Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Escriturário Português Profª Maria Tereza www.acasadoconcurseiro.com.br Português Professora Maria Tereza www.acasadoconcurseiro.com.br 5 INTERPRETAÇÃO DE TEXTO PROCEDIMENTOS 1. Observação da fonte bibliográfica, do autor e do título; 2. identificação do tipo de texto (artigo, editorial, notícia, crônica, textos literários, científicos, etc.); 3. leitura do enunciado. Aula 1 www.acasadoconcurseiro.com.br6 EXEMPLIFICANDO Apesar de você 01. Você é a favor ou contra cortarem árvores para alargar uma rua? A favor ou contra derrubarem uma casa para construir um edifício? Devem ser reabertos os arquivos da ditadura? Proibidas as máscaras nos protestos? Publicadas biografias não autorizadas? 05. A arena de debates públicos foi ampliada virtualmente ao infinito pela capilaridade das redes sociais. Pode parecer apenas mais uma discussão banal sobre um aumento de 20 centavos nas passagens, mas por trás de toda polêmica que exalta ânimos e inflama espíritos há um conflito de visões de mundo, um choque tectônico de ideias. Quase nunca é só pelos 20 centavos. 10. Como nem sempre são evidentes todos os aspectos envolvidos em um debate – e como poucas pessoas entendem de todos os assuntos, tirando Leonardo Da Vinci e aquele seu amigo que dá palpite sobre tudo – é comum que fiquemos atentos à maneira como diferentes pessoas em quem confiamos se posicionam antes de formarmos a nossa própria opinião. O conceito de 15. formador de opinião, porém, mudou muito nos últimos anos. Hoje há formadores de opinião por todos os lados, para onde você olhar, e por isso mesmo é cada vez mais difícil escolher quem vale a pena ouvir. Na busca da iluminação cotidiana, gosto de prestar atenção em quem entende do riscado: arquitetos para falar de arquitetura, médicos para falar de 20. medicina, juristas para falar de leis. Mas não basta entender do assunto. Para conquistar o meu respeito, é preciso conseguir construir argumentos que voem além dos interesses de sua categoria. Médicos a favor do Mais Médicos, jornalistas contra o diploma de jornalismo, empresários dispostos a perder algum dinheiro: pode-se concordar ou não com eles, mas ganham um crédito 25. adicional de confiança por pensarem com a cabeça e não com o bolso ou o coração. Quero que o formador de opinião seja coerente, mas, se for dizer algo desatinadamente oposto ao que disse antes, que reconheça isso, com humildade, porque mudar de opinião, às vezes, é um sinal de inteligência e 30. integridade. Quero ler opiniões que me surpreendam de vez em quando, porque o pensador independente não se torna refém de inclinações políticas ou ideológicas – e nada é mais triste do que ver pessoas inteligentes esforçando-se para tornar plausível um pensamento torto apenas para justificar uma ideologia ou um interesse particular. Ainda assim, quero o conforto de saber 35. que certas pessoas têm a capacidade de iluminar os caminhos mais tortuosos, invariavelmente apontando para a trilha do que é justo, honesto, honrado, coerente. A polêmica recente envolvendo o grupo de artistas que defende Banrisul – Português – Profª Maria Tereza www.acasadoconcurseiro.com.br 7 restrições às biografias não autorizadas talvez seja lembrada menos pelo 40. assunto em si do que pelo fato de ter colocado sob fogo cerrado dois dos nomes mais emblemáticos da cultura brasileira. Não me importa que Caetano Veloso e Chico Buarque de Hollanda tenham opiniões diferentes das minhas – muitas vezes tiveram, inclusive politicamente. O que é triste é ver que emprestaram seu prestígio não a um princípio ou a uma causa maior 45. do que eles, mas a interesses restritos ao seu cercadinho. Pois, levado ao limite, o raciocínio da proteção à privacidade torna impossível publicar qualquer coisa que contrarie o interesse de qualquer pessoa – o que, vamos combinar, é muito parecido com censura. O mais irônico é que justamente esse gesto pode vir a ser a nota mais 50. embaraçosa das biografias dos dois – quando, “apesar de você”, elas forem escritas. E serão. Adaptado de: LAITANO, Cláudia. Zero Hora. 1. O TÍTULO pode constituir o menor resumo possível de um texto. Por meio dele, certas ve- zes, identifica-se a ideia central do texto, sendo possível, pois, descartar afirmações feitas em determinadas alternativas. No texto em questão, o título – Apesar de você –, devido à locução adverbial “apesar de”, remete a um fato que contraria certa ação, mas que não impede sua realização. Tal conhecimento, somado às perguntas que constituem o primeiro parágrafo, permite inferir que o texto afirma que ações que desgostam o leitor ocorrerão, a despeito de sua concordância, visto que prescinde dela. 2. No ENUNCIADO, observa-se a presença da expressão “ideias presentes nO texto” (totalida- de), o que norteia a estratégia de apreensão das ideias. 