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Fluído Cerebroespinhal Prof. Ronaldo Costa É um fluído corporal estéril e de aparência clara que ocupa o espaço subaracnóideo no cérebro (espaço entre o crânio e o córtex cerebral—mais especificamente, entre as membranas aracnóide e pia-máter das meninges). É uma solução salina muito pura, pobre em proteínas e células, e age como um amortecedor para o córtex cerebral e a medula espinhal O Que é? Fisiologia e Composição Ventrículos Plexo Coróide Corda Espinhal Meninges Aracnóide Barreira Hematoencefálica Fisiologia e Composição Formação: Plexos coroideos, através de processos de ultrafiltração e secreção ativa. ≈ 500 mL de CSF é formado por dia. Coleta INDICAÇÕES Infecções: Meningites, Encefalites, Abcesso Cerebral Hemorragias: Subaracnóide, Intracerebral Doenças Neurológicas: Esclerose Múltipla, Síndrome Guillan-Barré Malignidade: Leucemia, Linfoma, Carcinoma Metástico Tumor: Cerébro, Corda espinhal Tratamentos: Quimioterapia, Anéstesicos, Contrastes radiográficos, Antibioticoterapia. Cerebral CONTRA-INDICAÇÕES 1. Infecções de pele sobre o local da punção proposta (contra-indicação absoluta) 2. O aumento da pressão intracraniana (PIC); exceção é o pseudotumor do cérebro 3. Suspeita de massa da medula espinhal ou lesão expansiva intracraniana (baseado em lateralização, achados neurológicos ou papiledema) 4. Descontrolada diátese hemorrágica 5. Deformidades da coluna vertebral (pode necessitar de assistência fluoroscopica) 6. A falta de cooperação do paciente MATERIAIS 1. Punção lombar bandeja (para incluir agulha calibre 20 ou 22 Quinke com estilete, a solução de preparação, manômetro, cortinas, tubos e anestésico local) 2. materiais de biossegurança. PRÉ-PROCEDIMENTO EDUCAÇÃO DO PACIENTE 1. Obter o consentimento informado 2. Informar o paciente da possibilidade de complicações (sangramento, dor de cabeça persistente, infecção) e seu tratamento 3. Explicar as principais etapas do processo, posicionamento e cuidados pós-procedimento PROCEDIMENTO 1. Avaliar as indicações para o procedimento e obter o consentimento informado conforme o caso 2. Analgesia necessária e / ou sedação se necessário 3. Posição do paciente: decúbito lateral com "bola fetal" agachado, ou sentado e debruçado sobre uma mesa, ambas estas posições vão abrir os espaços interspinhoso 4. Localize marcos: entre os processos espinhosos nos níveis L4-5, L3-4, ou L2-3. Em pacientes obesos, encontrar o promontório sacral, ao fim desta estrutura marcar o L5-S1. Utilize esta referência para localizar L4-5 para o ponto de entrada. Você terá como objetivo a agulha em direção ao umbigo. 5. Preparar e armar a área após a identificação de marcos. Uso de lidocaína 1% com ou sem adrenalina para anestesiar a pele e os tecidos mais profundos sob o local de inserção 6. Montar a agulha e manômetro. Fixe a torneira de 3 vias para manômetro 7. Inserir o bisel da agulha. Enfia-se através da pele e avançar através dos tecidos mais profundos. Um ligeiro espocar é sentido quando a dura-máter é perfurada. Ângulo de inserção é num ângulo ligeiramente cefálica, entre as vértebra. Se você acertar osso, parcialmente retirar a agulha, reposicionar e reintroduzir. 8. Quando CSF fluir, anexar a torneira de 3 vias e manômetro. Medida ICP ... este deve ser de 20 cm ou menos. Note-se que a leitura da pressão não é confiável, se o paciente está na posição sentada 9. Se CSF não fluir, ou você atingir o osso, retirar a agulha parcialmente, marcar, reavaliar e reintroduzir. 