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FISIOTERAPIA NO PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO EM CIRURGIA TORÁCICA E CARDÍACA

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FACULDADE VALE DO SALGADO 
BACHARELADO EM FISIOTERAPIA
FISIOTERAPIA NO PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO EM CIRURGIA TORÁCICA E CARDÍACA
CIRURGIA CARDÍACA E TORÁCICA
É um processo de restauração e restituição das capacidades vitais, compatíveis com a capacidade funcional do sistema cardíaco e respiratório, sendo a melhor opção terapêutica relacionada à sobrevida daqueles pacientes que apresentam doença coronariana ou doença cardíaca valvar, e doenças pulmonares.
PRINCIPAIS CIRURGIAS CARDÍACAS
Revascularização do miocárdio;
Tratamento das doenças orovalvares;
Tratamento de doenças da artéria aorta;
Correção de cardiopatias congênitas;
Transplante cardíaco.
CLASSIFICAÇÃO
Reconstrutoras;
Corretivas; 
Substitutivas.
FATORES OPERATÓRIOS ENVOLVIDOS NAS COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS
Dor;
Anestesia geral;
Incisão cirúrgica;
Necessidade de Circulação Extracorpórea (CEC); 
Demanda aumentada de oxigênio;
Presença de dreno;
Resposta inflamatória sistêmica.
COMPLICAÇÕES PULMONARES PÓS-OPERATÓRIAS (CPPO)
Ocorrem após 25% a 50% dos procedimentos cirúrgicos maiores;
Atelectasias;
Pneumonia;
Tromboembolismo pulmonar;
Insuficiência respiratória aguda;
Broncoespasmo; 
Falência respiratória.
FISIOTERAPIA NO PRÉ-OPERATÓRIO
OBJETIVOS:
Rápida recuperação;
Melhor colaboração do paciente durante o tratamento fisioterapêutico pós-operatório;
Redução no desenvolvimento das CPPO;
Diminuir os níveis de ansiedade do paciente;
Interrupção do tabagismo;
Melhora dos hábitos de vida;
Otimizar a independência funcional.
CONDUTAS
Orientar o paciente quanto a nova condição que será assumida após o processo cirúrgico;
Exercícios respiratórios;
Estímulo à tosse;
Alongamentos musculares;
Cinesioterapia;
Incentivadores respiratórios;
Treinamento muscular inspiratório;
Manobras de expansão pulmonar;
Movimentação progressiva;
Exercício aeróbico.
FISIOTERAPIA NO PÓS-OPERATÓRIO
FASE I
OBJETIVOS:
Prevenir perda da capacidade física;
Evitar efeitos do repouso prolongado;
Evitar complicações respiratórias;
Facilitar a alta precoce;
Dar informações ao paciente e família sobre a doença e os cuidados básicos.
FASE I
Ambiente hospitalar;
Tem seu início após 12h do evento;
Intensidade segue pela unid. metabólica (1MET= 3,5ml/Kg/min consumo de O2 em repouso)
DURAÇÃO:
Inicialmente – 5 a 10 min.
Progressão – 20 a 30 min.
FREQUÊNCIA:
2 a 4 vezes ao dia (tempo menor);
1 a 2 vezes ao dia (duração maior).
FASE I – ETAPA 01
1 a 2 MET’s;
Após 12h;
Paciente deitado;
Exercício respiratório;
Exercício ativo de extremidades;
Exercício ativo-assistido de cotovelos e joelhos;
Dor é comum!
FASE I – ETAPA 02
1 a 2 MET’s;
Ocorre entre o 1ºe 3º dia;
Paciente sentado;
Exercício respiratório associado a MMSS;
Exercício de cintura escapular;
Exercício ativo de extremidades;
Paciente deitado:
Exercício ativo de joelho e quadril.
FASE I – ETAPA 03
2 a 3 MET’s;
Paciente em pé;
Exercícios ativos de MMSS;
Alongamento ativo de MMII;
Início da deambulação: 35m (2 a 3 min) – ritmo do paciente.
