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Estudo do Comportamento Individual na Organização II - Texto 1 2 Estudo do Comportamento Texto 1: A Construção Inteligência Emocional A Construção Provavelmente, em de identidade”. Quando de fato; o que queremos nossa existência, talvez acontece? Será que todas as que esta situação Estas indagações vida social podemos menos duradouro: seu crescimento e Diversas abordagens nossa identidade: da personalidade, comportar-se socialmente; da identidade depende peculiaridades do Comportamento Organizacional Comportamento Individual na Organização II Construção da Identidade Pessoal e Profissional / Emocional da Identidade Pessoal e Profissional em alguns momentos da nossa vida, já experimentamos uma “crise Quando isto acontece, parece que não sabemos direito quem somos queremos da vida e o que devemos fazer para retomar o curso da talvez de um modo mais gratificante e seguro. Por que será que isto as pessoas passarão por isto? Como devemos agir, para que a angústia promove, possa dissipar-se o mais rápido possível? são muito mais comuns do que se imagina. Em todos os setores da podemos identificar pessoas que vivem este momento, de modo mais ou duradouro: encarando a crise como um pesadelo ou como um estímulo para o e amadurecimento pessoais. abordagens teóricas da Psicologia procuram analisar como se constitui identidade: algumas enfatizam os processos biológicos e os determinismos personalidade, como fatores que condicionam a maneira como o indivíduo irá socialmente; já as correntes psicossociais destacam que a construção depende da intersecção que se estabelece, de modo contínuo, entre as do indivíduo e as demandas do meio em que ele vive. UNIFACS 3 Segundo Ciampa de um processo histórico, possamos analisar identidade, inicialmente de identidade pressuposta. Até mesmo antes planejado nossa vinda (sonho que nem sempre grande expectativa temperamento, nossa obter sucesso profissional, enfim, os pais elaboraram poderiam coincidir Podemos concluir, idealizar alguns aspectos condicionar a imagem que vivemos. Este grupo irá atribuir até constrangimento família (aqueles identificados compõem o nome (o que poderia representar plenamente a responsabilidade Comportamento Organizacional (1993) a construção da identidade de uma pessoa ou grupo, depende histórico, multideterminado e passível de transformações.Para que analisar melhor esses aspectos que contribuem para a construção de nossa inicialmente iremos comentar a maneira como este autor define o conceito pressuposta. de nascer, já possuíamos uma identidade; nossos pais poderão ter vinda (ou não); talvez desejassem ter tido um menino ou uma menina sempre irão realizar, por mais que tentem). Havia também uma expectativa em relação a como seria nossa aparência, nosso caráter, nosso nossa capacidade de aprender. Imaginavam se teríamos chances de profissional, se seríamos felizes em nossos relacionamentos afetivos, elaboraram uma série infindável de planos e projetos de vida (que coincidir ou não com o que iríamos desejar de fato para nossas vidas). concluir, portanto, que nossa família (ou quem nos acolher como tal) irá aspectos muito importantes de nossa vida e esses elementos irão imagem que construiremos a respeito de nós mesmos e do mundo em atribuir-nos um nome; este poderá ser original (às vezes, causando-nos constrangimento em função disso!) ou poderá ser um símbolo da continuidade da identificados como júnior, neto, filho etc); há ainda aqueles pais que nome do filho, a partir da junção do prefixo do nome de cada um deles representar uma concretização da cumplicidade de ambos em assumir responsabilidade social que lhes cabe diante do filho). UNIFACS 4 Além disso, nosso ocuparemos na sociedade. de uma pessoa que sem saber ao certo, nossos primeiros Nossas relações de de nossa identidade. poderão contribuir irão atender adequadamente condições de saúde? que tipo de seqüela personalidade? Qual será nossa opção de nossa vida? Percebemos, mediante a qual nos sociais), desejáveis não. Com o passar do atribuídos, são naturais, aceitar passivamente no seu comportamento, previsível, sem a chance desenvolvimento Comportamento Organizacional nosso nome também revelará alguns dados importantes sobre o lugar