encontrar, nas proximidades, outras proteínas integrais da membrana que realizam diferentes funções ( proteínas efetoras vão completar o efeito da transmissão sináptica direta ou indiretamente ) -No caos os neurotransmissores, a proteína efetora ativada pela subunidade alfa da proteína G é frequentemente um canal iônico se abre aparece o potencial pós-sináptico. -Diferença entre os receptores Ionotrópicos e metabotrópicos velocidade de ação Metabotrópicos duram mais tempo Seletividade funcional: Mesma molécula receptora pode possuir mecanismos de ações diferentes NATUREZA QUANTICA DA TRANSMISSÃO SINÁPTICA -A transmissão sináptica pode amplificar ou atenuar a mensagem original -Fator de segurança: indica alta probabilidade de sucesso na transmissão sináptica -Sinapse do SNC Cada PA pode liberar o conteúdo de uma única vesícula o que resulta em um PPS de apenas cerca de 0,1 mV de amplitude Fator de segurança das sinapses centrais é frequentemente baixo As mensagens do SNC devem envolver muitas sinapses FIM DA TRANSMISSÃO SINÁPTICA 1.Recaptação do neuromediador -Possível, pois as membranas do terminas pré- sinápticos frequentemente possui proteínas transportadoras específicas para os neurotransmissores e neuromediador que produz -Astrócitos possuem moléculas transportadoras para certos neurotransmissores -Moléculas transportadoras pertencem a uma mesma família, utilizam ATP para sua atividade e dependem da presença de Cátions para funcionar. 2. Degradação enzimática do neuromediador -Sinapses Colinérgicas, aminérgicas, histaminérgicas e peptidérgicas. Acetilcolinesterase INTEGRAÇÃO SINÁPTICA -Neurônio: capaz de reunir potenciais sinápticos de diferentes origens e tipos associa-los e só assim elaborar uma resposta COTRANSMISSÃO E COATIVAÇÃO Cotransmisao: Utilização de dois neurotransmissores na mesma sinapse Coativação: receptores diferentes INTERAÇÃO NTRE OS POTENCIAIS SINÁPTICOS Estímulo mais forte e mais duradouro Salva de PAs de maior frequência em cada vez um pequeno PPSE aparece na membrana pós-sináptica cada um deles decai com um curso temporal característico até o retorno do potencial de repouso Somação temporal: se antes do retorno do nível de repouso, ocorrer outro PPSE, encontrará a membrana pós-sináptica ainda parcialmente despolarizada e um PPSE maior resultará. Um PPSE de maior amplitude terá mais chance de se espalhar pelo soma e atingir o limiar da zona de disparo do axônio TOPOGRAFIA SINÁPTICA A influencia das sinapses depende de sua posição na arquitetura do neurônio O espalhamento da despolarização pós-sináptica é passivo e, portanto, decai em amplitude com a distância. Maior influencia quando está próxima da zona de disparo, por isso sinapses inibitórias atuam no corpo celular Aumento ainda maior da intensidade do estímulo maior número de fibras é recrutado, resultando em maior número de sinapses excitatórias ativadas zona de disparo Somação espacial: Cada um dos PPSE de células vizinhas encontra a membrana ligeiramente despolarizada e a despolarização resultante é maior, permitindo a gênese de PAs na Facilitação: Quando a ação sináptica excitatória é pequena, insuficiente para ativar o neurônio, pois outros PPSEs poderão mais facilmente levar a membrana do segmento inicial do axônio ao limar do disparo
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