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Generalidades sobre as vértebras cervicais A coluna cervical é uma estrutura articular dotada de grande mobilidade, pois é dela o suporte para os órgãos do sentido, sua função se estende espinal e bulbo) e suporte (artéria vertebral e plexo nervoso cervical), além da sustentação da cabeça, uma estrutura pesada (de 7% a 10% do peso corporal). Todas essas funções são cumpridas simultaneamente graças ao complexo art um emaranhado muscular, que proporciona força, mobili A coluna cervical é formada pelo conjunto de sete vértebras, as quais, as duas primeiras (Atlas e Áxis), são consideradas atípicas e o restante (C3 a C7) são con típicas, embora a sétima vértebra tenha características próprias. As vértebras atípicas Atlas – primeira vértebra cervical. forma de um anel losângico que circunda um grande forame vertebral. Nos do losango o osso apresenta massas laterais, interligadas pelo Sobre cada massa lateral apresenta Generalidades sobre as vértebras cervicais A coluna cervical é uma estrutura articular dotada de grande mobilidade, pois é dela o suporte para os órgãos do sentido, sua função se estende também em proteção (medula espinal e bulbo) e suporte (artéria vertebral e plexo nervoso cervical), além da sustentação da cabeça, uma estrutura pesada (de 7% a 10% do peso corporal). Todas essas funções são cumpridas simultaneamente graças ao complexo art um emaranhado muscular, que proporciona força, mobilidade e estabilidade ao segmento. A coluna cervical é formada pelo conjunto de sete vértebras, as quais, as duas primeiras (Atlas e Áxis), são consideradas atípicas e o restante (C3 a C7) são con típicas, embora a sétima vértebra tenha características próprias. primeira vértebra cervical. Não apresenta corpo vertebral, sendo assim tem a forma de um anel losângico que circunda um grande forame vertebral. Nos do losango o osso apresenta massas laterais, interligadas pelos arcos anterior e posterior. Sobre cada massa lateral apresenta-se a fóvea (faceta) articular superior, que recebe o 1 Generalidades sobre as vértebras cervicais A coluna cervical é uma estrutura articular dotada de grande mobilidade, pois é dela também em proteção (medula espinal e bulbo) e suporte (artéria vertebral e plexo nervoso cervical), além da sustentação Todas essas funções são cumpridas simultaneamente graças ao complexo articular e dade e estabilidade ao segmento. A coluna cervical é formada pelo conjunto de sete vértebras, as quais, as duas primeiras (Atlas e Áxis), são consideradas atípicas e o restante (C3 a C7) são consideradas ão apresenta corpo vertebral, sendo assim tem a forma de um anel losângico que circunda um grande forame vertebral. Nos ângulos laterais arcos anterior e posterior. se a fóvea (faceta) articular superior, que recebe o 2 côndilo occipital do crânio. O processo transverso projeta-se lateralmente e apresenta um forame transverso, para a passagem da artéria vertebral em seu trajeto para o crânio. O arco anterior fecha o anel no plano mediano e apresenta, nesse local, na sua face posterior, uma faceta articular para o dente da áxis. Por fim, na face inferior de cada massa lateral há uma faceta articular inferior, que fornece a superfície articular para a faceta superior da vértebra subjacente. Áxis – segunda vértebra cervical. Seu nome vem do fato de servir de eixo para a rotação do atlas com o crânio que ele suporta. A superfície superior do corpo vertebral projeta-se no dente do áxis, com o qual se articula a face posterior do arco anterior da vértebra atlas. As facetas articulares superiores situam-se de cada lado do dente, sobre elas giram as facetas articulares inferiores do atlas. Ao contrário da atlas que não apresenta processo espinhoso, a áxis apresenta e é bifurcado, como ocorre nas vértebras cervicais típicas. As vértebras típicas Vértebra C4 C3, C4, C5 e C6 apresentam as seguintes características: • Seu forame vertebral tem forma triangular; • Os processos transversos apresentam o forame transverso, para a passagem da artéria vertebral. • Os processos