que sociedade. Por exemplo: como será que se desenvolve a identidade que foi abandonada pelos pais e nunca foi adotada? Como será viver certo, qual é nossa data de nascimento? Como nascemos? Como foram meses de vida? de parentesco também são informações importantes para a construção identidade. Como a sociedade vê nossos pais? Será que essas pessoas contribuir de fato para que nos tornemos “pessoas de bem?” Será que elas adequadamente todas as nossas necessidades? Contaremos com boas saúde? Caso isto não ocorra (devido a causas pré-natais ou adquiridas), seqüela poderá ocorrer em relação ao desenvolvimento de nossa opção sexual? Poderemos assegurar que esta será imutável, até o fim Percebemos, portanto, que desenvolvemos uma identidade pressuposta, nos atribuem uma série de características (físicas, psicológicas e desejáveis ou não, que assumiremos como elementos que nos representam ou tempo, temos a impressão que todos esses aspectos que nos foram naturais, dados; são pré-determinados e imutáveis. Se a pessoa passivamente todas estas predicações e limitar-se a apenas a reproduzi-las comportamento, irá acomodar-se à mesmice. Tal condição tornará sua vida chance de escolha, limitando significativamente suas possibilidades de e auto-realização. UNIFACS 5 Para que possamos de nossa identidade, da importância dos familiar, estruturam reconhecimento; na atender algumas sociedade em que prescrito e o desempenhado Os papéis sociais ser e pensar; nesse a todas as expectativas porque as relações socioeconômica e mesmas e do meio Já o papel desempenhado estar de acordo ou que medida desejamos definidas a nosso acreditamos e valorizamos Os papéis sociais pois “são referências referências para nosso Portanto, ao se considerar da identidade pressuposta Comportamento Organizacional possamos aprofundar nossa reflexão a respeito do processo de construção identidade, cabe uma observação atenta a respeito dos papéis sociais e dos mesmos no nosso desenvolvimento psicossocial. Pelo convívio estruturam-se os papéis sociais que irão orientar nossa identificação e auto- na medida em que adotamos certas condutas sociais, torna-se possível expectativas de comportamento, que são definidas a priori pela que estamos inseridos. Existem duas modalidades de papéis sociais: o desempenhado (Bock et all.,1988). prescritos definem, antecipadamente, como a pessoa deve agir, nesse aspecto é importante assinalar que dificilmente podemos atender expectativas sociais que definem como devemos comportar-nos (até relações humanas sofrem continuamente os efeitos da transição histórica, e cultural, modificando as concepções das pessoas a respeito de si meio em que vivem). desempenhado refere-se à maneira como agimos realmente, que pode ou não com o papel prescrito. Caberá a cada um de nós avaliar em desejamos de fato adotar passivamente essas expectativas sociais pré- respeito, ou até que ponto podemos conduzir-nos conforme aquilo que valorizamos realmente. permitem também que compreendamos melhor nossa situação social, referências para a nossa percepção do outro, ao mesmo tempo em que são nosso próprio comportamento (Bock et all.,1988, p. 114)”. considerar a influência que o contexto familiar exerce na estruturação pressuposta do indivíduo, é importante que os pais reconheçam a UNIFACS 6 transitoriedade dos modificam ao longo incentivar sua dependência prejuízos para seu sentimento de insegurança ao isolamento ou Percebemos, desse as expectativasque de personalidade sincronicidade entre que se espera da Diante deste impasse, apenas o que se espera as outras pessoas esta postura, acaba destino já estaria totalmente possível; com as mesmas necessidades; mesmo!). Essa conduta conformista identidade pressuposta, a nosso respeito; cristaliza; que nos nosso respeito. Perde prazer na vida. Pode Comportamento Organizacional dos papéis sociais prescritos (uma vez que os valores sociais se longo do tempo), para o pleno desenvolvimento emocional da criança: dependência ou abandoná-la à própria sorte poderá acarretar sérios seu equilíbrio psicológico. A imaturidade emocional do indivíduo e seu insegurança e desconfiança em relação aos demais, poderá incentivá-lo à adoção de condutas anti-sociais. desse modo, que há um movimento constante de conciliação