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Parecer de mérito (discursiva)

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Parecer de mérito
TEXTO ARGUMENTATIVO: precisa de ter posição (tese) + defesa (argumentos).
Objetos: PELODF, PLO, PLC, PRESOLUÇÃO, PDECRETOLEGIS, REQUERIMENTOS, EMENDAS E RECURSOS.
Voto: posição do relator + fundamentação + argumentação
Na elaboração dessa espécie de parecer, devem-se observar, sempre que possível, as seguintes referências, entre outras: 
a) caracterização do objeto enfocado, suas variáveis determinantes e implicações decorrentes; b) fundamentação técnica, com dados estatísticos ou outras formas de quantificação, quando possível; 
c) localização da proposição no contexto das diretrizes programáticas do Governo (oportunidade política); 
d) relevância social: benefício previsto para a clientela alvo da proposição (efetividade).
É importante considerar, na análise de mérito, que a avaliação da propositura não deve se restringir ao exame da repercussão da norma no que respeita apenas aos destinatários diretos, mas também no que respeita aos que indiretamente serão por ela atingidos. Portanto, o parecer de mérito deve avaliar o conteúdo da proposição considerando a relação entre custos e benefícios, efeitos positivos e negativos, encargos para os cidadãos, consequências da implementação da medida e efeitos colaterais possíveis, decidindo, mediante fundamentação, pela aprovação ou rejeição da matéria.
No caso de parecer de comissão de mérito, a fundamentação, destacando os pontos relevantes da matéria, fará uma análise crítica que poderá explorar: 
• aspectos conceituais e doutrinários;
• dados estatísticos e informações históricas; 
• normas legais existentes sobre a matéria;
• política de ação governamental estabelecida para a área; 
• avaliação de experiências assemelhadas;
 • adequação da proposta ao cenário estadual; 
• impacto da proposta sobre a realidade; 
• repercussão da introdução da norma no ordenamento jurídico;
• benefícios esperados e efeitos secundários; 
• condições de aplicabilidade; 
• oportunidade da aprovação: circunstâncias político-administrativas; 
• posicionamento da comissão sobre a matéria
Esse parecer é importante para avaliar as condições de aplicação e os possíveis impactos da nova legislação, e também para evitar a edição de leis desnecessárias.
Pareceres das Casas Legislativas:
“pronunciamentos das Comissões Técnicas sobre proposições, documentos ou papéis cujo objeto incida na sua competência regimental e têm por finalidade esclarecer à Mesa, à Presidência ou ao Plenário, os aspectos técnicos (inclusive jurídicos) e políticos do assunto submetido à Comissão, possibilitando-lhes deliberar com maior conhecimento do assunto e, pois, com maior adequação ao interesse público, possuindo apenas caráter opinativo, isto é, não vinculante, mesmo porque, apesar do esforço técnico, há sempre, possivelmente, algum aspecto que haja escapado ao seu exame e possa vir a ser decisivo no ato de deliberação.”
Todo Parecer deve ser conclusivo em relação à matéria a que se referir podendo a conclusão ser: pela aprovação, total ou parcial; pela rejeição; pelo arquivamento; pelo destaque, para proposição em separado, ou de emenda.
Segundo a Câmara dos Deputados, o Parecer de Mérito tem “como objetivo examinar determinada proposição sob o ponto de vista da oportunidade e da conveniência técnico-política das medidas nela propostas”. Logo, tal parecer é indiferente em relação à adequação jurídico-constitucional ou financeiro-orçamentária da proposta.
“Parecer de mérito é a manifestação de comissão ou da Mesa Diretora sobre os aspectos relativos à necessidade, oportunidade, conveniência e relevância da matéria tratada na proposição.
Qual é o problema que se pretende solucionar?
Vem à CEOF, para análise de mérito, o Projeto de Lei nº 1.879/2014, cujo objetivo é atuar na questão da mobilidade urbana, proibindo o tráfego de veículos pesados, em dias e horários específicos, nas vias e rodovias do DF. 
