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CARDIOTOCOGRAFIA - RESUMO

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CARDIOTOCOGRAFIA
É o exame mais feito e tem como função a avaliação de vitalidade fetal a partir FCF, que informa a integridade dos centros de controle das funções cardiocirculatórias, altamente dependentes da adequada oxigenação. Resumindo: avalia a presença de hipóxia a partir da FCF.
É um exame muito sensível (os saudáveis realmente o são) e pouco específico (alta taxa de falso-positivo – os saudáveis também são incluídos no grupos dos fetos em sofrimento – principalmente em pacientes de baixo risco). Sendo assim, é necessário indicação. É um exame de RASTREAMENTO, não diagnóstico!
**Em baixo risco não há redução da prevalência de morte perinatal.
O sofrimento fetal pode ser agudo ou crônico, sendo que as pacientes de alto risco e de sofrimento crônito fetal podem apresentar quadros agudos mais frequentemente, principalmente intraparto. A saúde do feto também é importante, pois se houve uma boa gestação, sem riscos, ele tem maior reserva para os casos de sofrimento fetal agudo, do que aqueles que passam por um sofrimento crônico. As causas parar o SFA dividem-se em:
- Alterações uteroplacentária
ALTERAÇÕES DO FLUXO PLACENTÁRIO: o fluxo depende da pressão arterial média da mãe e da resistência dos vasos uterinos (sofrem influência de resistencia intrínseca – tonus vasomotor e resistencia extrinseca), que são diretamente proporcionais. Sendo assim, situações que reduzem o fluxo são:
Hiperatividade uterina:
Hiperssistolia: durante a contração uterina, a pressão extrinseca passa muito o valor da PAM materna, reduzindo a troca placentaria. 
Taquissistolia: alta FREQUENCIA de contrações (>5 em 10min), diminuindo o tempo de trocas no intervalo das contrações. é uma indicação de cardiotocografia devido alta possibilidade de sofrimento fetal 
Atividade uterina normal: 5 ou menos contrações em 10 min.
Hipertonia: COMPRESSÃO persistente sobre os vasos sanguineos.
Hipovolemia: pode ser oir hemorragias agudas (descolamento placentário, rotura uterina) ou desidratação
Hipotensão materna: reduz resistencia dos vasos contra a pressão do miometrio. 
- Alterações Fetoplacentária: relacionado ao cordão umbilical
Circulares
Prolapsos
Nós verdadeiros
Trombose 
Compressões
Procidências
**Oligodramnio favorece tais eventos
- Insuficiencia placentária
Objetivos da avaliação da vitalidade:
Reconhecer estágios iniciais de hipóxia (redução da oxigenação)
Prevenir anoxia (ausência de oxigenação e eliminação de CO2 com redução do pH)
Evitar lesão neurológica e óbito
Vantagens: regsitro continuo dos BCF e contrações, util em auditorias médicas e processos eticos e judiciais.
Obs.: há vários exames alem do cardiotoco para avaliar a vitalidade fetal intraparto que são:
Pesquisa de mecônio no LA: 
Ausculta intermitente dos BCF no trabalho de parto: usa estetosc. De Pinard ou Sonar-doppler. Deve ser durante uma contração uterina por 60s. Nesse método, o sofrimento fetal é determinado como bradicardia em pelo menos 50% do tempo da ausculta, no minimo de 3 contrações. A frequencia da ausculta é dada por:
- Gravidez de baixo risco: fase latente de1/1h; fase ativa 30/30min; fase expulsiva 15/15min
- Gravidez alto risco: fase latente de 1/1h; fase ativa 15/15min; periodo expulsivo 5/5min
ECG
pHmetria fetal: se < 7,2 é alto indício de sofrimento fetal
Oximetria de pulso fetal
Indicações intraparto
BCF alterado na ausculta intermitente
Oligoamnio: pode ser por rotura de bolsa ou RCF
Distocias
Uso ocitocina ou prostaglandina
Mecônio: se espesso indica que há pouco liquido
Sangramento transvaginal anormal
Atividade uterina anormal
Cesárea prévia
Indicações fetais
Idade gestacional tardia
RCF: ve pela altura uterina (usa a idade getsacional) 
Trabalho parto prematuro
Redução movimentos fetais
Aloimunização Rh
Natimorto prévio
Indicações maternas
Sindromes hipertensivas
Endocrinopatias
Anemias
Pneumopatias
Doença colageno
Cardiopatias
Nefropatias
Uso de drogas: alcool, tabagismo
Estar em trabalho de parto: há um esforço que pode gerar sofrimento fetal
Outras indicações
Antecedentes obstétricos desfavorais: descolamento prematuro de placenta
Doenças fetais: anemia e cardiopatia
É importante saber que há um período gestacional para se fazer o cardiotoco: idealmente se faz >30 semanas, mas em situações particulares precisa ser antes, como por exemplo, paciente com 6 abortos prévios, lúpica. Pode ser que no meio do caminho do parto haja alguma indicação também.
