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RESENHA terminação contratual e proteção em face da dispensa Estabilidade da empregada Gestante

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Pós-graduação em Direito e Processo do Trabalho e Direito Previdenciário
Resenha do Artigo ou Caso Gravidez durante aviso prévio dá direito a estabilidade
 
Nome do aluno (a) Nayara Perim
 Trabalho da disciplina Terminação contratual e proteção em face da dispensa
 Tutor: Prof. Carla Sendon Ameijeiras Veloso
Itaituba/PA 
2018
Artigo: Gravidez durante o aviso prévio dá direito a estabilidade
TÍTULO
Gravidez durante o aviso prévio dá direito a estabilidade
REFERÊNCIA:
Este trabalho visa construção de uma resenha crítica acerca do contido no artigo supramencionado.
O referido artigo trata de decisão proferida pela 3ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho, que garantiu estabilidade a empregada que descobriu gravidez durante o período de aviso prévio.
A empregada argumentou em seu recurso que o aviso prévio não extingue a relação de trabalho, significando apenas “a manifestação formal de uma vontade que se pretende concretizar adiante”, e, por isso, o contrato de trabalho continua a surtir efeitos legais.
O posicionamento do TST tem guarida em diversas normas legais. A primeira delas encontra-se esculpida no art. 10, II, “b” do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), que estabelece que, até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o art. 7º, I, da Constituição, fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa de empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.
Em 2012, o Tribunal Superior do Trabalho editou a Súmula nº 244, tratando do assunto em voga. A súmula firmou bases importantes sobre questões envolvendo gravidez e estabilidade: a) O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade (art. 10, II, "b" do ADCT); b) A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade; e c) A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea “b”, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado.
Apenas pelo entendimento adotado pelo TST através da Súmula nº 244 já seria possível garantir o direito de estabilidade à empregada que engravide durante o curso do contrato de trabalho. A dúvida então gerada foi quanto ao período de aviso prévio, que não foi abordado especificamente pela Súmula citada.
Insta destacar que a decisão citada o Artigo analisado foi proferida em fevereiro do ano de 2013. Até aquele momento, não havia legislação que abordasse o período de aviso prévio como tempo de serviço contratual, para fins de aplicação da proteção constitucional à empregada gestante. 
Para normatizar a questão, em maio daquele mesmo ano (2013), foi publicada a Lei nº 12.812, que incluiu no texto da CLT o art. 391-A, regulamentando por completo o disposto no art. 10, II, “b” do ADCT. Diz o mencionado artigo que, “a confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória prevista na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias”.
Acertada a decisão do legislador, que garantiu por lei um direito já fixado desde a promulgação de nossa Constituição Federal, concedendo segurança à empregada gestante, durante esse importante momento da vida que é a gravidez.

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