transversos terminam em dois tubérculos, anterior e posterior, o tubérculo anterior de C6 é o de maior tamanho e denomina-se tubérculo carótico; • Os processos espinhosos são curtos, bifurcados e pouco inclinados em relação ao plano dos corpos vertebrais; • As facetas articulares dos processos articulares situam que verticalmente. A sétima vértebra cervical (C7) porem apresenta alguns aspectos particulares que podem ser citados: • O processo espinhoso é longo e não é bifurcado, facilmente palpável, principalmente quando a cabeça é fletida; • O processo espinhoso termina em um tubérculo que dá inserção ao ligamento nuca. • É conhecida como vértebra proeminente, além de ser uma vértebra de transição (charneira); • O forame transverso pode não existi só raramente à artéria vertebral; • Em certas anomalias congênitas pode abrigar um par de costelas. Sistema Artro Os processos espinhosos são curtos, bifurcados e pouco inclinados em relação ao plano dos corpos vertebrais; As facetas articulares dos processos articulares situam-se mais A sétima vértebra cervical (C7) – tem as mesmas características das vértebras típicas, porem apresenta alguns aspectos particulares que podem O processo espinhoso é longo e não é bifurcado, alpável, principalmente quando a O processo espinhoso termina em um tubérculo que dá inserção ao ligamento nuca. É conhecida como vértebra proeminente, além de ser uma vértebra de transição (charneira); O forame transverso pode não existir e, existindo, dá passagem a pequenas veias e só raramente à artéria vertebral; Em certas anomalias congênitas pode abrigar um par de costelas. Sistema Artro-Ligamentar da Coluna Cervical 3 Os processos espinhosos são curtos, bifurcados e pouco inclinados em relação ao se mais horizontalmente do tem as mesmas características das vértebras típicas, r e, existindo, dá passagem a pequenas veias e Em certas anomalias congênitas pode abrigar um par de costelas. ervical 4 Ligamentos da coluna cervical inferior: • As vértebras estão em contato supra e subjacente através do disco intervertebral; • Pela frente dos corpos vertebrais e dos discos intervertrebrais se estende o ligamento longitudinal anterior (ligamento vertebral comum anterior); • Por trás dos corpos vertebrais se estende o ligamento longitudinal posterior (ligamento vertebral comum posterior) que é mais fraco que o anterior e impede a hiperflexão da coluna não deixando que os discos herniem posteriormente. É muito inervado pelo n. sinusvertebral de Luscka ; • As articulações interapofisárias põem em contato as faces articulares (facetas), unidas por uma cápsula articular; • Os ligamentos amarelos se estendem entre as lâminas vertebrais, um de cada lado. Protegem os discos em uma flexão brusca; • Os processos espinhosos estão unidos entre si pelos ligamentos interespinhais, prolongados para trás pelo ligamento supra-espinhal individualizado, o ligamento cervical posterior; • Os ligamentos intertransversos unem os processos transversos e seus tubérculos anterior e posterior; • O ligamento nucal tem inserção nos processos espinhosos das vértebras cervicais e músculos posteriores. Funciona igual à fáscia toracolombar. Orientação das facetas articulares: • Superiores – olham para trás e para cima; • Inferiores – olham para frente e para baixo. 5 Sistema Muscular Grupo anterior: Músculo platisma, Músculo digástrico, Músculo esternocleidomastóideo e Músculos escalenos. Grupoposterior: Músculo trapézio, Músculos espinhais da cabeça e pescoço, Músculo longuíssimo da cabeça, Músculo esplênio da cabeça, Músculo esplênio do pescoço, Músculos multífidos e rotadores; Músculos suboccipitais: Músculo obliquo superior da cabeça;Músculo obliquo inferior da cabeça;Músculo reto posterior maior da cabeça;Músculo reto posterior menor da cabeça. 