Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Jéssica Nascimento Monte – Turma 106 Vascularização do Coração quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018 02:12 Artérias coronárias: Dois primeiros ramos da aorta ascendente. Artéria coronária direita e artéria coronária esquerda. As artérias coronárias (direita e esquerda) surgem no seio aórtico. A artéria coronária direita contorna o sulco coronário, na transição entre átrios (base) e ventrículos (ápice). A artéria coronária direita tem seu óstio no seio da válvula semilunar direita no seio aórtico. A artéria coronária direita só muda de nome no final do seu trajeto, onde por continuidade passa a se chamar artéria interventricular posterior. Ramos anteriores da artéria coronária direita: Ramo do cone arterial (região mais alta do ventrículo direito, início do tronco pulmonar) - visto na prática. Ramo do nó sinoatrial (irriga o complexo estimulante do coração) - raramente visto na prática. É um ramo ascendente e profundo na região do átrio direito, que se projeta até próximo da veia cava superior, onde localiza-se o nó sinoatrial. Ramo anterior para o átrio direito: irriga a parede do átrio direito. Ramos anteriores para o ventrículo direito: apontando para o ápice, na superfície anterior (face esternocostal) da região do ventrículo direito. Ramo marginal direito: pela margem direita do coração, bem visível na prática. Ramos posteriores da artéria coronária direita: Ramo interventricular posterior: transita pelo sulco interventricular posterior. Ramo posterior para o ventrículo esquerdo: nem sempre presente pois este é um território de irrigação da coronária esquerda. A artéria coronária esquerda pode ser tão pequena que as vezes só pode ser visualizada entre seu óstio e o seio aórtico. A artéria coronária esquerda se ramifica em artéria interventricular anterior e em artéria circunflexa. Jéssica Nascimento Monte – Turma 106 O ramo circunflexo contorna o sulco coronário, juntamente à artéria coronária direita. A artéria interventricular anterior percorre o sulco interventricular anterior. Ramos da artéria interventricular anterior: Ramo do cone arterial (ramo que vai até o ventrículo direito) Ramo lateral (ramo que vai para o lado esquerdo) Ramo do ápice do coração (pode se anastomosar com a artéria interventricular posterior, ramo da coronária direita) Ramos da artéria circunflexa: Ramos anteriores para o ventrículo esquerdo: análogos aos ramos anteriores para o ventrículo direito da artéria coronária direita. Ramo marginal esquerdo (variante). Ramo terminal ou ramo póstero-lateral (face diafragmática) Ramos atrioventriculares. OBS: Existem ramos na base do coração oriundos da artéria circunflexa que podem chegar ao nó sinoatrial, então ele pode receber suporte sanguíneo da coronária direita e da coronária esquerda. Em caso de obstrução, essa irrigação colateral é extremamente importante. As valvas semilunares, presentes na aorta e no tronco pulmonar, evitam o refluxo sanguíneo. Durante a sístole ventricular, a valva semilunar se abre e o sangue é ejetado para o vaso. Durante a diástole ventricular, a valva semilunar se fecha para que o sangue que foi ejetado até o vaso não retorne. No início da aorta tem-se a valva aórtica, constituída por três válvulas semilunares. No tronco pulmonar tem-se a valva pulmonar, com suas três válvulas semilunares. O tronco pulmonar possui as válvulas semilunares direita, esquerda e anterior, pois o tronco pulmonar é o mais anterior dos vasos da base. A aorta possui as válvulas semilunares direita, esquerda e posterior. Nas membranas que constituem as válvulas semilunares existe a lúnula (sulco) e o nódulo (localizado no centro da lúnula). Entre a parede aórtica e a válvula semilunar chama-se de seio da semilunar. No seio da semilunar direita e no seio da semilunar esquerda observa-se o óstio das coronárias direita e esquerda. Jéssica Nascimento Monte – Turma 106 Quando o seio da semilunar se abre (sístole), o óstio das coronárias fica obstruído. Já quando o seio da semilunar se fecha (diástole), as coronárias recebem sangue da aorta por refluxo sanguíneo. Veias cardíacas: Em vista anterior, visualiza-se a veia interventricular anterior, que acompanha a artéria interventricular anterior. Ela surge da anastomose entre o ramo do ápice do coração (ramo da artéria interventricular anterior, que é ramo da artéria coronária esquerda) e o ramo lateral (ramo da artéria interventricular anterior, que é ramo da artéria coronária esquerda). Ela segue pelo sulco coronário paralela ao ramo circunflexo da artéria coronária esquerda, passando a se chamar de veia cardíaca magna. A veia cardíaca magna recebe vários vasos tributários chamados de veias tributárias marginais. OBS: tributárias e não ramos porque as veias maiores recebem sangue das veias menores, ao contrário das artérias, onde a artéria maior distribui sangue para as artérias menores. A veia cardíaca magna recebe sangue de uma veia oblíqua oriunda do átrio esquerdo e da veia posterior do ventrículo esquerdo. Essas três veias confluem para uma grande região chamada de seio coronário. No sulco coronário, acompanhando a artéria coronária direita, surge a veia cardíaca parva A veia cardíaca parva recebe anastomose da veia interventricular posterior, e as duas confluem juntas também ao seio coronário. O seio coronário leva todo esse sangue que foi retirado do músculo cardíaco para o interior do átrio direito. O óstio do seio coronário é a terceira abertura encontrada no átrio direito, que leva sangue para o interior dessa cavidade cardíaca. O seio coronário é comum a todas as veias do coração, fazendo a drenagem do tecido cardíaco.
Compartilhar