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CENTRO UNIVERSITÁRIO BRASILEIRO - UNIBRA CURSO DE GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO JOÃO VICTOR RODRIGUES DA SILVA LEYDEMBERG FREITAS DA SILVA RUAN MICHEL FARIAS SANTOS BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO PARA IDOSOS COM HIPERTENSÃO RECIFE/2018 JOÃO VICTOR RODRIGUES DA SILVA LEYDEMBERG FREITAS DA SILVA RUAN MICHEL FARIAS SANTOS BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO PARA IDOSOS COM HIPERTENSÃO Artigo apresentado ao Centro Universitário Brasileiro – UNIBRA, como requisito parcial para obtenção do título de Graduado em Educação Física. Professor Orientador: Sheyla Israelita Christiany dos Santos Sampaio RECIFE/2018 JOÃO VICTOR RODRIGUES DA SILVA LEYDEMBERG FREITAS DA SILVA RUAN MICHEL FARIAS SANTOS BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO PARA IDOSOS COM HIPERTENSÃO Artigo aprovado como requisito parcial para obtenção do título de Graduado em Educação Física, pelo Centro Universitário Brasileiro – UNIBRA, por uma comissão examinadora formada pelos seguintes professores: ______________________________________________________________ Prof.º Sheyla Israelita Christiany dos Santos Sampaio ______________________________________________________________ M.ª Priscila Praxedes Gomes ______________________________________________________________ Esp. Marcela Maria da Silva Recife, ___/___/____ NOTA:_______________ Margem superior 3cm Margem inferior 2cm Margem esquerda 3 cm Margem direita 2cm Não paginado Dedicamos este trabalho primeiramente а Deus, por ser essencial еm nossas vidas, autor do nosso destino, nosso guia, socorro presente nа hora dа angústia, а nossos pais e professores que nos acompanharam desde início. AGRADECIMENTOS Dedicamos aqui nesse texto os nossos agradecimentos primeiramente para Deus por ter nos dado saúde e forças para superar as dificuldades. Em seguida agradecemos aos nossos pais pelo amor, carinho, paciência, seus ensinamentos e por não medirem esforços para que pudéssemos levar os nossos estudos adiante. Agradecemos também ao professor Edilson Laurentino Dos Santos por toda ajuda e orientação que nos foram dados. Agradecemos ao nosso orientador pelo suporte no pouco tempo que lhe coube, pelas suas correções e incentivos, agradecemos também a instituição UNIBRA pelo ambiente criativo e amigável que proporciona e pela oportunidade de fazer o curso. "Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se você não fizer nada, não existirão resultados.” (Mahatma Gandhi) SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO..................................................................................................... 07 2 DELINEAMENTO METODOLÓGICO................................................................. 10 3 REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................. 10 3.1 O exercício físico como tratamento não farmacológico para a hipertensão arterial.............................................................................................. 10 3.2 A importância do exercício físico no envelhecimento................................ 13 3.3 Função cognitiva e capacidade funcional a associado a hipertensão arterial.................................................................................................................... 16 3.4 O profissional de educação física na terceira idade....................................................................................................................... 20 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................ 21 REFERÊNCIAS...................................................................................................... 22 7 BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO PARA IDOSOS COM HIPERTENSÃO João Victor Rodrigues da Silva Leydemberg Freitas da Silva Ruan Michel Farias Santos Sheyla Israelita Christiany dos Santos Sampaio1 1Resumo: A hipertensão arterial é considerada um dos principais fatores de risco e um dos mais importantes problemas de saúde pública. O risco de desenvolver a hipertensão arterial aumenta com a idade, sendo a doença mais comum em idosos com prevalência igual ou superior a 60% em países como o Brasil, A mortalidade por doença cardiovascular aumenta progressivamente com a elevação da pressão arterial. O presente estudo teve como objetivo apresentar o exercício físico como estratégia para prevenção, tratamento e controle da hipertensão arterial, pois reduz a pressão arterial e os fatores de riscos cardiovasculares, sendo o exercício físico umas das principais terapêuticas utilizadas para pacientes hipertensos. O idoso é mais suscetível aos efeitos adversos do sedentarismo, sendo necessária maior compreensão dos efeitos do envelhecimento associados a esses fatores, foi realizado uma revisão bibliográfica em web sites e revistas eletrônicas científicas