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Linfócitos e Sistema Imunológico

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Linfócitos
Os linfócitos são um tipo específico de glóbulo branco e estão relacionados com a proteção do nosso organismo. Podemos classificá-los em linfócito T, B e células NK.
Os linfócitos são células do sistema imunológico relacionadas com a defesa do organismo. São células esféricas de tamanho variado e recebem a denominação de linfócitos pequenos, quando apresentam de 6 μm a 8 μm, e de linfócitos maiores, quando chegam até 18 μm. Essas células são tipos específicos de glóbulos brancos, também chamados de leucócitos, e podem ser classificadas em três tipos: linfócitos T, linfócitos B e células NK.
→ Linfócitos B
Os linfócitos B são células que são produzidas inicialmente no saco vitelino, depois no fígado (durante a vida fetal) e, posteriormente, na medula óssea. As células progenitoras linfoides permanecem na medula óssea até sua maturação, deixando o local e caindo na circulação em direção a órgãos linfoides quando estão maduras.
Os linfócitos B são os responsáveis por garantir a chamada imunidade humoral, que se destaca pela resposta imunológica realizada pela produção de anticorpos. Esses anticorpos são capazes de neutralizar ou ainda destruir os antígenos. Para que ocorra a produção de anticorpos, faz-se necessária a ativação dos linfócitos B, que se proliferam e diferenciam-se em plasmócitos. São os plasmócitos que produzem os anticorpos.
Além da produção de anticorpos, os linfócitos B atuam como células de memória imunitária. Essas células são capazes de reagir rapidamente em uma nova infecção com o mesmo antígeno. Assim sendo, elas garantem uma proteção mais rápida e eficaz.
Estima-se que os linfócitos B correspondam a cerca de 5% a 10% dos linfócitos do sangue.
→ Linfócitos T
Os linfócitos T são originados a partir de células progenitoras linfoides encontradas na medula óssea. Essas células saem da medula em direção ao timo. É nesse órgão que as células sofrem o processo de maturação e diferenciam-se em células T helper, T supressora e T citotóxica.
Os linfócitos T helper garantem a diferenciação dos linfócitos B em plasmócitos, sendo, portanto, importantes para a produção de anticorpos. Os linfócitos T supressores finalizam a resposta humoral, ou seja, a produção de anticorpos. Já os linfócitos citotóxicos garantem a morte das células estranhas. Para isso, os linfócitos citotóxicos produzem proteínas que abrem a membrana plasmática ou induzem a célula a entrar em apoptose.
Estima-se que os linfócitos T representem 65% a 75% dos linfócitos presentes no sangue de uma pessoa.
→ Células NK
As células NK, ou células matadoras naturais, fazem parte do sistema imune inato. Essas células são capazes de distinguir células infectadas ou tumorais e atacá-las sem necessidade de estímulo. Sua resposta imunitária é inespecífica, diferentemente dos linfócitos T e B, que produzem respostas pela ação de antígenos.
PROCESSAMENTO E APRESENTAÇÃO DO ANTÍGENO
Processamento e apresentação do antígeno são processos que ocorrem no interior da célula e que resultam na fragmentação de proteínas (proteólise), associação dos fragmentos com moléculas do MHC, e expressão das moléculas “peptidio-MHC” na superfície onde elas poderão ser reconhecidas pelo receptor de célula T na célula T. Entretanto, a etapa que leva à associação de fragmentos de proteína com moléculas de MHC diferem no MHC classe I e classe II. Moléculas de MHC classe I apresentam produtos de degradação derivados de proteínas intracelulares (endógenas) no citosol. Moléculas de MHC classe II apresentam fragmentos derivados de proteínas extracelulares (exógenas) que estão localizadas em um compartimento intracelular.
Processamento e apresentação do antígeno em células expressando MHC classe I
Todas as células nucleadas expressam MHC classe I. Como mostrado na Figura 1, proteínas são fragmentadas no citosol por proteossomos (um complexo de proteínas com atividade proteolítica) ou por outras proteases. Os fragmentos são então transportados através da membrana do retículo endoplasmático por proteínas de transporte. (As proteínas de transporte e alguns componentes do proteossomo tem seus genes no complexo MHC). A síntese e organização das cadeias pesada e beta2 microglobulina ocorre no retículo endoplasmático. No interior do retículo endoplasmático, a cadeia pesada do MHC classe I, a beta2microglobulina e o peptídio formam um complexo estável que é transportado à superfície da célula.
