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Paper Gestão Ambiental

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DANOS AMBIENTAIS
Silvane Inês Caczmareki
Claudio Florêncio Neumann
Professor Tutor Rogério Senna Medronha
Centro Universitário Leonardo Da Vinci-UNIASSELVI
Gestão Ambiental (GAM 0259)-Prática Módulo Simulado
 RESUMO
 A humanidade hoje está sofrendo as consequências dos danos ambientais, de ações negativas, no que se refere ao meio ambiente. As políticas públicas existem, as jurídicas também, bem como a Constituição Federal e tentam buscar a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações que juntos buscam a formação da cidadania, dos valores, no que se refere a proteção e preservação do meio ambiente. A flora, a fauna e a humanidade estão na luta pela sobrevivência, das agressões da poluição do ar, do efeito estufa, das chuvas ácidas, da camada de Ozônio, dentre outros. A atmosfera tem sua importância na vida da flora, fauna e da civilização, mas infelizmente a natureza dá sua resposta e que hoje somos vitimadas pela desordem social ambiental e organizacional do mundo globalizado. O ecossistema, muitos o estudam, mas muitas vezes suas análises se fundamentam somente nos problemas, e veem o seu humano como algo separado do ecossistema, pois o homem se beneficia se interligando ao ar, ao solo, a chuva enfim a natureza, e a transforma a seu bel prazer, esquecendo-se das futuras gerações.
Palavras- chave: Dano ambiental. Reparação. Responsabilidade
 
 
 1 INTRODUÇÃO
 Este trabalho vem de encontro ao tema Danos ambiental devido as grandes queimadas, oriundas da própria natureza, bem como as práticas que o homem do campo ainda usa para a preparação do solo. Tem-se também a poluição de diferentes tipos como consequência de atividades humanas das grandes empresas que ainda não aderiram a práticas sustentáveis, oriundas das transformações econômicas e sociais, onde o capitalismo se sustenta, pelos mares, matas, rodovias e pelos ares, onde a tecnologia também compartilha cientificamente em nome da globalização. 
 As políticas públicas existem em defesa do meio ambiente, como a Lei nº 6.938/81, no que se refere ao impacto ambiental, bem como as formas de reparação e responsabilidade civil. A educação ambiental hoje se faz necessária em todas as esferas educacionais de forma sustentável, para que no futuro nossos filhos e netos possam ter uma vida longa e de qualidade. O que acontece hoje em nosso planeta no que se refere aos danos ambientais é apenas resultado das práticas empresariais em grande escala em nome do capitalismo.
 2 O ECOSISTEMA 
 
Os ecossistemas muitos o estudam, mas muitas vezes suas análises se fundamentam somente nos problemas, e veem o seu humano como algo separado do ecossistema, pois o homem se beneficia se interligando ao ar, ao solo, a chuva enfim se interliga em especial na atmosfera. Aterra é o seu habitat natural, bem como a flora e a fauna. 
Hoje a flora a fauna e o homem, bem como as algas marinhas que são maior fonte de oxigênio encontrado, especialmente as azuis, são vítimas também da poluição, dos lixões em céu aberto, das queimadas, da chuva ácida, do destempero do clima, da radiação solar enfim até mesmo do efeito estufa.
 A atmosfera tem sua importância na sustentação da flora, fauna e da civilização, mas infelizmente a natureza da sua resposta que hoje somos vitimadas pela desordem social e organizacional do mundo globalizado.
 Muitas propostas têm sido debatidas e defendidas exaustivamente pelos educadores, no sentido de inserir toda essa problemática no currículo escolar, permeando e ao mesmo tempo, integrando-se com todas as disciplinas, buscando-se então, a transversalidade com todas as áreas do conhecimento. Nesse aspecto, SOUZA (1992 p. 25) diz que, 
 