baseado na literatura portuguesa relacionado com o tema. Palavras-chave: Hipertensão arterial, Idosos, Exercício físico, Doenças cardiovasculares 1 INTRODUÇÃO A hipertensão arterial é o principal fator de risco para a mortalidade e a terceira causa mais importante de anos de vida com incapacidade no mundo. A sua prevalência global é de 26% na população adulta, com projeções crescentes nas próximas décadas. O risco de desenvolver hipertensão arterial aumenta com a idade, sendo a doença crônica mais comum em idosos com prevalência igual ou superior a 60% em países como América latina (REVISTA BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO, 2010). A hipertensão arterial não ocorre de forma isolada, a maioria dos hipertensos apresentam outros fatores de riscos e a concomitância desses fatores aumenta o risco cardiovascular (COSTA et al., 2006). Diversas pesquisas têm relatado importantes benefícios do exercício físico para a população idosa, sendo considerada uma intervenção promissora para impedir e diminuir as perdas decorrentes do envelhecimento, auxiliando na melhoria das habilidades funcionais, do estado da saúde, da qualidade de vida, da autonomia 1 Pós Graduada em Fisiologia do Exercício- Universidade Gama Filho UGF - RJ 8 e da independência. Além dos prejuízos musculares como a perda progressiva da massa, força e potência, o envelhecimento também ocasiona alterações na diminuição da função cardiovascular de acordo com o avanço da idade, resultando no aumento progressivo da pressão arterial, sendo essas modificações estruturais e funcionais no coração e nos vasos sanguíneos, além de alterações no sistema nervoso autônomo (QUEIROZ; KANEGUSUKU; FORJAZ, 2010). O exercício físico é uma atividade física planejada, estruturada e repetitiva que tem como intuito aumentar ou manter a saúde e a aptidão física, dentre eles destacam-se a melhoria do condicionamento físico, diminuição da perda de massa óssea e muscular, o aumento da força, potência, coordenação e equilíbrio, além da redução da pressão arterial pós-exercício em relação aos níveis pré-exercício(NOGUEIRA et al, 2012) A inatividade física tende a aumentar durante o processo do envelhecimento, fator de risco que contribui para o aumento da incidência de doenças crônicas como a hipertensão arterial (SCHER; NOBRE ; LIMA, 2008). De fato, o idoso é suscetível aos efeitos adversos do sedentarismo e no uso de medicamentos de controle de doenças. Pensando nisso surgiu à necessidade de investigar a característica própria do exercício físico como o tipo do treinamento, intensidade e sua duração para promover resultados benéficos para a saúde do idoso. Sendo o exercício físico uma das principais terapêuticas utilizadas para o paciente hipertenso, pois reduz a pressão arterial e os fatores de risco cardiovasculares e morbimortalidade (NOGUEIRA et al, 2012) Tem-se observado, atualmente, uma alteração drástica na pirâmide etária tanto da população mundial quanto da brasileira. Dados do IBGE mostraram que a população idosa em 1991representava 7,3% da população total do Brasil. No ano de 2000, esse número passou para 8,6% e a expectativa para 2020 seria de 13% de idosos (ZAGO, 2010, P. 154). Com os avanços tecnológicos, especialmente na área médica, esperar-se um aumento significativo na qualidade de vida dos idosos, mas pelo contrário, essa enorme alteração no quadro demográfico está sendo acompanhada por um aumento significativo da incidência de determinadas doenças, que além de diminuir a expectativa de vida do idoso, gera uma condição de dependência e baixa auto estima. Segundo Veras (2009) Apontou em seu estudo que há uma relação desproporcionalidade entre aumento da idade e aumento da prevalência de doenças 9 crônicas, evidenciando que na população, a cada três indivíduos, um é portador de doença crônica e, entre os idosos, oito em cada dez possuem pelo menos uma doença crônica. Além de comprometer a pessoa idosa propriamente dita, esses problemas relacionados à saúde acabam gerando várias consequências para todos os setores, como aumento nos gastos com os sistemas de saúde pública. A hipertensão arterial tem alta prevalência e baixas taxas de controle, é considerada um dos principais fatores de risco e um dos mais importantes problemas de saúde pública. Além das doenças cardiovasculares existem também a tendência de adquirir outros riscos à saúde como a arteriosclerose, aneurismas, insuficiência renal, doença arterial coronariana, acidente vascular encefálico conhecido como AVC entre outros. Os idosos brasileiros apresentam elevada prevalência de hipertensão, em torno de 65%da população, a mortalidade por doenças cardiovasculares aumenta progressivamente com a elevação da pressão arterial, sendo sua unidade de medida mensurada em milímetros de mercúrio (mmHg), a pressão arterial acima de 140/90 mmHg é considerado hipertenso e superior a 180/120 mmHg