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Trabalho pedagogia PPP FINAL

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UNIVESP- UNIVERSIDADE VIRTUAL DE SÃO PAULO 
Curso de Pedagogia 
 
 
 
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO NA ESCOLA (PPP) 
 
 
 
Gilson do Monte Massela Malta – RA 1828409 
 
 
 
 
Polo Itapevi 
2018 
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RESUMO 
 
Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível, esse artigo pretende 
propor bases para reflexão em torno da elaboração de um projeto político pedagógico que se 
coloque a serviço das finalidades da instituição educacional. Nele são tratados aspectos 
relativos à nova LDB, a questão da autonomia: administrativa, financeira, jurídica e 
pedagógica na escola, bem como os norteadores para a elaboração do projeto político-
pedagógico. 
O conhecimento dos participantes no processo de elaboração do projeto político-pedagógico, 
de outros processos e de relações que decorrem o contexto educacional. Conhecer a escola 
significa a observação da dinâmica nas relações e interações que acontecem no dia-a-dia. 
A elaboração de um projeto político pedagógico envolve a compreensão, das relações 
pedagógicas em sala de aula. Preparação, execução e avaliação do currículo escolar: atitudes, 
valores e crenças, e ainda formas de organização do trabalho pedagógico. Essa observação 
possibilita ver questões prioritárias e encontrar alternativas para possíveis problemas. 
A compreensão do contexto escolar deve ter por base uma análise interna, descrita 
acima, e uma externa. Agora, analisando o outro lado, vemos a comunidade que a escola está 
inserida e suas interações. Para ter uma análise global precisamos identificar os principais 
participantes que interage a escola, que são as dimensões geográficas, políticas, econômicas e 
culturais e a analisar suas influências. 
A construção de um projeto político-pedagógico de qualidade se caracterizada por dois 
momentos o da concepção e o da execução. A concepção de um projeto político pedagógico 
deve apresentar o seguinte: participação de decisões; uma organização de trabalho que 
exponha conflitos e contradições; expor princípios com base na autonomia, solidariedade e 
estímulo à participação escolar; direcionar o projeto para a busca de solução dos problemas; 
comprometer-se com a formação do cidadão. 
Um projeto de qualidade deve nascer da própria realidade da escola; deve ser 
exequível e prever as condições necessárias ao desenvolvimento e à avaliação; implicar a ação 
articulada dos envolvidos; ser permanentemente construído. 
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Não basta apenas elaborar um projeto político-pedagógico, pois ele deve ser adequado 
à realizada do contexto escolar, ou sua execução torna-se inviável. Além de que, o projeto 
político-pedagógico não é algo definitivo, mas um projeto aberto para novas interações e 
alterações que se fizerem necessárias para uma construção contínua. O artigo mostra que a 
escola, para se desprender da divisão do trabalho, de sua fragmentação e da hierarquia, precisa 
criar condições para gerar outra forma de organização do trabalho pedagógico. A 
reorganização da escola deverá ser buscada de dentro para fora. Para a realização desse 
trabalho o empenho deverá ser coletivo e isso implica em romper o modelo já existente. 
É preciso entender o projeto político-pedagógico da escola como uma reflexão de seu 
cotidiano. Para isso é necessário um tempo razoável de reflexão e ação, para que consolide a 
proposta. A construção do projeto político-pedagógico requer continuidade das ações, 
descentralização, democratização do processo de tomada de decisões e instalação de um 
processo coletivo de avaliação independente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras chave: Projeto político-pedagógico, construção, conhecimento, planejamento, 
educação. 
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ABSTRACT 
 
