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35435479 Resumo Redao Instrumental I Estcio.docx

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Aula 1 – Distinção entre o texto argumentativo e narrativo (22/02)
Objetivo:
Anarração temcomo objetivo expor os fatos relevantes do caso concreto.
Já aargumentação temcomo objetivo defender umponto de vista, a tese.
Como o fato é usado:
Narração - como elementos de informação
Argumentação – como elemento de persuasão
Quais os elementos constitutivos?
Narração – Fato, partes, tempo, espaço, modo, motivo.
Argumentação – Fato gerador do conflito, tese, fatos que sustentarão a tese, tipos de argumentos.
Qual a pessoa do discurso?
Narração – 3° pessoado discurso
Argumentação – 3° pessoado discurso
Qual o tempo verbal utilizado?
Narração – Pretérito (primordial); Presente (toda vez que há consequência do fato);
Argumentação – Presente (principal); Pretérito (sustentação); Futuro (como possibilidade)
Como os fatos são organizados?
Narração – Cronologicamente ou Linearmente
Argumentação – Logicamente
Quanto a parcialidade?
Narração – Imparcialidade ou Parcialidade (petição)
Argumentação – Parcial (Defesado ponto de vista sempre de formaparcial)
Qual a natureza do texto?
Narração – Informativa
Argumentação – Persuasiva
Estrutura das peças processuais
Distinção entre Gênero e Tipo
Gênero =Forma (palestra, discurso, carta, petição inicial, sentença, acórdão, parecer)
Tipo =estrutura (narração, dissertação expositiva ou argumentativa, descrição, injunção)
O gênero normalmente acomodamais de um tipo
De acordo coma Teoria Tridimensional do Direito temos:
Fato – Expor os fatos importantes do caso concreto
Valor – Defender umponto de vista
Norma – Aplicar as normas de acordo comos fatos e argumentos
Petição – 319do CPC
Fato – Dos fatos. 1° passo é narrar – Parcial (valor) – versões
Valor – Do direito/Dos fundamentos – parte argumentativa- tese- O porquê do pedido
Norma – Do pedido. Injunção.
Sentença – 489do CPC
Fato – Relatório (narração e imparcial)
Valor – Os fundamentos: motivação. Porquê dadecisão.
Norma – Dispositivo.
Acórdão –
Fato – Relatório – Relato e Imparcialidade
Valor –Motivação
Norma – Dispositivo
Parecer –
Fato – Relatório, relata os fatos – imparcialidade.
Valor – Fundamentação
Norma – Sugestão, opinião/conclusão.
Aula 2 – Seleção dos fatos e organização cronológica (08/03)
 O que narrar?
a) Fatos relevantes domundo jurídico, ou seja, o que está tipificado. Acondição paraumaquestão ser levada
ao judiciário é a relevância. Portanto, só servirão parao direito os fatos juridicamente relevantes. Então, o
profissional do direito deverá selecionar o que deverá constar nanarrativa e depois organizar as informações de
acordo comanormaculta. Os fatos domundo jurídico são aqueles que trazemumaconsequência jurídica.
b) Fatos contextualizadores daqueles que são importantes. Esses periféricos que ajudarão no entendimento
dos principais. São aqueles que servemparapersuadir a respeito da verdade dos fatos. Emoutras palavras,
contextualizamosmais relevantes; explicam, mas não trazemconsequência jurídica. Ex.: Beber demasiadamente
não é fato jurídico, porémajudaaexplicar o fato principais. Após beber demasiadamente, José atropelou um
pedestre.
c) Fatos que enfatizamos outros. Ajudamna tesa. Só entra nanarrativa parcial. Depois irão retornar naparte
daargumentação.
Deve-se analisar os fatos, peneirar as informações relevantes.
Organização cronológica dos fatos
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Fatos Antecedentes Fato Gerador do Conflito Causas Presentes
Ex.:
Fato Gerador do Conflito > Jogar o filho, emestado puerperal, após beijá-lo.
FatosAntecedentes > Deslize de terra, morte dos 3 filhos.
Causas Presentes > Comprovação desse estado pós exames feitos.
Aordemcronológica é a sequência dos fatos de acordo comasuaocorrência na linhado tempo; não quando são
conhecidos, mas emsuaordenação. Anarração cronológica é necessária, ou seja, umregistro preciso de quando os
fatos ocorreram, pois há consequências jurídicas que advêmde tais informações.