considera-se hipertensão arterial grave com risco de vida.Como dito anteriormente, as doenças cardiovasculares são consideradas a principal causa de morte, especialmente na população idosa. Os principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares, de acordo com Libermanetal (2007) são o sedentarismo, hipertensão arterial e níveis elevados de LDL-colesterol. Se for utilizado como exemplo apenas a hipertensão arterial, existe uma alta incidência desta patologia em indivíduos entre 65 a 74 anos (60,9% em homens e 74% nas mulheres), justificando assim a alta mortalidade por essa doença. A hipertensão arterial é uma doença crônica degenerativa de origem multifatorial, ou seja, diversos fatores podem estar envolvidos em sua etiologia como, por exemplo, fatores genéticos, ambientais, estresse, dentre outros. Em termos fisiológicos, quando a hipertensão arterial é diagnosticada no indivíduo, podem-se observar várias alterações orgânicas que são responsáveis pelo aumento da pressão arterial. 10 2 DELINEAMENTO METODOLÓGICO O presente trabalho de pesquisa se caracteriza como uma pesquisa bibliográfica, que segundo Fonseca (2002, p.32) é feito a partir de levantamento de referências teóricas já analisadas e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos e páginas de web sites. Para realizar tal pesquisa, tais como Google acadêmico, scielo e bireme, onde nas buscas foram utilizados os seguintes descritores em língua portuguesa: “HIPERTENSÃO ARTERIAL” ,“IDOSOS”, “EXERCÍCIO FÍSICO” e “DOENÇAS CARDIOVASCULARES”. Foram utilizados os operadores lógicos AND, OR e NOT para combinação dos descritores que foram utilizados no rastreamento das publicações. Adicionalmente, trabalhos acadêmicos foram consultados como potenciais referências bibliográficas. Posteriormente, foram selecionados artigos, livros, entre outras fontes bibliográficas, com os seguintes critérios de inclusão: publicados entre os anos de 1998 a 2014, em língua portuguesa, e artigos que analisassem pelo menos um dos desfechos associados aos benefícios do exercício físico sobre a hipertensão arterial. Foram selecionados 61 artigos para as seguintes etapas: na primeira fase foram realizadas as leituras dos títulos; durante a segunda fase os resumos de artigos relevantes com o objeto pesquisado. Posteriormente, uma cópia completa dos artigos que reuniram os iniciais critérios de inclusão foi obtida. Para a coleta de dados foi realizada uma leitura exploratória de todo o material selecionado, uma leitura seletiva das partes que realmente interessam e o registro das informações extraídas das fontes em instrumento específico, por fim foi realizada uma leitura analítica com a finalidade de ordenar e resumir as informações contidas nas fontes, de forma que estas possibilitaram a obtenção de respostas ao problema de pesquisa, ficando na base de dados da referência 33 artigos convocados para o estudo. 3 REFERENCIAL TEÓRICO 3.1 O exercício físico como tratamento não farmacológico para a hipertensão arterial. O tratamento não medicamentoso da pressão arterial consiste em estratégias que visam mudar o estilo de vida e que podem levar a diminuição da dosagem dos 11 medicamentos ou até mesmo a sua dispensa, a prevenção e o tratamento da hipertensão através de intervenções não medicamentosa vem conquistando vários adeptos, médicos e pacientes, estão utilizando esta estratégia terapêutica com mais frequência, desfrutando dos seus benefícios a médio e longo prazo (MIO JR, 2002). É preciso usar a informação dentro de um processo educativo que leve a transformações, inclusive comportamentais, que podem incentivar o público idoso hipertenso para caminhadas, feiras de saúde, jogos educativos, formação de grupos, utilização de materiais educativos, entre outros. Fica evidente o apoio que os idosos hipertensos necessitam tanto da família quanto dos profissionais para que estejam motivados na busca de estratégias que facilitem na prática de melhores hábitos relacionado a saúde, tornando-os cooperativos e conscientes da importância de seguir com o tratamento (SILVEIRA; NAGEM; MENDES, 2007). Logo após uma única sessão de exercício físico agudo observa-se que a pressão arterial permanece abaixo dos níveis encontrados no repouso, para que essa queda da pressão arterial tenha relevância clínica, é necessário que se mantenha na maior parte das 24 horas após o exercício (SCHER; NOBRE; LIMA, 2008). Utilizando a monitorização ambulatorial da pressão arterial por um período de 22 horas após uma sessão aguda de exercício físico dinâmico, realizado na intensidade de 50% do consumo de oxigênio, foi possível demonstrar que os níveis de pressão sistólica e diastólica de pacientes hipertensos estavam diminuídos nas 22 horas, noperíodo de vigília e no período de sono, quando comparados a um dia em que não realizaram exercícios físicos, esses resultados demonstram, portanto, que o exercícios físico