entre que são projetadas em relação ao indivíduo e suas peculiaridades e projetos de vida. Em alguns momentos, poderá ocorrer uma entre esses aspectos; em outras ocasiões, poderão surgir conflitos, pois o pessoa não é exatamente o que ela deseja de fato. impasse, a pessoa pode abdicar de seu direito de escolha e atender espera dela. Seria como se ela dissesse: “Muito bem: se é isto que pessoas esperam de mim, assim será!” Quando a pessoa adota apenas acaba eximindo-se de sua responsabilidade diante da própria vida; seu totalmente traçado; restar-lhe-ia, apenas segui-lo (como se isso fosse possível; como se ela pudesse garantir que será sempre a mesma pessoa, necessidades; como se o meio em que ela vive se mantivesse sempre o conformista acaba por resultar numa reposição constante de nossa pressuposta, ou seja, numa confirmação passiva do que as pessoas esperam transformamo-nos, deste modo, numa identidade-mito, que se nos obriga a agir apenas de acordo com o que os outros definem a Perde-se nossa autonomia e limitam-se nossas possibilidades de obter Pode ser até que a própria pessoa deseje adotar como suas algumas UNIFACS 7 dessas características oportunidade de agir desse modo, deseja, sem se anular social. Esta não é uma tarefa do jeito que ela bem constantemente participando procure adequar- porém é imprescindível atendam suas necessidades. seja, a conjugação do meio em que vive. Ao concretizar-se para que as pessoas e usufruam de tudo Haverá sempre a possibilidade Viver em grupo poderá mesmos e nos enriquecermos, de nossos semelhantes. maneira para todas conceitos que possuem próprios objetivos enquanto integrantes Comportamento Organizacional características que lhe são atribuídas; porém, é imprescindível que ela tenha a refletir sobre isso e escolher se é assim que ela deseja viver de fato. Ao estará empregando sua consciência reflexiva e poderá realizar o que anular totalmente ou mostrar-se uma pessoa desajustada para o convívio tarefa fácil; também não quer dizer que a pessoa deva viver apenas bem entender, sem prestar contas a ninguém. A necessidade de estar participando de algum grupo, certamente fará com que o indivíduo se a algumas das expectativas que os demais possuem a seu respeito; imprescindível que a pessoa reflita sobre o que deseja e faça as escolhas que necessidades. Esta será a chance de desenvolver sua mesmeidade; ou conjugação de suas aspirações, desejos, peculiaridades, com as determinações vive. esta maneira de encarar a própria vida, abrem-se novas possibilidades pessoas conquistem o que desejam; se aprimorem enquanto seres humanos tudo aquilo que julguem interessante para seu crescimento pessoal. possibilidade de uma transformação da diversidade, da metamorfose. poderá representar uma oportunidade única de nos descobrirmos a nós enriquecermos, graças ao convívio com as particularidades e diversidades semelhantes. Contudo, isto não ocorrerá do dia para a noite e da mesma todas as pessoas: esta reflexão irá solicitar delas, uma revisão dos possuem a respeito de si mesmas e dos demais; uma reformulação dos objetivos de vida e uma avaliação sobre o compromisso social que lhes cabe, integrantes dos diferentes grupos dos quais fazem parte. UNIFACS 8 Para concluir, iremos do homem moderno que cada indivíduo se reconheça a si assumir um autêntico nossa responsabilidade A Constituição para a auto-realização A inserção do indivíduo sucessivas de amadurecimento analisam este processo, importância deste Considerando-se bom ajustamento etapas da escolha global da vida da O processo de desenvolvimento biológica, cognitiva, paralelo ao desenvolvimento indivíduo; esta se de si mesma e do nebulosa, indistinta. Comportamento Organizacional iremos destacar de que maneira Ciampa analisa a questão da identidade moderno (1993, p.73): “... a cisão entre o indivíduo e a sociedade faz com indivíduo não reconheça o outro como ser humano e, conseqüentemente, não próprio como humano...”