A importância da cronologia: art. 14do CP
a) Facilita o estabelecimento da sequência lógica como esclarecimento de causae consequência. Ex.: Pisão na
pré agressão ou agressão pré pisão?
b) Facilita a identificação de algumas questões jurídicas. Art. 155 §1 – Repouso noturno (majorante). Art. 150 –
Astuciosamente. 1 a3meses. Se for anoite= 6meses.
c) Serve para confrontar informações importantes para a solução do conflito. Ex.: Garantia (9meses ou 1 ano);
Aluguel (vencimento dia 8 ou 10).
Aula 3 – Linguageme produção da narrativa jurídica: versões sobre omesmo fato (15/03)
- Seleção dos fatos
- Versões sobre umfato
- Estratégiasmodalizadores
- Função persuasivananarração
Fato Jurídico
319 Petição I. Acusação Defesa 335 Contestação
“verdade” Versão A Versão B “verdade”
Arg. Dos Fund. Tese A Tese B
Promoção da Sentença
Juiz buscaa verossimilhança
Cumprimento da Sentença
(Efeitos da Justiça)
Umapessoa trafegava comsuamoto emalta velocidade por umaavenida, amais oumenos 100 Km/h. Essa avenida
fica dentro de umbairromovimentado e cheio de sinais. O condutor estavadrogado e totalmente alcoolizado, sem
qualquer condição de discernir ou reagir a eventos que ocorressemnapista.
Nesses fatos existem trêsprovidências práticas:
a) Avisar a família (amigo)
b) Notificar à sociedade (jornalista)
c) Expor ahistória para fins jurídicos (advogado)
Deve ser levar emconta sempre: a) finalidade; b) Tipo de publicação e c) público alvo.
O fato (conduta) deve produzir resultado (anorma) – Lê-se relevância jurídica
Sujeito ativo é o que lesao direito. O passivo é lesado.
O sujeito passivo é o autor e o ativo, o réu.
Situação Processo
Sujeito Ativo Passivo= réu
Sujeito Passivo Ativo=autor
Formas de narrar -
Imparcial – não temobjetivo de defender ativo ou passivo.
Parcial – Defende ou o réu ou o autor.
EstratégiasModalizadores –meio de produzir umanarração persuasiva. (Partes sublinhadas no texto).
Apessoa se defende ou dizendo que não fez, ou apresentando umaatenuante.
Aula 4 e 5 – Linguageme produção da narrativa jurídica (23/03/17)
(Utilizando omesmo diagramadaaula passada)
Art. 319do CPC – Petição Inicial – Autor
Seráproduzidaumaverdade umaversão e uma tese paradefender o fato.
A petição inicial indicará: I – O juízo a que é dirigida; II – os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o
número no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor
e réu; III – o fato e os fundamentos jurídicos do pedido; IV – o pedido com as suas especificações; V – o valor da causa; VI – as provas com que o
autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados; VII – a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de
mediação.
Art. 335do CPC – Contestação – Réu
Art. 336do CPC – Impugnação –
Art. 344do CPC – Revel – Presunção de culpabilidade
Art. 330§1 III – Inépcia da narração – Falta de lógica na dissertação na petição inicial.
Parte Prática –
Paragrafação –
Respeitar amargem. Justificada. Utilizar a translação.
Recuo de 1,5 naprimeira linhade cadaparágrafo.
Identificação do Fato Jurídico –
Causade pedir remota (início do contato das partes)
Causade pedir presente (Fato Gerador de Conflito)
Seleção dos Fatos –
Fato gerador do conflito
Fato contextualizador do conflito.
Organização Cronológica –
Sempre no pretérito. No presente só se o fato estiver fazendo efeito no presente. (Ex.: Laís se encontra
traumatizada).
Uso Adequado do tempo verbal – 3° Pessoa
Adequação ànormaculta.
Clareza.
Uso demodalizadores
Advérbio, adjetivo...
Produção da narrativa jurídica
(3) Ingenuamente, Américo, de camisa e tênis novos, óculos escuros, andar elegante, embuscade umagata,
encontra alguém indesejável: Hanz, que o reconheceu bandido e acionouaPM do batalhão de policiamento
turístico.
(6) ADelegadaMárcia Cantarelle pediu aprisão preventivado acusado. Ele foi autuado por roubo e corrupção ativa.