dinâmico é uma importante conduta não farmacológica no controle da pressão arterial de pacientes hipertensos (LATERZA; RONDON; NEGRÃO, 2007). Alguns estudos, tanto com exercícios resistidos quanto com os aeróbios, têm apresentado essa queda de pressão arterial após o exercício físico. Outro fator que influencia de forma importante para a redução da pressão arterial após o exercício é a duração do exercício físico realizado, o exercício físico com duração de 45 minutos provoca uma diminuição da pressão arterial maior e mais prolongada do que o exercício com duração de 20 minutos (REBELO et al, 2001). Um programa de exercício físico tem sido frequentemente recomendado como uma conduta importante no tratamento não farmacológico da hipertensão arterial. Foi verificado que não somente o efeito crônico do exercício físico, mas 12 também o efeito de uma única sessão de exercício físico consegue provocar diminuição na pressão arterial (FORJAZ et al,1998). Cada vez mais estudos têm demonstrado que uma única sessão de exercício é capaz de reduzir a pressão arterial de indivíduos normotensos e hipertensos, fazendo com que os níveis pressóricos tanto sistólicos como diastólico medidos no período pós exercício permaneçam inferiores se comparados no período pré - exercício e sem exercícios. De fato, vários estudos têm demonstrado o efeito hipotensor do exercício em pacientes hipertensos, já após uma única sessão de exercício físico aeróbio, e esta redução nos níveis pressóricos é mantida com o decorrer de um programa de treinamento físico. Contudo, sabe-se que o treinamento físico é capaz de diminuir a pressão arterial em 75% dos pacientes hipertensos e, além disso, a magnitude de redução pressórica apresenta certa variação ao analisarmos os resultados de recentes metanálises. Por exemplo, Halbertet al. relataram que o treinamento físico aeróbio reduzia a pressão arterial sistólica em 4,7 mmHg e a pressão arterial diastólica em 3,1 mmHg, quando comparadas às de um grupo-controle sem treinamento físico. Já em uma metanálise realizada por Hagberget al. foi observado que o treinamento físico provocava redução de 11 mmHg e 8 mmHg na pressão arterial sistólica e diastólica, respectivamente. E, mais recentemente, Wheltonet al. analisaram 54 estudos controlados e verificaram redução média na pressão sistólica de 3,7 mmHg e 2,6 mmHg na pressão diastólica (RONDOM; BRUM, 2003,P.135) . FONTE:LATERZA; RONDON; NEGRÃO, (2007) 13 Essa população, como extensamente descrito, apresenta propensão ao desenvolvimento de hipertensão arterial e, portanto, pode se beneficiar de métodos não farmacológicos de controle da pressão arterial de repouso e prevenção do desenvolvimento de quadro hipertensivo. Nesse contexto, a identificação de efeitos específicos do exercício físico é importante para assegurar uma apropriada prescrição para idosos, assim como portadores de hipertensão crônica. Assim, pode-se destacar a importância do estudo em questão, que visa a observar os efeitos do exercício físico sobre o comportamento da pressão arterial em idosos, além de fornecer dados para uma prescrição mais direcionada. Cada vez mais tem sido documentada por meio de estudos uma associação entre o baixo nível de atividade física ou condicionamento físico com a presença da hipertensão arterial, não deixam dúvidas quanto ao benefício do exercício físico sobre a pressão arterial de indivíduos hipertensos jovens, adultos e idosos. Isto é, o treinamento físico reduz significativamente a pressão arterial em indivíduos com hipertensão arterial sistêmica (BALDISSERA; CARVALHO; PELLOSO, 2009). O tratamento não medicamentoso da hipertensão arterial consiste em estratégias que visam mudar o estilo de vida e que podem levar a diminuição da dosagem dos medicamentos ou até mesmo para a sua dispensa. A hipertensão arterial atualmente é definida de acordo com valores pressóricos, nas quais níveis iguais ou superiores a 140/90 mmhg diagnosticam a doença (REVISTA BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO, 2010). 3.2 A importância do exercício físico no envelhecimento A busca por medidas objetivando uma melhor qualidade de vida, especialmente na população idosa, tem sido o foco de muitas pesquisas. É consenso na literatura que há uma relação muito forte entre envelhecimento, estilo de vida e saúde, e que a prática regular de exercícios físicos assume papel de destaque nesta relação. Desta forma, este texto tem como finalidade discutir tais relações, caracterizando o exercício físico como um dos principais fatores na relação saúde-doença e na melhoria da qualidade de vida, especialmente entre os idosos. O envelhecimento é um fenômeno que atinge todos os seres humanos, independentemente. Sendo caracterizado como um processo dinâmico, progressivo 14 e irreversível, ligados intimamente a fatores biológicos, psíquicos e sociais (BRITO; LITOVOC, 2004). O envelhecimento pode