3. Destaque das palavras-chave das alternativas/afirmativas (expressões substantivas e ver- bais). 4. Identificação das palavras-chave no texto. 5. Resposta correta = paráfrase mais completa do texto. www.acasadoconcurseiro.com.br8 1. Considere as afirmações a seguir. I – Formadores de opinião que defendem pontos de vista contrários aos interesses de sua ca- tegoria profissional privilegiam a razão na expressão de suas opiniões. II – As restrições às biografias não autorizadas constituem uma limitação à liberdade de ex- pressão que se aproxima da censura. III – A posição de Caetano Veloso e Chico Buarque de Hollanda na polêmica relativa às restri- ções às biografias não autorizadas é motivada por interesses particulares. Quais expressam ideias presentes nO texto? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas I e II. d) Apenas II e III. e) I, II e III. 6. Identificação do “tópico frasal”: intenção textual percebida, geralmente, no 1º e 2º períodos do texto (IDEIA CENTRAL). EXEMPLIFICANDO Escárnio na escola pode causar estresse pós-traumático. 1. Uma pesquisa que foi feita na Universidade de Warwick, na Inglaterra, 2. mostrou que palavras têm forte impacto no bem-estar e na autoestima de 3. adolescentes alvos de gozações humilhantes. 4. O estudo avaliou o estresse pós-traumático em estudantes de 331 escolas 5. inglesas e descobriu que pelo menos 40% deles já foi alvo de escárnio por 6. parte de colegas de colégio. Ao quantificar os efeitos dos diferentes tipos de 7. agressão, os pesquisadores descobriram que todos os tipos de humilhação 8. resultavam em baixa autoestima. Mas foram a agressão verbal e a 9. manipulação social – como excluir a vítima de jogos e de brincadeiras – as 10. principais causadoras do estresse pós-traumático entre os participantes da 11. pesquisa. 12. O estudo revelou que brincadeiras vexatórias e, particularmente, os 13. xingamentos são coisas degradantes para os adolescentes – disse o 14. coordenador do estudo, Stephen Joseph. Os autores da pesquisa acreditam 15. que o relato desse tipo de situação deve ser levado a sério pelos pais. Banrisul – Português – Profª Maria Tereza www.acasadoconcurseiro.com.br 9 16. Sintomas como insônia, ansiedade e depressão tambémdevem ser levados 17. em conta, pois têm um impacto negativo na saúde física e mental das 18. vítimas. Zero Hora. 2. Percebe-se a intenção principal do texto na seguinte afirmação: a) exclusão de jogos e de brincadeiras e a agressão verbal podem transformar o adolescente vítima em um adulto com baixa autoestima. b) Um percentual significativo de alunos das escolas inglesas sofrem de estresse pós- traumático. c) escárnio na escola provoca sofrimento semelhante ao estresse pós-traumático. d) a zombaria de que são vítimas alguns jovens estudantes – sobretudo a verbal – pode esgotá-los física e emocionalmente. e) a ansiedade e a depressão são decorrentes do estresse pós-traumático apresentado por adolescentes vítimas de agressão. www.acasadoconcurseiro.com.br10 ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS – ESTRATÉGIAS LINGUÍSTICAS PROCEDIMENTOS 1. SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS = PARÁFRASES, CAMPO SEMÂNTICO e ETIMOLOGIA. Paráfrase = versão de um texto, geralmente mais extensa e explicativa, cujo objetivo é torná-lo mais fácil ao entendimento. Campo Semântico = conjunto de palavras que pertencem a uma mesma área de conhecimento. Exemplo: Medicina: estetoscópio, cirurgia, esterilização, medicação, etc. Etimologia (do grego antigo) é a parte da gramática que trata da história ou da origem das pala- vras e da explicação do significado de palavras por meio da análise dos elementos que as cons- tituem (morfemas). Por outras palavras, é o estudo da composição dos vocábulos e das regras de sua evolução histórica. EXEMPLIFICANDO Apesar de você 01. Você é a favor ou contra cortarem árvores para alargar uma rua? A favor ou contra derrubarem uma casa para construir um edifício? Devem ser reabertos os arquivos da ditadura? Proibidas as máscaras nos protestos? Publicadas biografias não autorizadas? 05. A arena de debates públicos foi ampliada virtualmente ao infinito pela capilaridade das redes sociais. Pode parecer apenas mais uma discussão banal sobre um aumento de 20 centavos nas passagens, mas por trás de toda polêmica que exalta ânimos e inflama espíritos há um conflito de visões de mundo, um choque tectônico de ideias. Quase nunca é só pelos 20 centavos. [...] 