3. Há experiências anteriores a serem observadas? Que procedimentos e medidas foram adotados na situação comparada? 4. A edição de um ato normativo é realmente a melhor forma de solucionar o problema, tendo em vista a natureza deste, seu alcance, os benefícios que se pretende obter e a possibilidade de adoção de medidas alternativas? Do ponto de vista histórico, como o objeto da norma vem sendo tratado pelo poder público? 
 Deve-se verificar se a lei pretendida trará alguma novidade em relação à legislação vigente e se o caminho legislativo é, de fato, o mais adequado para solucionar as demandas em questão. Em muitos casos, a solução do problema que leva o parlamentar a querer legislar está em uma medida administrativa, política ou mesmo judicial, e não na edição de lei nova.
Em relação ao tema objeto da proposição, a própria Lei Orgânica do Distrito Federal, em seu art. 284, indica a necessidade de proteção, controle e gerenciamento dos recursos hídricos do DF. Necessidade essa, que, face ao atual quadro de escassez hídrica, requer absoluta prioridade.
Art. LODF 284. Os recursos hídricos do Distrito Federal constituem patrimônio público.
§ 1º É dever do Governo do Distrito Federal, do cidadão e da sociedade zelar pelo regime jurídico das águas, devendo o Poder Público disciplinar:
I – o uso racional dos recursos hídricos para toda a coletividade;
II – a proteção das águas contra ações ou eventos que comprometam a utilização atual e futura, bem como a integridade e renovação física, química e biológica do ciclo hidrológico;
III – seu controle, de modo a evitar ou minimizar os impactos danosos causados por eventos meteorológicos;
IV – a utilização das águas para abastecimento público, piscicultura, pesca e turismo;
V – a exploração racional dos depósitos naturais de água, águas subterrâneas e afluentes.
§ 2º Compete ao Distrito Federal, para assegurar o disposto neste artigo:
I – instituir normas de gerência e monitoramento dos recursos hídricos no seu território;
Lei 8987:
 A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios promoverão a revisão e as adaptações necessárias de sua legislação às prescrições desta Lei, buscando atender as peculiaridades das diversas modalidades dos seus serviços.
Art. 29. Incumbe ao poder concedente:
I - regulamentar o serviço concedido e fiscalizar permanentemente a sua prestação;
 Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.
Art. 79
§ 2º Quando a rescisão ocorrer com base nos incisos XII a XVII do artigo anterior, sem que haja culpa do contratado, será este ressarcido dos prejuízos regularmente comprovados que houver sofrido, tendo ainda direito a:
I - devolução de garantia;
II - pagamentos devidos pela execução do contrato até a data da rescisão;
III - pagamento do custo da desmobilização.
Art. 19 LODF
XVIII – somente por lei específica pode ser: 
a) criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo a lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;
b) transformada, fundida, cindida, incorporada, privatizada ou extinta entidade de que trata a alínea a;
XIX – depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada;
Art. 22 LODF 
§ 4º A lei deve disciplinar as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, regulando especialmente: 
I – as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, assegurada a manutenção de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica externa e interna da qualidade dos serviços;
II – o acesso dos usuários a registros administrativos e informações sobre atos de governo, observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII, da Constituição Federal;
III – a representação contrao exercício negligente ou abusivo de cargo, emprego ou função na administração pública.
Art. 30. LODF Lei disporá sobre participação popular na fiscalização da prestação dos serviços públicos do Distrito Federal. 
Art. 272 LODF. O Poder Público assegurará a integração do idoso na comunidade, defendendo sua dignidade e seu bem-estar, na forma da lei, especialmente quanto:
II – à gratuidade do transporte coletivo urbano para os maiores de 65 anos, vedada a criação de qualquer tipo de dificuldade ou embaraço ao beneficiário, e à progressiva extensão desse direito às pessoas com idade entre 60 e 64 anos, na forma da lei;
Art. 129. A lei poderá isentar, reduzir ou agravar tributos, para favorecer atividades de interesse público ou para conter atividades incompatíveis com este, obedecidos os limites de prazo e valor.
