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Artigo Científico logistica da empresa

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Artigo Científico
Como desenvolver uma gestão excelente da cadeia de suprimentos, com o mínimo de falhas possíveis.
Saulo Paz Ramos
Henrique Viterbo Farah 
RESUMO
O artigo científico tem como objetivo expor o que é e a importância da administração da cadeia de suprimentos nos dias atuais. Além disso, o mesmo irá retratar um assunto considerável para as organizações: como construir uma excelente gestão da cadeia de suprimentos, tendo a visão de o quanto este tema agrega valor para uma melhor administração e diminuição dos erros, presentes na circulação de bens. 
Palavras-chave: gestão da cadeia de suprimento, circulação de bens, logística
1. INTRODUÇÃO
O artigo que vira a seguir irá demonstrar um dos assuntos mais importantes para a administração, sendo esse a construção de uma excelente gestão da cadeia de suprimentos. Este assunto está ligado diretamente à área de logística, onde será necessário tratar a mesma com bastante atenção e podendo presenciar a contribuição da mesma para o melhor desenvolvimento das empresas. Segundo Ballou (1993, p.17):
A logística empresarial estuda como a administração pode prover melhor nível de rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes e consumidores, através de planejamento, organização e controle efetivos para as atividades de movimentação e armazenagem que visam facilitar o fluxo de produtos.
Poderemos presenciar como a área de logística apresenta diversas atividades que auxiliam e deixam mais fácil a forma de produzir, desde o início do processo de pedidos (matéria-prima), seguido pela sua armazenagem, produção e após, a distribuição dos produtos finalizados para as mãos do consumidor final. Esses procedimentos envolvem toda a organização, mantendo uma ligação com os demais setores da empresa. No meio de todos esses processos e ligações, aparece o tema abordado no trabalho (como construir uma excelente gestão da cadeia de suprimentos), no qual não é favorável para a organização apenas observar o fim da cadeia de produção, mas sim, examinar toda a cadeia, com o objetivo de buscar o melhoramento em todos os processos, conseguindo após essa análise a redução de custos e maior chance de se produzir produtos e serviços de qualidade ao consumidor final.
Além disso, teremos a possibilidade de perceber a evolução da área de logística ao longo dos anos. Nos dias atuais, a logística é vista como uma ferramenta de diferencial competitivo para as instituições.
2. GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS (GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS, PROCESSO PRODUTIVO E DEFINIÇÃO DE LOGÍSTICA).
Dentre as áreas da administração, a logística, é a área que mais tem se desenvolvida e vem se destacando atualmente, isso pelo fato de que, a mesma está presente em diferentes atividades do processo produtivo de uma empresa. Organizações que dominam a área da logística conseguem, em muitas das vezes, reduzir custos e paralelamente conseguem ter qualidade nos procedimentos desde a entrada de matéria-prima, produção e distribuição dos produtos em questão. Christopher (2002, p.10) relata que “o raio de ligação da logística estende-se sobre toda a organização, do gerente de matérias-primas até a entrega do produto final”. A logística está presente no mundo desde muito tempo. Desde que o homem deu início as atividades produtivas organizadas, desencadeando três importantes funções logísticas (estoque, armazenagem e transporte). Essas atividades vêm se destacando cada vez mais e ganhando importância. Para Ballou (1993, p.17):
A logística empresarial estuda como a administração pode prover melhor o nível de rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes e consumidores, através de planejamento, organização e controle efetivos para as atividades de movimentação e armazenagem que visam facilitar o fluxo de produtos.
Ballou relata que a área de logística está presente em todo o procedimento produtivo, nos ciclos de armazenagem e movimentação de materiais, além dessas atividades, podemos destacar a distribuição dos produtos finalizados para os clientes finais.
A logística empresarial nasceu da importância da redução de custos nas empresas e na maior importância que se dá hoje em atender as necessidades dos clientes.