6 Músculo Platisma Fixações: Superiormente – ângulo da boca e outros músculos dessa região e margem inferior da mandíbula; Inferiormente – fáscia superior do tórax ântero-superior. Ação: • Traciona o ângulo da boca para baixo e a pele do tórax para cima; • Responsável pelo tensionamento da pele do pescoço (sinal de expressão). Músculo Digástrico Fixações: Superiormente – ventre posterior é fixado no processo mastóideo na superfície profunda do músculo longuíssimo da cabeça, do músculo esplênio da cabeça e do músculo esternocleidomastóideo. O ventre anterior é fixado na margem inferior da mandíbula, perto do centro. Inferiormente – os dois ventres (anterior e posterior) são fixados no osso hióideo. Ação: • Abaixa a mandíbula; • Eleva o osso hióideo; • Retrai a mandíbula; • Acessório da deglutição e do reflexo de tosse; • Estabiliza o hióide na tosse, deglutição e no espirro. Músculo Esternocleidomastóideo Fixações: Superiormente – superfície lateral do processo mastóide e na metade lateral da linha nucal superior do osso occipital; 7 Inferiormente – cabeça esternal, superfície anterior do manúbrio do esterno. Cabeça clavicular, terço medial da superfície anterior da clavícula. Ação: Bilateralmente • Estabiliza a cabeça e o pescoço; • Evita a hiperextensão do pescoço e o movimento de chicote da cabeça para trás; • Flexiona o pescoço; • Acessório da deglutição e da respiração. Unilateralmente • Gira a face para o lado oposto; • Inclina a face para cima; • Auxilia junto ao trapézio a lateroflexão da cabeça e pescoço. Músculos Escalenos Músculo Escaleno Anterior Fixações: Superiormente – tubérculos anteriores dos processos transversos de C3 a C6; Inferiormente – margem superior interna da primeira costela. Músculo Escaleno Médio Fixações: Superiormente – tubérculos posteriores dos processos transversos de C2 a C7; Inferiormente – margem superior e externa da primeira costela. 8 Músculo Escaleno Posterior Fixações: Superiormente – tubérculos posteriores dos processos transversos de C5, C6 e C7; Inferiormente – superfície lateral da segunda costela e, ás vezes, também da terceira. Ação: • Flexores laterais principais da coluna cervical; • Os músculos escalenos anteriores bilateralmente, ajudam na flexão do pescoço; • Os músculos escalenos posteriores são estabilizadores do pescoço, participam da inspiração e tendem a se envolver na elevação da caixa torácica em movimentos de erguer e carregar objetos. Músculo Trapézio Superior Fixações: Superior e medialmente – linha nucal superior, ligamento nucal e processos espinhosos de C1 a C5; Inferior e lateralmente – terço lateral da clavícula. Ação: • Estende a cabeça e o pescoço (bilateralmente); • Gira a cabeça e o pescoço (unilateralmente). Músculos Semiespinais da Cabeça e Pescoço e Músculo Longuíssimo da Cabeça Fixações: Inferiormente – processos transversos de T1 a T6 (m. semiespinal da cabeça de C3 até T6); 9 Superiormente – músculo semiespinal do pescoço nos processos espinhosos de C2 a C5. Músculo semiespinal da cabeça, na base do occipúcio. Músculo longuíssimo da cabeça, lateral ao músculo semiespinal da cabeça. Ação: Músculo semiespinal da cabeça e músculo longuíssimo da cabeça. • Estende a cabeça, flexiona o pescoço lateralmente; • Apóia a cabeça quando está inclinada para frente. Músculo semiespinal do pescoço. • Estende o pescoço; • Flexiona o pescoço lateralmente; • Gira a cabeça para o lado oposto. Músculo Esplênio da Cabeça e Músculo Esplênio do Pescoço Fixações: Superiormente – o músculo esplênio do pescoço é fixado na parte posterior dos processos transversos das primeiras duas ou três vértebras cervicais. O músculo esplênio da cabeça é fixado no processo mastóideo e uma pequena parte do osso occipital próximo dele; Inferiormente – nos processos espinhosos de C3 a T6. Ação: • Ambos os músculos estendem o pescoço e giram a cabeça para o mesmo lado. Músculos multífidos e rotadores Fixações: Superiormente – arcos posteriores de C2 a C5; Inferiormente – arcos posteriores de C4, C7... 10 Ação: • Tecnicamente são responsáveis pela extensão, lateroflexão e rotadores da coluna vertebral, porém estão principalmente envolvidos em pequenos ajustes posicionais de cada vértebra. Músculos Suboccipitais Fixações: Superiormente – proeminência occipital; Inferiormente – arco vertebral das vértebras atlas e áxis, processo espinhoso da vértebra áxis. Ação: • Estende e gira a cabeça; • Inclina a cabeça para o mesmo lado. Sistema circulatório A artéria vertebral é quem proporciona suprimento sanguíneo vital e fica próxima de várias estruturas da coluna cervical que poderiam alterar seu fluxo como: edema, alterações degenerativas articulares, problema discal, hipermobilidade e outras. 