Do ponto de vista metodológico, fica bastante claro e tem estado presente no discurso ambientalista de forma contundente a impossibilidade de uma única área do conhecimento por si só dar um encaminhamento mais efetivo às questões de origens tão diversas que são colocadas pela mesma. Dessa forma, não haveria outro caminho a não ser o da interdisciplinaridade.
 REIGOTA (1994) destaca ainda mais essa ideia, quando afirma que: “além de uma compreensão mais global sobre o tema, esse método pode proporcionar o intercâmbio de experiências entre professores e alunos e envolver toda a comunidade escolar e extraescolar”. 
 Nesse sentido devemos como educadores estimular as crianças do pré-escolar e jovens do ensino fundamental, médio e ensino superior para uma maior compreensão no que se refere ao meio ambiente sustentável. É importante mudar os hábitos e posturas negativas, por uma qualidade de vida melhor. Nesse sentido o trabalho cooperativo, através de pesquisas, estudo de campo, diálogo, respeito, e ética.
 Currie (2000 p. 35) cita que:
 O professor tem como objetivo maior enfatizar a importância da escola para a comunidade em que ela está inserida. A escola oferece um local ideal para o desenvolvimento de ações em conjunto e deverá funcionar como berço de trabalhos comunitários. Devemos trabalhar sempre os seguintes conceitos: a consciência pessoal visando à responsabilidade particular para com o Meio ambiente; a observação detalhada; a organização; a análise; a comunicação; o uso da imaginação e da criatividade; o estabelecimento da segurança e da autonomia na aprendizagem, promovendo uma visão integrada do mundo em que vivemos.
 A escola ainda é uma das melhorias vias de alerta e educação, porque se trabalhará também com a comunidade. A educação ambiental deve se dar desde os primeiros anos de vida escolar.
	