10. Uma vez que a PCI tem sido registrado, retire a torneira meio-3, e começar a encher tubos de coleta de 1-4 com 1-2 ml de cada CSF. Tubo 1: glicose, proteína, eletroforese de proteínas Tubo 2: a coloração de Gram, culturas bacterianas e virais Tubo 3: contagem e diferencial Tubo 4: tubo de reserva para eventuais testes especiais 11. Depois de coletar, retire a agulha e colocar um curativo sobre o sítio de punção. Instrua o paciente a permanecer deitada por 1-2 horas antes de se levantar. NOTAS: 1. Inserção do bisel da agulha para cima minimiza o trauma dural. 2. Uma “punção traumática" sangrenta, ocorre quando um plexo venoso vertebral é penetrada. Muitas vezes, o fluido claro sai com sucesso e os tubos são preenchidos. Gire para baixo o tubo de primeira: se as células vermelhas do sangue têm sido no líquido espinhal durante algum tempo (por exemplo, hemorragia subaracnóide,), xantocromia estarão presentes no líquido sobrenadante. Se o fluido é claro depois que é girado para baixo, só foi traumático. 3. Em alguns casos, a sedação consciente é útil para reduzir a ansiedade do paciente e permitindo a flexão máxima da coluna. Pressão Normal LCR Criança 10 -100 mm Hg Adulto 90 a 180 mm Hg Obtenção da Amostra Com pressão normal, pode extrair até 20 mL do LCR sem nenhum perigo. Se a pressão inicial é >200 mm Hg, não se deve extrair mais de 2 mL. ALÍQUOTAS Tubo 1 Estudos bioquímicos e Imunológicos. (T-< 0ºC) Tubo 2 Exame microbiológico. (T.A) Tubo 3 Contagem de leucócitos e sua contagem diferencial. (T-2 a 8ºC) É desejável a coleta simultânea de uma amostra de sangue, para o estudo comparativo das determinações de proteínas (globulinas) e glicose Exame Físico ASPECTO Normal – Incolor e límpido Turvo Presença de germes: > 10 UFC ; Pleocitose: mais de 200 leucocitos / µL; Existência de hemácias: mais de 400 / µL; Nível elevado de proteínas Viscosidade aumentada: Meningite criptocócica ou metástase meníngea Leitoso Aumento de proteínas ou lipídios o embolismo graxo no cérebro 5 Xantocrômico Cor amarela, laranja o rosáceo do LCR após sua centrifugação. -proteínas > 150mg/dL -hemorragia subaracnóide ou intracerebral -hiperbilirrubinemia -hipercarotenemia -melanoma menigeal -neonato normal -punção traumática Lisis de hematíes Lise de hemácias ? hemorragia subaracnóide? 4-6 horas 12hs 6-10 dias Hemorrágico/Sanguinolento 1 a 2 horas para lisar as hemácias no CSF Punção traumática – grande quantidade de sangue coletado no 1º tubo. Coágulos por fibrinogênio: Punção traumática ou meningite purulenta. Não aparece na Hemorragia Subaracnóide Hemorragia intra-cerebral- distribuição homogênea de hemácias em todos os tubos Sobrenadante incolor – pós traumático Sobrenadante xantocrômico – hemorragia Fluido sanguinolento observar após centrifugação em tubo de micro-hematócrito. Determinação PunçãoTraumática HemorragiaSubaracnóide Aspecto tubo 1,2,3 Desigual Igual Coágulos Positivo Nãose observa Sobrenadante Incolor Xantocromico Espectrofotometría entre370 y 530 nm Negativo Picoa415(oxiHb).Pico a 450-460(Bil.) Hemácias ≠˂ 10% nos 3 tubos ≠˃10% nos 3 tubos Diferença entre HSA e Punção Traumática APARÊNCIA CAUSA PRINCIPAL SIGNIFICADO Cristalino Normal Turvo, opaco, esfumaçado, leitoso. Leucócitos. Eritrócitos. Microrganismos. Proteínas. Meningite Hemorragia. Punção traumática. Meningite. Distúrbios que afetam a barreira hematoencefálica. Produção de IgG no SNC. Oleoso. Material de contraste radiográfico. Eritrocrômico ou sanguinolento. Eritrócitos Hemorragia. Xantocrômico. Hemoglobina. Bilirrubina. Metiolate, Caroteno. Proteínas Hemorragia