(2) No dia seguinte ao assalto, o aprendiz Cauã resolveu desfila caminha como produto do roubo no calçadão do
Arpoador, crente que está abafando.
(5) Américo está em liberdade condicional desdemaio deste ano. É condenado a três anos de reclusão por tráfico de
drogas.
(1) Adistraída vítimaestava caminhando naAvenidaViera Couto, Ipanema, namanhãensolaradado dia 27, março
de 2017, quando é rendido pelomarginal.
(4) O assaltante foi levado pelos policiais paraumquiosque daPM. Foge de lá e, como cachorro semdono, é foi
recapturado naRua JoaquimNabuco. Depois, já usando aquelas pulseirinhas especiais algemas, tenta um jeitinho
brasileiro para escapar, mas os policiais não dãomole e ele é levado parao DEAT.
(*) Hans Reneth, turista belga, loiro, alto e sensual, de 40 anos, está encantado comacidade.
(*) Américo da Silva, 20 anos, desempregado, namora a Teresinha do Tabajara e sonha em ser sósia de Cauã
Reymond.
(*) Marçal disse que o ladrão pediu dólares, mas como o turista não possuía, levou a camisa e o par de tênis.
Texto semmodalizadores (Relatório)
Hans Reneth, turista belgade 40 anos.
Américo daSilva, 20 anos, desempregado.
Avítimaestava caminhando naAvenidaViera Couto, Ipanema, namanhãdo dia 27, março de 2017, quando foi
rendido.
No dia seguinte ao assalto, Américo resolveu caminhar como produto do roubo no calçadão do Arpoador.
Américo, de camisa e tênis novos, encontrouHanz, que o reconheceu e acionaaPM do batalhão de policiamento
turístico.
O assaltante foi levado pelos policiais paraumquiosque daPM. Fugiu de lá e foi recapturado naRua Joaquim
Nabuco. Depois, já usando algemas, tentou subornar os policiais para escapar e foi levado parao DEAT.
Américo está em liberdade condicional desdemaio deste ano. É condenado a três anos de reclusão por tráfico de
drogas.
AdelegadaMárcia Cantarelle pediu aprisão preventivado acusado. Ele foi autuado por roubo e corrupção ativa.
Aula 6 e 7 – Produção da narrativa jurídica (05/04)
Relembrando Polifonia – Poli=várias; Fonia=vozes.
Discurso direito é a transcrição. Disse Fulano “...”. -Não vou depor- disse o deputado.
Aspas e travessão são utilizados.
Utilizaremos o Discurso Indireto (Paráfrase)
Pode se usar:
1) Verbos de dizer (verbi dicendi) – Disse, falou, comentou, afirmou, declarou... Ex.: O presidente daPetrobras
afirmou que... haverá seriedade.
2) Conjunções Conformativas: Conforme, de acordo, consoante, segundo. Ex.: Segundo o professor Maurício, as
pesagens para Brasília estão esgotadas.
-Saio daqui agora e só retornarei na semanaque vemcommeu advogado- afirmou o empregado.
O empregado afirmou que saía daquele local naquelemomento e só retornaria na semana seguinte comseu
advogado.
Situação de conflito, tese e contextualização do real (19/04)
I – Situação de Conflito
a) Centralidade – é aessência daquestão, o fato gerador do conflito.
b) Partes – Caracterização de cada sujeito, podendo ser física (alto, magro, gordo), econômica (rico, pobre,
classemédia) ou social (agressivo, passivo, emotivo).
a. Educação quantitativa é o grau de escolaridade do indivíduo
b. Educação qualitativa são os princípios, ética, moral, religião e principalmente a família.
c. Representatividade Social se refere apessoas que ocupamdeterminados cargos que exigemuma
determinada conduta e por isso temrepresentatividade nomeio social. Ex.: padres, professores, líderes de ONGs,
funcionários públicos.
c) Tempo –
a. Cronológico – (art. 4° do CP Tempo do Crime). Tempo concreto.
b. Psicológico – é o tempo interno do sujeito. As atitudes podemestar relacionadas aacontecimentos
anteriores. É umtempo complexo responsável pelo comportamento. Ex.: últimaparada174.
d) Espaço –
a. Físico (69 e 70 do CPP) Determinação de competência jurisdicional.
b. Social – Todo e qualquer lugar relacionado direta ou indiretamente como espaço físico. Ex.: Caso Carol e
Carina e acadêmica, parque de diversão e sala de aula.
