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Literatura - Capitães da Areia - atividade de leitura - CJSP - 3ª Série Ensino Médio - 2015

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ATIVIDADE DE LEITURA - CAPITÃES DA AREIA 
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JORGE AMADO (1912-2001) foi um dos maiores escritores brasileiros. O romance "Gabriela Cravo e Canela" recebeu os prêmios Jabuti e Machado de Assis. Seus livros foram traduzidos para quase todas as línguas. Foi Membro da___________, ocupando a cadeira de nº 23. Iniciou sua carreira de escritor com obras de cunho regionalista e de denúncia social. Passou por várias fases até chegar à fase voltada para crônica de costumes. Politicamente comprometido com ideias _______ foi preso duas vezes, uma em 1936 e outra em 1937. Exilado, em vários países com democracias populares. Voltou para o Brasil em 1952. Entre suas obras adaptadas para a televisão, cinema e teatro estão "Dona Flor e Seus Dois Maridos", "Gabriela Cravo e Canela", "Tenda dos Milagres" e "Tieta do Agreste".
CAPITÃES DA AREIA é um clássico na temática das _____desprovidas de qualquer amparo social, legadas ao destino incerto dos que são propositalmente marginalizados, erradicados do convívio social. A ____dos meninos, que enfrentam os representantes do poder e roubam dos ricos para partilhar o produto do furto entre os companheiros pobres e abandonados, constitui uma das principais obras de Jorge Amado.
 Este grupo, que sobrevive de ______indébitas e golpes sem maior importância, desfila pelas ruas da cidade alta na Bahia, cada integrante exibindo _____que traduzem atributos físicos ou, no caso do Professor, virtudes intelectuais.
 Jorge Amado aborda este universo de uma forma____, sem maiores concessões ou sentimentos compassivos. Ele os revela exatamente como são e vivem, com vibração, guiados por uma estrita racionalidade e altas doses de arbítrio e firmeza, virtudes não restringidas pelo contexto adverso em que vivem.
	 