Political-pedagogical project of the school: a possible construction, this article intends 
to propose bases for reflection on the elaboration of a pedagogical political project that is 
placed at the service of the aims of the educational institution. It deals with aspects related to 
the new LDB, the issue of autonomy: administrative, financial, legal and pedagogical in the 
school, as well as the guiding principles for the preparation of the political-pedagogical 
project. 
The knowledge of the participants in the process of elaboration of the political-
pedagogical project, of other processes and of relationships that follow the educational 
context. To know the school means the observation of the dynamics in the relationships and 
interactions that happen in the day to day. 
The elaboration of a pedagogical political project involves the understanding of 
pedagogical relationships in the classroom. Preparation, execution and evaluation of the 
school curriculum: attitudes, values and beliefs, and also forms of organization of the 
pedagogical work. This observation makes it possible to see priority issues and to find 
alternatives to possible problems. 
The understanding of the school context should be based on an internal analysis, 
described above, and an external one. Now, analyzing the other side, we see the community 
that the school is inserted and its interactions. To have a global analysis we need to identify 
the main participants that interact with the school, which are the geographic, political, 
economic and cultural dimensions and to analyze their influences. 
The construction of a quality political-pedagogical project is characterized by two 
moments of conception and execution. The design of a political pedagogical project should 
present the following: participation of decisions; a work organization that exposes conflicts 
and contradictions; exposing principles based on autonomy, solidarity and encouragement of 
school participation; to direct the project to the search of solution of the problems; 
commitment to the formation of the citizen. 
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A quality project must be born of the reality of the school itself; should be feasible and 
should lay down the necessary conditions for development and evaluation; involve the 
articulated action of those involved; be permanently built. 
It is not enough just to elaborate a political-pedagogical project, since it must be adequate to 
the realized of the school context, or its execution becomes impracticable. Besides that, the 
political-pedagogical project is not something definitive, but a project open to new 
interactions and changes that are necessary for a continuous construction. The article shows 
that, in order to detach itself from the division of labor, its fragmentation and hierarchy, the 
school must create conditions to generate another form of organization of pedagogical work. 
The reorganization of the school should be sought from the inside out. In order to carry out 
this work, the commitment must be collective and this implies breaking the existing model. 
It is necessary to understand the political-pedagogical project of the school as a 
reflection of its daily life. This requires a reasonable amount of reflection and action to 
consolidate the proposal. The construction of the political-pedagogical project requires 
continuity of actions, decentralization, democratization of the decision-making process and 
installation of a collective process of independent evaluation. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Keywords: Political-pedagogical project, construction, knowledge, planning, education. 
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SUMÁRIO 
 
QUADRO SINÓTICO...........................................................................................................07 
CARACTERÍSTICAS GERAIS DA ESCOLA...................................................................08 
VISÃO, MISSÃO E OBJETIVOSDA ESCOLA................................................................10 
CONCLUSÃO.........................................................................................................................13 
BIBLIOGRAFIA.....................................................................................................................14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUADRO SINÓTICO 
 
Porque ele é um “Projeto”: 
O termo projeto tem origem no latim projectu, que por sua vez, é particípio passado do verbo 
projicere, que significa “lançar para diante”. Plano, intento, desígnio. Na palavra projeto traz 
a ideia de futuro, (daí a expressão “projetar o futuro”). É extensão, ampliação, recriação, 
inovação do presente já construído e, sendo histórico, pode ser transformado: “um projeto 
necessita rever o instituído para, a partir dele, instituir outra coisa.” Não se constrói um 
projeto sem objetivos, sem direção; é uma ação orientada pela intencionalidade, tem um 
sentido explícito, de um compromisso, e no caso da escola, de um compromisso 
coletivamente firmado. Ainda, não se constrói um projeto sem uma direção política, um norte, 
um rumo. Por isso, todo projeto pedagógico da escola é também político. O projeto 
pedagógico da escola é, por isso mesmo, sempre um processo inconcluso, uma etapa em 
direção a uma finalidade que permanece como horizonte da escola. 
 
 
 
 
Por que ele é “Político”: 
 É compreender o caráter político e pedagógico do PPP, é considerar o aspecto da função 
social da escola, em uma sociedade cada vez mais excludente, compreendendo que a 
educação, como campo de mediações sociais, define-se sempre por seu caráter intencional e 3 
políticos. Pode, assim, contraditoriamente, tanto reforçar, manter, reproduzir formas de 
dominação e de exclusão como constituir-se em espaço emancipatório, de construção de um 
novo projeto societário, que atenda às necessidades da grande maioria da população. 
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CARACTERÍSTICAS GERAIS DA ESCOLA 
 
