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Lâminas patologia odontológica

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1 Mariana Magalhães – Odonto UFMG – 4° Período 
Lâmina 7164 – Hiperemia e calcificação 
 
 
Lesão de cárie na dentina que através dos túbulos dentinários levam microorganismos a polpa. Lesão que estimula a polpa pode causar as 
patologias. Mais centralmente observa-se o tecido pulpar (tecido conjuntivo frouxo com fibroblastos, fibras colágenas e áreas esbranquiçadas, 
sugerindo edemas). Observa-se ainda uma vacuolização dos odontoblastos, devido aos edemas, há vasos dilatados e hiperemiados, em 
maior aumento observa-se células endoteliais circundando os vasos na região apical da polpa, existe área de fibrose e de calcificação 
distrófica (formato de agulha), normalmente correspondem a respostas do organismo a uma lesão crônica e leve. Hiperemia pulpar, vasos 
dilatam num espaço que não possibilita a expansão causando dor exacerbada (caracteristícas clinicas da hiperemia) que aumenta ao calor 
e diminui ao frio. 
- Há uma carie em dentina 
- Observa-se a dentina, cemento e restos de ligamento periodontal 
- Polpa apresentando vasos dilatados e hiperemiados, fibroblastos. Fibras colágenas, espaços sugestivos de edema. 
- Observar a camada de odontoblastos apresentando vacúolos 
- Zonas de calcificação distrófica das fibras colágenas, fibrose. 
- Radiograficamente não apresenta alterações 
Logo, corte histológico corado em HE, apresentando carie em dentina, áreas sugestivas de edema camada de odontoblastos vacuolizados, 
áreas de fibrose e calcificação, vasos dilatados e hiperemiados. 
 
2 Mariana Magalhães – Odonto UFMG – 4° Período 
Lâmina 743 – Pulpite Aguda Purulenta 
 
 
 
Agressão maior que leva a uma resposta aguda. Polpa com tecido conjuntivo frouxo com nódulos de calcificação, vasos dilatados 
hiperemiados, células inflamatórias polimorfonucleares e neutrófilos (infiltrado inflamatório – células típicas de inflamação). Fagocitose – 
exudato. Área com imagem negativa (devido a exudação) sugere um abscesso purulento. 
Caracteristicas Clinicas: dor exacerbada, espontânea e pulsátil (geralmente em carie profunda). Diagnostico: Pulpite Aguda Purulenta. 
- Corte histológico de dente 
- Polpa (tec. Conj. Frouxo), áreas de calcificação nodular, vasos hiperemiados e dilatados. 
- Presença de PMN neutrófilos, áreas vazias que sugerem a presença de pus (exsudato purulento) 
- Dor exacerbada, espontânea e pulsátil. A dor somente é aliviada com a abertura da cavidade pulpar. 
Corte histológico corado em HE, apresentando o tecido conjuntivo frouxo da polpa com áreas de calcificação nodular. Há também vasos 
hiperemiados e dilatados. Observar a presença de PMN neutrófilos, áreas de imagem negativa que sugerem a presença de pus. Clinicamente 
observa-se dor intensa, espontânea e pulsátil aliviada somente com a abertura da câmara pulpar. 
 
 
3 Mariana Magalhães – Odonto UFMG – 4° Período 
Lâmina 916 – Pulpite Crônica Hiperplásica ou Pólipo Pulpar 
 
 
 
Polpa emerge da câmara coronária e por estímulos de microorganismos da boca a polpa cresce e invade o espaço pulpar. Neoformação 
capilar intenso (o que causa sangramento na lesão). Predominio de células inflamatórias crônicas (linfócitos, plasmocitos e macrófagos). Há 
também fibras colágenas. 
Características clinicas: pacientes jovens, mais frequente em molares, sangrante ao toque e se há extravasamento da polpa pode ser pólipo 
gengival ou pulpar. Diagnostico: Pólipo pulpar ou pulpite crônica hiperplásica. 
- Corte de dente com uma região “descolada” que anteriormente estava aderida ao dente. 
- Polpa apresentando áreas de fibrose, neoformação capilar intensa, infiltrado inflamatório crônico (linfócito, plasmocito) 
- Crescimento da polpa 
- Sinais: paciente jovem, principalmente molares inferiores com a coroa destruída, sangramento espontâneo ou induzido assintomático. 
Corte corado em HE apresentando a polpa isolada do restante do dente apresentando áreas de fibrose, neoformação capilar intensa, 
infiltrado inflamatório crônico (linfócito e plasmocitos) e aumento exagerado da polpa. Assintomático, ocorre em dentes com grande 
destruição coronária e sofre sangramento fácil. 
 