Exemplo – Trata-se de lesão corporal (centralidade) envolvendo CarolinaAfrodite e CarinaVênus (partes) na sala de
aula, 204, bloco c, Estácio de Sá, Nova Iguaçu, (espaço) no dia 12 de abril de 2017 (tempo).
II – Tese
Interpretação que se extrai de umcontexto com intuito de alcançar determinado fim, que se espera ver agasalhado
pelo direito. A tese é subjetiva, adstrita de valores, logo discutível. Não háexpectativa de que a tese assumastatus
de verdade.
Como elaborar a tese no direito=DEVE + VERBO + CAMINHO A SEGUIR
João deve pagar indenização por ter agido comnegligência.
III – Contextualização do real – fatos, provas, indícios.
Aargumentação jurídica difere de outros tipos de argumentação pelos seguintes fatores:
a) É limitadapor umsistemanormativo
b) Admite a razoabilidade (princípio da razoabilidade, última ratio (penal), ponderação de valores)
c) Baseia-se emfato (Decorrido – o que acontece. Omissão – o que deveria acontecer. Fatos daNatureza – o
que veio aacontecer); provas (documental, testemunhal, pericial); indícios (vestígios, pistas).
Aula 8 – Discurso jurídico: descritivo, valorativo e normativo (26/04)
a) O cliente de umdeterminado hotel fica ferido porque, enquanto dormia, se soltou do teto umpedaço de
gesso.
O objetivo é descrever bemos fatos. Informar. A descrição é a base para a tese.
b) Aquedado gesso foi causadapor negligência do hotel.
Interpretação dadaao fato. Valorativa.
c) Aadministração do hotel se comportou negligentemente e deve, por isso, indenizar o cliente.
Aplicação danormaao fato. Normativa. Injunção.
Aula 9 – Lógica formal e lógica do razoável (10/05)
Raciocinar Raciocínio Argumentação
Julgar Juízo – atomental de afirmar ou
negar algo.
Proposição (Enunciado verbal do
juízo)
Conceber Ideia ou Conceito (representação
intelectual do objeto)
Termo =delimitação. Ex.: Terminal –
rodoviário ou doença.
OperaçõesMentais RepresentaçãoMental Expressão Verbal
Lógica formal é a ciência dademonstração. É a formacorreta das operações do pensamento. Se as regras forem
aplicadas corretamente, a conclusão será automática. A lógica estudaa razão como instrumento da ciência oumeio
de adquirir ou possuir a verdade. Assim, pelo raciocínio, encadeamos logicamente juízos e deles tiramos a conclusão.
Esse conhecimento émediato, pois passamos de uma ideia aoutra por meio do termo.
ConhecimentoMediato é a transmissão de conhecimento.
Conhecimento Imediato é o conhecimento por experiência.
Silogismo: termo filosófico como qual Aristóteles designou aargumentação lógica perfeita, constituído de 3
preposições declarativas que se conectamde tal modo que apartir das primeiras, chamadas premissas, é possível
deduzir umaconclusão. Emumsilogismo as premissas são juízos que precedemaconclusão e dos quais decorrem
como consequência necessária.
Ex.:
PremissaMaior – Universal – Todo homemémortal
PremissaMenor – Particular – Pedro é homem
Conclusão – Logo, Pedro émortal
Parao Direito:
Premissamaior é a lei, válidapara a totalidade.
Premissamenor é o fato. João roubou umrelógio. José, umbiscoito.
Conclusão é o valor dado. João deve ser condenado. José deve ser condenado.
Caso:
1 - O código de Defesado Consumidor estabelece emseu art. 14 que “o fornecedor de serviços responde,
independentemente daexistência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos
relativos àprestação de serviços”.
2 - Os dois filhos daautora emais 17 criançasmorreramemdecorrência de infecção hospitalar.
3 - Aclínica temo dever de indenizar a autora, mesmo que não tenhaagido comculpa, porque houve defeito na
prestação de serviço.
PM – Negrito. Pm– Itálico. C – Sublinhado.
Importa registar que, conforme o art. 14do CDC, caso o fornecedor de serviços provoque dano ao consumidor,
deve repará-los. Ora, foi comprovado que as mortes dascrianças ocorreram em decorrência da infecção hospitalar.
Assim, estabelecido o nexo de causalidade entre asmortes e a falta naprestação de serviços, a clínica não pode se
eximir de indenizar a autora.