Ministra o Ensino Fundamental nos turnos matutino de 7 às 11:20h e vespertino de 
12:30 às 16:50h, atendendo aos anos Iniciais do Ciclo de Alfabetização: 1º, 2º e 3º ano, 66 
alunos; no Ciclo Complementar de Alfabetização 4º e 5º ano 43 alunos e 6º ao 9º com 137 
alunos, na cidade de Manhuaçu, MG. O Decreto N. 44.193, de 28 de dezembro de 2005 
implantou o Ensino Médio na escola. A partir do ano letivo de 2006, o funcionamento do 
Ensino Médio foi autorizado pela Portaria N. 05/2006. Hoje a escola atende 65 alunos do 1º, 
2º e 3º ano. 2017 não há turmas da EJA. 
De acordo com o Regimento Escolar - serão aplicadas as seguintes medidas ao aluno, 
conforme a gravidade da falta e gradativa: advertência e repreensão pelo professor e/ou 
Especialistas de Educação; advertência verbal pelo Diretor e comunicação escrita aos pais; 
advertência escrita assinada pelos pais e responsáveis, ao aluno menor de idade; suspensão de 
sala de aula, com atividades pedagógicas elaboradas e acompanhadas pelo professore 
comunicado formal aos pais; suspensão das aulas, pelo diretor, com aprovação do colegiado; 
Por que ele é “Pedagógico”: 
 Porque na elaboração de um projeto político se compreende as relações pedagógicas em sala 
de aula. Preparação, execução e avaliação do currículo escolar: atitudes, valores e crenças, e 
ainda formas de organização do trabalho pedagógico. Essa observação possibilita ver questões 
prioritárias e encontrar alternativas para possíveis problemas. A compreensão do contexto 
escolar deve ter por base uma análise interna, descrita acima, e uma externa. Vemos a 
comunidade que a escola está inserida e suas interações. Compreendendo assim, uma análise 
global, precisamos identificar os principais participantes que interagem na escola, as 
dimensões geográficas, políticas, econômicas e culturais e as suas influências. 
 
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informação por escrito ao Conselho Tutelar ou Ministério Público da infração cometida pelo 
aluno, para que sejam tomadas providências cabíveis; transferência com garantia de vaga em 
outra escola, por ato da diretoria, ouvidos o Colegiado e outros Órgãos, referendado pelo C.T. 
ou M.P.A integração entre escola/família/comunidade é realizada através de encontros, 
reuniões fora da escola (nas comunidades que a integram). Realiza também reuniões 
bimestrais para informar aos pais o rendimento escolar de seus filhos; visitas as famílias 
quando necessário; palestras; comemorações; exposições abertas às visitações de trabalhos 
realizados pelos alunos; poderá haver participação em programas de rádio, informando sobre 
o funcionamento da escola e através do colegiado. 
Projetos desenvolvidos pela escola. PROETI: busca uma ampliação qualificada do 
tempo, composta por atividades educativas diferenciadas no campo das ciências, da cultura, 
das artes, das tecnologias, e outras; articuladas aos componentes curriculares e áreas do 
conhecimento, bem como as vivências e práticas socioculturais, numa concepção de educação 
integral que proporcione ao educando seu desenvolvimento psíco, cultural, afetivo, social, 
cognitivo, ético. O público alvo são alunos do Ensino Fundamental que se encontra em 
condições de maior vulnerabilidade social. Aprofundamento De Estudos: Tem como objetivo 
viabilizar, ao Ensino Médio, possibilidades de estudos adicionais, no contraturno, para 
melhorar a participação e o rendimento dos alunos em sala de aula, incentivar o hábito de 
estudos em tempo integral além de preparar para o Enem, exames, vestibulares, concursos ou 
processos de seleção. 
Em atendimento à legislação vigente, a escola assegura a inclusão dos alunos com 
necessidades especiais, devendo favorecer o desenvolvimento de competências, atitudes e 
habilidades necessárias ao pleno exercício da cidadania. Um dos maiores problemas que 
enfrentam é que a escola não dispõe de profissional qualificado para atender a tais 
necessidades. Tem como objetivo geral proporcionar a inclusão à escola aos alunos com 
necessidades especiais, mas existem barreiras que impedem o livre acesso para estes. 
A escola tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança em seus aspectos físicos, 
psicológicos, intelectuais e social, complementando a ação da família e do meio em que vive. 
Entre os objetivos gerais e específicos destacam-se: Promover a compreensão de 
forma positiva do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos 
valores em que se fundamenta a sociedade, participando ativamente para ser um agente 
transformador da mesma, questionando a realidade formulando problemas e tratando de sana-
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los; Promover o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana, o 
equilíbrio emocional e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. Estimular a 
elaboração do pensamento abstrato e crítico, promovendo assim, a passagem do mundo 
infantil ao mundo adulto. E preparação básica para o mercado de trabalho. Todos esses 
objetivos visam melhorar a qualidade de ensino e permitem o exercício ativo da cidadania. 
 
