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Fluído Cerebroespinhal
 Prof. Ronaldo Costa
É um fluído corporal estéril e de aparência clara que ocupa o espaço subaracnóideo no cérebro (espaço entre o crânio e o córtex cerebral—mais especificamente, entre as membranas aracnóide e pia-máter das meninges). É uma solução salina muito pura, pobre em proteínas e células, e age como um amortecedor para o córtex cerebral e a medula espinhal
O Que é?
Fisiologia e Composição
Ventrículos
Plexo Coróide
Corda Espinhal
Meninges
Aracnóide
Barreira 
Hematoencefálica
Fisiologia e Composição
Formação: Plexos coroideos, através de processos de ultrafiltração e secreção ativa.
≈ 500 mL de CSF é formado por dia. 
Coleta
INDICAÇÕES 
Infecções: Meningites, Encefalites, 
 Abcesso Cerebral 
Hemorragias: Subaracnóide, Intracerebral
Doenças Neurológicas: Esclerose Múltipla, Síndrome
Guillan-Barré
Malignidade: Leucemia, Linfoma, Carcinoma
Metástico
Tumor: Cerébro, Corda espinhal
Tratamentos: Quimioterapia, Anéstesicos, Contrastes
radiográficos, Antibioticoterapia.
 Cerebral
CONTRA-INDICAÇÕES
 
1. Infecções de pele sobre o local da punção proposta (contra-indicação absoluta)
2. O aumento da pressão intracraniana (PIC); exceção é o pseudotumor do cérebro
3.  Suspeita de massa da medula espinhal ou lesão expansiva intracraniana (baseado em lateralização, achados neurológicos ou papiledema)
4. Descontrolada diátese hemorrágica
5. Deformidades da coluna vertebral (pode necessitar de assistência fluoroscopica)
6.  A falta de cooperação do paciente
MATERIAIS
 
1. Punção lombar bandeja (para incluir agulha calibre 20 ou 22 Quinke com estilete, a solução de preparação, manômetro, cortinas, tubos e anestésico local)
2. materiais de biossegurança.
PRÉ-PROCEDIMENTO EDUCAÇÃO DO PACIENTE
 
1.  Obter o consentimento informado
2.  Informar o paciente da possibilidade de complicações (sangramento, dor de cabeça persistente, infecção) e seu tratamento
3.  Explicar as principais etapas do processo, posicionamento e cuidados pós-procedimento
 
PROCEDIMENTO
 
1. Avaliar as indicações para o procedimento e obter o consentimento informado conforme o caso
2. Analgesia necessária e / ou sedação se necessário
3. Posição do paciente: decúbito lateral com "bola fetal" agachado, ou sentado e debruçado sobre uma mesa, ambas estas posições vão abrir os espaços interspinhoso
 
 
4. Localize marcos: entre os processos espinhosos nos níveis L4-5, L3-4, ou L2-3. Em pacientes obesos, encontrar o promontório sacral, ao fim desta estrutura marcar o L5-S1. Utilize esta referência para localizar 
L4-5 para o ponto de entrada. Você terá como objetivo a agulha em direção ao umbigo.
 
 
 
 
5. Preparar e armar a área após a identificação de marcos. Uso de lidocaína 1% com ou sem adrenalina para anestesiar a pele e os tecidos mais profundos sob o local de inserção
6. Montar a agulha e manômetro. Fixe a torneira de 3 vias para manômetro
7. Inserir o bisel da agulha. Enfia-se através da pele e avançar através dos tecidos mais profundos. Um ligeiro espocar é sentido quando a dura-máter é perfurada. Ângulo de inserção é num ângulo ligeiramente cefálica, entre as vértebra. Se você acertar osso, parcialmente retirar a agulha, reposicionar e reintroduzir.
 