3. Ao utilizar a expressão capilaridade das redes sociais (l. 06), a autora refere-se à a) profundidade dos debates que acontecem nas redes sociais. b) segmentação de redes sociais especializadas em distintas questões de caráter público. c) capacidade das redes sociais de propagar ideias entre um número expressivo de pessoas. d) clandestinidade das redes sociais, necessária para garantir o anonimato de seus participantes. e) finalidade das redes sociais de exercer um papel de crítica radical a iniciativas do poder pú- blico. Banrisul – Português – Profª Maria Tereza www.acasadoconcurseiro.com.br 11 Capilaridade < Capilar: vaso sanguíneo muito fino, muito estreito, especialmente o que liga a circulação arterial à venosa; que se assemelha ao sistema de vasos capilares (que permite ao sangue alcançar todos os recessos do organismo) ou ao modo de circulação e distribuição do sangue através deles. 4. A expressão choque tectônico de ideias (l. 09) contém uma metáfora que remete ao campo da a) história. b) biologia. c) química. d) medicina. e) geologia. Tectônico: relativo ao estrato (cada uma das camadas em que se dispõem as rochas) geológico. 2. PALAVRAS FECHADAS NAS ALTERNATIVAS (possibilidade de a alternativa ser incorreta): • advérbios; • artigos; • expressões restritivas; • expressões totalizantes; • tempos verbais; • expressões enfáticas. EXEMPLIFICANDO Juventude procura porta-voz. Pode ser sábio, mas não autoritário. Deve ser capaz de dizer a coisa certa sobre dúvidas, não importa se para o corriqueiro ou para o excepcional. O pensamento mágico que chegava pela voz de fadas, bruxas, monstros e heróis tem a cada dia menor utilidade prática. Criados num mundo atravessado pelo saber da ciência, os jovens não encontram na experiência passada orientação para viver no século 21. O bom senso de Dona Benta não dá conta dos problemas do jovem moderno. Ela tem de virar “Dra. Benta” para ensinar a viver com tudo de novo que a ciência introduziu no dia a dia. Onde estão a mãe, o pai ou o avô que sentem firmeza em orientar a ação, os sentimentos e as dores dos filhos? O transcendente e o cotidiano tiveram sua essência modificada pelas ciências do compor- tamento. O apoio para os momentos difíceis teve de ser inovado. É aí que entra a “nova ficção” ou o relato de aventuras emocionais. Para adultos cujas vidas também se complicaram, há uma infinidade de títulos da chamada autoajuda, que nada mais é do que a intenção de substituir o bom senso, outrora tão valioso. Tais livros ensinam desde a escrever um currículo até a lidar com a depressão. www.acasadoconcurseiro.com.br12 A linguagem dos livros de autoajuda bate de frente com a ânsia de autonomia do jovem. Ele não aceita receitas nem soluções de cuja concepção não participou. É próprio dos jovens ansiar por resolver a vida, surdos às pregações dos adultos. Daí a atemporal importância das fábulas e das parábolas na tarefa de orientar. O jeito é palpitar por meio da ficção. É chegado o momento de editar livros que falem de angústias de gordinhos, medo do sexo oposto, pânico da humilhação. As consequências psico- lógicas dos conflitos familiares, das doenças, da morte e do abandono são temas aos quais a sabedoria das avós tem hoje pouco a acrescentar. Como o adulto não se sente eficiente para bem orientar os jovens, é chegada a hora dos artistas. Por meio daquelas histórias, o jovem pode, identificando-se, situar-se diante do moderno. Sair da infância, adolescer e amadurecer é uma aventura para ninguém botar defeito. Pa- rece-me que, diante da insegurança dos adultos, resta a literatura resgatar para o jovem a possibilidade de novas percepções sem obedecer à voz imperativa de um adulto. Harry Potter é um exemplo dessa tendência. São livros que falam de um modo de viver diferente, como uma obra de autoajuda disfarçada de aventura. O palpite chega sem verbo no imperativo, envolto por uma linda história, onde conflitos se resolvem de um jeito novo. Os jovens agradecem as modernas formas de esclarecer e fazer pensar sem o peso da autoridade outrora decretada pela “moral da história”. Mautner, Anna Verônica. Aprenda nos romances. Texto adaptado. Folha de S. Paulo, setembro de 2007. 5. Em seu texto, a autora aborda a) a forma como os livros de autoajuda servem de amparo para as angústias de pessoas de todas as idades. b) a conveniência de que os jovens retornem à tradição para encontrar respostas às suas angústias. c) a possibilidade de a literatura trazer contribuições para as dúvidas e angústias dos jovens no mundo contemporâneo. d) o fato de que os jovens só desenvolverão hábitos de leitura se houver livros escritos especialmente para eles. e) a contribuição das ciências do comportamento para a resolução dos problemas existenciais dos jovens. 