VISÃO, MISSÃO E OBJETIVOS DA ESCOLA 
 
Projetos desenvolvidos pela escola. PROETI: busca uma ampliação qualificada do 
tempo, composta por atividades educativas diferenciadas no campo das ciências, da cultura, 
das artes, das tecnologias, e outras; articuladas aos componentes curriculares e áreas do 
conhecimento, bem como as vivências e práticas socioculturais, numa concepção de educação 
integral que proporcione ao educando seu desenvolvimento psíco, cultural, afetivo, social, 
cognitivo, ético. O público alvo são alunos do Ensino Fundamental que se encontra em 
condições de maiorvulnerabilidade social. Aprofundamento De Estudos: Tem como objetivo 
viabilizar, ao Ensino Médio, possibilidades de estudos adicionais, no contraturno, para 
melhorar a participação e o rendimento dos alunos em sala de aula, incentivar o hábito de 
estudos em tempo integral além de preparar para o Enem, exames, vestibulares, concursos ou 
processos de seleção. 
Em atendimento à legislação vigente, a escola assegura a inclusão dos alunos com 
necessidades especiais, devendo favorecer o desenvolvimento de competências, atitudes e 
habilidades necessárias ao pleno exercício da cidadania. Um dos maiores problemas que 
enfrentam é que a escola não dispõe de profissional qualificado para atender a tais 
necessidades. Tem como objetivo geral proporcionar a inclusão à escola aos alunos com 
necessidades especiais, mas existem barreiras que impedem o livre acesso para estes. 
A escola tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança em seus aspectos físicos, 
psicológicos, intelectuais e social, complementando a ação da família e do meio em que vive. 
Entre os objetivos gerais e específicos destacam-se: Promover a compreensão de 
forma positiva do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos 
valores em que se fundamenta a sociedade, participando ativamente para ser um agente 
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transformador da mesma, questionando a realidade formulando problemas e tratando de sana-
los; Promover o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana, o 
equilíbrio emocional e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. Estimular a 
elaboração do pensamento abstrato e crítico, promovendo assim, a passagem do mundo 
infantil ao mundo adulto. E preparação básica para o mercado de trabalho. Todos esses 
objetivos visam melhorar a qualidade de ensino e permitem o exercício ativo da cidadania. 
Não há abordagem psicológica que dá fundamento às práticas pedagógicas. 
Organização do currículo: o Ensino Fundamental e Médio terá uma base nacional comum e 
serão complementados pelo sistema de ensino e pela escola por uma parte diversificada, 
exigida pelas características regionais e locais de nossa sociedade, da cultura e da economia 
da clientela. 
 Os conteúdos definidos nos CBCs e os Termos Transversais serão de acordo com o 
conteúdo ministrado por cada professor, promovendo a interdisciplinaridade através de 
projetos. Esses conteúdos serão trabalhados através de aulas expositivas, trabalho em grupo, 
seminários, intercâmbio entre as escolas, oficinas, conferências, projetos, excursões, trabalho 
de campo, feiras, encenações, etc. Quanto à organização Curricular para o Ensino 
Fundamental de 9 anos a partir de 2004, serão atendidas pela escola as orientações e diretrizes 
emanadas dos órgãos competentes. As disciplinas serão trabalhadas de acordo com os CBCs e 
Diretrizes Curriculares (6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do 1º ao 3º ano do Ensino 
Médio), os PCNs e das Matrizes Curriculares (1º ao 5º ano do Ensino Fundamental). É 
utilizado o livro didático. A escola realiza as seguintes atividades: Momento Cívico 
semanalmente coordenado por professor e turma; recital de poesias; minas em destaque; 
homenagem às mães e aos pais; OBA; jogos estudantis; mostra de ciências; olímpiada de 
Matemática, Física, História, Português e Biologia; desfile cívico; semana da Consciência 
Negra; excursões; festa junina; encerramento do ano letivo. A avaliação terá como objetivo o 
acompanhamento da aprendizagem e será continua. Utilizada como uma espécie de 
mapeamento para identificar as conquistas e problemas dos alunos em seu desenvolvimento. 
Terá caráter investigatório e processual. Ao invés de estar a serviço da nota, a 
avaliação passará a contribuir com a função básica da escola, que é promover o acesso ao 
conhecimento e, para o professor, transformará num recurso precioso de diagnóstico dando-
lhe oportunidade de planejar e/ou replanejar suas aulas de acordo com as necessidades dos 
alunos. Será distribuído 100 pontos durante o ano letivo divididos em 4 bimestres, devendo o 
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aluno ao final destes ter no mínimo 60% de aprovação. São “realizadas” as avaliações 
diagnóstica e formativa para conhecer as habilidades e competências do aluno, os progressos 
e as dificuldades respectivamente. Fazendo as mediações necessárias, reprogramando as 
atividades para que a aprendizagem atinja as metas curriculares. Somativa será no Ensino 
Fundamental II e Ensino Médio, onde são atribuídas notas no final de cada bimestre; Plano de 
estudos independentes de recuperação, para o aluno que ainda não apresentou domínio 
necessário à continuidade, deve ser elaborado pelo professor; Progressão parcial ocorre a 
partir do 6º ano, permite ao aluno avançar em sua trajetória escolar. Pode se beneficiar em até 
3 disciplinas. No 9º ano tem a matrícula garantida no Ensino Médio. Devem ser assegurados 
estudos orientados. Há uma capacitação fornecida pela SRE e pelo Estado. E é feito a 
Avaliação de Desempenho, processo de avaliação dos servidores públicos estável ocupantes 
de cargo de provimento efetivo e dos detentores de função pública, efetivados, mesmo que 
estejam ocupando cargo de provimento em comissão ou exercendo função gratificada, no 
âmbito da Administração Pública Direta, Autarquia e Fundacional do Poder Executivo do 
Estado de MG na forma da Resolução SEPLAG n. 15, de 2004. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONCLUSÃO 
 