 
8. Quando CSF fluir, anexar a torneira de 3 vias e manômetro. Medida ICP ... este deve ser de 20 cm ou menos. Note-se que a leitura da pressão não é confiável, se o paciente está na posição sentada
9. Se CSF não fluir, ou você atingir o osso, retirar a agulha parcialmente, marcar, reavaliar e reintroduzir.
10. Uma vez que a PCI tem sido registrado, retire a torneira meio-3, e começar a encher tubos de coleta de 1-4 com 1-2 ml de cada CSF.
 
Tubo 1: glicose, proteína, eletroforese de proteínas
Tubo 2: a coloração de Gram, culturas bacterianas e virais
Tubo 3: contagem e diferencial
Tubo 4: tubo de reserva para eventuais testes especiais 
 
11. Depois de coletar, retire a agulha e colocar um curativo sobre o sítio de punção. Instrua o paciente a permanecer deitada por 1-2 horas antes de se levantar.
 
NOTAS:
 
1. Inserção do bisel da agulha para cima minimiza o trauma dural.
2. Uma “punção traumática" sangrenta, ocorre quando um plexo venoso vertebral é penetrada. Muitas vezes, o fluido claro sai com sucesso e os tubos são preenchidos. Gire para baixo o tubo de primeira: se as células vermelhas do sangue têm sido no líquido espinhal durante algum tempo (por exemplo, hemorragia subaracnóide,), xantocromia estarão presentes no líquido sobrenadante. Se o fluido é claro depois que é girado para baixo, só foi traumático.
3. Em alguns casos, a sedação consciente é útil para reduzir a ansiedade do paciente e permitindo a flexão máxima da coluna.
 
Pressão Normal LCR
 Criança
 10 -100 mm Hg
Adulto 
90 a 180 mm Hg 
Obtenção da Amostra
Com pressão normal, pode extrair até 20 mL do LCR sem nenhum perigo.
Se a pressão inicial é >200 mm Hg, não se deve extrair mais de 
 2 mL.
ALÍQUOTAS
Tubo 1 
Estudos bioquímicos e
Imunológicos. (T-< 0ºC)
Tubo 2
 Exame microbiológico.
(T.A)
Tubo 3
 Contagem de leucócitos e
sua contagem diferencial.
(T-2 a 8ºC)
É desejável a coleta simultânea de uma amostra de sangue, para o estudo comparativo das determinações de proteínas (globulinas) e glicose
Exame Físico
ASPECTO
Normal – Incolor e límpido
Turvo 
Presença de germes: > 10 UFC ; Pleocitose: mais de
200 leucocitos / µL; Existência de hemácias: mais de
400 / µL; Nível elevado de proteínas
Viscosidade aumentada: Meningite criptocócica ou
metástase meníngea
Leitoso
Aumento de proteínas ou lipídios
o embolismo graxo no cérebro
5
Xantocrômico
Cor amarela, laranja o rosáceo do LCR após sua centrifugação.
-proteínas > 150mg/dL
-hemorragia subaracnóide ou intracerebral
-hiperbilirrubinemia
-hipercarotenemia
-melanoma menigeal
-neonato normal
-punção traumática
Lisis de hematíes
 Lise de hemácias ? hemorragia subaracnóide? 
 4-6 horas 12hs 6-10 dias
Hemorrágico/Sanguinolento
1 a 2 horas para lisar as hemácias no CSF
Punção traumática – grande quantidade de sangue coletado no 1º tubo.
Coágulos por fibrinogênio: Punção traumática ou meningite purulenta. Não aparece na Hemorragia Subaracnóide
Hemorragia intra-cerebral- distribuição homogênea de hemácias em todos os tubos 
Sobrenadante incolor – pós traumático
Sobrenadante xantocrômico – hemorragia 
Fluido sanguinolento observar após centrifugação em tubo de micro-hematócrito.
Determinação
PunçãoTraumática
HemorragiaSubaracnóide
Aspecto tubo 1,2,3
Desigual
Igual
Coágulos
Positivo
Nãose observa
Sobrenadante
Incolor
Xantocromico
Espectrofotometría
entre370 y 530
nm
Negativo
Picoa415(oxiHb).Pico a 450-460(Bil.)
Hemácias
≠˂ 10% nos 3 tubos
≠˃10% nos 3 tubos
Diferença entre HSA e Punção Traumática
APARÊNCIA
CAUSA
PRINCIPAL SIGNIFICADO
Cristalino
Normal
Turvo, opaco, esfumaçado, leitoso.
Leucócitos.
Eritrócitos.
Microrganismos.
Proteínas.
Meningite
Hemorragia.
Punção traumática.
Meningite.
Distúrbios que afetam a barreira hematoencefálica.
Produção de IgG no SNC.
Oleoso.
Material de
contraste radiográfico.
Eritrocrômico ou sanguinolento.
Eritrócitos
Hemorragia.
Xantocrômico.
Hemoglobina.
Bilirrubina.
Metiolate, Caroteno.
Proteínas
Hemorragia antiga.
Células lisadas proveniente de punção traumática.
Decomposição de hemácias.
Nível sérico elevado de bilirrubina
Contaminação.
Níveis séricos elevados (ver acima).
Coagulado
Proteínas.
Fatores de coagulação
.Ver acima.
Introduzidos por punção traumática.
Formação de películas.
Proteínas.
Fatores de Coagulação.
Meningitetuberculosa
Exame Microscópico
Contagem de Células 
Contagem Total de CélulasContagem de Hemácias
Contagem de Leucócitos
Contagem Diferencial de Células
Células: Escassas, de tipo agranulócito. Baixo número de leucócitos. Lise de 40% em 2 horas a temperatura ambiente.
 