FASE I – ETAPA 04
2 a 3 MET’s;
Paciente em pé;
Alongamento ativo de MMSS
Exercício ativo de MMSS (diagonais e circundação);
Deambulação 70m (3 a 5min): marcha lenta, podendo associar com padrões respiratórios.
FASE I – ETAPA 05
3 a 4 MET’s;
Paciente em pé;
Realiza as condutas da etapa 04;
Rotação de tronco e pescoço;
Deambulação 140m (8 a 10 min): marcha lenta associada com padrões respiratórios.
Paciente ainda pode se queixar de dor.
FASE I – ETAPA 06
3 a 4 MET’s;
Paciente em pé;
Exercício ativo de MMSS associado com a caminhada;
Descer um lance de escadas (8 degraus);
Deambulação 210m (8 a 10 min): começa a ganhar velocidade em sua marcha.
FASE I – ETAPA 07
3 a 4 MET’s;
Alta hospitalar;
Descer e subir escadas lentamente;
Orientações.
FASE II 
É a primeira etapa extra hospitalar;
Tem duração prevista de 3 a 6 meses;
OBJETIVOS:
Melhorar a função cardiovascular;
Endurance;
Flexibilidade;
Capacidade física de trabalho;
Educar o paciente quanto a modificação de do estilo de vida.
FASE II
DURAÇÃO:
A duração deve ser de no mínimo 30 minutos, podendo progredir até uma hora de exercício contínuo ou intermitente. 
FREQUÊNCIA:
Média de 3x por semana.
FASE II
Realização de testes de esforço;
Exercício aeróbico;
Exercícios isométricos
Exercícios de fortalecimento muscular com repetições de 6 a 15 por grupo muscular e intervalos de 30s a 1 min;
Treinos de equilíbrio e coordenação;
Treino de AVD’s;
Circuitos.
FASE III
Manutenção precoce;
DURAÇÃO:
3 a 6 meses.
FREQUÊNCIA:
Média de 3x por semana.
FASE III
OBJETIVOS:
Manter ou aumentar a capacidade funcional;
Continuar com o plano de exercícios;
Garantir o bem-estar psicológico.
FASE IV
Manutenção tardia;
Também conhecida como reabilitação sem supervisão;
Iniciar depois de completar fase II e III;
Término indefinido;
A prescrição deve ser atualizada periodicamente para adaptar-se ao perfil e comorbidades de cada paciente.
COMPONENTES DO EXERCÍCIO
COMPONENTES DE CADA SESSÃO
TIPOS DE TREINAMENTO
REFERÊNCIAS
GOMES, Andréa Oliver et al. Protocolo fisioterapêutico aplicado no pós-operatório imediato para recuperação acelerada de pacientes submetidos à procedimentos cirúrgicos torácicos no Hospital Santa Marcelina–Itaquera (PROSM): estudo clínico randomizado. Revista Pesquisa em Fisioterapia, v. 8, n. 2, p. 279-286, 2018.
AVEZUM JÚNIOR, Álvaro et al. Diretriz sul-americana de prevenção e reabilitação cardiovascular. Arquivos brasileiros de cardiologia. São Paulo. Vol. 106, n. 2, supl 1 (ago. 2014), p. 1-31, 2014.
SOARES, Jainy Lima; DE SOUSA, Anderson Moura Bonfim; DA SILVA MEDEIROS, Joelson. Tratamento Fisioterapêutico no pré e pós-operatório de cirurgia cardíaca: revisão integrativa. Revista Ciência & Saberes-Facema, v. 3, n. 3, p. 624-629, 2017.
SOBRINHO, Moises Teixeira; GUIRADO, Gabriel Negretti; SILVA, Marcos Augusto de Moraes. Preoperative therapy restores ventilatory parameters and reduces length of stay in patients undergoing myocardial revascularization. Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery, v. 29, n. 2, p. 221-228, 2014.
MATHEUS, Gabriela Bertolini et al. Inspiratory muscle training improves tidal volume and vital capacity after CABG surgery. Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery, v. 27, n. 3, p. 362-369, 2012.

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