. Desse modo, a cada um de nós caberá autêntico compromisso diante de nossa própria vida, sem perder de vista responsabilidade e nosso comprometimento ético diante de nossos semelhantes. Constituição da Identidade Profissional: Aspectos Importantes realização do indivíduo. indivíduo no processo produtivo ocorrerá ao longo da vida, por etapas amadurecimento da escolha vocacional. Diversos autores na Psicologia processo, revelando de que modo escolhemos nossa profissão e qual é a deste processo na estruturação de nossa vida pessoal e ocupacional. que a atividade profissional é um aspecto muito importante para o ajustamento psíquico do indivíduo, iniciaremos uma breve reflexão a respeito das escolha vocacional e de que maneira este processo influencia no contexto pessoa. desenvolvimento humano é contínuo e envolve a transformação cognitiva, afetiva e social do indivíduo. O desenvolvimento vocacional é desenvolvimento global e requer o amadurecimento da auto-imagem do refere ao conjunto de percepções que a pessoa elabora a respeito do mundo em que vive. Esta auto-imagem pode ser nítida, objetiva ou indistinta. UNIFACS 9 Para estruturá-la a suas necessidades características irá pessoa elaborará Neste processo a lhe interessam e as escolha da carreira no tipo de pessoa profissional. Portanto, para que necessário que a pessoa seus objetivos e os Antes de prosseguirmos, crescimento vocacional. pessoal que possibilite que construiu a respeito vocacional refere- inserir-se nesse contexto Alguns aspectos serão • O desenvolvimento e limitações. • A constituição definem quem • A auto percepção respeito de si mesma, Comportamento Organizacional a pessoa levará em consideração suas aptidões (inclusive intelectuais), necessidades básicas, valores, preferências e potencialidades. O conjunto destas condicionar o seu desenvolvimento vocacional; e por meio deste a um sentido e um sentimento específico em relação à sua profissão. pessoa irá ponderar também sobre o panorama das profissões que as etapas que deverá cumprir para a concretização de sua escolha. A carreira implicará também não só na definição do que fazer, mas também pessoa que nos tornaremos pelo fato de exercer uma determinada atividade que o desenvolvimento vocacional ocorra de modo satisfatório, torna-se pessoa clarifique quais são seus valores, suas necessidades básicas, os os projetos de vida que deseja desenvolver. prosseguirmos, vale uma distinção entre o desenvolvimento vocacional e o vocacional. O desenvolvimento vocacional requer um amadurecimento possibilite ao indivíduo escolher uma profissão, baseando-se nas impressões respeito de si mesmo e do contexto em que vive. Já o comportamento -se às ações concretas realizadas pelo indivíduo ao longo da vida para contexto e desenvolver seu perfil ocupacional. serão decisivos neste processo, tais como: desenvolvimento do auto-conceito do indivíduo, identificando suas potencialidades da identidadepessoal, que irá revelar quais são as características que quem esta pessoa é. percepção da identidade, que se refere à consciência que a pessoa possui a mesma, como ela se vê. UNIFACS 10 • A identificação e os recursos que Além destes elementos, personalidade do concretas da pessoa valores culturais; o e desemprego; a questão Ao longo deste processo, a pessoa vai adquirindo vocacional que a pessoa de auto-realização serão consideradas desenvolveu na constituição Para que este processo um conhecimento esteja ciente da necessidade A consistência das decisão e espera- escolha. Outro aspecto que necessários para a exercício de uma Comportamento Organizacional dos atributos pessoais que irão direcionar o desempenho do indivíduo que deverá desenvolver para concretizar seus objetivos. elementos, devemos levar em consideração também a dinâmica de do indivíduo e os fatores situacionais que irão condicionar as ações pessoa para alcançar suas metas. Serão analisados neste contexto: os o “status” familiar; as informações sobre as taxas de empregabilidade questão da instabilidade no mercado de trabalho, dentre outros. processo, podemos observar o nível de maturidade ocupacional que adquirindo ao longo da vida. É importante considerar o ajustamento pessoa obteve e tal aspecto pode também ser avaliado pelo nível realização que ela identifica ao exercer determinada atividade profissional; consideradas também sua trajetória pessoal e o repertório comportamental que constituição de sua carreira ocupacional. processo ocorra de modo adequado, é importante que a pessoa possua conhecimento realista sobre si mesma e sobre a realidade