 Neonatos: Até 20-30 células.
 Crianças e adultos: Até 5-10 células
 
Punção traumática: Corrigir o número de células restando 01 leucócito por cada 700 hemácias
O valor total de hemácias tem escasso valor. Sua principal 
aplicação é corrigir a contagem leucocitária o u a 
concentração de proteínas (1mg por cada 1000 hemácias)
.
 
Contagem de Células
Rotina : Glóbulos Brancos
Glóbulos Vermelhos quando da punção traumática e uma correção para leucócitos e proteínas é requerida
METODOLOGIA
Câmara de Neubauer
Fórmula: 
 ___________________________________
 Nº de Quadrados Contados X Volume de 1 quadrado
Nº de Células Contadas X Diluição = células/L
Contagem Total
Pode ser contado sem diluição. 1 minuto após colocar o material no hemocitômetro.
Quando as células estiverem superpostas deves ser feita uma diluição com salina.
Diluição de 1:10 levemente turvo, até 1:10.000 para espécies sanguinolentas.
Contadas nos 4 quadrantes e no centro.
Contagem de Glóbulos Vermelhos
Diferenciação de recente hemorragia de punção traumática.
Correção de contagem de GBs e Proteínas Totais obtida de espécimes contaminadas de sangue periferal.
Pouco uso clínico.
Contagem de Glóbulos Brancos
Tratar com Solução de Ác, Acético a 3% ou Sol. de Turk.
Amostra límpida: 4 gotas de LCR num tubo limpo. Lavar uma pipeta de Pasteur com Ác. Acético Glacial a 3%, drenando bem e colocar as 4 gotas da amostra na pipeta. Deixar em repouso por 1 minuto. Em seguida misturar bem e rejeitar a 1ª gota e carregar o hemocitômetro.
Correção por Contaminação
GVs do LCR, GVs e GBs do sangue.
GBs(adicionados) =
GBs(sangue) X GVs(LCR)
 GVs(sangue)
Contagem Diferencial de Células
Feita em esfregaço corado.
Concentrar antes da preparação do esfregaço.
(sedimentação, filtração, centrifugação, cito-centrifugação).
Centrifugar por 5 a 10 minutos. 
Retirar o sobrenadante para outras análises e prepara lâminas com o sedimento, secar à T.A.(ºC) e corar com corantes hematológicos. 
Contar 100 células.
Constituintes Celulares
NEUTRÓFILOS 
Nas meningites bacterianas(90%), Fase inicial da
meningite viral, fúngica, tuberculosa e parasitária.
Condições não infecciosas – hemorragia intracerebral ou
Suabaracnóide, Infarto do SNC, Tumor, repetidas punções
lombares, adminstração intratecal de contrastes
radiográficos ou drogas.
Núcleos picnóticos – degeneração celular. – resultado de
contaminação da medula óssea durante a punção lombar.
Linfócitos e Monócitos
Associado com meningite viral , tuberculosa e fúngica e sifilítica. Meningite bacteriana parcialmente tratada, infestações parasitárias
Outras doenças como Esclerose múltipla, Sindrome de Guillain-Barré, Drogas de Abuso.
Células Plasmáticas
Normalmente não estão presentes no LCR. Somente em anormalidades do CSF
Vistas em condições inflamatórias crônicas, esclerose múltipla. 
Eosinófilos
Poucos no CSF. 