Essa preocupação vai além de uma simples preocupação com os produtos finalizados, o que anteriormente era um dos fatores mais importantes da distribuição física das mercadorias. No presente momento, a área de logística está focada na fábrica, onde seus produtos estão estocados, na quantidade de mercadorias presentes nos estoques e em seu sistema de informações, dando destaque para a armazenagem e o seu sistema de transporte.
Segundo Para Pires (1998), a logística engloba o processo de planejamento, implementação e controle da eficiência, custos efetivos de fluxos e estoque de matéria-prima, estoque circulante, mercadorias acabadas e informações relacionadas do ponto de origem ao ponto de consumo com a finalidade de atender aos requisitos do cliente.
Christopher (2002, p.2), diz que: A logística é o processo de gerenciar estrategicamente a aquisição, movimentação e armazenagem de materiais, peças e produtos acabados (e os fluxos de informações correlatas) através da organização e seus canais de marketing, de modo a poder maximizar as lucratividades presente e futura através do atendimento dos pedidos a baixo custo.
Uma boa administração da logística pode representar para uma instituição um diferencial competitivo em relação aos seus concorrentes. De acordo com Christopher (2002, p.2):
Um dos destaques deste livro é o fato de que uma excelente gestão da logística pode proporcionar para empresa uma vantagem competitiva, ou seja, um passo à frente em relação as demais organizações do mesmo seguimento.
Além desse fato, a logística está ligada as atividade econômica, a mesma contribui para o aumento do PIB de diversos países. 
Pesquisas realizadas nos EUA recentemente, relatam que os gastos com logística equivalem a cerca de 7,8% do PIB americano e esse porcentual está bem próximo ao do Brasil. Embora não existam levantamentos tão exatos, estima-se que no Brasil os gastos com as atividades logísticas representam cerca de 12,7% do PIB, equivalentes a 9.749 bilhões, onde esse valor impactam diretamente na rivalidade presente na produção brasileira. 
Ballou (1993, p.19) declara que: Um sistema logístico eficiente permite uma região geográfica explorar vantagens inerentes pela especialização de seus esforços produtivos naqueles produtos que ela tem vantagens e pela exportação desses produtos ás outras regiões.
Para Novaes (2007): operador logístico de acordo com a definição mais específica é o responsável por prestar serviços logísticos e que tem a capacidade reconhecida em atividades logísticas, desempenhando atividades que podem envolver todos os procedimentos logísticos de uma empresa-cliente ou somente uma parte da mesma. 
Segundo A ABML (Associação Brasileira de Movimentação e Logística): O operador logístico é o fornecedor de serviços logísticos e especializados em gerenciar todas as funções da área da logística ou parte delas, nos ciclos da cadeia de abastecimento de seus consumidores, agregando valor as mercadorias dos mesmos, e que tenha aptidão para, no mínimo, prestar ao mesmo tempo serviços nas três atividades principais: controle de estoque, estocagem e no sistema de transporte.
Para que o serviço logístico seja mais eficiente, as empresas buscam proporcionar treinamentos para os colaboradores voltados para o objetivo da organização, assim atingindo seus objetivos, pois os clientes estão cada vez mais exigentes e não aceitam erros. Se um produto chegar com atraso e/ou com defeito, a imagem da empresa estará comprometida para este cliente, ele poderá não indicar a empresa para outros compradores.
A gestão da cadeia de suprimento engloba o estudo de variadas áreas, entre elas: a localização do armazém, alocação das mercadorias em depósitos, sistema de distribuição e transporte, seleção declientes externos e fornecedores. 