externa; é necessário que necessidade de escolher e pronta para decidir-se sobre uma atividade. das suas preferências ocupacionais poderá facilitar sua tomada de -se que o indivíduo seja capaz de delinear uma carreira a partir desta que deve ser contemplado é a visão realista acerca dos recursos a sua economia ao longo de sua preparação acadêmica para o atividade profissional. UNIFACS 11 Constatamos, deste uma visão mais ou desenvolver seu papel uma íntima relação do percurso de desenvolvimento mais ou menos difícil vocacional de modo gratificante. Para que possamos uma pessoa, relataremos que este amadurecimento Super (Mello, 2002), comportamento vocacional. O primeiro estágio estágio de crescimento. identificação da criança visam satisfazer suas se o empenho do que lhe interessam, de papéis sociais atenção. O segundo estágio a experimentação e desprendimento profissional uma concretização Comportamento Organizacional deste modo, que a identidade profissional requer que a pessoa possua ou menos realista sobre si mesma e possa projetar como pretende papel profissional. A partir destes dados, podemos observar que há relação entre a identidade pessoal e a identidade profissional: dependendo desenvolvimento pessoal que o indivíduo tenha elaborado, pode ser difícil selecionar uma atividade e desenvolver seu comportamento modo a definir adequadamente seus objetivos e concretizá-los de modo possamos compreender melhor como ocorre o desenvolvimento vocacional de relataremos as principais etapas deste processo, destacando os reflexos amadurecimento produz no contexto de vida do indivíduo.De acordo com 2002), vivenciamos quatro estágios para o amadurecimento de nosso vocacional. estágio ocorre na primeira infância até os 14 anos e é classificado como crescimento. Nesta etapa predominam as escolhas fantasiosas, baseadas na criança com os personagens que ela admira; as “profissões” escolhidas suas necessidades orgânicas e afetivas. No final deste estágio observa- do adolescente em obter maiores informações a respeito das atividades interessam, além do aprofundamento da auto-análise e da experimentação que o jovem considera pertinentes às profissões que chamam sua estágio é classificado como exploratório; neste predomina a auto-reflexão e experimentação de papéis sociais e ocupacionais. O jovem buscará maior autonomia desprendimento da família e tal aspecto também irá direcioná-lo a buscar na escolha concretização de sua necessidade de independência. A partir dos UNIFACS 12 15 anos, a pessoa que existem no mercado de modo mais adequado concretas (mediante que certamente irá vocacionais. Entre atividade profissional acadêmica que buscou O terceiro estágio pessoa poderá vivenciar buscando adequar objetiva. No período de estabilização, a manutenção da demandas do mercado empregabilidade.Em criativo no percurso O quarto estágio entre os 45 e 65 anos útil, necessário. É atividade e este aspecto Inicia-se neste estágio físicas e tal aspecto suas limitações biológicas. Comportamento Organizacional pessoa procurará conciliar seus interesses e aptidões com as atividades mercado de trabalho. Entre os 18 e 21 anos a realidade é avaliada adequado e já podem ter início algumas experiências profissionais (mediante estágios, ingresso no mercado de trabalho formal ou informal) o irá contribuir para uma identificação mais condizente dos interesses Entre os 22 e 24 anos o indivíduo buscará exercer efetivamente uma profissional a partir da experiência acumulada no mercado ou da preparação buscou para obter uma formação. estágio é definido como a fase de estabelecimento. A partir dos 25 anos a vivenciar algumas mudanças em relação à sua atividade profissional, adequar seu trabalho às suas necessidades pessoais e à sua realidade estabilização, que ocorre entre 30 e 45 anos de idade, o foco será segurança profissional; o indivíduo precisará estar atento para as mercado e procurará o aprimoramento necessário para manter sua empregabilidade.Em função destas características este período costuma ser o mais percurso profissional do indivíduo. é classificado como a fase de manutenção e este período transcorre anos de idade; nesta etapa o principal desafio será manter-se ativo, um período em que o indivíduo procurará manter algum