Art. 131. As isenções, anistias, remissões, benefícios e incentivos fiscais que envolvam matéria tributária e previdenciária, inclusive as que sejam objeto de convênios celebrados entre o Distrito Federal e a União, Estados e Municípios, observarão o seguinte:
I – só poderão ser concedidos ou revogados por meio de lei específica, aprovada por 2/3 dos membros da Câmara Legislativa, obedecidos os limites de prazo e valor;
II – não serão concedidos no último exercício de cada legislatura, salvo os benefícios fiscais relativos ao imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação - ICMS, deliberados na forma do inciso VII do § 5º do art. 135, e no caso de calamidade pública, nos termos da lei;
Art. 161. O Poder Público, como agente normativo e regulador da atividade econômica, exercerá as funções de planejamento, incentivo e fiscalização, na forma da lei.
Art. 336. Compete ao Distrito Federal planejar, organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre mediante licitação, os serviços de transporte coletivo, observada a legislação federal, cabendo à lei dispor sobre:
I – o regime das empresas e prestadores autônomos concessionários e permissionários de serviços de transporte coletivo, observada a legislação federal;
II – os direitos dos usuários;
III – a política tarifária, com a garantia de que o custo do serviço de transportes públicos coletivos deverá ser assumido por todos que usufruem do benefício, mesmo que de forma indireta, como o comércio, a indústria e o Poder Público;
IV – a obrigação de manter serviço adequado.
§ 2º A lei disporá sobre isenção ou redução de pagamento da tarifa do serviço de transportes públicos coletivos para estudantes do ensino superior, médio e fundamental da área rural e urbana do Distrito Federal, inclusive a alunos de cursos técnicos e profissionalizantes com carga horária igual ou superior a duzentas horas-aula, reconhecidos pela Fundação Educacional do Distrito Federal ou pelo Ministério da Educação e Cultura, e a aluno de faculdades teológicas ou instituições equivalentes.
Art. 332. O Distrito Federal instituirá, mediante lei, plano de saneamento, constando ações articuladas com a União, Estados e Municípios, com o objetivo de melhorar as condições de vida da população urbana e rural, em consonância com o plano diretor de ordenamento territorial.
Art. 333. O plano de saneamento obedecerá às seguintes diretrizes básicas:
I – garantia de níveis crescentes de salubridade ambiental por meio de abastecimento de água potável, coleta e disposição sanitária de resíduos líquidos, sólidos e gasosos; promoção da disciplina sanitária do uso e ocupação do solo, drenagem urbana e controle de vetores de doenças transmissíveis
V – incentivo às organizações públicas e privadas dedicadas ao desenvolvimento científico, tecnológico e gerencial na área do saneamento;
VI – articulação entre instituições, na área de saneamento, em integração com as demais ações de saúde pública, meio ambiente, recursos hídricos e desenvolvimento urbano e rural;
VII – implementação de programa sobre materiais recicláveis e biodegradáveis, para viabilizar a coleta seletiva de lixo urbano.
Art. 42. L 4320 Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei. 
A novidade da norma é...
A súmula vinculante nº ... do STF já determina ..., o que afasta a necessidade de produção da norma, uma vez que o pronunciamento possui efeito vinculante em relação à Administração Pública direta e indireta, nas 3 esferas de governo. 
O princípio da publicidade está ligado ao direito de informação dos cidadãos e ao dever de transparência do Estado, em conexão direta com o princípio democrático.
Visam à coesão social, sendo muitas vezes um instrumento técnico de distribuição de renda e realização da dignidade da pessoa humana (art. 1º, III, CF), com o financiamento, através das tarifas dos usuários que já têm o serviço, da sua expansão aos que ainda não têm acesso a ele.
Não cremos, todavia, que a solução oferecida pelo projeto em exame seja adequada.
Primeiro, porque, na prática, é difícil garantir ... Imagine-se ... São objeções que precisam ser levadas a sério.
Segundo, porque me parece injusto atribuir aos usuários ..., mediante subsídio cruzado, o custo relativo à gratuidade que se quer conceder. Não se trata, ainda, de discutir o mérito de os convocados pela Justiça poderem usar de graça os modos de transporte, mas a questão de quem deve pagar por isso. Se a sociedade julga que a gratuidade é justa, então deve ser o contribuinte, pagando impostos – e não quem usa o transporte público -, quem deve arcar com o custo do benefício.