3. BUSCA DE PALAVRAS ABERTAS NAS ALTERNATIVAS (possibilidade de a alternativa ser a cor- reta): • Possibilidades; • hipóteses (provavelmente, é possível, uso do futuro do pretérito do indicativo (-ria) , modo subjuntivo...). Banrisul – Português – Profª Maria Tereza www.acasadoconcurseiro.com.br 13 EXEMPLIFICANDO Todos os jogos se compõem de duas partes: um jogo exterior e um jogo interior. O exterior é jogado contra um adversário para superar obstáculos exteriores e atingir uma meta externa. Para o domínio desse jogo, especialistas dão instruções sobre como utilizar uma raqueteou um taco e como posicionar os braços, as pernas ou o tronco para alcançar os melhores resultados. Mas, por algum motivo, a maioria das pessoas têm mais facilidade para lembrar essas instru- ções do que para executá-las. Minha tese é que não encontraremos maestria nem satisfação em algum jogo se negligen- ciarmos as habilidades do jogo interior. Este é o jogo que se desenrola na mente do jogador, e é jogado contra obstáculos como falta de concentração, nervosismo, ausência de confiança em si mesmo e autocondenação. Em resumo, este jogo tem como finalidade superar todos os hábi- tos da mente que inibem a excelência do desempenho. Muitas vezes nos perguntamos: Por que jogamos tão bem num dia e tão mal no outro? Por que ficamos tensos numa competição ou desperdiçamos jogadas fáceis? Por que demoramos tanto para nos livrar de um mau hábito e aprender um novo? As vitórias no jogo interior talvez não acrescentem novos troféus, mas elas trazem recompensas valiosas, que são permanentes e que contribuem de forma significativa para nosso sucesso posterior, tanto na quadra como fora dela. Adaptado de W. Timothy Gallwey. O jogo interior de tênis. Trad. de Mario R. Krausz. S.Paulo: Texto novo, 1996. p.13. 6. As indagações feitas no início do terceiro parágrafo a) consideram diversas dificuldades e deficiências que se relacionam exclusivamente com o exercício do jogo exterior. b) apontam para comportamentos inexplicáveis na prática do esporte, mas que na verdade são típicos de todos os seres humanos. c) constituem perguntas retóricas, cujo objetivo é apenas mostrar a perplexidade do autor quando considera a instabilidade na prática do jogo exterior. d) encontram respostas apenas a partir do momento em que se abandona o ambiente esportivo para considerar a vida em sentido amplo. e) sugerem que problemas pouco compreensíveis do ponto de vista do jogo exterior podem ser esclarecidos da perspectiva do jogo interior. Inferência INFERÊNCIA = ideias implícitas, sugeridas, que podem ser depreendidas a partir da leitura do texto, de certas palavras ou expressões contidas na frase. Enunciados = “Infere-se”, Deduz-se”, “Depreende-se”, etc. www.acasadoconcurseiro.com.br14 EXEMPLIFICANDO Apesar de você 01. Você é a favor ou contra cortarem árvores para alargar uma rua? A favor ou contra derrubarem uma casa para construir um edifício? Devem ser reabertos os arquivos da ditadura? Proibidas as máscaras nos protestos? Publicadas biografias não autorizadas? 05. A arena de debates públicos foi ampliada virtualmente ao infinito pela capilaridade das redes sociais. Pode parecer apenas mais uma discussão banal sobre um aumento de 20 centavos nas passagens, mas por trás de toda polêmica que exalta ânimos e inflama espíritos há um conflito de visões de mundo, um choque tectônico de ideias. Quase nunca é só pelos 20 centavos. 10. Como nem sempre são evidentes todos os aspectos envolvidos em um debate – e como poucas pessoas entendem de todos os assuntos, tirando Leonardo Da Vinci e aquele seu amigo que dá palpite sobre tudo – é comum que fiquemos atentos à maneira como diferentes pessoas em quem confiamos se posicionam antes de formarmos a nossa própria opinião. O conceito de 15. formador de opinião, porém, mudou muito nos últimos anos. Hoje há formadores de opinião por todos os lados, para onde você olhar, e por isso mesmo é cada vez mais difícil escolher quem vale a pena ouvir. Na busca da iluminação cotidiana, gosto de prestar atenção em quem entende do riscado: arquitetos para falar de arquitetura, médicos para falar de 20. medicina, juristas para falar de leis. Mas não basta entender do assunto. Para conquistar o meu respeito, é preciso conseguir construir argumentos que voem além dos interesses de sua categoria. Médicos a favor do Mais Médicos, jornalistas contra o diploma de jornalismo, empresários dispostos a perder algum dinheiro: pode-se concordar ou não com eles, mas ganham um crédito 25. adicional de confiança por pensarem com a cabeça e não com o bolso ou o coração. Quero que o formador de opinião seja coerente, mas, se for dizer algo desatinadamente oposto ao que disse antes, que