2.1 POLUIÇÕES DO AR E O ECOSISTEMA
Durante séculos, a civilização num equilíbrio de harmonia com a natureza, terra mãe, que era endeusada e conservada viviam a humanidade na sua simplicidade, realmente respeitavam a natureza, pois desconheciam a ambição e a exploração, viver em comunidade era saudável. O termo “poluição” refere-se a degradação do meio ambiente por um ou mais fatores prejudiciais á saúde. Ela pode ser causada pela liberação de mátrias e também de energia, luz calor e som. 
Tem-se a poluição sonora, térmica, atmosférica, por elementos radiativos, por substancias biodegradáveis, por derramamento de petróleo dentre outros.
Com o grande aumento da população, e a exploração humana, houve a ocupação desesperadora do espaço natural, como consequência das transformações humanas, sociais e econômicas tem-se primeiro as indústrias, e posteriormente a tecnologia, ocorrendo assim um forte desequilíbrio na biosfera, bem como na civilização. 
A poluição do ar tem diferentes origens; A tóxica, sendo, dióxido de enxofre. 
(SO 2), oriundo dos vulcões- Oxido de nitrogênio (ON) derivam da queima de combustíveis energéticos de altas temperaturas- O monóxido de Carbono (CO) oriunda dos veículos automotores, e outros gases de menor escala.Tem-se também poeiras, a fumaça de fogão a lenha, fornos de estufas. O município de Dom Feliciano 70% dos fumicultores não usam estufas elétricas. Mas há o acompanhamento dos técnicos ambientais, que trabalham em parceria com as escolas e comunidades. 
 A maioria dos agricultores processa o fumo com as queimadas de lenha que alimenta as fornalhas das estufas não elétricas. A produção de fertilizantes em alta escala, sem controle nas lavouras. 
Apesar das medidas preventivas, ainda há agricultores que colocam veneno em sua plantação, sem proteção de mascaras e luvas, que é o mínimo de cuidado. A prática de queimadas nas florestas e campos, resíduos agrícolas e os incêndios também é um forte causador de poluição do ar.
 2.2 O EFEITO ESTUFA
 Segundo Schumacher (2000) a camada de ar que envolve nosso planeta é constituída de gases, que permitam a passagem da radiação solar e absorvem grande parte do calor emitido pela terra, sendo a irradiação infravermelha, funcionando como uma estufa que mantém a temperatura
média da superfície do planeta em turno de 15º graus centigrados. O autor segue dizendo que se não ocorresse o efeito estufa a temperatura seria de 18ºc a temperatura média da terra. 
O efeito estufa aumenta a temperatura em média de 33ºC. O perigo está na intensificação desse fenômeno o que pode causar graves consequências. Nesse sentido Schumacher (2000 p. 46): segue com suas considerações: 
“Caso não sejam tomadas medidas inibidoras, as previsões apontam que no ano de 2050 a quantidade de CO2 da atmosfera, passará dos 350 PPM atuais para 500 a 700 PPM (parte por bilhões)”. 
 Tem também a Camada de Ozônio (O3) é um elemento químico gasoso, o mesmo é uma capa em constante renovação na atmosfera, com alta concentração desse elemento o que protege a terra de vários tipos de radiação, em especial os raios ultravioletas. Quanto maior a concentração de Ozônio, maior será a retenção dessas radiações. 
Os raios ultravioletas são responsáveis pela cor da pele quando este estiver exposta ao sol. Porém grande tempo de exposição ao sol pode causar danos mortais.
 2.3 CHUVAS ÁCIDAS 
 Schumacher (2000): “A chuva ácida é resultante da reação química. é um fenômeno que se agravou muito com o aumento da industrialização, principalmente por queima de carvão nas indústrias.” É essa chuva responsável é responsável pela erosão dos metais, alterações de cores das casas e edifícios, qualidades das águas devido ao ácido poluente prejudicando a vida das espécies, flora, fauna e humana.
 Sabemos da importância das florestas na qualidade da vida humana. Nas últimas décadas houve mais estudos e preocupação com as florestas e sua preservação, porque o mesmo tem influencia sobre a vida, bem como sobre o clima, águas, solo e nos demais aspectos da vida.
3 O DANO AMBIENTAL E REPARAÇÃO
 “Segundo “Aurélio (2002):” Dano é Estrago; prejuízo, prejuízo sofrido ou causado por alguém”. Quem causa prejuízo tem que reparar o dano.
 Para Milaré, 2007, (p. 809), no que se refere esboçou um conceito sobre meio ambiente conforme cita: Artigo 3º para fins previstos nessa lei entende-se por:
 A política Nacional do Meio Ambiente, nos artigos:
I - Meio Ambiente conjunto de condições, leis, influencia e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abrigam e regem a vida de todas as suas formas. 
II- Degradação da qualidade ambiental, a alteração adversa das características do meio ambiente. 
III- Poluição da qualidade ambiental resultante de atividades que direta e indiretamente:
Prejudiquem a saúde, a segurança, e o bem estar da população.
Criem condições adversas sociais e econômicas,
Afetem desfavoravelmente a biota. (Biota é o conjunto de seres vivos de um ecossistema, o que inclui a flora, a fauna, os fungos e outros grupos de organismos.).
Afetam as condições adversas estéticas ou sanitárias do meio ambiente
-Lancem materiais ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidas
IV- Poluídos, a pessoa física e jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental.
V- Recursos ambientais; Atmosfera, as águas, interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, mar territorial, o solo, subdolo, os elementos da biofera, fauna e flora (redação dada pela lei nº 7.804/89).