variar de indivíduo para indivíduo, sendo gradativo para uns e mais para outros (CAETANO, 2006) Algumas alterações biológicas esperadas no idoso com o envelhecimento ocorrem no sistema cardiovascular, quando o idoso é submetido a um esforço, ocorre uma diminuição na capacidade do coração de aumentar o número e a força dos batimentos cardíacos. A prática regular de exercícios físicos para pessoas da terceira idade além de ser fundamental, é o aspecto que exerce extrema importância na exposição e estimulação aos benefícios mais agudos e crônicos de sua prática. Entre os benefícios estão a diminuição de riscos de quedas e fraturas. Além das doenças e problemas de saúde como hipertensão arterial, osteoporose, artrite e depressão, os exercícios físicos podem diminuir a taxa de gordura corporal e aumentar a força muscular (CIVINSKI; MONTIBELLER; BRAZ, 2011). Idosos com boa aptidão física conseguem desempenhar as atividades básicas da vida diária não dependendo de outras pessoas e assim ter autonomia. Os benefícios dos exercícios para pessoas da terceira idade podem ser tanto físicos, sociais, quanto psicológicos. Ao praticar exercícios físicos regularmente, os idosos tendem a diminuir seus níveis de triglicerídeos, reduzirem sua pressão arterial, aumentar o colesterol HDL, aumentar a sensibilidade das células da insulina, reduzir a gordura corporal, aumentar a massa muscular, diminuir a perda mineral óssea, entre outros fatores positivos ao praticante (CIVINSKI; MONTIBELLER; BRAZ, 2011). A promoção de saúde na velhice deve ter seu foco no bom funcionamento físico, mental e social, assim como na prevenção das enfermidades e incapacidades, sendo importante salientar que muitas das medidas que afetam a saúde das pessoas idosas transcendem o setor de saúde (FONTELLES; SANTOS; SILVA, 2009). A prática de exercícios físicos pode retardar o período em que a capacidade funcional se declina, ou seja, aumentando a probabilidade de se manter independência funcional por mais tempo, evitando com isso a necessidade de cuidado por terceiros para o desempenho de atividades diárias (SILVA et al, 2014). 15 A sua prática regular além de contribuir sobre independência funcional e por consequência pelo aumento da expectativa de vida, proporciona importantes relações com a prevenção e o controle de muitas doenças crônico-degenerativas dentre as quais como doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, câncer, osteoporose e sarcopenia (FERREIRA, 2003). O exercício aeróbio regular induz alterações favoráveistambém no peso e composição corporal. Observa-se uma redução da massa de gordura. Peso corporal e gordura intra-abdominal em idosos de programas de exercícios prolongados, o fator mais importante em busca de redução de peso é o gasto energético total (SILVA et al, 2014). No âmbito dos exercícios físicos resistidos, há evidências de que o treinamento de força induz a melhoria nas funções e estrutura muscular, articular e óssea, bem como metabólica e cardiovascular, favorecendo aspectos importantes para saúde e qualidade da vida dos idosos, pois a sarcopenia, como é chamado esse processo, caracteriza-se principalmente pela diminuição da quantidade e capacidade das proteínas contráteis em exercerem tensão suficiente para vencer uma resistência na realização de uma tarefa. Esse regresso da muscular não tem implicação somente na força, mas também sobre funções metabólicas e cardiovasculares. Em longo prazo, isso pode tornar os idosos mais suscetíveis ao desenvolvimento de desenvolvimento de condições patológicas como obesidade, diabetes e hipertensão (FERREIRA, 2003). Podemos concluir que os exercícios físicos atuam de forma aguda e crônica nas mais diversas doenças. O exercício resistido ajuda na manutenção da massa muscular e na densidade óssea, fortalecendo os músculos e os ossos. Exercícios aeróbios auxiliam na perda de gordura corporal, melhoram a capacidade cardiorrespiratório fortalecendo o coração e os pulmões. Os exercícios físicos também vão atuar na vida social do idoso, fazendo com que ele se mantenha motivado e ativo, podendo assim executar as tarefas diárias normalmente sem dificuldades e com maior mobilidade e facilidade (FARINATTI, 2008). A ação educativa em saúde deve ser um processo dinâmico que tem como objetivo a capacitação de grupo sem busca da melhoria das condições de saúde, e, neste processo, a população tem a opção de aceitar ou rejeitar as novas informações, podendo também adotar ou não novos comportamentos. Não basta 16 apenas seguir normas recomendadas de como ter mais saúde ou evitar doenças, e sim realizar a educação em saúde estimulando o diálogo a indagação, a reflexão o questionamento e a ação (FONTELLES; SANTOS; SILVA, 2009). Na realidade, o importante é que se tenha o conhecimento de que o exercício físico pode atuar em cada um desses fatores, contribuindo para a diminuição dos valores de pressão