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Resumo Proc Trabalho - aula 45

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Direito Processual do Trabalho 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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Sumário 
1. Recursos em Espécie .............................................. Erro! Indicador não definido. 
1.2 Embargos de Declaração ............................................................................. 3 
1.2.1 Hipóteses de Cabimento ........................................................................... 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. Recursos em Espécie1 
Dando continuidade ao estudo dos recursos no processo do trabalho, começaremos 
agora o estudo dos recursos em espécie existentes no direito processual do trabalho, 
tratando dos tópicos mais importantes para a sua prova. 
Atenção para a seguinte tabela: 
Recursos em Espécie 
Embargos de Declaração Recurso Ordinário 
Agravo de Instrumento Recurso de Revista 
Contrarrazão/Contraminuta Embargos no TST/SDI 
Recurso Adesivo Agravo de Petição 
 
Na coluna da esquerda encontram-se os recursos que sofrem severas críticas no que 
se refere ao seu efetivo efeito reformador/anulatório da decisão judicial. Primeiro, a 
Contraminuta não é um recurso, é tão somente uma contrarrazão ao recurso já 
apresentado, ou seja, é uma resposta ao recurso. Os Embargos de Declaração que, apesar 
de ter natureza de recurso, serve apenas para fins específicos. O agravo de Instrumento 
que tem natureza recursal, mas, não possui um papel reformador, como será visto adiante. 
O Recurso Adesivo, do mesmo modo, é importado do processo civil para o processo do 
trabalho com uma finalidade específica. 
Na coluna da direita encontram-se os recursos que efetivamente reformam o 
mérito. O RO será cabível contra a sentença do Juízo de primeiro grau. O RR será cabível 
contra acórdão do TRT. Já os Embargos ao TST/SDI serão cabíveis contra decisões do 
próprio TST e, por fim, o agravo de Petição é utilizado na fase de execução. 
 
1.2 Embargos de Declaração 
Atenção, pois o estudo dos Embargos de Declaração não é tão simples quanto 
parece ser. 
Encontra previsão legal na CLT, especificamente no art. 897-A, com as alterações 
dadas pela Lei nº 13.015/14: 
 
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 Nota do Monitor: Seguindo a ordem numérica do resumo anterior. 
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Art. 897-A Caberão embargos de declaração da sentença ou acórdão, no prazo de cinco 
dias, devendo seu julgamento ocorrer na primeira audiência ou sessão subseqüente a 
sua apresentação, registrado na certidão, admitido efeito modificativo da decisão nos 
casos de omissão e contradição no julgado e manifesto equívoco no exame dos 
pressupostos extrínsecos do recurso. (Incluído pela Lei nº 9.957, de 2000) § 1o Os 
erros materiais poderão ser corrigidos de ofício ou a requerimento de qualquer das 
partes. (Redação dada pela Lei nº 13.015, de 2014) 
§ 2o Eventual efeito modificativo dos embargos de declaração somente poderá ocorrer 
em virtude da correção de vício na decisão embargada e desde que ouvida a parte 
contrária, no prazo de 5 (cinco) dias. (Incluído pela Lei nº 13.015, de 2014) 
§ 3o Os embargos de declaração interrompem o prazo para interposição de outros 
recursos, por qualquer das partes, salvo quando intempestivos, irregular a 
representação da parte ou ausente a sua assinatura. 
 
Também é fundamento dos Embargos de Declaração no processo do Trabalho o art. 
1022 do NCPC c/c a IN 39, art.9º (que autoriza a aplicação subsidiária do CPC): 
Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: 
I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; 
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de 
ofício ou a requerimento; 
III - corrigir erro material. 
Parágrafo único. Considera-se omissa a decisão que: 
I - deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em 
incidente de assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento; II - incorra em 
qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1o. 
 