Além desse fato, segundo Christopher (2002), a cadeia de suprimentos é definida como uma rede de organizações, no qual uma empresa que converte matéria-prima em produto final, precisa dos fornecedores de matéria-prima para a produção e também das organizações que são responsáveis pela distribuição dos produtos. Assim podemos ter a visão geral de cada área presente na cadeia de suprimentos e a ligação entre as mesmas. Mas, para isso ocorrer de forma correta, devemos definir os principais segmentos dentro desse sistema, sendo eles: produção (na estratégia de decisão relacionada à produção o foco deve ser sempre no que o cliente esta procurando e na demanda do requerida pelo mercado, podemos dizer que o primeiro estágio seria levar em consideração o que e quantos produtos deveram ser produzidos, e se necessário, quais partes ou componentes devemos produzir ou terceirizar e devemos ter em mente que a demanda e a satisfação do cliente são os principais elementos do procedimento, assim focamos em capacidade de produção e qualidade), fornecedor (devemos determinar onde e como serão produzidos os bens de consumo, determinando a fábrica ou as fábricas que são capazes de produzir de forma econômica e eficiente, devemos ter em mente que terceirização pode ser uma saída quando a empresa não possuir capacitação de fabricar determinados componentes, as estratégias de decisão devem determinar as principais habilidades de uma empresa, e também, como escolher os parceiros certos e quando vamos definir um fornecedor, devemos analisar a velocidade de entrega, qualidade do produto fornecido e a flexibilidade de produção), estoque (a empresa deve conseguir um equilíbrio entre trabalhar com um grande estoque, que tem um alto custo para a organização ou nenhum estoque (Just in Time), o que pode comprometer a capacidade de atender a demanda do mercado., esse é um importante ponto no gerenciamento da cadeia de suprimentos), localização (a decisão de onde situar a fábrica depende da demanda de mercado e da satisfação dos clientes, as decisões estratégicas devem considerar onde a planta de produção, os centros de distribuição e os estoques estarão localizados e também deve-se considerar os incentivos ficais oferecidos em determinados locais), transporte (é importante ter em mente que aproximadamente 30% do custo de um produto é compreendido pelo transporte do mesmo, então usar o modo de transporte correto é essencial) e informação (a empresa deve utilizar as informações adquiridas internamente e de seus clientes finais para melhorar o seu método de gerenciamento da cadeia de suprimentos, a coerência buscada no monitoramento do sistema logístico em sua totalidade pode apenas ser obtida se os dados relevantes são entrados e transmitidos livres de erros e consolidados com todos os outros elementos observados ao mesmo tempo e devemos também levar em consideração a importância da distinção entre dados e informações).
 
E entre toda essa integração que aparece o famoso conceito de Supply Chain, que permitirá a simultaneidade entre as técnicas das variadas áreas da organização e de seus fornecedores.
Para Fleury (2000, p.39) relata que entre todas as estratégias ocorre “uma ampliação da atividade logística para além das fronteiras organizacionais, na direção do cliente e fornecedores na cadeia de suprimentos”. À partir da década de 90 em diante, essa visão aumentou e ganhou destaque e juntamente com a busca pela qualidade total, onde todos os procedimentos presentes na produção precisam ter perfeição, o assunto passou a ser ainda mais observado, pelo fato do mesmo envolver todas as atividades presentes no processo produtivo, desencadeando a facilidade de visualização de cada uma delas. 
Fluery (2000) relata que as empresas que possuem a logística integrada apresentam ganhos pelo fato de reduzir seus custos operacionais da cadeia de suprimentos. Isso é resultado do detalhamento e análise de todos os segmentos da cadeia de suprimentos, esse exame permite a visualização das melhores oportunidades. Podemos destacar a ligação com os fornecedores de matéria-prima como uma delas, com destaque para os que fornecem com os menores custos. 
3. EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
A logística teve ao longo do tempo, seu desenvolvimento e sofreu alterações. 