antiga. Células lisadas proveniente de punção traumática. Decomposição de hemácias. Nível sérico elevado de bilirrubina Contaminação. Níveis séricos elevados (ver acima). Coagulado Proteínas. Fatores de coagulação .Ver acima. Introduzidos por punção traumática. Formação de películas. Proteínas. Fatores de Coagulação. Meningitetuberculosa Exame Microscópico Contagem de Células Contagem Total de CélulasContagem de Hemácias Contagem de Leucócitos Contagem Diferencial de Células Células: Escassas, de tipo agranulócito. Baixo número de leucócitos. Lise de 40% em 2 horas a temperatura ambiente. Neonatos: Até 20-30 células. Crianças e adultos: Até 5-10 células Punção traumática: Corrigir o número de células restando 01 leucócito por cada 700 hemácias O valor total de hemácias tem escasso valor. Sua principal aplicação é corrigir a contagem leucocitária o u a concentração de proteínas (1mg por cada 1000 hemácias) . Contagem de Células Rotina : Glóbulos Brancos Glóbulos Vermelhos quando da punção traumática e uma correção para leucócitos e proteínas é requerida METODOLOGIA Câmara de Neubauer Fórmula: ___________________________________ Nº de Quadrados Contados X Volume de 1 quadrado Nº de Células Contadas X Diluição = células/L Contagem Total Pode ser contado sem diluição. 1 minuto após colocar o material no hemocitômetro. Quando as células estiverem superpostas deves ser feita uma diluição com salina. Diluição de 1:10 levemente turvo, até 1:10.000 para espécies sanguinolentas. Contadas nos 4 quadrantes e no centro. Contagem de Glóbulos Vermelhos Diferenciação de recente hemorragia de punção traumática. Correção de contagem de GBs e Proteínas Totais obtida de espécimes contaminadas de sangue periferal. Pouco uso clínico. Contagem de Glóbulos Brancos Tratar com Solução de Ác, Acético a 3% ou Sol. de Turk. Amostra límpida: 4 gotas de LCR num tubo limpo. Lavar uma pipeta de Pasteur com Ác. Acético Glacial a 3%, drenando bem e colocar as 4 gotas da amostra na pipeta. Deixar em repouso por 1 minuto. Em seguida misturar bem e rejeitar a 1ª gota e carregar o hemocitômetro. Correção por Contaminação GVs do LCR, GVs e GBs do sangue. GBs(adicionados) = GBs(sangue) X GVs(LCR) GVs(sangue) Contagem Diferencial de Células Feita em esfregaço corado. Concentrar antes da preparação do esfregaço. (sedimentação, filtração, centrifugação, cito-centrifugação). Centrifugar por 5 a 10 minutos. Retirar o sobrenadante para outras análises e prepara lâminas com o sedimento, secar à T.A.(ºC) e corar com corantes hematológicos. Contar 100 células. Constituintes Celulares NEUTRÓFILOS Nas meningites bacterianas(90%), Fase inicial da meningite viral, fúngica, tuberculosa e parasitária. Condições não infecciosas – hemorragia intracerebral ou Suabaracnóide, Infarto do SNC, Tumor, repetidas punções lombares, adminstração intratecal de contrastes radiográficos ou drogas. Núcleos picnóticos – degeneração celular. – resultado de contaminação da medula óssea durante a punção lombar. Linfócitos e Monócitos Associado com meningite viral , tuberculosa e fúngica e sifilítica. Meningite bacteriana parcialmente tratada, infestações parasitárias Outras doenças como Esclerose múltipla, Sindrome de Guillain-Barré, Drogas de Abuso. Células Plasmáticas Normalmente não estão presentes no LCR. Somente em anormalidades do CSF Vistas em condições inflamatórias crônicas, esclerose múltipla. Eosinófilos Poucos no CSF. 10% ou maior associado com infecções parasitárias e fúngicas. Resultados de reações alérgicas, de introdução de drogas(contrastes), Meningite