Art. 9º O cabimento dos embargos de declaração no Processo do Trabalho, para 
impugnar qualquer decisão judicial, rege-se pelo art. 897-A da CLT e, supletivamente, 
pelo Código de Processo Civil (arts. 1022 a 1025; §§ 2º, 3º e 4º do art. 1026), excetuada 
a garantia de prazo em dobro para litisconsortes (§ 1º do art. 1023). Parágrafo único. A 
omissão para fins do prequestionamento ficto a que alude o art. 1025 do CPC dá-se no 
caso de o Tribunal Regional do Trabalho, mesmo instado mediante embargos de 
declaração, recusar-se a emitir tese sobre questão jurídica pertinente, na forma da 
Súmula nº 297, item III, do Tribunal Superior do Trabalho. 
 
O próximo passo, no estudo dos Embargos de Declaração é analisar as hipóteses de 
cabimento. 
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1.2.1 Hipóteses de Cabimento 
Classicamente, o estudo dos Embargos de Declaração preocupava-se apenas com as 
hipóteses de omissão, contradição e obscuridade da decisão judicial. Todavia, as hipóteses 
de cabimento, no processo do trabalho, não apenas se resumem a essas três situações. 
P Prequestionamento, Súmula 297 do TST 
E Erros Materiais, art. 897-A, §1º 
P Pressupostos Extrínsecos, art. 897-A infine 
O Omissão, art. 897-A, caput 
C Contradição, art. 897-A, caput 
O Obscuridade, art. 1.022, I, do CPC 
 
a) Omissão (Hipótese Tradicional) 
A omissão estará presente na decisão judicial, seja ela uma decisão interlocutória, 
sentença ou acórdão. Quanto ao despacho, em regra geral, não é possível a interposição 
dos Embargos Declaratórios, salvo se forem de grande complexidade e sua intelecção for 
difícil. 
Em sede de Sentença ou Acórdão, os Embargos Declaratórios serão cabíveis quando 
essas decisões não apreciarem um determinado pedido feito pela parte (omissão). 
Tanto na CLT, quanto no NCPC, essa situaçãoé prevista. Todavia, o NCPC estabelece 
que não será apenas o pedido omisso que será combatido por meio dos Embargos 
Declaratórios, mas também, o ponto ou questão que tenha sido levantada pela parte. A 
doutrina e a jurisprudência ainda estão delimitando o que seria “ponto” ou “questão” para 
fins de interposição dos embargos. Para fins de prova, os “pontos” ou “questões” serão 
entendidos como as alegações que foram feitas pelas partes. 
Por exemplo, o reclamante quer garantia de emprego porque afirma que era cipeiro 
(representante dos empregados), e se não der certo pela CIPA, ele requer a garantia de 
emprego porque foi acidentado (garantia de emprego de 12 meses após a baixa do INSS). 
Imagine que o Juiz, ao julgar o mérito, afirme que o reclamante não possui direito à 
garantia de emprego por ser cipeiro, pois já havia passado o prazo de mandato até um ano 
após o seu mandato na CIPA. Todavia, não o Juiz nada fala sobre a garantia de empego do 
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reclamante na condição de acidentado. Nesse caso, será cabível a interposição de ED por 
omissão de ponto relevante. 
Outro exemplo é o caso do reclamante que requer indenização por danos morais 
em razão dos constrangimentos que sofria pelo fato de ser ridicularizado pelo patrão na 
frente dos clientes e, também, por ser impedido de usar o banheiro. Veja, nesse caso 
também está claro que estamos diante de um único pedido que possui dois fundamentos. 
Imagine que o Juiz, ao julgar o mérito do pedido de danos morais, diga que o reclamante 
não tem direito porque não ficaram comprovados os constrangimentos sofridos na 
presença dos clientes, nada falando o Juiz quanto ao constrangimento pelo fato do 
reclamante ser proibido de usar o banheiro (2º fundamento). Nesse caso, também são 
cabíveis os ED. 
Desse modo, todas as teses levantadas pelo autor e pelo réu devem ser apreciadas 
pelo Juiz, sob pena de serem interpostos ED em decorrência de sua omissão. 
Antigamente, apenas eram cabíveis os EDs nos casos de omissão na apreciação de 
determinados pedidos. Entretanto, a leitura atual é mais ampla, sendo cabíveis os 
embargos, também, nos casos de omissão na apreciação de pontos ou questões relevantes. 
 