A idéia de logística começou a ter destaque pelas empresas e organizações, apenas no início do século XX. Nos anos de 1960, a logística era vista como um segmento voltado para a área operacional, caracterizada por um sistema de atividades integradas. Após esses anos, dando início aos anos de 1970, a mesma passou por alterações e mudou sua identidade para uma área funcional e estratégica. Já nos anos de 1980, passou a ser vista de forma diferente, a logística passou a ser vista como serviço, desencadeando o surgimento dos sistemas logísticos de informação e logo após surge a gestão da cadeia logística. E por fim, a função logística está interligada com quatro setores específicos das empresas marketing, finanças, controle da produção e gestão de recursos humanos elaborando assim uma rede logística. Apesar da evolução histórica da logística e as alterações na mesma, a base do conceito de logística não está tão distante das técnicas que foram utilizadas nas guerras. 
EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA NO BRASIL
Com os altos e baixos da economia, as empresas passam a observar a logística e a vê-la como um diferencial no mercado e assim, a logística passou a ser vista como uma ferramenta necessária no meio competitivo das empresas. Os empresários passaram a analisar com mais atenção os seus custos e a buscar respostas para as questões de como atender rapidamente as necessidades dos clientes.
Podemos resumir a logística como: a arte de administrar, de forma otimizada e global, a circulação de informações do inicio ao fim do processo, atendendo, de forma satisfatória, o consumidor final com um produto de alto nível de qualidade e com os custos adequados. 
No isso da implementação dessa técnica, as empresas já têm em mente alguns dos custos da cadeia, especialmente os custo relacionados ao transporte, distribuição e estocagem dos produtos. Por esse fato, as mesmas já possuem um breve conhecimento, dos custo de uma parte do processo.
Outra tendência que podemos destacar nesse contexto, é a terceirização de algumas das atividades operacionais. Assim, dando o surgimento dos chamados “operadores logísticos”. 
A alta produção, a baixa capacidade de distribuição, inexistência do coceito de logística empresarial e a despreocupação com custos eram as principais características do mundo empresarial na década de 40.
Nos anos de 1950 até 1965 surge um novo conceito sobre logística, desencadeado por uma nova atitude do consumidor, pelo inicio da preocupação com a qualidade dos produtos e distribuição junto ao cliente e pelo desenvolvimento da analise do custo total.
4. ATIVIDADES LOGÍSTICAS
Para Fleury (2000, p.125) “o transporte é, em geral, responsável pela maior parcela dos custos logísticos”. Ballou (1993, p.24) diz o mesmo “para a maioria das firmas, o transporte é a atividade logística mais importante simplesmente porque ela absorve, em média, de um a dois terços dos custos logísticos”. Cada modal apresenta um diferente custo e cabe à instituição escolher o modal que será mais adequado para o seu negócio. Não podemos esquecer que muitas empresas necessitam de mais de um modal, dando início ao chamado intermodalismo, ou seja, a empresa trabalha com mais de um tipo de transporte de produtos acabados. Além desse tipo de prática, têm-se também os operadores logísticos, que são os fornecedores de serviços logísticos integrados, prestadores especializados nesse tipo de serviço, que são em muitos dos casos, contratados pelas empresas de forma terceirizada. Esses especialistas na área são capazes de gerar diminuição nos custos em relação ao processo de distribuição. A segunda questão que devemos destacar é a gestão de estoques, que trata da alocaçãoe organização de estoques, sendo necessário um nível reduzido de estoques para que a empresa reduza seus riscos. Fluery (2000) relata que a administração de estoques é a base da cadeia de suprimentos e que deve levar em consideração quatro pontos importante, são eles: quanto pedir, quando pedir, quanto manter armazenado (estoque de segurança) e onde os mesmos devem está localizados. 
Ballou (1993, p.24) diz que “para se atingir um grau razoável de disponibilidade de produto, é necessário manter estoques, que agem como amortecedores entre a oferta e a demanda”.
