Bordetella - Bacterias de interesse medico ( Especialização)

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Profª Ana Cláudia Santos 
Curso: Especialização em Microbiologia 
 São cocobacilos; 
 Gram-negativos; 
 Extremamente pequenos; 
 Medem (0,2 a 0,5x1,0 µm) 
 Aeróbios estritos; 
 Não fermentadores. 
http://www.buddycom.com/bacteria/gnr/gnrfastid.html 
 Três espécies conhecidas: 
 
 Bordetella pertussis; 
 
 Bordetella parapertussis; 
 
 Bordetella bronchiseptica. 
http://www.buddycom.com/bacteria/gnr/gnrfastid.html 
 As espécies são diferenciadas; 
 
 Por meio da bioquímica; 
 
 Características de crescimento; 
 
 Propriedades antigênicas; 
 
 
http://www.buddycom.com/bacteria/gnr/gnrfastid.html 
 B. pertussis não cresce em meios 
convencionais; 
 
 O meio precisa ser suplementado com 
carvão, amido, sangue, ou albumina; 
 
 Para absorção de substâncias tóxicas. 
 
 A nicotinamida é necessária para o 
crescimento; 
 O micro-organismo é imóvel 
 Oxida aminoácidos; 
 Não fermenta carboidratos; 
 As outras espécies não são tão fastidiosas. 
http://www.buddycom.com/bacteria/gnr/gnrfastid.html 
 Infecção causada: 
 Coqueluche; 
 Exposição ao micro-organismo; 
 Fixação bacteriana as células epiteliais; 
 Produção de lesão tecidual; 
 Localizada ou toxicidade sistêmica; 
 Produção de vários fatores de virulência. 
 
 
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Adesão as células ciliadas: 
Hemaglutinina filamentosa (HAF) 
Pertactina (PRN) 
Dificulta a eliminação do micro-
organismo: 
Toxina pertussis (TP) 
Citotoxina traquela (CTT) 
Adenilato ciclase (AC) 
Dano Epitelial Local: 
Fator demonecrótico 
CTT 
AC 
Sintomas sistêmicos: 
Toxina pertussis 
 O reservatório é o hospedeiro humano; 
 Distribuição mundial; 
 A coqueluche é considerada a 10ª causa de 
morte em crianças no mundo; 
 Incidência da coqueluche: crianças são mais 
suscetíveis; 
 O risco aumenta nos indivíduos não vacinados; 
 Transmissão a partir de aerossóis. 
 
 
 
 Inalação de aerossóis; 
 Fixação bacteriana nas células 
 Epiteliais ciliadas; 
 Período de incubação: 7-10 dias; 
 O paciente apresenta o primeiro dos três 
sintomas da doença. 
 
 1- Estágio catarral: 
 Parece com um resfriado; 
 Intensa rinorréia; 
 Espirros, mal estar e febre baixa 
 Risco de transmissão; 
 2- Estágio paroxístico: 
 Após 1 ou 2 semanas; 
 Ocorre expulsão das células 
 Ciliadas que dificulta a 
 Eliminação do muco 
 TOSSE INTENSA 
 
http://www.mdsaude.com/2011/04/coqueluche-sintomas.html 
 Os pacientes afetados podem ter entre 40 e 
50 paroxismos por dia durante o auge da 
doença; 
 
 Estágio de Convalescença: 
 Os paroxismos diminuem; 
 Mas podem ocorrer complicações secundária; 
 Apresentando tosse crônica com ou sem 
vômito. 
http://www.mdsaude.com/2011/04/coqueluche-sintomas.html 
http://www.docstoc.com/docs/113615189/bordetella-pertussis-5 
 Pneumonia; 
 Hipertensão pulmonar; 
 Otite média; 
 Alterações do sono e nutrição; 
 Desidratação; 
 Alcalose metabólica; 
 Hemorragias; 
 Convulsões; 
 Encefalopatia 
 Coma; 
 Morte. 
 
http://www.tudoemsantos.com.br/2011/colunistas_det.php?id=510&id_menu=21&menu=Sa%FAde; 
http://www.docstoc.com/docs/113615189/bordetella-pertussis-5 
Métodos Diagnósticos 
DIRETOS 
INDIRETOS 
Isolamento da bactéria. 
 