10% ou maior associado com infecções parasitárias e
fúngicas.
Resultados de reações alérgicas, de introdução de drogas(contrastes), 
Meningite eosinófila idiopática.
Macrófagos
Originado de monócitos e de células localizadas no tecido retículoendotelial da pia mater e aracnóide.
Não estão normalmente no LCR.
Hemorragias .
Estimulação por mielografia e pneumoencefalografia.
Aparecem 2 a 4 horas após o GVs entrarem no líquor.
Tendem a ter mais citoplasma do que os monócitos.
Células sem significado patológico
Células Coroidais do epitélio da mucosa do
complexo coróide. Vistas em grumos ou isoladas,
nucleos uniformes e nucleólos ausentes.
 Células Ependimais provenientes do
revestimento dos ventrículos e do canal neural. Vista
em aglomerados, nucleólos podem estar presentes.
Células Fusiformes – células da aracnóide, vistas agrupadas e em neoplasias sistêmicas.
Células Malignas
Resultado de Tumores do SNC (mieloblastoma) ou de Metastases.
Origem : Não hematológica e Hematológica 
Hematológicas: Linfoblastos, mieloblastos e monblastos (complicações de leucemias agudas 
Celulas de linfomas 
Não hematológicas; Neoplasias de pulmão, mama, renais e gastrointestinais
Tumores do SNC(astrocitomas, retinoblastomas, meduloblastomas
Significados Clínicos
Normal
CSF - Cor: Límpido
CSF - Glicose: 50-80 mg/dL
CSF - Proteína: 20-45 
CSF - Cloretos: 116-122 
CSF - Pressão Aberta 100-200 
CSF - Leucócitos: Neutrófilos -Não 
 e Linfócitos ao redor de 6 células.
Cordosobrenadante
Condiçõesou causas
Amarelo
produtos de degradação do sangue
Hiperbilirrubinemia
proteinorraquia≥ 150mg/ dL (1,5 g / L)> 100.000 hemácias pormm
Laranja
produtosde degradação do sangue
Altaingestão de carotenóides
Verde
Hiperbilirrubinemia
PurulentoCSF
Marrom
Róseo
melanomatosisMeningeal
Produtos dedegradação do sangue
3 
Meningite Bacteriana 
CSF - Cor: Turvo 
CSF - Glicose < 50 
CSF - Proteína >45 
CSF - Pressão de Abertura: aumentada >200
 Meningite Viral
 CSF - Cor: Fluído límpido para turvo
 CSF - Glicose: Normal 
 CSF - Proteína > 45 
CSF - Leucócitos: Linfócitos aumentados
CSF - Pressão de Abertura: Normal ou Aumentda
 Meningite Fúngica
 CSF - Cor: Limpída para turvo
 CSF - Glicose < 50 
 CSF - Proteína > 45 
 CSF - Leucócitos: Monócitos aumentados 
 CSF – Pressão de Abertura: Aumentado
Meningite Tuberculosa 
CSF - Cor: Límpida
CSF - Glicose < 50 
CSF - Proteina > 45 
CSF – Leucócitos 
 Cedo: Neutrófilos aumentados
Later: Linfócitos aumentados
 Hemorragia Intracranial
CSF - Cor: sangue com xantocromia 
CSF - Glicose: Normal or diminuída
CSF - Protein: >45 
CSF - Hemácias: aumentadas
CSF – Pressão de Abertura: aumentada >200 
 Neoplasma
CSF Cor: Límpido ou xantocrômico
CSF Glicose: Normal ou diminuído 
CSF Proteína: Normal or diminuído 
CSF Leucócitos: Normal ou linfócitos aumentados
CSF Pressão de Abertura: aumentado >200 