11 Por isso é muito importante testarmos a artéria vertebral antes de qualquer procedimento. Sistema Nervoso da Coluna Cervical Nervo Sinus Vertebral de Luschka ao nível cervical Nasce da raiz anterior e recebe fibras ortossimpáticas periarteriais, caminha entre a borda posterior do corpo vertebral e a parte anterior da dura-máter. Os elementos inervados pelo nervo sinus vertebral de Luschka são: • Parte posterior do disco intervertebral; • Ligamento comum vertebral posterior; • Articulação uncovertebral; • Artérias do forame de conjugação e da medula; • Inerva no nível de C1, C2 e C3 a parte posterior da dura-máter da fossa cranial. Nervos espinhais cervicais Generalidades Terceiro par de nervos cervicais: • O braço posterior dos dois ramos faz uma anastomose para o braço posterior de C2; • Auxilia na inervação do couro cabeludo. Quarto par de nervos cervicais: • O braço anterior participa na formação do plexo cervical e plexo braquial; • Inerva a parte superior dos músculos escalenos anterior e médio; • O braço posterior inerva os tegumentos da nuca. 12 Quinto, sexto e sétimo par de nervos cervicais: • Os braços anteriores dos respectivos nervos formam o plexo braquial; • Os braços posteriores inervam a pele da nuca. Nervo frênico: • Nervo responsável pela inervação do diafragma; • Nasce de uma raiz principal e duas raízes secundárias; • Raiz principal – nasce do braço anterior da raiz nervosa de C4; • Raízes secundárias - nascem dos braços anteriores das raízes nervosas de C3 e C5. Plexo nervoso braquial Entrelaçamento nervoso formado, antes de sua distribuição periférica, pelos ramos anteriores dos quatro últimos pares de nervos cervicais e do primeiro par de nervos torácico. A representação esquemática está constituída por troncos primários, ramos anteriores e posteriores que constituem troncos secundários dos que unem as raízes dos nervos periféricos: • Nervo músculo cutâneo; • Nervo mediano; • Nervo radial; • Nervo ulnar; • Nervo circunflexo; • Nervo braquial cutâneo interno. O plexo braquial está intimamente relacionado com o canal dos processos transversos, com os músculos escalenos anterior e médio, coma primeira costela e com o gânglio estrelado. 13 Está encapsulado entre as aponeuroses superficial, média e profunda. Para chegar ao vértice do intervalo axilar passa por baixo da clavícula, durante sua trajetória rumo ao membro superior, se relaciona com a artéria subclávia. Cadeia simpática cervical Estende-se desde a base do crânio até a abertura superior do tórax. Está representada de ambos os lados por um cordão fino que se amplia em três gânglios: superior, médio e inferior. O gânglio cervical inferior se une geralmente com o primeiro gânglio torácico constituindo assim o gânglio estrelado. A grande importância é a localização do mesmo, pois está na região de charneira (transição) cérvico-torácico, mais precisamente a frente do processo transverso da sétima vértebra cervical e também da primeira vértebra torácica. Anatomia Palpatória Atlas: Localizada entre a apófise mastóide e o ângulo da mandíbula; a apófise transversa de C1, mastóides e no ângulo da mandíbula formam um triângulo isósceles. A borda posterior se palpa quando o individuo leva a cabeça em flexão e queixo ao pescoço. Axis: Possui a apófise espinhosa mais larga; as apófises transversas da axis estão situadas por baixo e para dentro das mastóides. A partir de C2 cada vértebra ocupa um espaço de um dedo. C3: A dois traveses de dedo da mastóides; sua apófise espinhosa é difícil de palpar, porque é a mais curta e a mais profunda. 