Processamento e apresentação do antígeno em células expressando MHC classe II
Enquanto todas as células nucleadas expressam MHC classe I, apenas um limitado grupo de células expressam MHC classe II, que inclui as células apresentadoras de antígenos (APC). As principais APCs são macrófagos, células dendríticas (células de Langerhans), e células B, e a expressão de moléculas de MHC classe II é tanto constitutiva como induzível, especialmente pelo interferon-gama no caso dos macrófagos.
Como mostrado na Figura 2, proteínas exógenas incorporadas por endocitose são fragmentadas por proteases em um endossomo. As cadeias alfa e beta do MHC classe II, junto com uma cadeia invariante, são sintetizadas, montadas no retículo endoplasmático e transportadas através do aparelho de Golgi e trans-Golgi para chegar no endossomo, onde a cadeia invariante é digerida, e os fragmentos de peptídios da proteína exógena são capazes de se associar com moléculas de MHC classe II, que finalmente são transportadas para a superfície da célula.
Outras informações sobre o processamento e apresentação de antígenos
a. Uma maneira de entender o desenvolvimento de duas vias diferentes é que cada uma delas finalmente estimula a população de células T que é mais eficiente na eliminação do antígeno.
Virus se replicam no interior de células nucleadas no citosol e produzem antígenos endógenos que podem se associar com MHC classe I. Ao matar essas células infectadas, células T citolíticas ajudam a controlar a propagação do virus.
Bacteria reside e se replica principalmente no ambiente extracelular. Ao ser incorporada e fragmentada no interior de células como antígenos exógenos que podem se associar com moléculas de MHC classe II, células auxiliares Th2 podem ser ativadas para ajudar células B a fazerem anticorpos contra bactéria, o que limita o crescimento desses organismos.
Algumas bactérias crescem intracelularmente no interior de vesículas de células como macrófagos. Células T Th1 inflamatórias ajudam a ativar macrófagos para matar a bactéria intracelular.
b. Fragmentos de proteínas próprias, assim como de não-próprias se associam com moléculas de ambas as classes de MHC e são expressas na superfície da célula.
c. Quais fragmentos se ligam é uma função da natureza química da fenda para aquela molécula de MHC específica.
Imunidade celular
A imunidade celular é definida como uma resposta a um antigénio particular que pode ser transferido para um indivíduo não imunizado (não imunizado) através dos linfócitos (mas não do plasma ou soro) de outro indivíduo imunizado.
Imunidade Celular – Processo Imunológico
A imunidade celular é um processo imunológico protetor que envolve a ativação de fagócitos, células T citotóxicas sensibilizadas por antígeno e a liberação de citocinas e quimiocinas em resposta ao antígeno.
A imunidade celular é mais eficaz contra células infectadas com vírus, bactérias intracelulares, fungos e protozoários e células cancerígenas. Também medeia a rejeição de transplantes.
O que é Imunidade Celular?
A imunidade celular, também conhecida como imunidade mediada por células, é um aspecto importante do sistema imunológico que permite ao corpo atacar organismos invasores em nível celular.
É emparelhado com imunidade humoral, a parte do sistema imunológico que envolve uma resposta de anticorpos.
Ambos os tipos de imunidade são uma parte crítica de um sistema imunológico saudável e funcional.
Na imunidade celular, o corpo reconhece as células infectadas e as mata, usando células como macrófagos e células natural killer. Essas células são projetadas para desencadeara morte celular, garantindo que as células infectadas não se repliquem e permitam que a infecção se espalhe. As células CD4 (linfócitos), também conhecidas como células T auxiliares, desempenham um papel importante na imunidade celular, concentrando e direcionando ataques a células infectadas para que o sistema imunológico possa atingir com precisão e eficácia uma infecção.
Muitos microorganismos atacam o corpo tentando sequestrar células. A célula é usada para abrigar o organismo infeccioso, e alguns são até capazes de redirecionar a célula para seus próprios fins, usando a célula para reprodução e uma fonte de nutrição.
A imunidade celular permite que o corpo identifique células que foram comprometidas para que possam ser destruídas, minimizando a capacidade do organismo de se espalhar pelo corpo.
O sistema imunológico usa uma série de sistemas interconectados para capturar organismos infecciosos.