 Neuro-Sífilis 
CSF - Cor: límpida ou turva
CSF - Glicose: Normal 
CSF - Proteína: >45 
CSF - Leucócitos: Monócitos aumentados
CSF - Pressão de Abertura: Normal ou Aumentada 
 Síndrome Guillain-Barre 
CSF - Cor: Límpida para Turva
CSF - Glicose: Normal 
CSF - Proteina >45 
CSF - Leucócitos: Linfócitos normal ou aumentado 
CSF - Pressão de Abertura: Normal 
Teste
Bacteriano
Viral
Fúngicas
Tuberculoso
Pressãode abertura
Elevado
normal
Variável
Variável
contagem
deleucócitos
≥1.000 por mm 3
<100 por
mm3
Variável
Variável
Diferencial
Celular
Predomíniode PMN *
†Predomínio de linfócitos †
Predomíniode linfócitos
Predomíniode linfócitos
Proteína
Levea acentuada elevação
Normalpara elevação
Elevado
Elevado
CSF-/sororelação glicose
Normala queda acentuada
normal
Baixa
Baixa
TÍPICO ACHADOS DO LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO EM DIVERSOS TIPOS DE MENINGITE 
PERFIL CITOMORFOLÓGICO EM PROCESSOS INFLAMATÓRIOS
Exame Químico
Proteínas
Glicose
Lactato
Cloretos
Proteínas
O volume no CSF: mais de 80% do transporte de
proteínas plasmáticas, (capilaridade endotelial no plexo
coróide e meninges) restante de síntese intratecal.
Normalmente Proteínas de P.M baixo: 
Transtirretina (pré-albumina), albumina, transferrina.
Imunoglobulinas(P.M alto) em algumas amostras 
normais de CSF.
Proteinas Totais: 15 a 45 mg/dL
P.TSegundo a Origem
Concentração
Ventricular
5 a 15mg/dL
Cisternal
15 a 25mg/dL
Lumbar
15 a 45mg/dL
Segundo a Idade
Concentração (mg/dL)
1a 30 dias
2 a 15
1a 90 dias
2 a 10
3 – 6 meses
15 a 50
3 – 6 meses
10 a 30
10 – 40anos
15 a 45
40 – 50anos
20 a50
50 – 60anos
25 a 55
> 60 anos
30 a 60
Segundo o Método
Concentração(mg/dL)
BiuretoModificado
14 a 62
Turbidimetria
15 a 30
Lowry
25 a 45
CONDIÇÃO
Média:mg/dL(g/L)
Valor: mg/dL(g/L)
Meningite Bacteriana
418(4,18)
21-2220 (0,21-22,2)
Tumor Cerebral
115(1,15)
15-1920 (0,15-19,2)
AbscessoEncefálico
69 (0,69)
16-288(0,16-2,88)
Meningite Asséptica
77(0,77)
11-400(0,11-4,0)
Esclerose Múltipla
43(0,43)
13-133(0,13-1,33)
Hemorragia Cerebral
270(2,7)
19-2110(0,19-21,1)
Epilepsia
31(0,31)
7-200(0,07-2,0)
Alcoolismo
32(0,32)
13-88(0,13 a 0,88)
Neurosífilis
68(0,68)
15-4200(0,15-42,0)
MÉDIA E INTERVALO DE PROTEÍNA NO LÍQUOR 
Média e intervalo de Proteína no Líquor
A concentração de proteínas é falsamente elevados com a presença de hemácias em uma situação de punção traumática . Isso pode ser corrigido subtraindo-se 1 mg / dL (0,01 g / L) de proteína para cada 1.000 hemácias/mm. Esta correção só é preciso se o mesmo tubo é usado para a proteína e contagem de células. 
3
ELETROFORESE
Fração
%daPT
Pré-Albumina
2- 7
Albumina
56-76
α-1globulina
2-7
α-2globulina
4-12
ß-1globulina
8-18
globulina
3-12
Aparecimento de isoforma extra da transferrina para determinar se o fluído é líquor.
Proteinograma Normal no LCR Proteinograma Patológico no LCR 
	