Para que possamos reduzir ... no país, é necessário que esses dados sejam levados em consideração e alvo de profunda reflexão.
Marcos normativos são necessários, mas não suficientes para alcançar uma igualdade substancial ...
É importante se comprometer no longo prazo, pois poucas vezes se conseguem mudanças da noite para o dia e, inclusive nos países mais bem sucedidos, levaram-se anos para conseguir ...
É essencial ser estratégico, sendo preferível concentrar cuidadosamente os esforços, a fim de se otimizar o tempo e os recursos limitados, aumentando assim as chances de sucesso, bem como estabelecer objetivos realistas.
É fundamental assegurar que as propostas estejam baseadas em evidências científicas. Em algumas situações, as melhores provas científicas podem estar em contradição com o senso comum, e as organizações não governamentais podem desempenhar o papel de evidenciar essas incoerências.
O saneamento básico é um dos mais importantes aspectos da saúde pública mundial. Desde meados da década de 80 que a Organização Mundial de Saúde – OMS considera o saneamento como a medida prioritária em termos de saúde pública. 
É justificado o tratamento desigual para os desiguais no intuito de equiparar os concorrentes no mesmo patamar de competição. A igualdade deverá ser respeitada em virtude das diferenças, por este motivo não restam dúvidas sobre a coerência do tratamento diferenciado dado pelo legislador às ME e EPP.
Ao instituir tratamento diferenciado e favorecido para as ME e EPP, a Lei Complementar não viola o princípio da isonomia porque parte da premissa de que não são elas iguais às empresas grandes.
A sobrevivência desses empreendimentos é condição indispensável para o desenvolvimento econômico do país.
A construção de uma sociedade inclusiva implica o fortalecimento do Estado em suas funções protetivas com a implementação de políticas que promovam o acesso dos cidadãos aos bens e serviços produzidos pela sociedade.
A medida é necessária, uma vez que somente a lei pode criar regras jurídicas, no sentido de interferir na esfera jurídica dos indivíduos de forma inovadora (criando direitos e obrigações.
O campo por excelência dos serviços públicos será justamente o das atividades econômicas que concomitantemente (1) sejam essenciais para atender ao mínimo de condições dignas de vida que em determinado locale momento histórico se considerem necessárias, e (2) não sejam satisfeitas adequadamente pela própria sociedade, através do mercado ou do terceiro setor. No entanto, apenas esses elementos, de caráter mais metajurídico, não são suficientes para, por si sós, caracterizar ontologicamente uma atividade econômica como serviço público. Imprescindível também que, (3) atendidos esses dois requisitos, a atividade receba essa qualificação do ordenamento jurídico (Constituição ou lei), através da retirada da atividade do mercado ou da imposição da obrigação de sua prestação ao Estado.
Art. 197 CF. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.
Lei 8666:
Art. 5o-A.  As normas de licitações e contratos devem privilegiar o tratamento diferenciado e favorecido às microempresas e empresas de pequeno porte na forma da lei. 
Art. 17.  A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:
I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:
b) doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo;
c) permuta, por outro imóvel que atenda aos requisitos constantes do inciso X do art. 24 desta Lei; (compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia)
e) venda a outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo;
A liberdade de preços só é admissível naqueles nos quais a concorrência seja efetiva e que não possuam obrigações de universalidade e modicidade.
Deve-se analisar os possíveis efeitos no cenário econômico, social, político e cultural, do ponto de vista qualitativo e quantitativo, e avaliar a sua aplicabilidade. A viabilidade financeira e orçamentária, o impacto ambiental, a exequibilidade, o potencial de aceitação das normas pela população constituem aspectos importantes a ser avaliados antes de se propor a legislação e durante a discussão do projeto no parlamento.
LODF 2019: Ao todo, a estimativa da receita própria do DF para 2019 soma R$ 26,258 bilhões, sendo R$ 17,286 bilhões provenientes de impostos e taxas. A esse montante são acrescidos R$ 14,295 bilhões, repassados pela União, por meio do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF). Destes, 56% são destinados à área de segurança; 23% ao setor de saúde, e 20% para a educação.
Destarte, o presente projeto de lei ora em exame é oportuno e extremamente meritório.