Podemos presenciar uma questão importante na administração atual, que é o fato de trabalhar com diferentes níveis de estoques. Temos dois diferentes níveis, são eles: grandes estoques (geram menos riscos) e os pequenos estoques ou necessários (diminuem os custos). Diante disso, entramos em um famoso assunto que está cada vez mais presente nos dias de hoje, o fenômeno chamado Just in Time, que é um sistema presente na administração da produção, onde sua teoria é baseada no termo “na hora certa” ou “no momento certo”.
Esse sistema pode ser aplicado em qualquer tipo de empresa e de diferentes níveis de porte, é uma ferramenta importante, pois auxilia na redução dos custos estoques decorrentes dos processos. 
O Just in time é uma das principais práticas das fábricas, principalmente as fabricantes de automóveis, podemos destacar o sistema Toyota de produção.
Com a aplicação dessa estratégia, o produto ou matéria-prima, apresenta-se no local onde será utilizado, no momento adequado em que for necessário (a) a utilização deste. Nesta prática, as mercadorias só são produzidas ou entregues a tempo de serem montados ou vendidos, não existe estoque estagnado.
O conceito dessa prática está relacionado à produção por demanda, onde se inicia na venda do produto, em seguida vem à compra matéria-prima e por fim o produto passa a ser fabricado ou montado. 
Nas organizações que essa prática está implementada, os estoques de matéria-prima são bem reduzidos e apesar estão presentes os necessários para poucas horas produção. Mas para que isso ocorra corretamente, é necessário que os fornecedores ou parceiros sejam treinados e possuam a habilidade de entregar pequenas quantidades, nos momentos em que forem solicitadas. Deve está presente uma excelente comunicação entre as empresas e fornecedores, para que tudo ocorra como planejado. Mas, como imprevistos acontecem, é bom sempre ter um “plano B”, ou seja, mais de um parceiro/ fornecedor, assim tento uma alternativa se algum acontecer no entrega da matéria-prima. 
Christopher (2002, p.161) fala do Just in Time da seguinte forma: O autor se baseia em uma idéia básica que, nenhum procedimento deve ser feito, enquanto não for realmente necessário para o sistema de produção, ou seja, nenhum material deve ser pedido e nenhuma mercadoria deve ser produzida se não houver necessidade.
O Just in Time vai contra partida ao tradicional método de produção, que é montar e fabricar grandes quantidades, prevendo certo tipo de demanda alta, que em muitos casos ocorre desperdício ou o famoso “estoque estagnado”. A teoria trabalha com a seguinte idéia, produzir somente após as previsões determinantes da produção. 
Nessa técnica deve ser levado em consideração o processamento de produtos pedidos, tendo assim uma idéia do que será necessário a ser utilizado. Com a(s) parceria(s) já fechada(s) e uma excelente rede de contatos, a empresa negocia os preços, prazos e formas de pagamentos, fechando negócio com os fornecedores que forem melhores para os seus negócios. 
Para Ballou (1993, p.25), processamento de pedidos “é também a atividade primária que inicializa a movimentação de produtos e entrega de serviços”. Se essa parte não for bem elabora e bem executada, toda a cadeia será comprometida, pelo fato que a matéria-prima não chegará da forma correta e na hora certa, ocasionando falhas nos processos. No entanto, muitas das organizações não observam esse fator, assim não tendo a visão de que essa atividade está ligada diretamente na redução de custos e no deslocamento de produtos. 
Outra atividade que devem ser observadas são as atividades secundárias, pois a mesmas possuem um papel importante no apoio às atividades primárias. Uma delas é a questão da armazenagem. Esse procedimento está presente na parte externa da empresa, ligadas as técnicas utilizadas na estocagem de matérias. 
Ballou (1993) fala que a armazenagem está relacionada com a observação de espaço necessário para a manutenção dos estoques. Essa atividade lida com as questões de localização, espaço físico e a preocupação da perda de estoque por deterioração. Esse tipo de assunto também é bastante importante e deve ser levado em consideração, pois a forma de armazenar as mercadorias influência diretamente no processo produtivo das empresas, se esse procedimento for bem executado podem reduzir até mesmo os custos e espaço, utilizando somente o que for necessário.