tipo de aspecto será muito importante, inclusive, para sua auto-estima. estágio também o período de declínio: modificam-se as condições aspecto obrigará a pessoa a redirecionar sua atividade, em respeito às biológicas. Este aspecto deve ser considerado pelas empresas e devem UNIFACS 13 oferecer-se ao indivíduo essas mudanças de do funcionário. Encerrando o quarto os 65, 70 anos de atividades, podendo, tipo de atividade do indivíduo. Finalmente, no período lidar com o encerramento significado que o de se dedicar mais sentimento de inutilidade, deve ser avaliado, e as possibilidades de vida. Constatamos, portanto, importante no contexto e dando-lhe a ela É importante oferecer em cada uma destas Comportamento Organizacional indivíduo condições psicossociais adequadas para que a pessoa enfrente de modo construtivo, prevenindo-se maiores riscos para a saúde mental quarto estágio ocorre o período de desaceleração (que se revela entre idade): o ritmo de trabalho diminui e altera-se a estrutura das podendo, inclusive, reduzir a carga horária de trabalho, modificando-se o que a pessoa realiza para adequá-la às condições e às peculiaridades período da aposentadoria, destaca-se a maneira como a pessoa irá encerramento de suas atividades profissionais. É importante observar o indivíduo atribui a este estágio: para algumas pessoas, é um momento mais ao lazer e ao convívio social; para outras pessoas, sobrevêm o inutilidade, a depressão e a desvalia. O contexto objetivo da vida também avaliado, considerando-se as condições sócio-econômicas, o estado de saúde possibilidades efetivas de que esta pessoa dispõe para usufruir uma boa qualidade portanto, que a identidade profissional representa um aspecto muito contexto de vida geral do indivíduo, compondo a auto-imagem da pessoaa oportunidade de contribuir efetivamente para o bem estar de todos. oferecer às pessoas os melhores recursos possíveis, para que a transição destas etapas lhes permita construir uma trajetória de vida gratificante. UNIFACS 14 Inteligência Emocional O que é inteligência nos referindo a uma Daniel Goleman, que aquelas sutilezas que confidenciais, quando reivindicações etc. Desta forma, Inteligência emoções e as dos e ações. Muitas pessoas desvinculado das Experiências mostram, praticamente impossível do processo de tomada apropriada de emoção As pessoas que conhecem dos outros podem em gerenciar as próprias O mundo organizacional parte do funcionário, da empresa Bell Lab, revelou que eles eram que a IE (inteligência melhores desempenhos Comportamento Organizacional Emocional inteligência emocional? Quando falamos da inteligência emocional, estamos uma expressão cunhada pelo psicólogo da Universidade de Harvard, que significa o conjunto de habilidades/características humanas, como que determinam, por exemplo, quando compartilhar informações quando falar durante uma reunião, como se expressar, quando fazer etc. Inteligência Emocional (IE) envolve a habilidade de monitorar as próprias dos outros, discriminando-as e utilizando-as para guiar pensamentos pessoas acreditam que o raciocínio é mais adequado quando está emoções, uma vez que estas dificultariam o pensamento objetivo. mostram, contudo, que o raciocínio desprovido de sentimentos torna impossível o processo decisório. A questão não é excluir o sentimento tomada de decisão diário, mas balanceá-lo, encontrando a dose emoção e sua correta expressão. conhecem as suas próprias emoções e são capazes de ler as emoções podem ser mais eficazes em seus trabalhos, pois possuem maior habilidade próprias emoções e colocá-las à favor do trabalho e do grupo. organizacional na contemporaneidade valoriza este tipo de habilidade por funcionário, e temos como exemplo um estudo realizado com engenheiros Lab, que receberam votos como excepcionais pelos seus pares, o que eram os melhores no trato com os demais. Esta evidência caracteriza (inteligência emocional) e não o QI (quociente de inteligência) que indicava os desempenhos daquele grupo. UNIFACS 15 O que é QI (quociente Vale pontuar que foi elaborado na França, como objetivo identificar crianças, contribuindo Elaborou-se então, diversas crianças, corretamente pela mental dessas crianças. das crianças de 7 avaliar a idade mental Unidos e partir destes