O que está escrito no PPP da escola em partes está de acordo com a realidade e o 
contexto da escola. 
No PPP diz que os componentes curriculares cujos objetivos educacionais colocam 
ênfase nos domínios afetivos e psicomotores, como Arte, Ensino Religioso e Educação Física, 
devem ser avaliados para que se verifiquem em que nível as habilidades previstas foram 
consolidadas, sendo que a nota ou conceito se forem atribuídos, não poderão influir na 
definição dos resultados finais dos alunos. Mas na prática não é o que acontece. Usa-se notas 
e alunos podem até ficar de recuperação. 
Não são todos os professores que se comprometem com a causa. Os que usam a 
avaliação diagnóstica para identificar problemas de aprendizagem atribuem notas aos alunos e 
o restante somente usa a avaliação somativa e ainda reclamam. Os professores tentam formar 
a identidade do aluno, crítico, participativos. Mas nem sempre consegue por causa de 
indisciplina e a não colaboração dos pais. 
A necessidade da participação da família e comunidade na escola é muito debatida. 
Não formam um grupo homogêneo. Este é um dos obstáculos que a escola enfrenta. 
A escola coloca em prática o que propõe o PPP. Faz reuniões, visitas as famílias, trata dos 
problemas disciplinares de acordo com o que consta no PPP, desenvolve projetos, realiza 
atividades para o envolvimento da comunidade, coloca em prática o plano de ação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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BIBLIOGRAFIA 
 
GADOTTI, Moacir. Perspectivas Atuais da Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. 
 
GIMENO SACRISTAN, J. A educação Obrigatória: seu sentido educativo e social. Porto 
Alegre: Artmed Editora Ltda, 2001. 
 
SAVIANI, D. Pedagogia Histórico-crítica: primeiras aproximações. (3ª ed.) São Paulo: Cortez 
Editora, 1992. Educação: do senso comum à consciência filosófica. São Paulo: Cortez, 1983. 
 
VAZQUEZ, Adolfo S. Filosofia da Práxis. 2ª edição. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 
1977. 
 
VEIGA, Ilma P. A. Projeto Político Pedagógico da Escola: uma construção possível. (10ª 
edição). Campinas, SP: Editora Papirus, 2000. Inovações e Projeto-pedagógico: uma relação 
regulatória ou emancipatória? Caderno Cedes, v. 23, nº 61, Campinas,Dez, 2003. 
 
DEMO, Pedro. Desafios Modernos da Educação. Petrópolis: Vozes, 1998. 
 
PARO, V. H. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática, 2005 
 
VASCONCELOS, Celso do Santos. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto 
político-pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad, 2004.

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