Nesse conceito, deve se destacar a importância de se usufruir da estrutura do armazém adequadamente, para que o mesmo suporte todo o estoque de matéria-prima, assim conseguindo uma economia no espaço e também facilitando o acesso do cliente interno. 
Outro ponto importante que devemos analisar é o manuseio de materiais, que está relacionado à circulação dos produtos onde se localiza o armazém. Ballou (1993) expõe que essa atividade é aquela que trata da movimentação de mercadorias do local de onde as mesmas são recebidas até o local onde são armazenadas e após até o lugar de distribuição. Hoje, já existem máquinas especializadas em certos tipos de transportes, para que as mercadorias sejam deslocadas da forma mais adequada, por isso devemos destacar esse assunto.
Outra atividade em destaque tem relação com a embalagem que protege o produto, esse tipo de assunto é tratado em diferentes partes da empresa, pois é onde da embalagem é estabelecida. A visão logística destaca dois itens de grande importância, sendo eles: uma embalagem protetora e uma embalagem que seja fácil de ser transportada. Ballou (1993, p.27) fala que “bom projeto de embalagem do produto auxilia a garantir a movimentação sem quebras”. De acordo com ponto de vista de marketing e de vendas, a embalagem é o que atraí o cliente, e em muitos casos, é um ponto crucial no momento da venda e conquistar o cliente.
O quarto assunto a ser tratado que compõe essas atividades secundárias é o ato de adquirir os suprimentos corretos que serão utilizados na hora de produzir. Segundo Ballou (1993, p.27) “trata da seleção das fontes de suprimento, das quantidades a serem adquiridas, da programação das compras e da forma pela qual o produto é comprado”.
A quista questão são as atividades ligadas à programação de produtos, que tem conexão com a área de produção para que tudo ocorra como planejado, ou seja, é o que garante a qualidade exata dos produtos primários, para que toda a produção seja feita na hora certa. 
E por fim, não menos importante, é a manutenção da informação, que é o exercício de manter a base de dados apropriada para auxiliar o controle e planejamento da logística da empresa.
5. LOGÍSTICA E OUTRAS ÁREAS DA ORGANIZAÇÃO
A área de logística, como tratada antecedentemente, vem ganhando cada vez mais espaço e importância no cenário atual das empresas e sua conexão com os demais setores da mesma, se tornando ainda mais evidenciado.
Ballou (1993) em uma de suas publicações argumenta sobre essa conexão. O autor cita que os exercícios de fixação de embalagens e elaboração de preços devem ser administrados simultaneamente por marketing e logística. O objetivo principal na da embalagem elaborada é atender as duas áreas envolvidas. Além desse ponto, temos também a questão de programação da produção e compras, que envolvem duas áreas, logística e a área de produção. Essa última atividade tem a preocupação de fabricar da maneira mais correta e com o máximo de qualidade, mas, para que tudo ocorra como programado,a logística deve cuidar casos relacionados à encontrar boas fontes de suprimentos, com preços e quantidades favoráveis para a organização.
6. PROCESSOS CHAVES DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
De acordo com Fluery (2000), existem processos fundamentais na cadeia de suprimentos, esses processos são: a forma de se relacionar e prestar serviços aos clientes, administrar a demanda em suas oscilações, o ato de atender aos pedidos, gestão do fluxo de produção e compra suprimentos e elaboração de produtos novos.
A seguir, veremos esses processos mais detalhadamente. 