reconheça isso, com humildade, porque mudar de opinião, às vezes, é um sinal de inteligência e 30. integridade. Quero ler opiniões que me surpreendam de vez em quando, porque o pensador independente não se torna refém de inclinações políticas ou ideológicas – e nada é mais triste do que ver pessoas inteligentes esforçando-se para tornar plausível um pensamento torto apenas para justificar uma ideologia ou um interesse particular. Ainda assim, quero o conforto de saber 35. que certas pessoas têm a capacidade de iluminar os caminhos mais tortuosos, invariavelmente apontando para a trilha do que é justo, honesto, honrado, coerente. A polêmica recente envolvendo o grupo de artistas que defende Banrisul – Português – Profª Maria Tereza www.acasadoconcurseiro.com.br 15 restrições às biografias não autorizadas talvez seja lembrada menos pelo 40. assunto em si do que pelo fato de ter colocado sob fogo cerrado dois dos nomes mais emblemáticos da cultura brasileira. Não me importa que Caetano Veloso e Chico Buarque de Hollanda tenham opiniões diferentes das minhas – muitas vezes tiveram, inclusive politicamente. O que é triste é ver que emprestaram seu prestígio não a um princípio ou a uma causa maior 45. do que eles, mas a interesses restritos ao seu cercadinho. Pois, levado ao limite, o raciocínio da proteção à privacidade torna impossível publicar qualquer coisa que contrarie o interesse de qualquer pessoa – o que, vamos combinar, é muito parecido com censura. O mais irônico é que justamente esse gesto pode vir a ser a nota mais 50. embaraçosa das biografias dos dois – quando, “apesar de você”, elas forem escritas. E serão. Adaptado de: LAITANO, Cláudia. Zero Hora. 7. Assinale a alternativa que apresenta conteúdo que se pode depreender da leitura do texto. a) O programa Mais Médicos é uma boa iniciativa do Governo Federal. b) Formadores de opinião inteligentes costumam ter uma segunda opinião para mostrar que são íntegros. c) É sinal de independência de um pensador elaborar seus argumentos com o objetivo de jus- tificar sua ideologia particular. d) A ironia característica de Caetano Veloso e Chico Buarque de Hollanda será registrada em suas biografias em forma de nota. e) Ao aumento do número de formadores de opinião corresponde um aumento da dificulda- de de seleção das opiniões que merecem ser consideradas. Intertextualidade Um texto remete a outro, contendo em si – muitas vezes – trechos ou temática desse outro com o qual mantém “diálogo”. www.acasadoconcurseiro.com.br16 EXEMPLIFICANDO Figuras para a questão 8. (O Grito, Munch) 8. Considere as afirmativas que seguem. I – Estabelece-se entre as duas figuras uma relação de intertextualidade. II – A segunda figura é uma paródia da primeira, visto que subverte a intenção original de “O Grito”, de Munch. III – A segunda figura estabelece uma relação subtendida entre o peso da personagem após o período das festas de Natal. Quais estão corretas? a) Apenas I. b) Apenas II.c) Apenas III. d) Apenas I e II. e) I, II e III. Extratextualidade A questão formulada por meio do texto não se restringe ao universo textual, exigindo do aluno conhecimento mais amplo. Banrisul – Português – Profª Maria Tereza www.acasadoconcurseiro.com.br 17 EXEMPLIFICANDO O Estado de São Paulo 9. Considere as afirmações acerca do cartum. I – A fim de compreender o humor da tira, o leitor deve dominar a norma culta formal da língua portuguesa. II – O efeito de humor é provocado pelo uso do recurso retórico denominado prosopopeia. III – É possível inferir, por meio da leitura, séria crítica ao desconhecimento – comum entre os brasileiros – dos fatos da língua portuguesa. Quais estão corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas III. d) Apenas I e III. e) I, II e III. www.acasadoconcurseiro.com.br18 TIPOLOGIA TEXTUAL Tipologias Marcas Narração fato + tempo + lugar + personagem + passagem do tempo Descrição características – adjetivação Argumentação tese + comprovação Exposição informação + ausência de juízos de valor Injunção instrução – verbos que exprimem ordem; 2ª pessoa do discurso EXEMPLIFICANDO Esqueça um pouco do celular e melhore suas relações Em 2013, um restaurante em Jerusalém criou uma promoção interessante: os donos do estabelecimento resolveram conceder descontos de 50% aos clientes que se dispusessem a desligar os celulares durante a permanência no local. O objetivo era permitir aos frequentado- res uma experiência de degustação mais tranquila e prazerosa, sem interrupções. No Brasil, alguns estabelecimentos têm adotado medidas semelhantes. Em São Paulo, um bar tradicional desenvolveu o copo off-line, que só fica de pé na mesa se estiver apoiado sobre um celu- lar. Todas essas