14 C4: A três traveses de dedo por baixo da mastóide; situado a nível da flecha cervical; sua apófise espinhosa é muito curta. C5: A quatro traveses de dedo por abaixo da mastóide; a un través de dedo por baixo do ângulo da mandíbula. C6: A cinco traveses de dedo por baixo da mastóide; a dois traveses de dedo por baixo do ângulo da mandíbula. Situado na horizontal da cartilagem cricóide. Em ante flexão C6 vai para frente, C7 fica proeminente. C7: Situado na base do pescoço (espinhosa larga , mas menos que a de T1). Na extensão C7 vai para frente, D1 fica proeminente. Biomecânica da Coluna Cervical Movimento de Extensão Generalidades: • Realiza-se em um eixo transversal sobre um plano sagital; • Produz-se um deslizamento para trás da vértebra suprajacente; • Aproximam-se as facetas articulares posteriores (embricação); • O núcleo pulposo é expulso para frente, o que produz um aumento de tensão das fibras anteriores do anel fibroso. 15 Os elementos articulares limitantes deste movimento são: • Tensão do ligamento comum vertebral anterior; • Fibras anteriores do anel discal; • Embricação das facetas articulares posteriores; • Choque dos processos espinhosos. Movimento de Flexão Generalidades: • Realiza-se em um eixo transversal com um plano sagital; • Produz-se um deslizamento para frente da vértebra suprajacente; • Afastam-se as facetas articulares posteriores (desembricação); • O núcleo pulposo é expulso para trás, o que produz um aumento de tensão das fibras posteriores do anel fibroso. Os elementos articulares limitantes deste movimento são: • A tensão da cápsula; • Ligamento supra-espinhoso; • Ligamento interespinhoso; • Ligamentos amarelos; • Elementos cápsulo-ligamentares das articulações interapofisárias. Movimento de Lateroflexão Generalidades: • Realiza-se em um eixo ântero-posterior sobre um plano frontal; 16 • O corpo da vértebra superior se inclina para o lado da convexidade; • A faceta articular imbrica-se do lado côncavo e desembrica do lado convexo. Os elementos articulares limitantes deste movimento são: • A tensão dos ligamentos intertransversos; • Tensão do ligamento amarelo do lado da convexidade; • Tensão cápsuloarticular interapofisária do lado da convexidade. Movimento de Rotação Generalidades: • Realiza-se em um eixo vertical em um plano horizontal; • O corpo da vértebra suprajacente gira para um lado; • Produz-se um cisalhamento no disco vertebral. Os elementos articulares limitantes deste movimento são: • A orientação e a tensão dos reforços que possuem as facetas articulares e a tensão das fibras do anel. Obs.: na coluna cervical a rotação é de 80° a 90° (12° se realizam na articulação OAA). Leis de Fryette Na coluna cervical inferior cumpre-se a segunda lei de Fryette (FRS/ERS). Quando uma vértebra ou grupo vertebral se encontra em estado de flexão ou de extensão, para fazer a inclinação lateral, primeiro é obrigado a realizar uma rotação do mesmo lado. 17 Classificação das Disfunções Disfunção em Anterioridade – flexão (FRS): • A vértebra está fixa em flexão, rotação e inclinação lateral para o mesmo lado; • A faceta articular está desimbricada e anterior; • Produz-se um estiramento dos elementos intra e periarticulares; • O núcleo pulposo desliza-se para o lado contralateral da lateroflexão; • O nervo sinus vertebral de Luschka estará irritado. Observação: Na clínica diária esse tipo de lesão geralmente apresenta uma dor do tipo irradiada As estruturas que fixam esse tipo de lesão são: • Músculos flexores; • Músculos intertransversos; • Músculo transverso espinhoso. Disfunção em Posterioridade – extensão (ERS): • A vértebra está fixa em extensão, rotação e inclinação lateral para o mesmo lado; • A faceta articular esta imbricada e posterior; • O núcleo pulposo está deslocado para anterior; • O ligamento vertebral comum anterior está sob tensão. As estruturas que fixam esse tipo de lesão são: • Músculos extensores; • Músculo transverso espinhoso. 18 Disfunção em Lateralidade – S (FRS): • Esse tipo de lesão se produz na articulação uncovertebral; • Na coluna cervical inferior esse tipo de lesão é associado com as lesões de anterioridade (FRS); As estruturas que fixam esse tipo de lesão são: • Músculos intertransversos.
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