eosinófila idiopática. Macrófagos Originado de monócitos e de células localizadas no tecido retículoendotelial da pia mater e aracnóide. Não estão normalmente no LCR. Hemorragias . Estimulação por mielografia e pneumoencefalografia. Aparecem 2 a 4 horas após o GVs entrarem no líquor. Tendem a ter mais citoplasma do que os monócitos. Células sem significado patológico Células Coroidais do epitélio da mucosa do complexo coróide. Vistas em grumos ou isoladas, nucleos uniformes e nucleólos ausentes. Células Ependimais provenientes do revestimento dos ventrículos e do canal neural. Vista em aglomerados, nucleólos podem estar presentes. Células Fusiformes – células da aracnóide, vistas agrupadas e em neoplasias sistêmicas. Células Malignas Resultado de Tumores do SNC (mieloblastoma) ou de Metastases. Origem : Não hematológica e Hematológica Hematológicas: Linfoblastos, mieloblastos e monblastos (complicações de leucemias agudas Celulas de linfomas Não hematológicas; Neoplasias de pulmão, mama, renais e gastrointestinais Tumores do SNC(astrocitomas, retinoblastomas, meduloblastomas Significados Clínicos Normal CSF - Cor: Límpido CSF - Glicose: 50-80 mg/dL CSF - Proteína: 20-45 CSF - Cloretos: 116-122 CSF - Pressão Aberta 100-200 CSF - Leucócitos: Neutrófilos -Não e Linfócitos ao redor de 6 células. Cordosobrenadante Condiçõesou causas Amarelo produtos de degradação do sangue Hiperbilirrubinemia proteinorraquia≥ 150mg/ dL (1,5 g / L)> 100.000 hemácias pormm Laranja produtosde degradação do sangue Altaingestão de carotenóides Verde Hiperbilirrubinemia PurulentoCSF Marrom Róseo melanomatosisMeningeal Produtos dedegradação do sangue 3 Meningite Bacteriana CSF - Cor: Turvo CSF - Glicose < 50 CSF - Proteína >45 CSF - Pressão de Abertura: aumentada >200 Meningite Viral CSF - Cor: Fluído límpido para turvo CSF - Glicose: Normal CSF - Proteína > 45 CSF - Leucócitos: Linfócitos aumentados CSF - Pressão de Abertura: Normal ou Aumentda Meningite Fúngica CSF - Cor: Limpída para turvo CSF - Glicose < 50 CSF - Proteína > 45 CSF - Leucócitos: Monócitos aumentados CSF – Pressão de Abertura: Aumentado Meningite Tuberculosa CSF - Cor: Límpida CSF - Glicose < 50 CSF - Proteina > 45 CSF – Leucócitos Cedo: Neutrófilos aumentados Later: Linfócitos aumentados Hemorragia Intracranial CSF - Cor: sangue com xantocromia CSF - Glicose: Normal or diminuída CSF - Protein: >45 CSF - Hemácias: aumentadas CSF – Pressão de Abertura: aumentada >200 Neoplasma CSF Cor: Límpido ou xantocrômico CSF Glicose: Normal ou diminuído CSF Proteína: Normal or diminuído CSF Leucócitos: Normal ou linfócitos aumentados CSF Pressão de Abertura: aumentado >200 Neuro-Sífilis CSF - Cor: límpida ou turva CSF - Glicose: Normal CSF - Proteína: >45 CSF - Leucócitos: Monócitos aumentados CSF - Pressão de Abertura: Normal ou Aumentada Síndrome Guillain-Barre CSF - Cor: Límpida para Turva CSF - Glicose: Normal CSF - Proteina >45 CSF - Leucócitos: Linfócitos normal ou aumentado CSF - Pressão de Abertura: Normal Teste Bacteriano Viral Fúngicas Tuberculoso Pressãode abertura Elevado normal Variável Variável contagem deleucócitos ≥1.000 por mm 3 <100 por mm3 Variável Variável Diferencial Celular Predomíniode PMN * †Predomínio de linfócitos † Predomíniode linfócitos Predomíniode linfócitos Proteína Levea acentuada elevação Normalpara elevação Elevado Elevado CSF-/sororelação glicose Normala queda acentuada normal Baixa Baixa TÍPICO ACHADOS DO LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO EM DIVERSOS TIPOS DE MENINGITE PERFIL CITOMORFOLÓGICO