iniciativas vêm atender a novas necessidades, típicas de uma sociedade conectada. Para se ter uma ideia, fechamos o ano de 2013 com 271,10 milhões de linhas ativas de celular, segundo dados da Anatel. O aparelho, que antes tinha como única função ampliar e agilizar a comunicação, hoje é também um computador de bolso. “O mundo da tecnologia se parece com um parque de diversões para adultos”, declara a psicóloga Rosa Maria Farah, coordenadora do NPPI (Núcleo de Pesquisas da Psicologia em Informática) da PUC-SP. “Os smartphones têm funções lúdicas, que carregam um aspecto de novidade e despertam a criança que vive dentro do usuário”, diz. E quem se deixa envolver por tanta sedução dificilmente é capaz de perceber se a frequência do uso está passando dos limites e, mais ainda, de distinguir se aquela espiadinha no celular, que muitas vezes interrompe outras atividades importantes, acrescenta algo de relevante na vida pesso- al. “O aparelho que tinha a função de aproximar as pessoas pode fazer com que o indivíduo diminua suas habilidades sociais”, explica a psicóloga Dora Sampaio Góes, do Hospital das Clínicas da USP. Estar sozinho com os próprios pensamentos também se tornou um desafio. “Fala-se muito que a tecnologia interfere na relação com o outro, mas ela também influencia na relação do indivíduo consigo mesmo”, afirma Rosa Maria. “O tempo dedicado para se perder nas próprias ideias, sentimentos, refletir sobre o cotidiano está cada vez menor. E isso interfere no desen- volvimento pessoal, já que não encontramos espaço para avaliar ideias, posturas, valores e as expectativas de vida”, explica. Adaptado de OLIVEIRA, M.; TREVISAN, R. Esqueça um pouco do celular e melhore suas relações. Disponível em http://mulher.uol.com.br/comportamento/noticias/redacao/2014/04/07/esqueca-um-pouco-do-celular-e- melhoresuas-relacoes.htm. Acesso em 15 de abril de 2014. Banrisul – Português – Profª Maria Tereza www.acasadoconcurseiro.com.br 19 10. Considere as seguintes afirmações acerca da tipologia do texto. I – Os 3 primeiros parágrafos do texto têm claro teor narrativo. II – O texto tem caráter predominantemente informativo, mas a informação exposta está a serviço de uma argumentação. III – Ao apontar estados subjetivos do usuário de tecnologias, o último parágrafo reveste-se de caráter predominantemente poético. Quais estão corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas III. d) Apenas I e II. e) Apenas II e III. GÊNEROS TEXTUAIS GÊNEROS assinatura opinião temática Editorial não sim atual e circunscrita Artigo sim sim atual e circunscrita Breve Ensaio sim sim universal Notícia nem sempre não atual e circunscrita Crônica sim sim misto de literatura e jornalismo PEÇA PUBLICITÁRIA: modo específico de apresentar informação sobre produto, mar- ca, empresa, ideia ou política, visando a influenciar a atitude de uma audiência em relação a uma causa, posição ou atuação, ao contrário da busca de imparcialidade na comunicação. Para tal, frequentemente, apresenta os fatos seletivamente (possibili- tando a mentira por omissão) para encorajar determinadas conclusões, ou usa men- sagens exageradas para produzir uma resposta emocional e não racional à informação apresentada. Costuma ser estruturada por meio de frases curtas e em ordem direta, utilizando elementos não verbais para reforçar a mensagem. CHARGE: é um estilo de ilustração que tem por finalidade satirizar algum aconteci- mento atual com uma ou mais personagens envolvidas. Mais do que um simples de- senho, a charge é uma crítica político-social mediante o artista expressa graficamente sua visão sobre determinadas situações cotidianas por meio do humor e da sátira. www.acasadoconcurseiro.com.br20 CARTUM: retrata situações sociais corriqueiras, relacionadas ao comportamento hu- mano, mas não necesariamente situadas no tempo. Caracteriza-se por ser uma anedo- ta gráfica na qual se visualiza a presença da linguagem verbal associada à não verbal. QUADRINHOS: hipergênero, que agrega diferentes outros gêneros, cada um com suas peculiaridades. Banrisul – Português – Profª Maria Tereza www.acasadoconcurseiro.com.br 21 SEMÂNTICA Sinonímia e Antonímia Sinônimos: palavras que possuem significados iguais ou semelhantes. Antônimos: palavras que possuem significados opostos, contrários. Pode originar-se do acrés- cimo de um prefixo de sentido oposto ou negativo. Exemplos: mal X bem possível X impossível simpático X antipático EXEMPLIFICANDO Cada biblioteca é uma biblioteca de preferências, e cada categoria escolhida implica uma exclusão. [...]O escritor francês Paul Masson, que trabalhara como juiz nas colônias francesas, notou que a Biblioteca Nacional de Paris tinha deficiências