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Oogenese

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Oogênese
A maturação dos Oócitos começa antes do nascimento. 
Quando as Células Germinativas Primordiais chegam à gônada de um embrião feminino, elas se diferenciam em oogônias. 
As oogônias sofrem diversas divisões mitóticas e ao fim do terceiro mês estão dispostas em grupos cercados por uma camada de células epiteliais achatadas. 
Enquanto todas as oogônias de cada grupo são derivadas de uma única célula, as células epiteliais achatadas (células foliculares), originam-se do epitélio superficial que recobre o ovário.
As oogônias continuam se dividindo por mitose, mas algumas param na prófase da meiose I, formado o oócito primário.
Nos meses seguintes elas aumentam exponencialmente em número e no fim do quinto mês alcança o número máximo de 7 milhões, quando começa a acontecer degeneração e atresia das oogônias e dos oócitos.
Até o 7º mês quase todas as oogônias se degeneraram, exceto as próximas à superfície da gônada. Os oócitos sobreviventes entraram na prófase I, circundados por células foliculares, formando os folículos primordiais.
Próximo ao nascimento, os oócitos entram no estágio diplóteno, que consiste em um repouso na fase de Prófase I, e assim permanecem até a puberdade ser alcanaçada. Esse estágio é produzido pelo inibidor de maturação de oócito (IMO), um pequeno peptídio secretado pelas células foliculares.
Na puberdade, um conjunto de folículos em crescimento se estabelece e é mantido continuamente a partir da reserva. A cada mês, 15 a 20 folículos começam a maturar. Alguns morrrem, enquanto outros começam a acumular líquido no antro, entrando no estágio antral ou vesicular, e imediatamente (por 37 horas) antes da ovulação se obtém os folículos vesiculares maduros ou folículos de Graaf.
À medida que os folículos crescem, as células foliculares proximas se tornam cubóides em vez de achatas, produzindo um epitélio estratificado de células granulosas, formando os folículos primários. 
As células granulosas ficam sobre uma membrana basal que as separa do tecido conjuntivo ovariano (as células estromais) e formam a teca folicular. Além disso, as células granulosas e o oócito secretam uma camada de glicoproteínas na superfície do oócito formando a zona pelúcida.
Conforme o folículo cresce, as células da teca se organizam em uma camada de células secretoras de esteróides, rica em vasos sanguíneos chamada de teca interna, e em uma camada fibrosa externa, a teca externa, que se funde gradualmente com o folículo ovariano. Pequenos prolongamentos da zona pelúcida se interdigitam com as microvilosidades da membrana plasmática do oócito, viabilizando transporte de materiais das células foliculares para o oócito. Aparecem diversos espaços com líquidos entre as células granulosas, formando o antro, que cresce com o tempo. As células granulosas que circundam o oócito permanecem intactas e formam um cúmulo oóforo.
A cada ciclo ovariano, muitos folículos se desenvolvem, mas apenas um completa o processo e os demais se tornam atrésicos. 
Assim, com o folículo secundário maduro, um pulso de Hormônio Luteinizante (LH) induz a fase de crescimento pré-ovulatória. A meiose I se completa, resultando em duas células filhas de 23 cromossomos de tamanho desigual (oócito secundário, com a maior parte do citoplasma e corpo polar, com quase nada). O primeiro corpo polar fica entre a zona pelúcida e a membrana plasmática do oócito secundário no espaço pré-vitelínico. 
Assim, a célula entra na meiose II, mas fica parada na metáfase por três horas antes da ovulação. A meiose II se completa apenas se o oócito for fertilizado, senão a célula se degenera 24h após a ovulação. O primeiro corpo polar pode sofrer uma segunda divisão. 
ESPERMATOGÊNESE
Ao nascer, as células germinativas são células grandes e esbranquiçadas, cercadas por por células de suporte, que ficam nos cordões seminíferos dos testículos. Estas células de suporte se originam do epitelio superficial dos testículos (assim como as foliculares do ovário) e se tornam células de Sertoli.
Pouco antes da puberdade, os cordões seminíferos adquirem um lúmen e se tornam os túbulos seminíferos. As CGPs originam as células tronco espermatogoniais, das quais conjuntos de células emergem a intervalos regulares formando espermatogônias do tipo A, dando início à espermatogênese.
Essas células sofrem um número limitado de mitoses, e a última delas produz espermatogônias do tipo B, que em seguida se dividem para formar espermatócitos primários. Estes entram em uma prófase prolongada de 22 dias, e então a meiose I termina rapidamente, formando espermatócitos secundários. 
