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Fichamneto O Alienista

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE MENTAL E ATENÇÃO PSICOSSOCIAL 
FICHAMENTO DE ESTUDO DE CASO
O Alienista, de Machado de Assis
RENATA DE OLIVEIRA RIOS DINIZ
HISTÓRIA DA PSIQUIATRIA E DA REFORMA PSIQUIÁTRICA
Tutor: Prof. Cristiane Guimarães 
São José dos Campos 
2018
O Alienista, de Machado de Assis
Alienista trata-se de um conto de Machado de Assis, que relata a história de Simão Bacamarte, médico-psiquiatra conceituado na Europa, que retorna para sua cidade natal, Itaguaí uma cidade pequena do interior do Rio de Janeiro. Entregou-se ao estudo da ciência, se revezando entre curas e leituras.
Casou com D. Evarista da Costa e Mascarenhas, jovem viúva, que não apresentava simpatia e formosura, a escolheu por apresentar condições fisiológicas e anatômicas para ter filhos robustos. Porém não lhe deu filhos.
O médico pediu autorização para câmara de vereadores para agasalhar e tratar no edifício que tinha pretensão de construir, todos os loucos de Itaguaí e redondezas, mediante a uma remuneração que a Câmara lhe daria quando a família do enfermo o não pudesse fazer.
Após possuir sua licença, começou a construir a casa, o asilo recebeu o nome de Casa Verde, devido à cor das janelas, sua inauguração durou sete dias, com imensa pompa, pessoas e toda redondeza foram assistir às cerimônias. D.Evarista, feliz se preparou de com vestes luxuosas e muitas joias para prestigiar o marido.
As vilas e arraias vizinhos, surgiam loucos à Casa Verde. Alguns furiosos, outros mansos, em quatro meses, a casa Verde era uma povoação, que precisou de anexos para comporta a existência de tantos loucos.
Simão Bacamarte organizou a administração, após ideia do boticário Crispim Soares, colocou dois sobrinhos, que colocou responsáveis pela execução da distribuição da comida e da roupa, e assim também da escrita.
Os enfermos passaram a ser classificados à princípio em duas classe principais: os furiosos e os mansos; após em subclasses, monomanias, delírios, alucinações diversas. Sendo assim começou estudos mais profundos e apurados dos hábitos de cada um.
Ao longo do tempo, todos que apresentavam qualquer alteração de caráter eram recolhidos à Casa Verde. Uma rebelião se estabeleceu, Simão Bacamarte argumentou que a ciência algo sério, que por esse motivo não permitiria abrir a administração da Casa Verde para população, a rebelião e o processo de reclusão a Casa verde, tornou-se uma discussão com interesses e intuitos políticos pela câmara de vereadores.
Todos os tipos de defeitos eram considerados loucura, por não apresentar equilíbrio perfeito da capacidade mental. Os questionamentos começaram aparecer, tendo como líder o barbeiro Porfirio, que liderou a rebelião para o fim da casa verde. Porém quando a população descobriu que o alienista abriu mão dos recursos financeiros pelos internos, a motivação financeira não era a principal motivação para as inúmeras reclusões.
O uso das forças armadas para controlar a população se faz necessário, enquanto o alienista da as costa para revolta do povo e volta para seus estudos. Os polícias se juntam aos revoltados e Porfírio se torna um poderoso líder da revolução. Em uma reunião entre Porfírio e o Dr. Bacamarte os dois se juntam e as internações continuam. Mais 50 pessoas são internadas apoiadoras da revolução dos canjicas.
João Pina, barbeiro consegue ir contra, conseguindo assim que Porfírio seja deposto. O governo não consegui derrubar a Casa Verde, e cada vez mais ela se fortalece, com internações aceleradas.
D. Evarista acaba sendo internada, por passar uma noite sem conseguir que roupa usar em uma festa, passando a noite em claro. Com as internações aceleradas logo 75% da população da cidade estava internada na Casa Verde.
Com base nas internações o alienista percebe que sua teoria estava errada, e que precisa refazer sua teoria, sendo assim libera todos os internos. Em sua nova teoria a loucura estava nas pessoas que apresentavam ações e reações regulares e caráter reto perante a sociedade. 
Com base em sua nova teoria ele começas as internações e o primeiro a ser internado é o vereador Galvão. As internações, se matinam na cidade, as pessoas para serem consideradas curadas elas precisavam apresentar algum desvio de caráter. Novamente depois de um período de tempo Dr. Simão Bacamarte observa que novamente está errado, e solta todos os internos novamente. 
A personalidade perfeita, não apresentada por ninguém ao ver dele, exceto ele mesmo, o alienista se declara anormal e se tranca sozinho na Casa Verde.
Como ninguém tinha uma personalidade perfeita, exceto ele próprio, o alienista conclui ser o único anormal e decide trancar-se sozinho na Casa Verde para o resto de sua vida.
Citações:
“Enganava-se o digno magistrado; o médico arranjou tudo. Uma vez empossado da licença começou logo a construir a casa. Era na Rua Nova, a mais bela rua de Itaguaí naquele tempo; tinha cinquenta janelas por lado, um pátio no centro, e numerosos cubículos para os hóspedes”. (p.3.).
“A notícia desta aleivosia do ilustre Bacamarte lançou o terror à alma da população. Ninguém queria acabar de crer, que, sem motivo, sem inimizade, o alienista trancasse na Casa Verde uma senhora perfeitamente ajuizada, que não tinha outro crime senão o de interceder por um infeliz”. (p.12).
“Com razão ou sem ela, a opinião crê que a maior parte dos doidos ali metidos estão em seu perfeito juízo, mas o governo reconhece que a questão é puramente científica e não cogita em resolver com posturas as questões científicas”. (p.24).
Comentários:
 O conto revela de forma bem realista e clara, o egoísmo e o olhar muitas vezes equivocado, do profissional de saúde em relação dos seus pacientes. Uma de levar que leva refletir até onde o saber cientifico é totalmente absoluto e única verdade. 
 O que nos leva até um olhar mais humano e apurado pelo outro, sem muitos julgamentos pessoais e mais profissionais, porém profissionais humanizados. 
Ideação: 
 
 Existe ainda nos dias de hoje um preconceito muito grande em relação aos tratamentos e cuidados de pacientes de saúde mental. Muitas vezes não são doenças realmente visíveis, por serem dessa forma são tratadas apenas como “frescura”. 
 Creio em um tempo o mistíssimos relacionado aos pacientes psiquiátricos, não iram mais existir, e os mesmo vão ser tratados de forma correta e humanizada. 
Estudo de caso: 
O Alienista, de Machado de Assis.
REFERÊNCIA: ASSIS, Machado de. Obra Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar 1994. v. II.

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