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1. Atente para os nomes dos Capitães da Areia, enumerados abaixo e relacione-os às características, aventuras e desventuras relatadas posteriormente:
(1) João Grande (2) Sem-Pernas 
(3) Pedro Bala (4) Professor 
 (5) Pirulito 
I. (__) “Era o espião do grupo, aquele que sabia se meter na casa de uma família uma semana, passando por bom menino perdido dos pais na imensidão agressiva da cidade.” 
II. (__) “Gostava de saber das coisas e era ele quem, muitas noites, contava aos outros histórias de aventureiros, de homens do mar, personagens heroicos e lendários...” 
III. (__) “Ele ficou sozinho e empregou anos em conhecer a cidade. Hoje sabe de todas as suas ruas e de todos os seus becos. [...] ativo, sabia planejar os trabalhos, sabia tratar com os outros, trazia nos olhos e na voz a autoridade...” 
IV. (__) “Era magro e muito alto, uma cara seca, meio amarelada, os olhos encovados e fundos, a boca rasgada e pouco risonha [...] sua reza era simples e não fora sequer aprendida em catecismos.” 
V. (__) “Vai curvado pelo vento como a vela de um barco, é alto, o mais alto do bando, e o mais forte também, negro da carapinha baixa e músculos retesados, embora tenha apenas 13 anos.” 
2. Em que sentido a figuração do ambiente de Salvador, em que se opõe a cidade alta à cidade baixa, contribui para a figuração da temática de Capitães da Areia?
3. O Padre José Pedro chegou a ser repreendido pelo cônego, durante sua atividade paroquial. Explique o motivo dessa repreensão.
4. Que diferenças marcantes se poderia estabelecer entre as personagens Volta Seca e Pirulito?
5. A imagem da personagem Dora transfigura-se durante sua participação no enredo. Apresente essa transfiguração, desde sua vida no morro até sua morte.
6. Que diferenças podemos observar entre os destinos escolhidos pelo Gato e pelo Professor, tomando como ponto de partida o que eram no início da narrativa?
7. Alfredo Bosi diz que Capitães da Areia, tal qual outras narrativas de Jorge Amado, é uma narrativa de tensão mínima, ou seja, a progressão das personagens no tempo não causa nenhuma surpresa em relação às suas origens. Aponte o percurso de algum dos protagonistas do enredo que possa justificar plenamente tal inclinação da obra. Explique.
8. Leia o texto abaixo e responda a pergunta a seguir:
“Pedro Bala sorriu, porque sabia que o Sem-Pernas, quando queria, se fazia passar pelo melhor menino do mundo. A empregada continuou:
— É um pouco mais moço que você, mas é mesmo um menino. Não é assim um perdido como você, que até já dorme com mulher... — e ria para Pedro Bala.
— Foi tu que tirou meu cabaço...
— Não diga coisa feia. Demais é mesmo mentira.
— Juro.”
Há no trecho ao menos um recurso de estilo marcante da narrativa Capitães da Areia e do estilo do autor. Aponte-o e explique.
9. Leia o texto abaixo e responda as perguntas a seguir:
“Quantas horas? Quantos dias? A escuridão é sempre a mesma, a sede é sempre igual. Já lhe trouxeram água e feijão três vezes. Aprendeu a não beber caldo de feijão, que aumenta a sede. Agora está muito mais fraco, um desânimo no corpo todo. O barril onde defeca exala um cheiro horrível. Não retiraram ainda. E sua barriga dói, sofre horrores para defecar. É como se as tripas fossem sair. As pernas não o ajudam. O que o mantém em pé é o ódio que enche seu coração.”
No trecho podemos observar dois recursos importantes na construção do estilo narrativo de Capitães da Areia: a onisciência do narrador e o naturalismo.
a) Explique como se dá tal onisciência no trecho.
b) Explique como se dá o naturalismo no trecho.
10. Entre as variedades de preconceito enumeradas a seguir, aponte aquelas que o grupo dos “capitães da areia” (do romance homônimo) rejeita e aquelas que acata e reforça: preconceito de raça e cor; de religião; de gênero (homem e mulher); de orientação sexual. Justifique suas respostas.
11. Leia o seguinte trecho do romance Capitães da Areia, de Jorge Amado:
Agora [Pedro Bala] comanda uma brigada de choque formada pelos Capitães da Areia. O destino deles mudou, tudo agora é diverso. Intervêm em comícios, em greves, em lutas obreiras. O destino deles é outro. A luta mudou seus destinos.
(Jorge Amado, Capitães da Areia. São Paulo: Companhia das Letras, 2008, p. 268.)
Explique a mudança pela qual os Capitães da Areia passaram, e o que a tornou possível.
Que relação se pode estabelecer entre esse desfecho e a tendência política do romance de Jorge Amado?
Entre os Capitães da Areia, vivia apenas uma mulher: Dora, personagem que:
a) teve um papel importante, encarnando, em momentos diversos, a figura de mãe, irmã e esposa.
b) representa a força feminina, nas obras de Jorge Amado, a partir da questão da prostituição e da marginalização social.
c) provocou uma série de problemas entre o grupo, que perduraram até a sua morte, por causa da varíola.
d) trouxe alívio para os pequenos que faziam parte do grupo, porque, enquanto os outros saíam para os roubos, ela se responsabilizava pelos que ficavam.
e) tentava conseguir emprego como empregada doméstica, mas não conseguia, porque tinha contraído varíola, epidemia que havia assolado a cidade, provocando óbitos e medo.
GABARITO
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Academia Brasileira de Letras - socialistas – crianças - trajetória – apropriações – apelidos - cruel
1)
	
	
	
	
	