Ocorre a subsunção, ou seja, o caso concreto se adequa a norma.
Lógica do Razoável – O princípio ou teoria da razoabilidade é o critério de interpretação danormaapartir de uma
leitura da realidade concreta domundo, emoutras palavras, é a aplicação das normas jurídicas emconformidade
como a soluçãomais razoável parao problema jurídico concreto, dentro das circunstâncias sociais, econômicas,
culturais e políticas que envolvemaquestão, semse afastar dos parâmetros legais.
A lógica do razoável parte daPremissamenor (o fato), que vai ser analisado para aaplicação daPremissaMaior, a
lei.
Dedução é o processo de raciocínio através do qual é possível, partido de umaoumais premissas aceitas como
verdadeiras, a obtenção de umaconclusão necessária e evidente.
Indução é o raciocínio que parte de dados particulares e, por meio de umasequência de operações cognitivas, chega
a leis ou conceitosmais gerais, indo dos efeitos à causa, das consequências ao princípio, da experiência à teoria.
Conclusão Conclusão
PremissaMenor PremissaMaior
PremissaMaior PremissaMenor
Demonstração Argumentação
Dedução Indução
Lógica Formal Lógicado Razoável
Aulas 10 – Coesão textual: operadores discursivo – argumentativos. Tipos de argumento. (17/05)
O texto argumentativo-dissertativo tempor vocação defender uma ideia, diferentemente do narrativo, descritivo e
injuntivo. O argumentador precisa convencer o ouvinte/leitor da veracidade da tese que está defendendo. Oral ou
escrito, o texto precisa ser bemelaborado.
No texto escrito, as normas da línguadevemser muitomais observadas (correção, clareza, coesão, coerência e
elegância). Umtexto semesses elementos transmitirá, se o fizer, muito pouco as ideias pretendidas. Portanto, é
preciso umaboa redação para transmitir comeficácia amensageme assimconvencer o público.
Esquemapara elaborar hipótese:
1) Hipótese causal – ela parte de uma causa/fato
Conector de causa: já que, tendo
emvista que, umavez que...
Fato ou provado caso concreto Possibilidade no futuro do pretérito
2) Hipótese condicional – parte de uma condição
Conector de condição: se... caso... Fato ou provado caso concreto Possibilidade no futuro do pretérito
Aulas 11e 12 – Elaboração da tese e argumento. Continuação da argumentação jurídica. Tipos de argumento.
1) Fatos extraídos do caso concreto - Pró-tese (Tese +porque + também+alémdisso)
2) Relações causais entre dois eventos – Causa e efeito (consequência). Vínculo causal
A foi aomédico. Ele não foi antendido. Ele voltou para casa. Elemorreu às 22 horas.
Necessidade de provar a existência entre umaconduta e umresultado.
3) Quebrade expectativa. Oposição de Ideias – Oposição restritiva ou concessiva
Oposição Restritiva é Xmas Y. “Mailto atropelou 10 pessoas, mas perdeu o controle devido...”
Oposição Concessiva é EmboraX Y. “EmboraMailto tenhaatropelado 10 pessoas, ele possui...”
4) Lei, princípios, doutrina, jurisprudência* - Autoridade
Não deve haver citações no argumento de autoridade por si só.
5) Interpretação analógica, comparação emgeral – Analogia
Para casos semelhantes, decisões semelhantes. Inclui, de certa forma, a jurisprudência.
6) Direito natural, conhecimento popular – Senso Comum
Não se apoia no direito (vox Populi, voxDei)
7) Etmologia, demonstração de conhecimento – Definição
8) Exemplos positivos e negativos –Modelo e antimodelo
9) Ataques apersonalidade/condição do agente – Ad hominem
Põememdúvidao caráter do indivíduo
10) Características do indivíduo – De fuga
Elevao caráter do indivíduo
11) Evidência – De prova
Estrutura do texto argumentativo:
a) Introdução – Formulação da tese
b) Desenvolvimento - Formulação dos argumentos (provas e razões que fundamentama ideia inicial)
c) Conclusão – Confirmação da tese (Conjunções conclusivas)
Estrutura da Petição Inicial:
Endereçamento –
Qualificação das partes – Discrição
Dos fatos – Narração Parcial
Dos fundamentos – Argumentação
Do pedido – Injunção
Das provas -

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