 
 
 
4 Mariana Magalhães – Odonto UFMG – 4° Período 
Lâmina - Granuloma Apical Simples 
 
 
 
Lâmina histológica corada em HE. Externamente apresenta Tecido conjuntivo denso, com presença de cápsula fibrosa. Grande quantidade 
de fibras colágenas, fibroblastos (céls de formato fusiforme) e células inflamatórias mononucleares (poucas). Pouca presença de inflamação. 
Região central com tecido conjuntivo frouxo, pouca quantidade de fibras colágenas, presença de vasos sanguíneos (bem vascularizado), 
células inflamatórias (infiltrado disperso em todo o tecido), cristais de colesterol (células alongadas). 
Células de inflamação crônica, caracterizando tecido de granulação: PLAMÓCITO – amplo citoplasma, núcleo deslocado para a periferia. 
LINFÓCITO – núcleo redondo e pouco citoplasma. MACRÓFAGO – citoplasma rendilhado, espumoso. 
Características clínicas e radiográficas: Lesão (1 a 2cm) assintomática que se desenvolve na região periapical de um dente com necrose 
pulpar. Aparece como uma imagem radiolúcida, de formato arredondado na região do periápice. 
Como tratamento, recomenda-se o tratamento endodôntico ou exodontia com curetagem da lesão. 
 
O Granuloma apical é uma lesão circunscrita por uma cápsula fibrosa pouco celularizada com presença de muitas fibras colágenas e alguns 
fibroblastos. No centro predominância de infiltrado inflamatório crônico e neoformação capilar. 
 
 
 
5 Mariana Magalhães – Odonto UFMG – 4° Período 
Lâmina 19117 – Granuloma Apical Epiteliado Abscedado 
 
 
 
Corte histológico corado em HE com grande diferenciação entre a parte interna e externa da lesão. 
Externamente apresenta cápsula fibrosa que delimita toda a lesão. Há grande quantidade de fibras colágenas, fibroblastos (células alonga-
das) e poucas células inflamatórias. Na região central, há presença de neutrófilos (núcleo segmentado), que caracterizam a inflamação 
aguda (processo de reagudização). A região mais interna, é mais celularizada, com pouca quantidade de fibras colágenas, tecido conjuntivo 
mais frouxo, muito infiltrado inflamatório (intenso e denso) difuso em toda região da lesão. Muita quantidade de plasmócito e linfócito, e 
poucos macrófagos (células inflamatórias crônicas). Há também alguns cordões de epitélio “desgarrados” da lesão. 
Suas características clínicas e radiográficas são semelhantes à do Granuloma Apical Simples. Quando há agudização, pode tornar-se 
assintomático. 
 
 
 
 
6 Mariana Magalhães – Odonto UFMG – 4° Período 
Lâmina 15629 – Cisto Periapical 
 
 
 
Corte histológico corado em HE, apresentando lesão ovalada com formação de cavidade na região central. Na região mais externa 
apresenta cápsula fibrosa delimitando a lesão, com presença de muitas fibras colágenas. O revestimento interno do cisto é composto de 
tecido epitelial, com mais de uma camada de células, caracterizando-o como Tecido Epitelial Estratificado Pavimentoso não queratinizado. 
Há presença de estruturas eosinofílicas arredondadas dentro do epitélio cístico formando anéis, chamados de Corpúsculo de Rushtun. Há 
também áreas de mineralização/calcificação distrófica. A cavidade patológica é revestida por epitélio, e é a região mais central. Tem 
presença de células descamadas, materiais amorfos acelulares, tecido mineralizado e hemácias. Com seu alto conteúdo de proteína, gera 
um aumento de pressão e pela entrada de líquido, há aumento de tamanho. 
As características clínicas, radiográficas e o tratamento são iguais ao do granuloma apical simples. 
 