Detecção de Bandas Oligoclonais-(região gama)
Eletroforese do Soro
 Inflamações no SNC .
 neurosifilis não tratada, SSPE, MS, Neurite Retrobulbar, Tripanossomiase(podem não estar presente no soro).
Lesão da barreira hematoencefálica – leucemia, linfoma, infeccções virais.
Bandas que não estejam no soro: esclerose múltipla, com aumento de IgG. 
Monoclonal - Gama plasmacitoma 
Imunoglobulinas presentes no LCR
 
Valores de referência
IgA
0,03 – 0,3 mg/dL
IgG
0,3-3,0 mg/dL
IgM
0,01-0,1 mg/dL
Resposta humoral frente a algumas patologias do SN (seg.Reiber, 2001)
ausência deIgA,IgGeIgM
meningite bacteriana, encefalite viral (início),polirradiculite
predomínio deIgG
esclerose múltipla,neurossífilis, encefalopatia  crônica pelo HIV
predomínio deIgA
neurotuberculose, abscesso cerebral,adrenoleucodistrofia
predomínio de IgM
Doença deLyme, caxumba, LNH
presença de IgA, IgM e IgG
infecçõesoportunísticas
IMUNOFIXAÇÃO
Imunonefelometria/Imunoturbidimetria
Glicose
 Glicose no LCR é de cerca de 70% da concentração de glicose no sangue.
Mecanismos
1- transporte ativo por células endoteliais
2- difusão simples por um gradiente de concentração que existe entre plasma sanguíneo e o CSF.
Reflete um valor de glicose plasmática precedente a coleta do CSF em 30 a 90 minutos.
Valores: 50 a 80mg/dL
Aumento: punção traumática, sem significância de diagnóstico
Diminuído: hipoglicemia, meningite, infiltração das meninges com tumores primários ou metásticos, 
Executar um teste de glicose plasmática concomitantemente.
Fazer um teste de glicose duas horas antes da punção.
Lactato
Normalmente no CSF: 10 a 22mg/dL
LACTATO O lactato do CSF é utilizado principalmente para ajudar a diferenciar a meningite bacteriana e fúngica, que provocam o aumento de lactato, >35mg/dL . meningite viral, não excede 25 a 30mg/dL.
Aumento: baixa PO2, infarto cerebral, arteroesclerose cerebral, hemorragia intracraniana, hidrocefalia, dano cerebral traumático, edema cerebral, meningites.
Junto com a Glicose é um melhor indicador de meningite bacteriana.
Lactato Desidrogenase: Esta enzima é elevada em fungos e meningite bacteriana, a malignidade, e hemorragia subaracnóide.
Cloretos
CLORO: varia de 410mg  a 470mg%, ou cloretos de cloretos: 670 a 740 mg/dL. cloro: 115 a 127 mEq/L.
Exame Microbiológico
Corantes
Cultura
Cultura
Meningites: Neisséria meningitidis, Haemophilus
influenzae, Streptococcus pneumoniae. Outros 
agentes: outras bactérias(E.coli) parasitas, fungos
( Cryptococcus neoformans encapsulados ), vírus.
Cultura de sangue. Positiva em 40 a 60%.
COLORAÇÕES
Coloração de GRAM: 60-80 % de sensibilidade
Neisséria meningitidis