conseguiam aprender Em 1916 surgiu nos o conceito de Quociente entre a idade cronológica à maioria da população. estatística, que retrata média. Em 1917 desenvolveram credibilidade desse Brasil, o primeiro são as informações se utilizar os testes Comportamento Organizacional (quociente de inteligência)? QI (quociente de inteligência) foi o primeiro teste de inteligência e França, entre 1904 - 1905, por Alfred Binet; este procedimento tinha identificar as razões das dificuldades de aprendizagem de algumas contribuindo para o diagnóstico médico das causas dessas limitações. então, uma escala de tarefas padronizadas e se aplicou esses itens a com diferentes idades cronológicas; os itens que fossem respondidos pela maioria de crianças de determinada faixa etária revelavam a idade crianças. Por exemplo: os itens corretamente respondidos pela maioria anos de idade, poderiam identificar o perfil intelectual esperado para mental de 7 anos. Esse conceito foi definido em 1908, nos Estados destes resultados foi possível compreender que as crianças que não aprender possuíam uma idade mental inferior à sua idade cronológica. nos Estados Unidos, as Escalas Terman e Stanford-Binet, que utilizavam Quociente Intelectual (Q.I.); esta avaliação revelava a relação que existia cronológica e a idade mental do indivíduo e a sua posição em relação população. Portanto, o Q.I. constitui-se numa medida porcentual e retrata se a pessoa possui uma inteligência normal, abaixo ou acima da desenvolveram-se os testes para aplicação coletiva, o que comprovava a desse instrumento para se prever o potencial intelectual das pessoas.No teste de inteligência teria sido utilizado em 1913.Vejamos agora quais informações que obtemos sobre a capacidade de raciocínio de uma pessoa, ao testes de inteligência. UNIFACS 16 A avaliação quantitativa Segundo Wechsler • Escores abaixo de • Entre 70 – 79: limítrofes. • Entre 80 – 89: médio • Entre 90 - 109: médio. • Entre 110 – 119: • Entre 120 – 129: • Acima de 130: muito Quociente de Inteligência As empresas na atualidade de funcionários, principalmente interação social. A Inteligência Emocional 1. automotivação, 2. autoconhecimento, 3. empatia, 4. sociabilidade, 5. capacidade As avaliações do Q.I. se prever o sucesso maneira como a pessoa bom desenvolvimento que são capazes de Comportamento Organizacional quantitativa do Quociente Intelectual Wechsler (1981), a classificação do Q.I. baseia-se nos seguintes resultados: de 69: retardo mental. limítrofes. médio-inferiores. médio. 119: médio-superiores. 129: superior. muito superior. Inteligência (QI) X Inteligência Emocional (IE) atualidade consideram a Inteligência Emocional no processo de seleção principalmente quando a função ou cargo demanda alto grau de Emocional (IE) engloba cinco dimensões: automotivação, autoconhecimento, empatia, sociabilidade, capacidade de lidar com as emoções de outras pessoas. Q.I. (quociente de inteligência) não oferecem uma base segura para sucesso ou fracasso social do indivíduo, pois a sua autopercepção e a pessoa lida com as suas emoções são elementos importantes para o desenvolvimento das suas capacidades. Ao se considerar esses aspectos, aqueles de criar motivações para si mesmos, controlar impulsos e saber a UNIFACS 17 hora certa de agir, poderão ser pessoas uma excelente capacidade mesmas e com os De acordo com a necessário aprender • conhecer as próprias • lidar com as emoções: expressar a raiva benefício próprio; • saber reconhecer outras pessoas • lidar com os relacionamentos: administrar conflitos Finalmente, considerando domínio das suas consideração a maneira emoções e das emoções • Pessoas Auto- no momento em situação. Apresentam positiva diante problemas e sabem Comportamento Organizacional agir, controlando a própria ansiedade e desenvolvendo a autoconfiança, pessoas melhor ajustadas ao convívio social, do que aquelas que possuem capacidade de raciocínio abstrato, porém, não aprendem a lidar consigo os outros de modo adequado. teoria da Inteligência Emocional, para que se alcance esse objetivo é aprender a: próprias emoções, especialmente quando elas ocorrem; emoções: saber livrar-se da ansiedade; ser tolerante consigo mesmo; raiva objetivamente; motivar-se, utilizando a energia das emoções em