 
 
 
 
7 Mariana Magalhães – Odonto UFMG – 4° Período 
Lâmina 12342– Osteomielite Supurativa Crônica 
 
 
Fragmento de osso corado em HE, onde observamos sua parte orgânica. Trata-se de um seqüestro ósseo (fragmento de osso necrosado que 
se separou do osso sadio). Espaços medulares apresentam-se alargados e vazios, destruídos pelo processo inflamatório. Em seu interior há 
coleções de células inflamatórias crônicas (plasmócitos, linfócitos, macrófagos) e agudas (neutrófilos). No centro do espaço medular há 
formação de um exudato purulento que sai por uma fístula, característica de um processo agudo. No seu entorno, há presença de células 
inflamatórias crônicas. Pode aparecer também um conjunto de substancia fundamental amorfa (SFA) sugestiva de bactérias entre as células. 
Radiograficamente, apresenta-se como uma lesão radiopaca, e pode ser maior ou menor, dependendo do grau de destruição do osso, e 
seus limites são imprecisos. 
Clinicamente, afeta geralmente adultos jovens, seus sintomas são febrícula, calafrios, edema discreto na área. Intraoral, apresenta uma 
abertura de fístula por onde sai o exudato purulento. Geralmente é assintomática, e só causa dor quando provocada (ao morder, por 
exemplo). O tratamento é demorado pela configuração óssea, pois as bactérias se encontram no interior de espaços medulares, o que 
dificulta a penetração de antibióticos. O tratamento dura em média de 6 a 8 meses. 
 
 
 
 
 
8 Mariana Magalhães – Odonto UFMG – 4° Período 
Lâmina 19713 – Osteomielite Esclerosante Focal / Osteíte Condensante 
 
 
 
Fragmento de osso corado em HE, onde observamos o osso mais mineralizado. Há uma produção provocada de osso. No maior aumento, 
observamos os espaços medulares com deposição de osso tipo lamelar ao seu redor. Esses espaços vão se fechando pelo depósito inusitado 
de osso. Há presença de fibras e escasso infiltrado inflamatório de células crônicas dentro do espaço medular. 
Radiograficamente, apresenta-se como uma lesão radiopaca no ápice do dente, e seu grau de opacidade varia de acordo com o grau de 
mineralização. 
Clinicamente, apresenta-se como uma lesão bem localizada, geralmente no primeiro molar inferior (dente de escolha). Acomete 
principalmente pacientes jovens, dentes despolpados ou com necrose pulpar. Muitas vezes é descoberta como um achado radiográfico, e 
geralmente é assintomática. Seu tratamento pode ser feito pelo tratamento endodôntico (que pode ou não regredir a lesão, dependendo do 
seu grau de mineralização) ou pela extração do elemento dentário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 Mariana Magalhães – Odonto UFMG – 4° Período 
Lâmina 7912 – Gengivite Granulosa ou Gengivite Crônica 
 
 
 
Corte histológico de gengiva corado em HE. Parte do epitélio de revestimento é ceratinizado, já a região do sulco gengival não é 
ceratinizada. O epitélio se apresenta hiperplasiado devido a fatores de crescimento, com acantose e há proliferação da camada espinhosa. 
Possui áreas de edema intercelular (esponjose) e células com degeneração hidrópica. No centro da lesão, há proliferação acentuada de 
vasos capilares, infiltrado inflamatório crônico, áreas com fibras colágenas com características de tecido de granulação. 
Não apresenta características radiográficas por se tratar de um tecido mole. 
Clinicamente, apresenta grande quantidade de vasos e infiltrado inflamatório, a gengiva apresenta coloração vermelho intenso arroxeada, 
lisa e brilhante, e pela destruição das fibras colágenas, fica flácida. A gengiva pode sangrar ao toque ou instantaneamente. É assintomática. 
O tratamento é feito por raspagem e polimento, e é uma lesão reversível. 
 