EM PROCESSOS INFLAMATÓRIOS Exame Químico Proteínas Glicose Lactato Cloretos Proteínas O volume no CSF: mais de 80% do transporte de proteínas plasmáticas, (capilaridade endotelial no plexo coróide e meninges) restante de síntese intratecal. Normalmente Proteínas de P.M baixo: Transtirretina (pré-albumina), albumina, transferrina. Imunoglobulinas(P.M alto) em algumas amostras normais de CSF. Proteinas Totais: 15 a 45 mg/dL P.TSegundo a Origem Concentração Ventricular 5 a 15mg/dL Cisternal 15 a 25mg/dL Lumbar 15 a 45mg/dL Segundo a Idade Concentração (mg/dL) 1a 30 dias 2 a 15 1a 90 dias 2 a 10 3 – 6 meses 15 a 50 3 – 6 meses 10 a 30 10 – 40anos 15 a 45 40 – 50anos 20 a50 50 – 60anos 25 a 55 > 60 anos 30 a 60 Segundo o Método Concentração(mg/dL) BiuretoModificado 14 a 62 Turbidimetria 15 a 30 Lowry 25 a 45 CONDIÇÃO Média:mg/dL(g/L) Valor: mg/dL(g/L) Meningite Bacteriana 418(4,18) 21-2220 (0,21-22,2) Tumor Cerebral 115(1,15) 15-1920 (0,15-19,2) AbscessoEncefálico 69 (0,69) 16-288(0,16-2,88) Meningite Asséptica 77(0,77) 11-400(0,11-4,0) Esclerose Múltipla 43(0,43) 13-133(0,13-1,33) Hemorragia Cerebral 270(2,7) 19-2110(0,19-21,1) Epilepsia 31(0,31) 7-200(0,07-2,0) Alcoolismo 32(0,32) 13-88(0,13 a 0,88) Neurosífilis 68(0,68) 15-4200(0,15-42,0) MÉDIA E INTERVALO DE PROTEÍNA NO LÍQUOR Média e intervalo de Proteína no Líquor A concentração de proteínas é falsamente elevados com a presença de hemácias em uma situação de punção traumática . Isso pode ser corrigido subtraindo-se 1 mg / dL (0,01 g / L) de proteína para cada 1.000 hemácias/mm. Esta correção só é preciso se o mesmo tubo é usado para a proteína e contagem de células. 3 ELETROFORESE Fração %daPT Pré-Albumina 2- 7 Albumina 56-76 α-1globulina 2-7 α-2globulina 4-12 ß-1globulina 8-18 globulina 3-12 Aparecimento de isoforma extra da transferrina para determinar se o fluído é líquor. Proteinograma Normal no LCR Proteinograma Patológico no LCR Detecção de Bandas Oligoclonais-(região gama) Eletroforese do Soro Inflamações no SNC . neurosifilis não tratada, SSPE, MS, Neurite Retrobulbar, Tripanossomiase(podem não estar presente no soro). Lesão da barreira hematoencefálica – leucemia, linfoma, infeccções virais. Bandas que não estejam no soro: esclerose múltipla, com aumento de IgG. Monoclonal - Gama plasmacitoma Imunoglobulinas presentes no LCR Valores de referência IgA 0,03 – 0,3 mg/dL IgG 0,3-3,0 mg/dL IgM 0,01-0,1 mg/dL Resposta humoral frente a algumas patologias do SN (seg.Reiber, 2001) ausência deIgA,IgGeIgM meningite bacteriana, encefalite viral (início),polirradiculite predomínio deIgG esclerose múltipla,neurossífilis, encefalopatia crônica pelo HIV predomínio deIgA neurotuberculose, abscesso cerebral,adrenoleucodistrofia predomínio de IgM Doença deLyme, caxumba, LNH presença de IgA, IgM e IgG infecçõesoportunísticas IMUNOFIXAÇÃO Imunonefelometria/Imunoturbidimetria Glicose Glicose no LCR é de cerca de 70% da concentração de glicose no sangue. Mecanismos 1- transporte ativo por células endoteliais 2- difusão simples por um gradiente de concentração que existe entre plasma sanguíneo e o CSF. Reflete um valor de glicose plasmática precedente a coleta do CSF em 30 a 90 minutos. Valores: 50 a 80mg/dL Aumento: punção traumática, sem significância de diagnóstico Diminuído: hipoglicemia, meningite, infiltração das meninges com tumores primários ou metásticos, Executar um teste de glicose plasmática concomitantemente. Fazer um teste de glicose duas horas antes da punção. Lactato Normalmente no CSF: 10 a 22mg/dL LACTATO O lactato do CSF é