A imobilidade urbana transformou a vida nas cidades brasileiras em um desafio diário de paciência, perda de tempo e energia. A situação hoje apresenta-se insustentável do ponto de vista ambiental, psicológico e político (vide os prostestos de 2013).
Ao contrário do contexto histórico firmado em outros países, o Estado brasileiro vem a mais de meio século priorizando o modal rodoviário e o transporte individual. Tal tendência torna-se óbvia quando, ante ao menor sinal de crise econômica, uma das primeiras atitudes do governo é oferecer incentivos fiscais para a aquisição financiada de carros de passeio.
O legado negativo desta política de prioridades a maioria dos cidadãos presencia em sua rotina. Em confronto direto à este paradigma, entende-se que o direito ao transporte é um dos alicerces das cidades sustentáveis e do desenvolvimento social. 
Recente relatório publicado pelo Banco Mundial traz entre suas principais conclusões que o Brasil está em meio a uma profunda transformação socioeconômica guiada pela mudança demográfica, que apresenta, dentre outros, uma acentuada queda da taxa de fecundidade e o aumento da expectativa de vida. Um dos efeitos da mudança do peso proporcional dos grupos de idade é com relação à razão de dependência total, que representa a proporção dos jovens e idosos em relação à população economicamente ativa. Enquanto, em 2000, no Brasil, a razão de dependência dos jovens era quase 6 vezes maior do que a dos idosos, em 2050 as duas razões de dependência serão praticamente iguais. O que se observa é que a situação atual do Brasil exige um posicionamento mais firme das autoridades governamentais. Uma premissa fundamental a ser considerada em qualquer política pública previdenciária é a questão da eficiência do equilíbrio financeiro e atuarial, procurando não só buscar a equivalência entre as receitas de contribuições e as despesas de benefícios no período, como também garantir que no futuro o fluxo das receitas estimadas possa honrar os compromissos previdenciários no longo prazo. Em busca de mecanismos que permitam a sustentabilidade das contas previdenciárias, discute-se no âmbito dos Governos a implantação de uma idade mínima progressiva e o aumento do tempo de contribuição. 
5. Os benefícios estimados da medida justificam os custos? 6. O ato normativo terá repercussões específicas sobre algum segmento ou grupo social (uma categoria de servidores públicos ou de consumidores, por exemplo), um setor econômico (empresas de determinada dimensão, por exemplo) ou uma região do Estado? 
Ao criar normas que privilegiam determinado setor da sociedade, o legislador busca reduzir uma desigualdade preexistente, de forma a equacionar o princípio da isonomia na medida da desigualdade indispensável à satisfação eficiente do interesse público.
A cada 10 ME e EPP que abrem, 3 delas não sobrevivem no prazo de 2 anos. 
Portanto, apesar de positivas as ações previstas na proposta, elas serão insuficientes para evitar o colapso no trânsito no DF. Seria necessária uma mudança de paradigmas da política de mobilidade urbana, colocando como prioridade as formas sustentáveis de locomoção, em especial, o transporte público coletivo. Ademais, não é conveniente a interrupção dos serviços relacionados às atividades dos carros-fortes, dos caminhões de socorro mecânico e das betoneiras, inclusive caminhão de bombeamento de concreto, não citados na proposição.
No entanto, uma análise mais acurada demonstra que a matéria carece de estudos mais aprofundados. A utilização de bicicletas como um dos modais complementares a rede de transporte coletivo supõe a construção de ciclovias e de abrigos para esses nos locais de acesso ao transporte público, onde os coletivos possam guarda-los com segurança, utilizando-os para complementar seu percurso de volta. Caso inexistam essas condições mínimas, a eficácia do PL fica comprometida e, nesse sentido, somente o Poder Executivo tem os meios para proceder com estudos e as ações necessárias para interligar ciclovias a pontos de acesso de transporte
coletivo, de forma a inserir a bicicleta como um modal interligado ao sistema coletivo de transporte. Todavia, a propositura é meritória. 
A opção legislativa de promover o incentivo às micro e pequenas empresas por intermédio da execução das despesas públicas não deve ser negligenciar o fato de que tais despesas alcançam vultosos recursos públicos, os quais são custeados pela sociedade. 