 
10 Mariana Magalhães – Odonto UFMG – 4° Período 
Lâmina 5731 – Gengivite Fibrosa ou Hiperplasia Gengival ou Gengivite medicamentosa 
 
 
 
Corte de gengiva corado em HE. Tecido epitelial estratificado pavimentoso ortoceratinizado, é acantótico (apresenta espessamento da 
camada espinhosa) e hiperplásico. Mais internamente, há presença de tecido conjuntivo denso com intensa proliferação de fibroblastos com 
núcleo mais fusiforme e fibras colágenas. Há escassa proliferação de vasos e pouco infiltrado inflamatório localizado em torno dos vasos. É 
causada pelo uso de certos medicamentos, como Fenitoína, imunossupressores (Ciclosporina A) e antihipertensivos, por eles ativarem os canais 
de cálcio dos fibroblastos, e com isso eles produzem mais colágeno. 
Clinicamente, a gengiva apresenta-se mais clara que o normal, dura, não sangra, pode ocupar toda a superfície do dente. É assintomática 
mas o acúmulo de placa pode levar à uma infecção secundária. 
Como tratamento, pode-se fazer a gengivoplastia, mas há reicidivas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 Mariana Magalhães – Odonto UFMG – 4° Período 
Lâmina 62 – Periodontite Crônica 
 
 
 
Corte histológico de periodonto onde se observa dentes, osso alveolar e gengiva. O epitélio apresenta-se hiperplasiado, alterado, com 
gengivite crônica, proliferação de vasos, bolsa periodontal. O epitélio migra para a raiz deixando um espaço entre o dente e a gengiva. No 
osso periodontal, há reabsorção e perda de ligamento periodontal. 
Clinicamente, há presença de cálculo e tártaro associados, sangramento, mobilidade e exudato purulento. Na radiografia, observa-se a 
reabsorção do osso alveolar, perda da crista óssea e do ligamento periodontal. O tratamento pode ser feito com raspagem e gengivectomia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 Mariana Magalhães – Odonto UFMG – 4° Período 
Lâmina 33506 - Tatuagem por Amalgama 
 
 
Fragmento de mucosa corado em HE delgado, alongado, regular, revestido por epitélio de superfície contínuo e íntegro (epitélio estratificado 
pavimentoso paraqueratinizado). Abaixo do epitélio de revestimento há um tecido conjuntivo fibroso denso, com muita fibra colágena. Nesse 
tecido, há pontos enegrecidos, podendo formar grumos maiores (acúmulo do material) que são encontrados entre as fibras colágenas e ao 
redor dos vasos sanguíneos, são as “Tatuagens de Amálgama” – caracterizado pelo acúmulo de amálgama na mucosa. 
Clinicamente, há alteração na coloração da mucosa, que fica enegrecida, azulada, acizentada. É uma lesão plana, não há alteração do 
componente epitelial e conjuntivo. Não compromete o estado de saúde da mucosa, não precisando ser removida. A manifestação clínica, 
caracteriza-se por uma alteração de coloração sem alteração de volume (mácula enegrecida) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 Mariana Magalhães – Odonto UFMG – 4° Período 
Lâmina 23998 - Granuloma Piogênico 
 
 
 
Fragmento de mucosa corado em HE, com tamanho aumentado caracterizando uma lesão que apresentou crescimento. Na superfície, o 
revestimento epitelial estratificado paraceratinizado não é continuo (há regiões em que não se observa o tecido epitelial), no seu lugar e 
encontrado uma rede de fibrina, formada para tentar cicatrizar o epitélio. Entremeando essa rede, há um emaranhado eosinofílico indicando 
a presença de infiltrado inflamatório denso com muita quantidade de neutrófilo (membrana fibrino purulenta). A superficie é muito irregular, 
caracterizando uma lesão lobular. 
Na lâmina própria, há um tecido conjuntivo de arcabouço, com muita quantidade de vasos sanguíneos de formas e tamanhos variados e 
hiperamiados, presença de infiltrado inflamatório misto ( céls de inflamação aguda e crônica). 
Mucosa ulcerada com perda do epitélio de revestimento em toda sua extensão, onde há exposição do tecido conjuntivo, com grande 
quantidade de vasos sanguíneos. 
Clinicamente aparece como uma lesão vermelha e sangrante, há uma membrana revestindo a lesão. Presença de nódulo ( aumento de 
volume de conteúdo sólido). Normalmente está localizado em regiões com acúmulo de placa e tártaro,pode aparecer também em mulheres 
grávidas, pela disfunção hormonal. 
O tratamento é feito com excisão da lesão, raspagem e alisamento radicular. 
 