Pneumococos
OUTRAS COLORAÇÕES
Neisséria meningitidis
Pneumococos
Neisséria menigitis do grupo C
Neisseria meningitidis 
COLORAÇÕES
-Ziehl-Nielsen ou Auramina para Mycobacterium Tb
-Tinta China para criptococo.
Coloração de Gram
Realizada em amostras concentradas
Centrifugado durante 15 min. Lâminas e culturas preparada a partir dos sedimentos.
Fazer hemocultura.
Precipitados podem dar falso-positivos.
Exame Imunológico
Técnicas de coagulação
Aglutinação d o Látex
Radioimunoensaio
Contraimunoeletroforese
O reagente contém anticorpos policlonais que
combinam com o CSF.
Seve para detectar vários organismos(fungos, bactérias) que causam meningites.
PROVAS MOLECULARES
Reação em Cadeia 
Polymerase chain reaction (PCR) tem sido um grande avanço no diagnóstico de meningite. 
PCR tem alta sensibilidade e especificidade para muitas infecções do SNC, é rápido, e pode ser feito com pequenos volumes de CSF.
Tem sido especialmente útil no diagnóstico de meningite viral
É o meio mais sensível de diagnóstico de infecções CMV do SNC.
Métodos utilizados no diagnósticoliquóricode processos infecciosos do SNC
método
agente infeccioso
patologia
Sensibilidade
determinação de anticorpos
fixação de complemento
P. braziliensis
H.capsulatum
Aspergillus sp.
Cândida sp
M. tuberculosis
neuroblastomicose
neurohistoplasmose
neuroaspergilose
neurocandidíase
neurotuberculose
-
-
-
-
-
imunofluorescênciaindir.
cisticerco
T. pallidum
T. gondii
Sch. mansoni
neurocisticercose
neurossífilis
neurotoxoplasmose
neuroesquistossomose
+
+
+/-
+
hemaglutinaçãopassiva
cisticerco
T. pallidum
T. gondii
Sch. mansoni
neurocisticercose
neurossífilis
neurotoxoplasmose
neuroesquistossomose
+
+
+/-
+
ELISA
HSV1 e 2
CMV
HTLV1
VZV
Epstein-Barrvírus
cisticerco
T.pallidum
Sch.mansoni
Borreliasp
encefaliteherpética
encefalite/mielite
paraparesiaespásticatropical
encefalite
meningite/linfoma primário SNC
neurocisticercose
neurossífilis
neuroesquistossomose
neuroborreliose
++
++
++
+
+
++
+
++
++
determinação de anticorpos
aglutinação em látex
N.meningitidis
A,B,C.Y,W135
S.pneumoniae
H.influenzae
Streptococcusgrupo B
C.neoformans
meningite
neurocriptococose
++
+++
++
++
83-98%
PCR
HSV 1
CMV
EBV
Enterovírus
HTLV1
JCV
M.tuberculosis
encefaliteherpética
encefalite/mielite
LNH
meningite
paraparesiaespásticatropical
leucoencefal.  multifocal progressiva
meningoencefalitetuberculosa
95-100%(primeiros dias)
80-95%
90-100%
97%
95%
70-93%
70-85%
exame direto
Bactérias
Fungos
M. tuberculosis
60-90% (Gram (–) 50-60%)
80% (cripto)
37-87%
cultura
Bactérias
Fungos
M.tuberculosis
70-85%
25-50%
50-80%

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