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	4
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	5
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2) A cidade baixa é o lugar onde os pobres moram e a cidade alta é o lugar dos ricos. Essa separação se faz evidente durante todo o livro, pois os ricos têm dinheiro, recursos, uma vida tranquila e conforto, além disso, preocupam-se em viver longe dos problemasque afetam os pobres. Os Capitães da Areia, excluídos socialmente, vivem na Cidade Baixa e roubam os moradores da Cidade Alta.
3) Padre José Pedro é repreendido, pois ajuda os Capitães da Areia. Almiro estava com marcas no corpo por causa da varíola e tinha medo de ir para o lazareto, já que os doentes acabavam morrendo lá. Para ajudá-lo, Padre José Pedro, escondido das autoridades, leva o menino para a casa dos pais e chama um médico, mas o médico denuncia seu ato. 
4) Pirulito rezava o tempo inteiro com os olhos enlevados e crentes. Atendendo à sua vocação, deixa o bando e torna-se seminarista. Já Volta Seca é fanático por Lampião, seu padrinho, e sonha sempre integrar o bando para vingar-se de todos os fazendeiros; o sonho de Volta Seca é realizado, e ele se torna um cruel e temível assassino. Pirulito segue uma vida regida pela religião e Volta Seca pela crueldade.�
5) Já no morro, quando sua mãe estava doente, Dora cuidava de tudo. Quando a mãe morre, ela se propõe a trabalhar, mas não a aceitam por causa do motivo da morte de seus pais e vaga pelas ruas com o irmão. Encontra os Capitães da Areia e é levada por Professor e João Grande. Os outros, quando a veem no trapiche, querem ter relações com ela. Protegida por Professor, João Grande e Pedro Bala, ela fica sem que haja perigos. Alguns a enxergam como mãe, outros como irmã e Pedro Bala e Professor como mulher. Sendo assim, ela inicia o romance como uma menina do morro, torna-se uma menina órfã, é depois uma menina desejada, transforma-se, ainda, em menina mãe, menina irmã e menina noiva.
6) Gato estava sempre preocupado com sua beleza, com os golpes e com Dalva, a prostituta por quem se apaixona. Seu destino liga-se a essas características, pois ele vive sempre bem vestido e em companhia de mulheres da vida, continua também aplicando golpes. Já Professor pintava e lia frequentemente. Depois que abandona o trapiche, torna-se um conhecido pintor das mazelas sociais. �
7) No romance, as personagens apresentam características iniciais que são reafirmadas no decorrer da obra. Pedro Bala, líder do grupo, é um exemplo claro, pois ele passa a liderar greves e manifestações. Pirulito, menino religioso, torna-se padre. Professor, pintor e leitor assíduo, torna-se um pintor famoso.
8) O autor utiliza uma variedade linguística característica dos meninos, ou seja, a linguagem deles é mais informal, com gírias e termos próprios da realidade deles e com desvios à norma culta.
9) a) É possível perceber a onisciência a partir da consciência do narrador acerca dos sentimentos e percepções de Pedro Bala, por exemplo, “Quantas horas? Quantos dias? A escuridão é sempre a mesma, a sede é sempre igual. Já lhe trouxeram água e feijão três vezes” ou “O que o mantém em pé é o ódio que enche seu coração.”
b) O Naturalismo é perceptível nos trechos em que aparecem as necessidades fisiológicas e as informações que provocam sensações no leitor: “O barril onde defeca exala um cheiro horrível. Não retiraram ainda. E sua barriga dói, sofre horrores para defecar. É como se as tripas fossem sair.”
10) O grupo dos “Capitães da Areia” rejeita o preconceito de raça e de cor. Nele convivem mulatos, brancos e negros, sem hostilidade de caráter racial. O grupo rejeita também o preconceito religioso, pois nele convivem um praticante do catolicismo, como Pirulito, que mais tarde será padre, e adeptos do candomblé, como é o caso de João Grande. O grupo vê como amigos tanto o padre José Pedro como a mãe-de-santo dona Aninha.
O preconceito de gênero existe no grupo dos capitães da areia até a admissão de Dora. A chegada da menina ao trapiche é momento de grande tensão, porque há tentativa de estuprá-la. Após a intervenção de Pedro Bala, a integridade de Dora é preservada e ela se torna integrante do grupo e amante de seu protetor. Há preconceito de orientação sexual, pois os capitães da areia expulsam do grupo o homossexual passivo, cuja presença contraria seu código moral.
11) a) Inicialmente, a narrativa relata as histórias de um grupo de aproximadamente cem "meninos de rua" que sobrevivem de furtos e pequenas trapaças. A trajetória de Pedro Bala, filho de um grevista morto no cais, é a linha condutora de toda a história, ligando os quadros que são apresentados ao longo da narrativa. Por ser o mais corajoso, torna-se chefe das crianças que a pouco e pouco se foram afastando da marginalidade para combater as injustiças sociais, até se transformar em líder revolucionário comunista.
b) Em “Capitães da areia”, Jorge Amado trata de assunto real e desenvolve temas diversos, como a vida dos excluídos e suas lutas, o papel da Igreja, das autoridades e da imprensa. Jorge Amado era membro do Partido Comunista, por isso constrói uma obra de denúncia, com um discurso ideológico que reflete as suas convicções políticas: transformação social decorrente da conscientização e da luta organizada contra as injustiças. 
12) A
crianças - trajetória - apelidos - socialistas - Academia Brasileira de Letras – apropriações - cruel

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