 
 
 
 
14 Mariana Magalhães – Odonto UFMG – 4° Período 
Lâmina 25993 - Papiloma Escamoso - Causado por HPV 
 
 
Fragmento de mucosa corado em HE. Presença de epitélio de revestimento, projeções filamentosas exofíticas de epitélio. A alteração está 
restrita ao tecido epitelial de revestimento da mucosa. Há diferença de tamanho da lesão em partes diferentes da mucosa. Camada basal 
hipercromática, bem evidente, muito ativa, presença de figuras mitóticas, e o epitélio se multiplica de forma acelerada. A camada de 
queratina fica mais espessada. O epitélio é caracterizado como pavimentoso estratificado hiperqueratinizado. 
Há presença de coilócito no epitélio, indicando uma infecção por HPV. 
Clinicamente apresenta-se como um nódulo verruculoso, com aparência volumosa, aspecto digitiforme e de coloração esbranquiçada. 
O tratamento consiste na excisão da lesão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 Mariana Magalhães – Odonto UFMG – 4° Período 
 Lâmina 33378-2 - Líquen Plano 
 
 
Corte histológico de mucosa bucal corado em HE, com epitélio pavimentoso estratificado hiperceratinizado sustentado pela lâmina própria. 
Há áreas com diferentes quantidades de ceratinização (hipo e hiperqueratinização), pode ocorrer ulcerações nos locais de menos 
ceratinização. Não há divisão da camada basal do epitélio (desorganizada e destruída), o limite entre o epitélio e o conjuntivo não é bem 
definido. Há presença de células epiteliais eosinofílicas que sofrem apoptose, chamadas de corpos ou corpúsculos de Civatte. Subjacente à 
esse epitélio, há infiltrado inflamatório crônico linfocitário. Esses linfócitos T são responsáveis pela destruição da camada basal do epitélio. Por 
ser uma lesão autoimune, as células do próprio organismo destroem as células da camada basal. 
Clinicamente apresenta-se como uma lesão branco-violácea semelhante aos liquens que vemos nas árvores. Em sua forma reticular (mais 
comum) está presente bilateralmente na mucosa jugal. Pode evoluir para uma fase bolhosa, ulcerada, com sintomatologia dolorosa. Ocorre 
mais em mulheres acima dos 50 anos. 
O tratamento é paliativo, e consiste no uso de corticosteróides durante toda a vida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 Mariana Magalhães – Odonto UFMG – 4° Período 
Lâmina 30121 – Pênfigo Vulgar 
 
 
 
Corte histológico de fragmento de mucosa bucal corado em HE. Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado. A camada basal apresenta-
se bem colada com o conjuntivo. Há presença de uma fenda intraepitelial e suprabasal (anticorpos atuam sobre as tonifibrilas das células 
epiteliais, destruindo-as, acabando com a adesão celular e formando essa fenda) no interior dessa fenda, há células redondas chamadas de 
Corpúsculo de Tzanc. 
Clinicamente começa como uma bolha que se ulcera rapidamente, é muito dolorosa, 60% das pessoas apresentam lesões na boca. 
O tratamento é paliativo, com consequente hipotireoidismo e obesidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 Mariana Magalhães – Odonto UFMG – 4° Período 
Lâmina 26113 – Paracoccidioidomicose 
 
 
 
Corte de fragmento de mucosa corado em HE, com revestimento epitelial que pode ser interrompido por ulceração. Presença de grumos 
(granulomas). Hiperplasia epiteliomatosa (epitélio que cresce e vai para o interior do conjuntivo, semelhante ao câncer). 
Tecido conjuntivo fibroso com áreas granulomatosas, áreas de células inflamatórias crônicas de linfócitos e plasmócitos. Células gigantes se 
formam, para tentar fagocitar a levedura do fungo. Há proliferação acentuada de vasos sanguíneos mostrando que a lesão tem um 
crescimento tumoral, em forma de morango ou amora. 
Clinicamente, pode apresentar ulcerações ou não, com ou sem sintomatologia dolorosa. Normalmente a lesão aparece na gengiva, lábios e 
palato. 
Diagnóstico diferencial: é muito parecida com Carcinoma e tuberculose. Muito comum em fazendeiros, agricultores. Presença de tosse seca 
intermitente, mais prevalente em homens. 
O tratamento é feito com antifúngicos potentes (Anfotericina B), pode afetar outros órgãos além da boca. O tratamento é feito em hospital e 
dura vários meses.