b) Contradição (Hipótese Tradicional) 
A contradição manifesta-se na visível incoerência existente no corpo da própria 
sentença, isto é, a sentença contraria ela mesma, ou até mesmo, nos casos em que a 
sentença apresenta contrariedade com outros pronunciamentos judiciais dados pelo Juiz 
no curso do processo. 
É o exemplo do caso em que a sentença do Juiz apresenta contrariedade com outro 
pronunciamento existente no mesmo processo e dado pelo mesmo Juiz na ocasião da 
prolação de uma decisão interlocutória. 
Do mesmo modo, é contraditória a sentença que, na parte da fundamentação, 
analisa o mérito com todos os argumentos para julgá-lo procedente e, na parte dispositiva 
(que é a parte que efetivamente transita em julgado), julga o pedido improcedente. 
Por outro lado, não é possível alegar contradição da sentença com a contestação 
apresentada pelo reclamado ou, até mesmo, por um documento juntado por uma das 
partes. Nesses casos, a questão a ser resolvida é de mérito, não de simples contradição, 
sendo cabível, pois, o RO. 
Tanto a contradição, como a omissão estão presentes no art. 897-A da CLT. 
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c) Obscuridade (Hipótese Tradicional) 
Trata-se de hipótese não prevista expressamente na CLT, mas admitida no processo 
do trabalho por aplicação analógica do NCPC. Por obscuridade, entende-se que é o caso de 
uma decisão judicial que é ininteligível, ou seja, é uma sentença que não se pode 
compreender, conforme colocado por grande parte dos manuais. 
 
d) Prequestionamento (Específico do Direito do Trabalho) 
Especificamente para interpor o Recurso de Revista (RR), é necessário que o 
recorrente prequestione a matéria. 
 
 O que significa prequestionar a matéria? 
Prequestionar a matéria significa demonstrar que determinada norma legal foi 
violada pelo acórdão do Tribunal, no caso, do TRT. Em alguns casos, todavia, o TRT, ao 
analisar o recurso, não se manifesta explicitamente sobre determinado ponto ou questão 
que o recorrente deseja questioná-la perante o TST, nesse último caso, os Embargos de 
Declaração apresentam importante função. 
Desse modo, há uma omissão clara de um ponto ou questão de direito. 
Para que o RR chegue até o TST é necessário que o recorrente prequestione, ou 
seja, demonstre qual parte do acórdão recorrido viola o dispositivo legal. Quando o 
acórdão não demonstra claramente qual dispositivo legal foi violado, os Embargos de 
Declaração são cabíveis, pois, para que se promova o prequestionamento da matéria nos 
casos de omissão no acórdão recorrido. 
Nesse sentido, faz-se necessária uma manifestação prévia do TRT quanto à matéria, 
que será impugnada perante o TST, sob pena do não conhecimento do RR por parte do TST 
por ausência do prequestionamento. Se assim não fosse, haveria um claro suprimento de 
instância, já que o TST estaria analisando uma matéria que não foi analisada pelo TRT. 
Por exemplo: Imagine que o reclamante esteja pleiteando horas extras. Por ocasião 
do julgamento do RO, o TRT nega que o reclamante/recorrente tenha direito às horas 
extras, mas não fundamenta o acórdão demonstrando o porquê. Nesse caso, caberá 
Embargos de Declaração para fazer com que o TRT demonstre os fundamentos utilizados 
na decisão, funcionando os referidos embargos como um “prequestionamento” da matéria 
que se pretende impugnar futuramente perante o TST. 
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No exemplo em tela, se não forem opostos os embargos declaratórios e a parte for 
direito ao TST, o recurso fatalmente não será conhecido por ausência do requisito do 
prequestionamento. 
Atente-se para o fato de que, caso o recorrente interponha os embargos 
declaratórios com a finalidade de que o TRT se manifeste de forma clara e explícita sobre a 
tese adotada no acórdão e o referido Tribunal diga que o acórdão já está devidamente 
fundamentado e não necessita de mais nenhuma manifestação por parte do TRT, mesmo 
assim, o TST considera como satisfeito o requisito do prequestionamento para fins de 
interposição do RR, é o que se chama de “prequestionamento implícito ou tácito”. Desse 
modo, o TST não pode se recusar a conhecer do recurso se o TRT não se manifestar 
adequadamente nos Embargos de Declaração. 
A Súmula 297 do TST é exatamente nesse sentido: 
PREQUESTIONAMENTO. OPORTUNIDADE. CONFIGURAÇÃO (nova redação) - Res. 
121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
I. Diz-se prequestionada a matéria ou questão quando na decisão impugnada haja 
sido adotada, explicitamente, tese a respeito. 
II. Incumbe à parte interessada, desde que a matéria haja sido invocada no recurso 
principal¹, opor embargos declaratórios objetivando o pronunciamento sobre o tema,sob pena de preclusão. 
III. Considera-se prequestionada a questão jurídica invocada no recurso principal sobre 
a qual se omite o Tribunal de pronunciar tese, não obstante opostos embargos de 
declaração². 
¹ A matéria que se busca prequestionar necessita ter sido tratada, originariamente, 
por ocasião da interposição do RO. 
² Define o que seria o “prequestionamento implícito ou tácito”. 
Importante destacar que o prequestionamento tácito já é admitido no novo código 
de Processo Civil. 
 