próprio; reconhecer as emoções dos outros: ser empático, habilidoso no trato com as pessoas e relacionamentos: saber ser popular no grupo, liderar pessoas, saber conflitos e propor soluções pertinentes. considerando-se a capacidade que a pessoa possui em relação ao emoções, segue-se uma tipologia das pessoas, observando-se em maneira como elas identificam e como reagem diante das próprias emoções dos demais: -conscientes: essas sabem identificar claramente as suas emoções em que ocorrem e são racionais para saber como agir em cada Apresentam uma boa saúde emocional e tendem a ter uma perspectiva diante de si mesmas, dos outros e da vida de modo geral. Evitam ruminar sabem utilizar as próprias emoções em benefício próprio. UNIFACS 18 • Pessoas Mergulhadas: e se deixam levar o seu modo de se temperamentais emocional. Podem emoções dominam • Pessoas Resignadas: pouco fazem para diferentes situaçõesagir como se estivessem que, aparentemente, explodem diante também o indivíduo alegando que num momento pelas emoções, convívio que este apresentam melhores mergulhadas, Vemos, portanto, capacidade intelectual do comportamento como devemos agir Para concluir, podemos grande desafio; as Comportamento Organizacional Mergulhadas:essas não sabem identificar as emoções que experenciam levar por essas emoções; são instáveis; têm dificuldades para modificar de agir, pois não se dão conta do ponto que atingem. Mostrando- temperamentais e são facilmente desacreditadas devido ao seu descontrole Podem se sentir emocionalmente perturbadas, acreditando que as dominam o seu raciocínio. Resignadas: essas podem identificar os seus estados emocionais, porém para ajustá-los, reagindo de modo mais equilibrado diante das situações que surgem.Podemos observar que há pessoas que tendem a estivessem constantemente de bom humor, (o famoso “cuca fresca”), aparentemente, não se importam com nada e quando menos se espera diante de uma situação que não requeria esse tipo de comportamento. Há indivíduo impulsivo, que age de modo agressivo e depois pede desculpas, “ele é assim mesmo e que não se deve levar em conta o que ele fala momento de nervosismo”. Pessoas que agem desse modo, deixam-se levar emoções, porém reconhecem o seu descontrole. Apesar das dificuldades de este comportamento produz, devemos admitir que estes indivíduos melhores possibilidades para o convívio social do que as pessoas pois identificam a inadequação da sua conduta. que através dessas maneiras de se conceber o desenvolvimento da intelectual de uma pessoa, enriquecemos a compreensão dos determinantes comportamento e poderemos desenvolver uma visão mais abrangente do modo agir e saber lidar com as outras pessoas. podemos afirmar que o estudo da inteligência emocional é ainda um as diferentes maneiras de se conceber esse processo podem nos UNIFACS 19 auxiliar a ter uma necessidade de se maneira cuidadosa que certamente não potencialidade humana. Comportamento Organizacional visão mais enriquecida a respeito deste aspecto, porém há ainda a se pesquisar melhor cada uma dessas abordagens, utilizando-as de cuidadosa e responsável, pois através delas podemos rotular as pessoas, o não irá colaborar para o conhecimento adequado dessa forma de humana. UNIFACS 20 Bibliografia BRAGHIROLLI, E.M. CHIAVENATO, I. Gestão Organizações. Rio DUTRA, J. S. Competências: empresa moderna. EBOLI, M. Educação ROBBINS, S. P. Comportamento ed.São Paulo: Pearson SPECTOR, Paul E. Psicologia WEITEN, W. Introdução G.Botelho, Maria Lúcia Thompson Pioneira, Comportamento Organizacional E.M. et all. Temas de Psicologia Social. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. Gestão de Pessoas – o novo papel de Recursos Humanos nas Rio de Janeiro: Campus, 1999. Competências: conceitos e instrumentos para a gestão de pessoas na moderna. São Paulo: Atlas, 2004. Educação corporativa no Brasil – Mitos e Verdades. São Paulo: Gente, 2004. Comportamento organizacional. Tradução: Reginaldo Marcondes. 11. Pearson Printice Hall, 2005. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2003. Introdução à Psicologia. Temas e Variações. 4. ed. Tradução: Zaira Lúcia Brasil, Clara A. Colotto, José Carlos B.dos Santos. São Paulo: Pioneira, 2002. UNIFACS
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