Estímulo à energia alternativa:
Ressaltamos que a mobilidade urbana é assunto relevante, porquanto faz parte da vida de todos os indivíduos que dependem dela para realizar diversas atividades cotidianas relacionadas a trabalho, estudo, consumo, lazer, etc.
O voto, assim, é pela aprovação doProjeto de Lei nº ... , de 2015, e do Projeto de Lei nº ..., de ..., na forma do substitutivo anexo.
Na elaboração dessa espécie de parecer, devem-se observar, sempre que
possível, as seguintes referências, entre outras:
a) caracterização do objeto enfocado, suas variáveis determinantes e implicações decorrentes;
b) fundamentação técnica, com dados estatísticos ou outras formas de quantificação, quando possível;
c) localização da proposição no contexto das diretrizes programáticas do Governo (oportunidade política);
d) relevância social: benefício previsto para a clientela alvo da proposição
(efetividade).
... o parecer de mérito deve avaliar o conteúdo da proposição considerando a relação entre custos e benefícios, efeitos positivos e negativos, encargos para os cidadãos, consequências da implementação da medida e
efeitos colaterais possíveis, decidindo, mediante fundamentação, PELA
APROVAÇÃO OU REJEIÇÃO DA MATÉRIA.
• a opinião da comissão (pela aprovação ou pela rejeição) sobre cada uma das emendas
anteriormente propostas, dentro do mesmo turno; e
• a indicação da situação de prejudicialidade das emendas anteriores diante da apresentação de novas emendas pela comissão que elabora o parecer.
O parecer que apresenta substitutivo ou opina sobre ele deve indicar, na conclusão, as emendas que estariam prejudicadas com a sua aprovação. São elas: a) aquelas cujo conteúdo tenha sido integralmente absorvido no texto do substitutivo – situação de redundância; b) aquelas cujo conteúdo só fazia sentido em função de dispositivo que tenha sido excluído pelo substitutivo (como a emenda visando a aumentar o número de membros de um conselho que o substitutivo suprimiu) – situação de perda de objeto.
A situação que motivou a prejudicialidade deve ser explicada na fundamentação do parecer. Além de indicar as emendas prejudicadas, o parecer de comissão deve manifestar-se pela rejeição das emendas que não deseje incorporar ao substitutivo e também das que se encontrem em situação de prejudicialidade por perda de objeto.
Apresentação de emendas a projeto com substitutivo A comissão que avalia projeto para o qual tenha sido proposto substitutivo tem 2 opções para apresentar emendas: a) emenda ao substitutivo, caso a comissão acate o substitutivo, com alterações; b) emenda ao projeto original, caso a comissão opine pela rejeição do substitutivo. Em ambos os casos, é imprescindível que se opine, na conclusão do parecer, pela aprovação ou pela rejeição do substitutivo. Quando houver mais de 1 substitutivo, a comissão escolherá um deles ou o projeto original e opinará pela rejeição dos demais.
Referência do Executivo Federal O Decreto nº 9.191/20175, no âmbito do Executivo Federal, dá o seguinte sentido para o Parecer de Mérito. É um bom guia também para o seu voto em parecer de mérito.
“Parecer de mérito
Art. 32. O parecer de mérito conterá:
I - a análise do problema que o ato normativo visa a solucionar;
II - os objetivos que se pretende alcançar;
III - a identificação dos atingidos pelo ato normativo;
IV - quando couber, a estratégia e o prazo para implementação;
V - na hipótese de a proposta implicar renúncia de receita, criação, aperfeiçoamento ou expansão da ação governamental, ou aumento de despesas:
a) a estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que entrar em vigor ...
...
VI - quando couber, a análise do impacto da medida:
a) sobre o meio ambiente; e
b) sobre outras políticas públicas, inclusive quanto à interação ou à sobreposição; e
O Voto do Relator consiste em sua opinião sucinta sobre a conveniência da aprovação ou rejeição total ou parcial da matéria, ou sobre a necessidade de se lhe dar substitutivo ou se lhe oferecer emenda ou subemenda.
Exemplos da CLDF:

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