arterial. Como exemplo: Pode-se citar o aumento da liberação de óxido nítrico com o exercício. Durante a realização de qualquer exercício, percebe-se que há aumento da frequência cardíaca e do fluxo sanguíneo, que culmina num aumento do shearstress, que é a força em que o sangue “raspa” na parede arterial. Essa força é captada por mecanoreceptores que desencadeiam uma série de reações químicas, dentre elas a ativação de uma enzima responsável pela produção de óxido nítrico. Por ser um potente vasodilatador, o óxido nítrico aumenta o calibre do vaso sanguíneo, diminuindo assim a resistência periférica.23,24 Este simples mecanismo é capaz de diminuir os valores de pressão arterial e, consequentemente, a incidência de hipertensão arterial(ZAGO, 2010, P. 156). Este exemplo deixa claro que o exercício físico presta enorme contribuição para favorecer a saúde da população idosa, com a diminuição ou minimização da doença ou dos efeitos que ela causa. Na realidade, existe uma série de estudos que ressaltam os benefícios do exercício físico para com a saúde, mostrando melhoras nos quadros de hipertensão arterial, diabetes, osteoporose e significativo aumento na qualidade de vida dessas pessoas.Desta forma, o exercício físico pode e deve ser encarado como uma das principais ferramentas do processo saúde doença, pois a contribuição que ele traz beneficia tanto o indivíduo idoso, principal alvo para esta relação,quanto o poder público com os gastos no sistema público de saúde. . 3.3 Função cognitiva e capacidade funcional a associado a hipertensão arterial. As alterações morfofuncionais inerentes ao processo do envelhecimento, quando associadas a doenças crônicas, podem levar para a diminuição da independência física do idoso. A prevenção e o controle das doenças crônicas, incluindo a hipertensão arterial, podem auxiliar na manutenção da cognição e da capacidade funcional (BARBOSA; ALMEIDA; BARBOSA, 2014). 17 O processo de envelhecimento, associado à presença de doenças crônicas, causa danos à função cognitiva, afetando componentes como aprendizagem, habilidades motoras, capacidade de raciocínio e memória. Estudos clínicos relatam que a hipertensão arterial poderia ser um agravante aos déficits cognitivos (SANTOS 2011). Em relação à capacidade funcional, diversos estudos demonstraram associações entre doenças crônicas e incapacidade para a realização das atividades da vida diária nos idosos, sendo a hipertensão arterial a condição crônica mais frequente nessa faixa etária (REVISTA BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO, 2010). Diante das atuais tendências de envelhecimento populacional, cresce a importância de se avaliar o estado de saúde dos idosos, identificando as doenças incapacitantes para cada indivíduo, de forma que qualidade de vida lhe seja assegurada. Para que o idoso continue inserido na sociedade de forma ativa, é necessário que existam mais programas de prevenção e combate das doenças crônicas degenerativas, principalmente a hipertensão arterial, de forma que o idoso mantenha cognição preservada e consiga realizar as atividades da vida diária de forma independente. Entende-se por função cognitiva ou sistema funcional cognitivo as fases do processo de informação, como percepção, aprendizagem, memória, atenção, vigilância, raciocínio e solução de problemas. Além disso, o funcionamento psicomotor (tempo de reação, tempo de movimento, velocidade de desempenho) tem sido freqüentemente incluído neste conceito (ANTUNES et al, 2006,p.106). Embora essas funções cognitivas sejam afetadas negativamente pela idade, pois a partir do envelhecimento que ocorre perda de neurônios em consequência do declínio da performance cognitiva, os processos baseados em habilidades fluídas, tais com tarefas motoras aprendidas mas não executadas, sofrem declínio. Os motivos que levam déficit cognitivo ao longo dos anos ainda não estão bem estabelecidos, contudo, algumas propostas têm sido levantadas, dentre elas a redução da velocidade do processamento da informação, decréscimo de atenção, déficit sensorial, redução da capacidade da memória de trabalho e na função neurotransmissora. Segundo Heynet al (2004) em metanálise encontram significativo do desempenho físico e cognitivo e alteração positiva comportamento de pessoas idosas com déficit cognitivo e demência. Confirmando que prática de exercício físico 18 pode ser um importante protetor contra o declínio cognitivo e demência em indivíduos idosos. O exercício físico pode interferir na performance cognitiva por diversos motivos: a) em função do aumento nos níveis dos neurotransmissores e por mudanças em estruturas cerebrais (isso seria evidenciado na comparação de indivíduos fisicamente ativos x sedentários); b) pela melhora cognitiva observada em indivíduos com prejuízo mental (baseado na comparação com indivíduos saudáveis); c) na melhora limitada obtida por indivíduos