de livros em italiano e latim do século XV e decidiu remediar o problema, compilando uma lista de livros apropriados sob uma nova categoria que “salvaria o prestígio do catálogo” – uma categoria que incluía somente livros cujos títulos ele inventara. [...]Uma vez que as estantes contêm todas as combinações possíveis do alfabeto e, assim, fileiras e fileiras de algaravia indecifrável, todos os livros reais ou imagináveis estão representados: “a história minuciosa do futuro, as autobiografias dos arcanjos, o catálogo fiel da Biblioteca, milhares e milhares de catálogos falsos, a demonstração da falácia desses catálogos, uma versão de cada livro em todas as línguas, as intercalações de cada livro em todos os livros”. [...]Salas, corredores, estantes, prateleiras, fichas e catálogos computadorizados supõem que os assuntos sobre os quais nossos pensamentos se demoram são entidades reais, e, por meio dessa suposição, determinado livro pode ganhar um tom e um valor particulares. 11. A segunda palavra de cada uma das alternativas abaixo poderia substituir a respectiva palavra do texto sem causar alteração de significado, À EXCEÇÃO DE a) implica / acarreta. b) compilando / reunindo. c) indecifrável / incompreensível.d) falácia / precisão. e) suposição / conjectura. www.acasadoconcurseiro.com.br22 Hiponímia e Hiperonímia Observe este enunciado: “Fomos à feira e compramos maçã, banana, abacaxi, melão... Estavam baratas, pois são frutas da estação.” Hiperonímia (frutas) = como o próprio prefixo indica, confere ideia de todo; do todo se origi- nam ramificações. Hiponímia = (maçã, banana, abacaxi, melão) o oposto de hiperonímia; cada parte, cada item de um todo. EXEMPLIFICANDO 12. Na tira de Mafalda, encontram-se as palavras “gente” e “pessoas” para designar a mesma realidade. Considerando o contexto em que foi produzido o discurso e as relações de sentido criadas a parrtir dele, podemos inferir que “gente” representa um conceito mais amplo e que “pessoas” representa um conceito mais restrito, particularizado. Na relação entre essas duas palavras, no contexto da tira, há, pois, respectivamente, uma ocorrência de a) denotação / conotação. b) hiperonímia / hiponímia. c) sinonímia / antonímia. d) homonímia / paronímia. e) singularidade / pluralidade. Polissemia Significa (poli = muitos; semia = significado) “muitos sentidos”, contudo, assim que se insere no contexto, a palavra perde seu caráter polissêmico e assume significado específico, isto é, signifi- cado contextual. Os vários significados de uma palavra, em geral, têm um traço em comum. A cada um deles dá- -se o nome de acepção. Banrisul – Português – Profª Maria Tereza www.acasadoconcurseiro.com.br 23 • A cabeça une-se ao tronco pelo pescoço. • Ele é o cabeça da rebelião. • Sabrina tem boa cabeça. EXEMPLIFICANDO Stela era irredutível no seu método terapêutico, dizia que só nesse estado se encontrava com o melhor de seu ser. Reiterava que era mais sábia durante o martírio. Insistia que, sóbria, em seu estado normal, sofria de um otimismo injustificado que lhe turvava a realidade. Seu lema era: “Só na ressaca enxergamos o mundo como ele é”. Um dia, sem muitas palavras, Stela foi embora. Alguma ressaca oracular deve ter lhe dito que eu não era bom para seu futuro. Não a culpo. Adaptado de: CORSO, M. O valor da ressaca. Zero Hora, n. 18489, 02/04/2016. Disponível em: http:// www.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a5711255.xml&template=3916. dwt&edition=28691§ion=4572. Acessado em 02/04/2016. 1 – ordálio: prova jurídica; também considerada, na Idade Média, juízo de Deus. 13. Assinale a alternativa que apresenta uma forma verbal que expressa o sentido contextual da palavra turvava. a) distorcia b) refletia c) repetia d) endurecia e) esclarecia Denotação e Conotação Denotação é a significação objetiva da palavra – valor referencial; é a palavra em "estado de dicionário“. Conotação é a significação subjetiva da palavra; ocorre quando a palavra evoca outras realida- des devido às associações que ela provoca. EXEMPLIFICANDO Motoristas sobrevoam uma paisagem, de preferência sem dispersão, atentos a rotas, contextos, coordenadas. Lombas e acidentes do terreno só exigem uma rápida mudança de marcha. Nada precisam saber de cheiros, gosmas na calçada, vegetação e sombras, do zoológico de animais domésticos, dos adolescentes coreografando sua música solitária, de velhos ocupados e crianças contando algo a um adulto que se reclina, de pessoas belas, esdrúxulas, vivazes, sorumbáticas. Com cada rosto com que se cruza há uma negociação de olhares, uma história imaginada, medo ou confiança. Só os loucos desrespeitam a separação entre carros e pedestres: atravessam a