O primeiro item tem como principal objetivo conseguir a fidelidade dos clientes. Nessa estratégia, as empresas necessitam ter um bom setor de pós-venda e o mesmo será responsável por garantir para o consumidor final que o produto será entregue como combinado (perfeito estado e tempo exato). Juntamente com esse setor, com uma excelente comunicação presente, a empresa precisa ter um sistema de distribuição impecável. A segunda questão é a preocupação com a qualidade do serviço prestado ao consumidor. A terceira trata do assunto relacionado à elaboração de técnicas que prevejam a demanda, com a intenção de nivelar a oferta com a demanda. Nessa técnica procura-se prever a demanda de acordo com a vontade de compra dos clientes externos. Essa previsão gera facilidades em outros procedimentos das organizações, podemos destacar nesse caso, a quantidade de matérias-primas devem ser compradas, para fornecer de forma exata a demanda que foi prevista. O quarto assunto também esta ligado diretamente com o cliente, pois envolve o ato de atender o mesmo no prazo determinado. O quinto ponto é voltado para a parte interna da organização, dando atenção na conexão da logística com a área de produção, com a finalidade de fabricar de maneira flexível, satisfazendo da melhor maneira as expectativas do mercado. A área de produção comunica-se com a área da logística de modo a garantir a porção de suprimentos disponível para a fabricação das mercadorias no momento certo. A sexta está voltada para o contato com os fornecedores, onde os suprimentos possam ser comprados, dentro do valor e períodos esperados. E por fim, deve-se ter atenções voltadas para o ambiente fora da organização, com o objetivo de observar o surgimentos de novas tendência e aproveitando as oportunidades para que novos produtos sejam elaborados.
Podemos perceber que a logística tem grande relação com a área de marketing, no sentido de adquirir e desenvolver a fidelidade de clientes novos. Os exercícios executados pela logística influenciam de tal maneira no comportamento dos clientes, que podem desencadear a divulgação da empresa pelos próprios clientes para outros que não conhecem os seus produtos e/ou serviços. 
Com a exposição de todas essas estratégias, podemos perceber o quanto a administração excelente da cadeia de suprimentos ajuda na evolução de uma organização, principalmente por essa gestão está relacionada a todas as atividades presentes na hora de produzir, envolvendo diferentes áreas da empresa e atingindo também a área financeira da organização, com a redução de custos. 
7. CONCLUSÕES
Ao final desse artigo temos a possibilidade de concluir que uma excelente gestão da cadeia de suprimentos juntamente com a logística possui grande importância para as empresas, pois no cenário atual que nos encontramos diante do mercado altamente competitivo, é impossível permanecer entre as melhores organizações sem investir e voltar às atenções para a área de logística e suas variadas atividades envolvidas. Um erro em um dos procedimentos produtivos compromete toda a fabricação e não agrega valor ao consumidor final. Por esses motivos, se torna possível a viabilidade de conclusão de que, todas as atividades produtivas possuem a necessidade de está interligada com diversos exercícios da área de logística e com toda essa circunstância surge à obrigação de uma excelente gestão da cadeia de suprimentos e com o mínimo de erros possíveis. As organizações que conseguem alcançar qualidade na sua gestão da cadeia de suprimentos, na maioria dos casos, se destacam entre as demais. Pelo fato de conseguir reduzir seus custos na hora de produzir, envolvendo todos os ciclos presentes. Em virtude do que foi mencionado, conclui-se que a área de logística possui uma forte conexão com toda a organização e com os variados setores da mesma e por esse motivo, seus processos auxiliam tanto positivamente quanto negativamente, para o sucesso da empresa.
REFEREÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial: transporte, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993.
NOVAES, Antônio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição: estratégia, operação e avaliação. 3. ed., rev., atual. e ampl., 8. tiragem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. 
PIRES, S. O modelo de consórcio Modular. São Paulo : Universidade de São Paulo, 1999.
CHRISTOPHER, Martin. Logística e Gerenciamento da cadeia de suprimento: estratégias para a redução de custos e melhoria dos serviços. São Paulo: Pioneira Thompson, 2002.
FLEURY, Paulo, WANKE, Peter, FIGUEIREDO, Kleber. Logística Empresarial. São TTPaulo: Atlas, 2000.

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