e) Erros Materiais (Específica do Direito do Trabalho) 
É possível, atualmente, a interposição de ED para o suprimento de erro material 
presente na decisão judicial, nos termos do art. 897-A, 1§, da CLT: 
Art. 897-A Caberão embargos de declaração da sentença ou acórdão, no prazo de cinco 
dias, devendo seu julgamento ocorrer na primeira audiência ou sessão subseqüente a 
sua apresentação, registrado na certidão, admitido efeito modificativo da decisão nos 
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casos de omissão e contradição no julgado e manifesto equívoco no exame dos 
pressupostos extrínsecos do recurso. (Incluído pela Lei nº 9.957, de 2000) § 1o Os 
erros materiais poderão ser corrigidos de ofício ou a requerimento de qualquer das 
partes. (Redação dada pela Lei nº 13.015, de 2014) 
Mesmo antes da edição da Lei nº 13.015/14, que deu a nova redação ao art. 897-A, 
§1º, da CLT, já era possível a interposição de ED, no âmbito da justiça do trabalho, com a 
finalidade de corrigir erros materiais, com fundamento no art. 833 da CLT: 
Art. 833 - Existindo na decisão evidentes erros ou enganos de escrita, de datilografia ou 
de cálculo, poderão os mesmos, antes da execução, ser corrigidos, ex officio, ou a 
requerimento dos interessados ou da Procuradoria da Justiça do Trabalho. 
Como se pode perceber, o erro material poderá ser reparado ex officio pelo 
magistrado ou por meio por meio de ED interpostos pelas partes. 
É o exemplo do Juiz que, em sua decisão judicial, equivoca-se quanto à jornada de 
trabalho do reclamante, que era de 08h até às 20h, escrevendo na sentença que a jornada 
era de 08h até às 17h, por mero erro de digitação. 
 
f) Pressupostos Extrínsecos (Específico do Direito do Trabalho) Encontra 
previsão na parte final do art. 897-A da CLT: 
Art. 897-A Caberão embargos de declaração da sentença ou acórdão, no prazo de cinco 
dias, devendo seu julgamento ocorrer na primeira audiência ou sessão subseqüente a 
sua apresentação, registrado na certidão, admitido efeito modificativo da decisão nos 
casos de omissão e contradição no julgado e manifesto equívoco no exame dos 
pressupostos extrínsecos do recurso. (Incluído pela Lei nº 9.957, de 2000) 
Seria a hipótese de o Juiz ter dito que o recurso não preenchia determinado 
pressuposto processual extrínseco (como a tempestividade), não o admitindo. Nesse caso, 
com fundamento no já mencionado art. 897-A da CLT, podem ser opostos os embargos 
para que se busque atacar a referida decisão do magistrado, demonstrando que o recurso 
foi, sim, interposto de forma tempestiva. 
É uma hipótese que tem pouca aplicação na prática, pois o recurso utilizado no 
direito do trabalho para destrancar recursos é o Agravo de Instrumento.

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