rua costurando entre os carros, conduzindo sua moto de delírio. www.acasadoconcurseiro.com.br24 Entre os veículos também há breves encontros. Os motoristas se enxergam, no tempo impaciente de uma sinaleira, na redução contrariada de um obstáculo. Mas a identidade não é o corpo, é o carro: é o gordo do Gol vermelho, a loira do Audi prata, o senhor da Saveiro preta. O carro é avatar: através dele expressamos, mas também ocultamos nossa personalidade. Isolados, minimizamos o encontro, xingamos tudo o que obstrui o fluxo. Parar nos deixa acuados, o engarrafamento nos desnuda. No conto de Julio Cortazar chamado "A autopista do sul", a história se passa numa estrada francesa, num engarrafamento ocorrido sem razões reveladas. São vários dias de imobilidade, ao longo dos quais os passageiros dos carros vão se transformando em membros de uma pequena sociedade nascente. A identidade das personagens inclui as características do veículo que dirigem. Organizam-se em grupos, lideranças se consolidam, redes de solidariedade se firmam, intrigas ameaçam a união. Nesse tempo de movimento cessado, a vida segue: há doença, um suicídio; até uma história de amor brota do árido asfalto. O autismo (perdão pela piada involuntária) do trânsito foi sendo suplantado pela empatia do grupo. Subitamente o engarrafamento dissolve-se tão inexplicavelmente quanto se perpetuara. Retomado o movimento da autopista, os carros se distanciam velozmente e sentimos pena dos vínculos que se desmancham. Instala-se novamente o fluxo da impessoalidade. Deslocar-se não é um trecho fora da vida. Existimos também no tempo em que ainda não chegamos, enquanto "estamos indo" para algum lugar. Por que não incorporar os trajetos na nossa consciência? Andar, pedalar, usar transportes coletivos (que não fossem uma tortura), são formas de locomover-se vendo sutilezas, suportando a existência de outros corpos. Mesmo que todos pareçam tão nus, sem seus cascos, tão frágeis, sem escudo. Adaptado de: CORSO, D. Fluxo da impessoalidade. Zero Hora, 27 abr. 2011, Segundo Caderno, p. 6. 14. De acordo com o sentido que as expressões têm no texto, NÃO ocorre uso de linguagem figura- da em a) conduzindo sua moto de delírio. b) no tempo impaciente de uma sinaleira, na redução contrariada de um obstáculo c) o engarrafamento nos desnuda d) suportando a existência de outros corpos e) Mesmo que todos pareçam tão nus, sem seus cascos, tão frágeis, sem escudo Banrisul – Português – Profª Maria Tereza www.acasadoconcurseiro.com.br 25 VARIEDADES LINGUÍSTICAS Língua: o idioma, modelo geral e constante para os membros de determinada comunidade lin- guística. Linguagem: a materialização momentânea desse modelo; ato individual e voluntário que se realiza por intermédio da fala e da escrita. Entre os fatores relacionados à LINGUAGEM, destacam-se os níveis da fala, que são basicamen- te dois: Nível formal (língua padrão): diretamente ligado à linguagem escrita, restringindo-se às nor- mas gramaticais de um modo geral. Nível informal (coloquial): representa a linguagem do dia a dia, das conversas informais que temos com amigos, familiares etc. Compondo o quadro do nível informal da linguagem, estão as chamadas variações linguísticas, as quais representam as variantes de acordo com as condições sociais, culturais, regionais e históricas em que é utilizada. EXEMPLIFICANDO A língua do Brasil amanhã Ouvimos com frequência opiniões alarmantes a respeito do futuro da nossa língua. Às vezes se diz que ela vai simplesmente desaparecer, em benefício de outras línguas supostamente expan- sionistas (em especial o inglês, atual candidato número um a língua universal); ou que vai se “misturar” com o espanhol, formando o “portunhol”; ou, simplesmente, que vai se corromper pelo uso da gíria e das formas populares de expressão (do tipo: o casaco que cê ia sair com ele tá rasgado). Aqui pretendo trazer uma opinião mais otimista: a nossa língua, estou convencido, não está em perigo de desaparecimento, muito menos de mistura. Adaptado de PERINI, M. A. A língua do Brasil amanhã e outros mistérios. São Paulo: Parábola Editorial, 2004. Páginas 11-14. 15. O autorapresenta o casaco que cê ia sair com ele tá rasgado como exemplo de uso de gírias e expressões populares. Assinale a alternativa que apresenta uma possível reescrita dessa frase, de acordo com a norma culta da língua portuguesa. a) O casaco que você sairia está rasgado. b) O casaco que você sairia com ele está rasgado. c) O casaco com o qual você sairia está rasgado. d) O casaco com que tu sairia está rasgado. e) O casaco que tu irias sair está rasgado. Gabarito: 1. E 2. E 3. C 4. E 5. C 6. E 7. E 8. E 9. A 10. B 11. D 12. B 13. A 14. D 15. C
Compartilhar