Um elemento sozinho não pode eliminar uma infecção, mas ao trabalhar em conjunto, os vários aspectos do sistema imunológico podem efetivamente direcionar e limpar o material infeccioso, bem como isolar as toxinas. Materiais infecciosos destruídos e neutralizados chegam aos gânglios linfáticos e acabarão por ser eliminados do corpo.
Novas células imunes estão sendo constantemente produzidas. Toda vez que o corpo enfrenta uma infecção, ele aprende a reconhecer novos materiais infecciosos e essas informações são transmitidas por todo o sistema imunológico para que possam responder rapidamente no futuro.
As células envolvidas na imunidade celular devem ser constantemente reabastecidas, pois muitas têm vida curta e, durante uma resposta imune ativa, muitas das células morrem.
A maioria das pessoas só tem conhecimento do sistema imunológico quando não está trabalhando.
O sistema imunológico está constantemente em ação, neutralizando as ameaças antes que as pessoas sejam alertadas sobre sua presença. Às vezes, o sistema falha.
Ou um micro-organismo supera o sistema imunológico, ou o sistema imunológico simplesmente não é capaz de lidar com uma infecção.
Uma infecção pode ser agressiva, espalhando-se mais rapidamente do que o sistema imunológico pode responder, ou novo, com o sistema imunológico não reconhecendo-a como uma ameaça até que ela ganhe uma posição segura no corpo.
. A molécula de um anticorpo, cujo formato lembra a letra Y, é composta por quatro cadeias polipeptídicas: duas cadeias mais longas, denominadas cadeias pesadas; e duas mais curtas, que são chamadas de cadeias leves. Todas as cadeias possuem sítios de ligação, regiões onde os antígenos são reconhecidos e unidos à proteína de defesa, formando o complexo antígeno-anticorpo. Por fim, a molécula é “sustentada” por uma porção denominada região constante, que estabelece a interação entre o anticorpo e os demais componentes do sistema imunitário.
Com a formação do complexo imune, a partícula estranha ao organismo não pode se desenvolver e multiplicar, sendo, portanto, neutralizada. Isso facilita a eliminação definitiva do antígeno pelas células fagocitárias, como os macrófagos, principalmente.
 Imunidade humoral
Imunidade humoral é o processo de defesa do organismo em que atuam os anticorpos, moléculas proteicas encontrados no plasma sanguíneo, também conhecidas como imunoglobulinas. O termo humoral vem do latim humor, que quer dizer fluido ou líquido corporal.
Os anticorpos são produzidos pelos linfócitos B maduros, células que recebem o nome de plasmócitos. A função dos anticorpos é identificar e neutralizar os antígenos, que são substâncias ou microrganismos estranhos o corpo humano. Cerca de 20% das proteínas encontradas no plasma sanguíneo são anticorpos, cuja produção é desencadeada em resposta às partículas estranhas que, de alguma maneira, invadem o organismo. Nesse processo de combate a invasores, os anticorpos, ao reconhecerem as substâncias estranhas, se combinam quimicamente com elas e inativam-nas. A reação antígeno-anticorpo é completamente exclusiva, ou seja, cada tipo de anticorpo é capaz de identificar apenas um tipo de antígeno, por isso, dizemos os anticorpos são proteínas específicas de defesa.
Essa especificidade está associada às estruturas químicas das moléculas dos antígenos e dos anticorpos. A molécula de um anticorpo, cujo formato lembra a letra Y, é composta por quatro cadeias polipeptídicas: duas cadeias mais longas, denominadas cadeias pesadas; e duas mais curtas, que são chamadas de cadeias leves. Todas as cadeias possuem sítios de ligação, regiões onde os antígenos são reconhecidos e unidos à proteína de defesa, formando o complexo antígeno-anticorpo. Por fim, a molécula é “sustentada” por uma porção denominada região constante, que estabelece a interação entre o anticorpo e os demais componentes do sistema imunitário.
Com a formação do complexo imune, a partícula estranha ao organismo não pode se desenvolver e multiplicar, sendo, portanto, neutralizada. Isso facilita a eliminação definitiva do antígeno pelas células fagocitárias, como os macrófagos, principalmente.
A imunidade humoral consiste no mais importante mecanismo de defesa contra microrganismos extracelulares e as substâncias tóxicas que produzem, como é o caso da Clostridium tetani, bactéria causadora do tétano.

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