idosos, em função de uma menor flexibilidade mental/atencional quando comparado com um grupo jovem (ANTUNES et al, 2006,p.110). A ação do exercício físico sobre a função cognitiva pode ser direta ou indireta. O mecanismo que age diretamente aumentando a velocidade de processamento cognitivo seria uma melhora na circulaçãoe nas alterações na síntese e degradação de neurotransmissores. Além dos mecanismos diretos, outros, de LDL, triglicerídeos no plasma sanguíneo e inibição da agregação plaquetária parece agirem indiretamente, melhorando essas funções e também a capacidade funcional geral, refletindo-se dessa maneira na qualidade de vida (MELLO; FERNANDES; TUFIK, 2002). Estudiosos têm sugerido alguns mecanismos que seriam responsáveis por mediar os efeitos do exercício sobre as funções cognitivas. Acredita-se que o exercício físico poderia aumentar o fluxo sanguíneo cerebral e consequentemente, de oxigênio e outros substratos energéticos, proporcionando assim a melhora da função cognitiva. É possível que a atividade regular influencie na melhoraria da função cerebral. Os problemas de mobilidade em idosos estão geralmente associados a uma combinação de déficits de equilíbrio, marcha e força muscular dos membros inferiores, déficits esses que são também fator de risco de queda e de perda de autonomia para a realização das atividades da vida diária (RIBEIRO et al, 2009). De fato, as alterações associadas ao envelhecimento tais como o declínio da massa muscular e a diminuição da acuidade do sistema sensório motor são fatores importantes associados à diminuição do equilíbrio e da mobilidade funcional que se observa em idosos. Especialmente em idosos institucionalizados, que por estarem 19 menos envolvidos nas rotinas das atividades diárias ou porque apresentam patologias crônico-degenerativas que condicionam uma vida sem autonomia e dependente, a força muscular pode-se deteriorar até um ponto em que se torna difícil ser independente na marcha e nas atividades da vida diária (RIBEIRO et al, 2009). No entanto, a participação regular em programas de exercício revela-se uma intervenção efetiva na redução e prevenção do declínio funcional associado ao envelhecimento, existindo evidência de que programas de exercício físico que incluam o fortalecimento muscular dos membros inferiores e o treino de equilíbrio para melhorar a função física, o equilíbrio, a mobilidade funcional, velocidade da marcha, transferências, subir escadas e levantar-se a partir da posição de sentado reduz o risco de quedas e previne a hipertensão arterial (CAIXETA; FERREIRA, 2009). A capacidade funcional possui um conceito bem amplo e complexo abrangendo outros conceitos como deficiência, incapacidade, desvantagem e autonomia. Na prática é mais utilizado o conceito de capacidade e incapacidade. A incapacidade é definida como dificuldade ou mesmo impossibilidade de desempenho de gestos ou atividades de vida diária, que pode estar ou não relacionada à doença ou deficiência. Observa-se que a capacidade funcional pode ser influenciada por fatores socais, culturais, econômicos, demográficos ou psicossociais. Diante disso é necessária uma análise dos comportamentos associados ao estilo de vida como fumo e etilismo, prática de atividade física e relações sociais, como fatores que influenciam na capacidade funcional (CAIXETA; FERREIRA, 2009). Quando o idoso apresenta alguma patologia na falta de autonomia, fatores sociais, econômicos, culturais e o estilo de vida podem levar ao comprometimento da capacidade funcional do idoso e alterar seu envelhecimento saudável e seu bem- estar. Por isso, podemos afirmar que manter a capacidade funcional tornou-se o novo paradigma do idoso . A perda da capacidade funcional aumenta a taxa de mortalidade dessa população, uma vez que indica a autonomia desse idoso. Dessa forma, o diagnóstico precoce e a prevenção são os maiores aliados para a manutenção da longevidade e independência do idoso (TRINDADE et al, 2013, p.286). 20 3.4 O Profissional de Educação Física na Terceira Idade O aumento da expectativa de vida dos idosos reflete diretamente na procura por práticas de exercícios físicos, contudo é de suma importância que os profissionais de Educação Física que pretendem trabalhar com este tipo de público estejam preparados e capacitados para as dificuldades que irão encontrar no decorrer do processo evolutivo. Estas pessoas estão mais vulneráveis a doenças, perda de força, massa muscular e densidade óssea. Por isto, o principal papel do profissional é orientar esta população para que executem os exercícios de forma correta, para que assim não prejudiquem sua saúde. Uma das funções do profissional de Educação Física é de limitar e equacionar os exercícios físicos para que eles sejam realizados de maneira correta. Para que um exercício tenha eficácia, não é necessário que a pessoa chegue à exaustão realizando movimentos forçados com