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Morfofisiologia do sistema urinário

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Sistema Urinário 
Conceito 
O sistema urinário compreende os 
órgãos responsáveis pela formação 
da urina, os rins, e outros, a eles 
associados, destinados à eliminação 
da urina: ureteres, bexiga urinária e 
uretra. O aparelho urinário contribui 
para a manutenção da homeostase, 
produzindo a urina, por meio da 
qual são eliminadas diversos 
resíduos do metabolismo e água, 
eletrólitos e não eletrólitos em 
excesso no meio interno. Essas 
funções se realizam nos túbulos 
uriníferos por meio de um processo 
complexo que envolve filtração, absorção ativa, 
absorção passiva e secreção. Além da função 
reguladora da composição do meio interno, os rins 
secretam hormônios, como a renina, que participa 
da regulação da pressão sanguínea, e a 
eritropoetina, que estimula produção de eritrócitos 
(hemácias). 
 
Órgãos do sistema urinário 
 
Rim 
O órgão no homem, tem a forma de um grão de 
feijão, apresentando duas faces, anterior e posterior, 
e uma borda convexa e outra côncava, na qual se 
situa o hilo, onde entram e saem vasos sanguíneos, 
entram nervos e saem os ureteres. Estes elementos 
constituem, em conjunto, o pedículo renal. O hilo 
contêm também tecido adiposo e os dois ou três 
cálices, que se reúnem para formar a pélvis renal, 
parte superior, dilatada, do ureter. Os rins estão 
envolvidos por uma cápsula fibrosa e, quase sempre, 
é abundante o tecido adiposo peri-renal 
constituindo a cápsula adiposa, é também 
constituído pela zona cortical e a zona medular. 
 
A zona medular é formada por 10 a 18 pirâmides 
medulares (de Malpighi), cujos vértices provocam a 
saliência nos cálices renais. Essas saliências são as 
papilas, sendo cada uma delas perfurada por 10 a 
25 orifícios (área crivosa). Da base de cada pirâmide 
parte nos raios medulares, que penetram a cortical. 
 
Suas duas extremidades, superior e inferior, são 
comumente denominados pólos e, sobre o pólo 
superior, situa-se a glândula suprarrenal, 
pertencente ao sistema endócrino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cada Lobo renal é formado 
por uma pirâmide e pelo 
tecido cortical que recobre 
sua base e seus lados. Um 
lóbulo é constituído por um 
raio medular e pelo tecido 
cortical que fica ao seu 
redor, delimitado pelas 
artérias interlobulares. 
Cada tubulo urinífero do rim 
é composto por duas porções 
funcionais e 
embriologicamente distintas, o néfron e o túbulo 
coletor. Em cada rim há cerca de 600 a 800 mil 
néfrons. O néfron é formado por uma parte 
dilatada, o corpúsculo renal ou de Malpighi, pelo 
túbulo contorcido 
proximal, pelas 
partes delgada e 
espessa da alça de 
Henle e pelo 
túbulo contorcido 
distal. O túbulo 
coletor conecta o 
túbulo contorcido 
distal aos 
segmentos 
corticiais ou 
medulares dos 
ductos coletores. 
 
 
Ureter 
Partindo da pelve renal, que constitui sua 
extremidade superior dilatada, o ureter, com trajeto 
descendente, acola-se à parede posterior do 
abdome e penetra na pelve para terminar na bexiga, 
desembocando neste órgão pelo óstio ureteral. Em 
virtude do seu trajeto, distinguem-se duas partes do 
ureter: abdominal e pélvica. 
 
Bexiga 
É uma bolsa situada posteriormente à sínfise púbica 
e que funciona como reservatório da urina. O fluxo 
contínuo de urina que chega pelos ureteres é 
transformado, graças a ela, em emissão periódica 
(micção-é o ato de expelir urina, voluntariamente 
ou não. É controlada pelo sistema nervoso). A 
túnica muscular da bexiga tem disposição complexa, 
descrevendo-se um músculo esfíncter da bexiga ao 
nível do óstio interno da uretra. A mucosa é 
formada por um epitélio de transição e por uma 
lâmina própria de tecido conjuntivo que varia do 
frouxo ao denso. As células mais superficiais do 
epitélio de transição são responsáveis pela barreira 
osmótica entre a urina e os fluidos teciduais. 
Nestas células, a membrana plasmática em contato 
com a urina é especializada, apresentando placas 
espessas separadas por faixas de membrana mais 
delgada. 
 
A- vazia 
B- cheia 
 
 
Uretra 
É um tubo mediano que estabelece a comunicação 
entre a bexiga urinária e o meio exterior. No homem 
é uma via comum para micção e ejaculação, 
enquanto na mulher, serve apenas à excreção da 
urina. 
A uretra masculina é formada pelas porções: (1) 
prostática, (2) membranosa e (3) cavernosa ou 
peniana. Na parte dorsal da uretra prostática há 
uma elevação que provoca saliência para o interior 
da uretra, o verumontanum. No ápice do verumontanum 
abre-se um tubo cego, sem função conhecida: o 
utrículo prostático. Nos lados do verumontanum abrem-
se os dois ductos ejaculadores, pelos quais passa o 
esperma. 
A uretra membranosa tem apenas 1 cm de extensão 
e é revestida por epitélio pseudoestratificado 
colunar. Nessa parte da uretra existe um esfíncter de 
músculo estriado: o esfíncter externando uretra. 
A uretra carvenosa localiza-se no corpo cavernoso 
do pênis. Próximo à sua extremidade externa, o 
lúmen da uretra cavernosa dilata-se, formando a 
fossa navicular. 
As glândulas de Littré são do tipo mucoso e se 
encontram em toda a extensão da uretra, porém 
predominam na uretra peniana. 
A uretra feminina é um tubo de 4 a 5 cm de 
comprimento, revestido por epitélio plano 
estratificado, com áreas de epitélio 
pseudoestratificado colunar. Próximo à sua abertura 
no exterior, a uretra feminina contém um esfíncter 
de músculo estriado, o esfíncter externo da uretra.

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