 No artigo 225 da Constituição Federal, reforça a proteção ambiental com a responsabilidade ambiental, administrativa e penal, uma vez que a proteção civil que
 se efetiva com a reparação pelos danos causados, encontra-se regulamentada em lei infraconstitucional, isto por responsabilidade administrativa ambiental, isto é aquela decorrente da estatal com substancia no poder de política, por meio do qual todo e qualquer cidadão esta submetido á supremacia do interesse público sobre o privado, o que legitima a atuação do estado como agente fiscalizador e regulador da atividade privada, inclusive no que concerne á sua relação com o meio ambiente, por intermédio da aplicação de sanções e limitações administrativas previstas em lei.
Tem-se o exemplo de corte de uma árvore: É solicitado que, antes de cortar ou podar uma árvore, o interessado procure a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Agrário e Meio ambiente de seu município. A equipe da Secretaria irá até o local para verificar se o corte é justificável e, em caso positivo, emitirá a permissão para corte de árvore isolada. Caso exista a necessidade de cortar várias árvores, o pedido deve ser feito na CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, que poderá conceder a licença de supressão de vegetação.
 4. PRINCÍPIOS AMBIENTAIS 
 3.1 Dos Princípios Fundamentais de reparação
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
 III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. 
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
 I - independência nacional;
II - prevalência dos direitos humanos;
III - autodeterminação dos povos;
IV - não intervenção;
V - igualdade entre os Estados;
VI - defesa da paz;
VII - solução pacífica dos conflitos;
VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
X - concessão de asilo político.
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.
Segundo BRASIL 1981 (apud Duarte 2011):
O meio ambiente está inserido entre os direitos de terceira geração. Preliminarmente é bom que se esclareça que a sequência de uma geração do direito não exclui a geração passada, não traz, desta forma, uma ideia de revogação, mas, sim, de harmonização, complemento. Exemplo a ser destacado é o direito de propriedade, típico direito de primeira geração. Vê-se que posteriormente que a função social da propriedade, positivada na Constituição Federal e no Código Civil Brasileiro, não ocasiona a eliminação do primeiro, mas impõe uma indispensável harmonização entre ambos. Ainda sobre o foco da propriedade, não se pode afirmar que o direito ao meio ambiente sadio, de terceira geração, eliminou o direito de proprietário em utilizar-se da coisa. Apenas, em caráter integrativo, exige que este último seja exercido em consonância em os reclamos da conservação dos recursos naturais, alargando o sentido da função social da propriedade, direito de segunda geração.
O autor salienta o: art. 225. 
 “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para os presentes e futuras gerações.”
Nesse sentido sabe-se da importância da preservação de nosso planeta, a Constituição Federal bem como os órgãos públicos, como também os privados e a sociedade civil como um todo tem obrigação de cuidar, preservar, conservar o meio em que vive de forma saudável sem ferir
a vida. Isto é: A flora, fauna e a humanidade. A desordem da natureza se da de forma desenfreada, com enchentes, com climas desordenados, dentre outras desastres de toda ordem. Tudo isso é consequência de ações que vem se arrastando durante séculos. 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Diante da realidade social e econômica o meio ambiente teve grandes transformações no decorrer dos séculos.
 O Brasil sofreu muitas invasões em busca de nossas riquezas, como ouro, madeira, pedras preciosas. A exploração do pau Brasil, pelos portugueses e demais países estrangeiros tem-se também o desenvolvimento das grandes empresas que poluem nossos rios, dentre outros espaços. Pode-se falar também da falta de saneamento básico. Não esquecendo também a invasão do espaço lunar, até no espaço tem lixo pesado e sabe-se que tudo isso foi oficializado em nome da “Ordem e Progresso, em nome do desenvolvimento científico e econômico”. 
 O mundo esta sofrendo a desordem natural das ações em nome do poder. As políticas de preservações existem, mas falta uma boa fiscalização e controle dessas ações. A ignorância humana também faz parte das ações negativas frente a natureza e a vida.
 Além do que já foi salientado reforço a ganância onde os que se dizem humanos estão matando uns aos outros, são nações contra nações. O mundo esta doente.
 REFERENCIAS 
http://www.dicionariodoaurelio.com/Dano .Acesso em 15/10/2014
BRASIL. Lei n° 6938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação e dá outras providências. Diário Oficial da União, 02 out. 1981.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. 27. Ed. São Paulo: Saraiva 2001.
DUARTE Júnior. FERREIRA Ricardo César. Princípios do Direito Ambiental e a Proteção Constitucional ao Meio Ambiente Sadio. 2011.
MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro..10º Ed.São Paulo: Malheiros.,2009.
MILARÉ, Edis. Direito do ambiente: Doutrina, Jurisprudência, glossário. 5º Ed.São Paulo.2007.
SHUMACHER, M. Valdir in HOPP. Floresta, ar. Pallotti - Porto Alegre, 2000.
	
 
 
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