Durante a segunda divisão meiótica, essas células começam a formar espermátides haplóides rapidamente. 
A espermatogênese é regulada pela produção de LH pela glândula hipófise. O LH se liga a receptores nas células de Leydig e estimula a produção de testosterona, que se liga às células de Sertoli para promover a espermatogênese. 
O Hormônio Folículo Estimulante (FSH) se liga às células de Sertoli e estimula a produção de líquido testicular e síntese de proteínas intracelulares receptoras de andrógenos.
Na espermiogênese, algumas mudanças são feitas para a transformação da espermátide em espermatozóide. A primeira é a formação do acrossomo, que cobre metade da superfície nuclear e contém as enzimas que auxiliam na penetração do ovócito e suas camadas circunjacentes durante a fertilização. Depois vem a condensação do núcleo, a formação do colo, da porção média e da cauda. Por fim, a perda da maior parte do citoplasma e corpúsculos residuais, que virão a ser fagocitados pelas células de Sertoli.
Quando estão completamente formados, os espermatozóides se encontram no lúmen do túbulo seminífero, e são empurrados em direção ao epidídimo pela contração da parede dos túbulos. Embora sejam apenas levemente móveis, no epidídimo já apresentam mobilidade plena.
Primeira Semana do Desenvolvimento
Ciclo Ovariano
Na puberdade, a mulher começa a ter ciclos sexuais mensais regulares, controlados pelo hipotálamo. O hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) produzido por ele age na adeno-hipófise, que secreta gonadotrofinas. Esses hormônios e o FSH e LH estimulam alterações cíclicas nos ovários.
No início de cada ciclo, 15 a 20 fóliculos no estágio primário (pré-antral) são estimulados a crescer pelo FSH. Em condições normais, apenas um deles alcança a maturidade e os outros sofrem atresia. Quando um folículo se torna atrésico, ele, o oócitos e as células foliculares circunjacentes são substituídos por tecido conjuntivo, formando o corpo atrésico.
O FSH também estimula a maturação das células foliculares (granulosas) ao redor do oócito. A teca interna e as células granulosas produzem estrógenos, viabilizando os seguintes eventos:
·	o endométrio uterino entra na fase folicular
·	o muco cervical se torna menos espesso para facilitar a passagem dos espermatozóides
·	a adeno-hipófise é estimulada a secretar LH
Na metade do ciclo, há um pulso de LH que: 
·	eleva as concentrações do fator promotor da maturação, os oócitos terminem a meiose I e iniciem a II.
·	estimula a produção de produção de progesterona pelas células foliculares estromais (luteinização)
·	causa a ruptura folicular e a oocitação
Oocitação
Nos dias que precedem a oocitação, sob influência de FSH/LH o folículo antral cresce para se tornar um folículo de Graaf. Ao mesmo tempo, o LH aumenta abruptamente, e o oócito primário termina a meiose I e entre no estágio maduro pré-ovulatório.
Três horas antes da oocitação, a meiose II se inicia, mas o oócito fica parado na metáfase. A alta do LH aumenta a atividade da colagenase, que aumenta a digestão das fibras colágenas que cercam o folículo. Além disso, ocorrem contrações musculares na parede ovariana, que empurram o oócito, que junto com suas células granulosas se solta (oocitação) e e flutua para fora do ovário. Algumas células do cúmulo oóforo se rearranjam em torno da zona pelúcida para formar a corona radiata.
Corpo lúteo
Após a oocitação, as células granulosas que permanencem
com o folículo roto junto às células da teca são vascularizadas. O LH faz elas desenvolverem um pigmento amarelado e se tornarem células luteínicas, formando corpo lúteo, passando a secretar estrógenos e progesterona. A progesterona faz a mucosa uterina entrar em estágio progestacional, para implantação do embrião.
Transporte do oócito
Pouco após a oocitação, as fímbrias da tuba uterina começam a se contrair ritmicamente, levando o oócito a ser carregado pelos movimentos de varredura e os dos cílios na superfície epitelial. Na tuba, as células do cúmulo retiram seus processos citoplasmáticos da zona pelúcida e perdem contato com o oócito.
Corpo albicans
Se a fertilização não ocorrer, o corpo lúteo alcança o máximo de desenvolvimento e então degenera por luteólise, formando um tecido cicatricial fibrótico (corpo albicans). Ao mesmo tempo, a progesterona diminui causando o sangramento menstraul. Se o oócito for fertilizado, a degeneração do corpo lúteo é evitada pela Gonadotrofina Coriônica humana, secretada pelo sincíciotrofloblasto do embrião.

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