utilizado principalmente para ajudar a diferenciar a meningite bacteriana e fúngica, que provocam o aumento de lactato, >35mg/dL . meningite viral, não excede 25 a 30mg/dL. Aumento: baixa PO2, infarto cerebral, arteroesclerose cerebral, hemorragia intracraniana, hidrocefalia, dano cerebral traumático, edema cerebral, meningites. Junto com a Glicose é um melhor indicador de meningite bacteriana. Lactato Desidrogenase: Esta enzima é elevada em fungos e meningite bacteriana, a malignidade, e hemorragia subaracnóide. Cloretos CLORO: varia de 410mg a 470mg%, ou cloretos de cloretos: 670 a 740 mg/dL. cloro: 115 a 127 mEq/L. Exame Microbiológico Corantes Cultura Cultura Meningites: Neisséria meningitidis, Haemophilus influenzae, Streptococcus pneumoniae. Outros agentes: outras bactérias(E.coli) parasitas, fungos ( Cryptococcus neoformans encapsulados ), vírus. Cultura de sangue. Positiva em 40 a 60%. COLORAÇÕES Coloração de GRAM: 60-80 % de sensibilidade Neisséria meningitidis Pneumococos OUTRAS COLORAÇÕES Neisséria meningitidis Pneumococos Neisséria menigitis do grupo C Neisseria meningitidis COLORAÇÕES -Ziehl-Nielsen ou Auramina para Mycobacterium Tb -Tinta China para criptococo. Coloração de Gram Realizada em amostras concentradas Centrifugado durante 15 min. Lâminas e culturas preparada a partir dos sedimentos. Fazer hemocultura. Precipitados podem dar falso-positivos. Exame Imunológico Técnicas de coagulação Aglutinação d o Látex Radioimunoensaio Contraimunoeletroforese O reagente contém anticorpos policlonais que combinam com o CSF. Seve para detectar vários organismos(fungos, bactérias) que causam meningites. PROVAS MOLECULARES Reação em Cadeia Polymerase chain reaction (PCR) tem sido um grande avanço no diagnóstico de meningite. PCR tem alta sensibilidade e especificidade para muitas infecções do SNC, é rápido, e pode ser feito com pequenos volumes de CSF. Tem sido especialmente útil no diagnóstico de meningite viral É o meio mais sensível de diagnóstico de infecções CMV do SNC. Métodos utilizados no diagnósticoliquóricode processos infecciosos do SNC método agente infeccioso patologia Sensibilidade determinação de anticorpos fixação de complemento P. braziliensis H.capsulatum Aspergillus sp. Cândida sp M. tuberculosis neuroblastomicose neurohistoplasmose neuroaspergilose neurocandidíase neurotuberculose - - - - - imunofluorescênciaindir. cisticerco T. pallidum T. gondii Sch. mansoni neurocisticercose neurossífilis neurotoxoplasmose neuroesquistossomose + + +/- + hemaglutinaçãopassiva cisticerco T. pallidum T. gondii Sch. mansoni neurocisticercose neurossífilis neurotoxoplasmose neuroesquistossomose + + +/- + ELISA HSV1 e 2 CMV HTLV1 VZV Epstein-Barrvírus cisticerco T.pallidum Sch.mansoni Borreliasp encefaliteherpética encefalite/mielite paraparesiaespásticatropical encefalite meningite/linfoma primário SNC neurocisticercose neurossífilis neuroesquistossomose neuroborreliose ++ ++ ++ + + ++ + ++ ++ determinação de anticorpos aglutinação em látex N.meningitidis A,B,C.Y,W135 S.pneumoniae H.influenzae Streptococcusgrupo B C.neoformans meningite neurocriptococose ++ +++ ++ ++ 83-98% PCR HSV 1 CMV EBV Enterovírus HTLV1 JCV M.tuberculosis encefaliteherpética encefalite/mielite LNH meningite paraparesiaespásticatropical leucoencefal. multifocal progressiva meningoencefalitetuberculosa 95-100%(primeiros dias) 80-95% 90-100% 97% 95% 70-93% 70-85% exame direto Bactérias Fungos M. tuberculosis 60-90% (Gram (–) 50-60%) 80% (cripto) 37-87% cultura Bactérias Fungos M.tuberculosis 70-85% 25-50% 50-80%