Detecção de alguns dos 
seus componentes. 
Determinação da resposta 
Imune específica 
 B. pertussis é extremamente sensível ao 
ressecamento; 
 Aspirado de nasofaringe; 
 Meio de transporte: 
 Reagan-Lowe; 
 Rapidez na cultura; 
 Meio adequados. 
 
 
http://www.nhs.uk/news/2007/December/Pages/EffectsofanMRSAscreeningprogramme.aspx 
 Meios recém preparados: 
 Ágar sangue de cavalo; 
 Meio de Bordet-Gengou; 
 Os meios devem ser mantidos úmidos. 
 
 
http://aapredbook.aappublications.org/content/1/SEC131/SEC237/G2117.expansion.html 
 Composição em g/L: 
 
Infusão de batatas: 125.00 
 Digestão peptídica de tecido animal: 10.00 
 Cloreto de sódio: 5.50 
 Agar: 16.00 
 
 SUPLEMENTADO COM SANGUE. 
 
 Técnica de imunofluorescência direta; 
 Através da realização de um esfregaço em 
lamina; 
 Com o material aspirado; 
 Secar ao ar livre ou mediante 
 calor; 
 Corar com anticorpos; 
 Os resultados falso-positivos 
 Podem ocorrer. 
 
 
http://www.canstockphoto.com.br/alegre-caricatura-cientista-10698909.html 
 GRAM; 
 Pequenos cocobacilos; 
 
 Para as espécies de B.parapertussis e B. 
broncochiceptica, se apresentam como 
bastonetes; 
 
http://draaronhanshawdayton.com/wp-content/uploads/2011/10/Bordetella_pertussis.jpg 
 Os meios devem ser incubados em meios 
específicos; 
 35º C em câmara umidificada; 
 Incubação por 7 dias; 
 As colônias só aparece após 3 dias de 
incubação; 
 Menos da metade dos pacientes apresentam 
culturas positivas. 
http://www.respiroxvirtual.com.br/produto.php?cod_produto=6058735 
 Microscópio de dissecção (10x); 
 Colônias lisas e brilhantes; 
 
 Com centro elevado, em forma de cápsula; 
 Semelhantes a pequenas gotas de mercúrio; 
 
http://aapredbook.aappublications.org/content/1/SEC131/SEC237/G2117.expansion.html 
http://www.tradegopt.com/product-microscopes/40x-dissecting-microscope-995799.html 
 Amplificação do ácido nucléico; 
 Características microscópicas e morfologia 
colonial; 
 Reatividade com soro específico 
 Sorologia: difícil interpretação: múltiplos testes 
são recomendados; 
 Dosagem de IgG e IgA contra hemaglutinina 
filamentosa e IgG contra toxina pertussis. 
http://www.dosage.com.br/Port/F_identificacao.htm. 
Características B. pertussis B. parapertussis B. bronchiseptica 
Oxidase + - + 
Urease - + + 
Motilidade - - + 
Crescimento em 
Ágar Mac Conkey - +/- + 
 Tratamento com uso de Macrolídeos: 
 Eritromicina e Azitromicina; 
 O tratamento não alivia os sintomas; 
 Vacinação; 
 Nos EUA elas são administradas junto com as 
vacinas para tétano e difteria (DPT); 
 A vacina deve ser preparada com células inteiras. 
KONEMAN, E.W.; ALLEN, S.D.; JANDA, W.M.; SCHRECKENBERGER, P.C.; 
WINN, 
W.C. Color Atlas and Textbook of Diagnostic Microbiologic. 5th. Ed. 
Philadelphia: 
Lippincott, 1997, 1395p. 
 MURRAY, P.R.; BARON, E.J.; JORGENSEN, J.H.; PFALLER, M.A.; YOLKEN, 
R.H. 
Manual of clinical microbiology. 8th ed. Washington, DC: ASM-Press, 
2003. vol 1, 
1212 p. 
 
Microbiologia Médica Jawetz, Helnick e Adelberg. Ed. Guanabara Koogan. 
Rio de Janeiro. 20ª ed. 1998. 
 
Microbiologia Trabulsi, Luiz Rachid. Ed. Ateneu São Paulo. 3ª ed. 1986.