Manifestações de sofrimento fetal inicial: taquicardia
Requisitos minimos para exame
IG >30 sem
Nao fazer se jejum > 1h, pois pode alterar a variablidade. Se estiver em jejum e não tiver contraindicação para comer algo, alimenta-la. 
Evitar cigarro antes de 2h
Posição semi-sentada ou DLE
Indicar a idade gestacional
Anotar uso de medicações
Há uma banda cardiografica acima e banda acto-tocografica abaixo. A FC está na vertical. 1 min no papel é uma coluna grande. Na linha de base devo ver a manutenção da FC. Devo ver ainda, baseando na linha de base se há ondas acima ou abaixo da base, se subir mais de 15 batimentos por 15 seg e se manter por 2 min é aceleração. Se descer mais de 15 batimentos e durar mais de 15 segundos-2min é desaceleração.
A variabilidade, para ser analisada deve pegar linha base sem A e D e avaliar diferença entre minimo e maximo de batimento cardiaco fetal.
A atividade uterina por padrão é definida por unidade de tempo – deve-se determinar quantas contrações em 10 min. As linhas seguem quase em paralelo com a atividade uterina, e indica contrações. 
Movimentação fetal é importante parametro de vitalidade fetal.
Classificação
Categoria 1: linha de base entre 110-160; variabilidade entre 6-25 batimentos; não precisa de aceleração transitória para dizer que está bem, agora é considerado um PLUS; desaceleração PRECOCE (Saber a fisiologia – em trabalho de parto, há compressão da cabeça do feto, gerando reflexo vagal, resultando na desaceleração em paralelo com a contração uterina, pois é quando aperta a cabeça) apenas ou ausente; 
Obs.: 
desaceleração tardia: contração vem antes da desaceleração é patologica há insuficiencia placentária.
desaceleração variável: não há periodicidade com as contrações compressão do cordão, que pode ser por movimentação fetal. Pode ser que o liquido amniótico esteja minimizado, e se reduzido não diminui impacto da movimentação sobre o cordão. Não tem na categoria I.
Categoria 2: resto – exemplo: 
- estar tudo ok, mas variablidade <6, porém não zero; 
- variabilidade normal, mas com D variável. 
É um caso INDETERMINADO, depende do desenrolar da situação pra saber se indico cesárea ou não. 
Categoria 3: variabilidade zero – linha iso E ‘’outra desgraça’’ (ex.: ter desaceleração tardia, linha de base > 160 ou < 110)
LEMBRAR QUE A CLASSIFICAÇÃO É FEITA ANALISANDO TODOS OS PARÂMETROS!
Obs.: não falar indução de parto e sim preparação de colo Para fazer isso usa misoprostol (prostaglandina) ou uso mecânico de sonda foley ou balão de Krause. Lembrar que a ocitocina não é para preparo de colo, mas sim contração. 
SEMPRE QUE TIVER CATEGORIA II NO PLANTÃO, PEDIR PRA VER O EXAME ANTERIOR, POIS OS PLANTONISTAS PODEM ESTAR REPASSANDO E SÓ PEDINDO 2, NÃO AVALANDO OS ANTERIORES E ISSO PODE NEGLIGENCIAR A PRESENÇA DE SOFRIMENTO FETAL.
OBS.: Se tiver uma desaceleração precoce + variabilidade zero é categoria 3, pois essa desaceleração se tornará uma desgraça!!! 
Tabela de crescimento fetal – ESTUDAR 
ANEMIA FETAL: principal causa imunização fetal – parece um flutter atrial ou sino, sem variabilidade.
CARDIOTOCOGRAFIA – CONDUTA
Como colocar o cardiotocógrafo? 
São dois transdutores, um dos transdutores deve ficar no fundo uterino (banda tocográfica) para documentar a atividade uterina (contrações). O outro transdutor deve ficar sobre o coração fetal (banda cardiográfica) – devemos achar o BCF e colocar sobre o local. 
Parâmetros analisados na cardiotocografia:
- Linha de base
- Variabilidade
- Acelerações transitórias
- Desaceleração*Cardiotocografia é passível de ser realizada a partir da 26 semana.
*A distância entre as colunas é de 1cm, ou seja, 1min para correr 1cm (uma coluna)
*Cada linha entre os números múltiplos de 20 é dois batimentos.

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