alta intensidade e longa duração, ainda mais se tratando de pessoas idosas, o profissional deve tomar cuidado com o aumento da frequência cardíaca e o aumento da pressão arterial. Estes cuidados devem ser levados em consideração para que os exercícios físicos forneçam resultados, sendo necessário também que as pessoas se conscientizem do seu próprio limite físico. Essa consciência corporal é muito difícil, porque na maioria dos casos as pessoas acreditam que quanto mais realizarem exercícios físicos e quanto mais exaustivos for, mais rápido será o resultado e consequentemente mais benefício (MATSUDO, 2001). A importância de um programa de exercícios bem elaborado deve ser enfatizada. Um programa bem elaborado inclui exercícios aeróbios para o desenvolvimento e manutenção do condicionamento cardiorrespiratório, controle adequado do peso, atividades para o desenvolvimento da força e resistência muscular, além de exercícios de flexibilidade. Existem diversos exercícios e modalidades relacionadas aos benefícios da saúde, porém os mais indicados para população de idosos podem variar entre uma caminhada, corrida, hidroginástica, natação, musculação, entre outros. Cada tipo de exercício físico tem uma abrangência mais específica, para que se enquadre dentro dos objetivos de cada pessoa e de seu tipo de treinamento (VELASCO, 2006). 21 Os exercícios físicos se mal executados podem também acarretar em mudanças no estado de humor, distúrbios hormonais e aumenta a probabilidade de lesões no aparelho musculoesquelético, podendo ser de ordem ligamentar, tendíneas, óssea e muscular. Também podem ocorrer danos mais graves, que podem ocorrer nos tecidos que irrigam as células, no coração, no cérebro, nas veias, no aumento da pressão arterial, no aumento da frequência cardíaca, entre outros fatores que podem levar a pessoa a adoecer ou até mesmo ocasionar o óbito (VELASCO, 2006). No caso das doenças como hipertensão, doenças do coração, osteoporose, a situação se repete, os exercícios físicos auxiliarão para que o nível destas doenças se estabilize e melhore com o decorrer do tempo, mas o indivíduo deve também estar ciente dos esforços que deve fazer para que possa evoluir diante do quadro que se encontra. O idoso tem a oportunidade de reverter e equilibrar esse quadro através da prática regular de exercícios de maneira bem planejada. Qualquer programa de exercício físico para idosos é imprescindível que se tenha como em qualquer outro programa controle de intensidade, carga, intervalo e frequência, a fim de levar o idoso a uma evolução do seu nível de aptidão física. Os princípios do treinamento físico devem ser aplicados e igualmente para os idosos de maneira semelhante a pessoas de menos idades, entretanto, deve-se tomar mais cuidado quando aplicados para os idosos, respeitando as limitações de cada indivíduo. É importante que o profissional de Educação Física trabalhe especificamente a melhora das valências físicas voltada para as atividadesdiárias comuns e usuais ao idoso (PITANGA 2007). Da mesma forma, ao profissional de Educação Física é preciso ter como objetivo principal aperfeiçoar os programas de exercícios físicos para pessoas da terceira idade, considerando todos os aspectos que a idade inevitavelmente acarreta nesta população, adequando todos os fatores e variáveis possíveis. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS A promoção de adequada atividade física e exercício físico para idosos hipertensos como uma intervenção para a prevenção e o tratamento da hipertensão arterial apresenta implicações clinicas importantes, uma vez que o exercício físico 22 regular pode reduzir ou mesmo abolir a necessidade do uso de medicamentos anti- hipertensivos, evitando, assim os efeitos adversos do tratamento farmacológico e reduzindo o custo do tratamento para as instituições de saúde. Através da prática corporal é possível dar nova oportunidade aos idosos, para que assim estes tenham novas perspectivas de vida, uma melhor qualidade de vida e também possam manter-se ou reintegra-se na sociedade. O incentivo a programas de exercício físico que visem a conscientização da população em geral para a adoção a estilos de vida mais saudáveis também é uma atitude que somente trará benefícios tanto para a qualidade de vida quanto para autonomia da pessoa idosa, fortalecendo a relação saúde-doença por intermédio do e exercício físico. Para o aumento da longevidade, é essencial que os idosos busquem a promoção da saúde e a prevenção de doenças, além de intervenções terapêuticas que possam minimizar os fatores que interferem na capacidade funcional, promovendo maior autonomia e qualidade de vida a este seguimento populacional. REFERÊNCIAS ALVES, L. L.; FORJAZ, C. Influência da Intensidade e do Volume do Treinamento Aeróbico na Redução da Pressão Arterial de Hipertensos. R. bras. 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